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Moacir não resistiu a boicote.
Moacir não resistiu a boicote.

Era mais do que esperada a queda do ex-diretor-geral do Instituto Biofábrica de Cacau, Moacir Smith Lima (confira em post mais abaixo). No ano em que a instituição de caráter privado – mas mantida com recursos públicos – completa 10 anos, Moacir não fazia mais segredos de que estava sofrendo boicote de “Salvador”, de onde não pingavam os recursos para tocar a Biofábrica de forma adequada.

Pesou contra o técnico agrícola o fato de ser uma indicação do ex-secretário de Agricultura, o deputado federal Geraldo Simões. Ainda no final de semana, foram fortes as articulações para evitar a queda de Moacir. Não deu, apesar de estabelecido que a direção da Biofábrica seria indicação do deputado petista.

O novo dirigente da Biofábrica, Henrique Almeida, chega fortalecido. “Indicado” pelo vice-presidente da Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), Henrique tem a seu favor as boas relações com o diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace.

Há pouco, a assessoria da Secretaria Estadual de Agricultura , enviou release às redações dos veículos de comunicação. E lá, está o secretário Roberto Muniz afirmando que “nada mais justo do que [a Biofábrica] ser dirigida por uma pessoa que conhece profundamente e vivencia a luta pela recuperação da lavoura”.

Conselho da Biofábrica escolhe novo diretor
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Josalto Alves

mostrar detalhes 19:11 (40 minutos atrás)

Conselho da Biofábrica escolhe novo diretor

Pela primeira vez desde sua fundação, em 1999, o Instituto Biofábrica de Cacau, peça fundamental no processo de recuperação e revitalização da cultura cacaueira, será gerido pelos maiores interessados no sucesso da instituição. Por unanimidade, os sete membros do Conselho de Administração aceitaram a indicação feita pelo membro fundador da entidade José Mendes, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, Faeb, e aprovaram o nome de Henrique de Almeida, presidente da Associação de Produtores de Cacau, (APC), para assumir o cargo de diretor geral da instituição, substituindo Moacir Smith. “Ele representa os produtores, está há anos envolvido na luta para recuperar a região, tem credibilidade e respeito, e é bem recebido nas esferas de governo municipal, estadual e federal”, afirma o diretor da Ceplaç, Jay Wallace.

De acordo com Luiz Henrique Azevedo Dias, presidente do Conselho de Administração da instituição, “a Biofábrica é uma entidade privada, caracterizada pelo Estado como Organização Social, e tem a função de gerir, através de contrato de gestão, atividades em benefício da comunidade. Ela produz mudas de cacau resistentes para recuperar a lavoura cacaueira, e resolvemos mudar a direção colocando uma pessoa que tem se mostrado interessado nessa atividade”.

O vice-presidente da Faeb, José Mendes, afirma que o nome do novo diretor da Biofábrica foi lembrado por ser uma importante liderança no Sul do Estado, e por contar com a confiança de todos os envolvidos no projeto de revitalização do região do cacau.

Para o secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Seagri, Roberto

Muniz, a Biofábrica é um elemento de importância vital para a revitalização da região cacaueira e “nada mais justo do que ser dirigida por uma pessoa que conhece profundamente e vivencia a luta pela recuperação da lavoura

cacaueira e que tem representatividade entre os pequenos, médios e grandes produtores”. O secretário lembrou que a região vive um momento importante e que a Biofábrica tem papel de destaque no processo de adensamento do cacau e na diversificação de culturas, como dendê e seringueira.

A Biofábrica de Cacau tem capacidade para produzir 10 milhões de mudas/ano, a participa do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana, produzindo, multiplicando e distribuindo aos produtores material genético de cacaueiros de alto valor agronômico, tolerante à vassoura-de-bruxa e de alta produtividade.

A Biofábrica desenvolve pesquisas para gerar mudas de bananeira e abacaxi resistentes às pragas, além de produzir essências florais, espécies nativas da Mata Atlântica, fruteiras e palmáceas diversas, a exemplo da pupunha.

A Biofábrica de Cacau atua em parceria com entidades privadas e com o governo do Estado, através da Seagri e de outras secretarias, na condição de Organização Social, modelo de gestão organizacional sem fins lucrativos.


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  1. espera-se que com o fim da disputa pelo cargo. o novo dirigente se volte para bresolver os problemas da biofábrica.boa sorte a henrique,ele vai precisar

  2. Já foi tarde….Agora teremos avanços com o Produtor Henrique Almeida a frente dos desígnios da Biofábrica, acabando de vez com a inconpetencia da administração anterior.atenciosamente,

  3. Zelão diz: – Entre o “sócio” e o correligionário, deu o primeiro.

    Tudo não passou de incenação pelo deputado Geraldo Simões, ao fingir lutar pela recondução de Moacir Lima, a presidência da biofábrica.
    Do pouco prestígio que ainda lhe resta junto ao Governador jaques Wagner, Geraldo optou por conseguir a nomeação do “sócio” Nilton Cruz. Era ele ou Moacir: – Deu o “sócio”.
    Moacir Lima, foi mais um dos “amigois” de Geraldo, abandonado à beira da estrada.

  4. Não discuto a saída de Moacir, se correta ou não, o que estou vendo é um uotro grupo politico que nunca estreve conosco, do PT, assumir a dianteira da politica regional, por erro estratégigo de GS. Isto é grave e precisamos de novas lideranças do PT para Assumir a liderança regional, senão todo esforços nosso, por erro de geraldo, será canalizado para outros grupos politicos regional.
    Espero que o Ex-deputado Josias Gomes esteja atento a isto.

  5. Brilhante, Henrique!

    Que esta bandeira que agora impunha seja erguida com o mesmo zelo com que dignifica a sua postura de homem reto e probo.

    Siga adiante!
    Abraços, Tim

  6. O PIMENTA ANUNCIOU HENRIQUE COMO AGRONOMO, NOS COMENTARIOS ALGUEM DISSE QUE NÃO É. SERIA CORRETO O PIMENTA , ESCLARECER , QUAL É A FORMAÇÃO ACADEMICA DE ALMEIDA.

  7. É verdade que esse Henrique apesar de ser correligionário de Jabes Ribeiro, até dia desses recebia salário no governo Newton sem trabalhar??? Que no comando da APC (Presidente chapa branca) se rendeu as benefícios do governo (Ceplac,Seagri.) em favor próprio???
    Que postura de homem reto e probo, que avanço para região, que homem competente, a região só tem a ganhar… Essa região perdeu tudo, até a vergonha!

  8. FF diz: A grande moral que o cabeça de pit “diz” ter com o governador é balela pura, só tem aqui na região onde os militantes largatixas, que só fazem dizer sim á ele e a sua familiocracia do PT. Basta sair um pouco daqui para ver que ele é totalmente desconhecido, pois, basta o deputado JU Caqrlos nã apoiá-lo e salvador para ver a votação ridicula ele tera na capital.

  9. Engraçado… Nunca soube de nenhum obra executada em favor dos produtores pelo Henrique meleca, aliás nem pelo seu grupo Jabes… Outros. Nós produtores ficamos “a ver navios”, ninguém, até o presente momento, fez algo pela lavoura cacaueira. Estamos vivendo o velho adágio : ” em terra de murici… Cada um por si”. Todos se exceção são demamagogos !!! Menos o Cecílio “cientista”, que com sua intuição, nos deu uma luz sobre o combate a vassoura. Quanto ao Moacir e sua equipe técnica, são pessoas bem intecionadas e capacitadas.
    Tenham certeza, que os cacauicultores estão se virando sem à ajuda de nenhum político da região ou de fora dela. A eleição se aprocima, ecom ela, estão vindo os velhos “salvadores da pátria… Abram os olhos.

  10. É vergonhosa a forma como se faz politica nesse ex-planeta cacau.O cara esta a serviço da campanha a Dep Federal e secretario atual de agricultura, a Biofabrica não vai mudar em nada, haverá sim mecanismos de desvios para campanhas. Jabes Ribeiro esta vendendo a própria alma para ter seu nome na esfera do poder e para isso usa diversos manipulados de sempre a exemplo de Henrique Meleca e…

  11. Sem desmerecer o currículo do novo nomeado, mas tá na cara que mais uma vez se trata de perseguição política. São os resquicios do carlismo que Wagner teima em dar guarida.

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