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Nada tem de oficial as informações que cortam o céu de Itabuna nesta noite de segunda-feira sobre a suposta prisão da secretária do gabinete do prefeito Capitão Azevedo, Suzana Andrade. “A informação de que a prisão dela foi pedida, deferida e cumprida carece totalmente de confirmação”, afirmam informantes palacianos.

Fonte da Polícia Civil também nos diz que nada lhe foi passado sobre isso – o que deveria ocorrer, caso tivesse sido confirmada a situação. As primeiras informações davam conta de que seu pedido de prisão teria sido feito à juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, Antônia Marina Aparecida de Paula Faleiros.

No dia 18 de dezembro, a polícia civil fez a reconstituição do crime do qual foi vítima Alex Silva Santos, 30, servidor da prefeitura de Itabuna e esposo de Suzana Andrade.

Alex foi assassinado no dia 21 de novembro, por volta das 22h, na Rua A, 12, Parque Verde. A viúva Suzana Andrade figuraria entre os suspeitos de participação no crime. O Pimenta tentará informações seguras e as postará, assim que possível.

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Quem, além de Ousarme Citoaian, diria “(…)a discreta senhora que me acompanhava, dona de mais beleza do que bom gosto, sugeriu uma marca de popular suave e de baixo preço”… Isso para descrever o gosto duvidoso de sua acompanhante em relação ao vinho que fatalmente beberiam numa noite romântica num restaurante da Terra da Gabriela.

O quê? Ainda não conhece nosso amigo Ousarme? Pelo visto, descansado leitor, suas férias já estão pra lá de compridas. Faz três semanas que ele nos brinda com textos magníficos na coluna Universo Paralelo.

Redima-se. Clicando aqui, você lê a primeira; aqui a segunda e, por último, não deixe de apreciar a dessa semana, acessando aqui. Como se fosse com um bom vinho – que não precisa ser doce nem suave para ser perfeito, conforme nos ensina o autor –, delicie-se com o texto primoroso de Ousarme Citoaian.

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REPROVADO PELOS ILHEENSES,

PREFEITO EXONERA SECRETARIADO

Pressionado, Newton Lima demite secretariado.
Pressionado, Newton Lima exonera secretariado.

Depois de oscilar entre a euforia da vitória acachapante em 2008 e a depressão do péssimo governo em 2009, o prefeito Newton Lima (PSB) decidiu dar respostas. De uma só canetada, demitiu todo o secretariado. O decreto será publicado nesta terça-feira, 5.

Quem noticia a bomba é o Jornal Bahia Online. Todos os assessores diretos dos secretários também serão exonerados. No total, informa o JBO, serão 200 desempregados na canetada do Newton. O prefeito surtou. Se a decisão é para melhor, só Deus sabe. O decreto com a decisão fatal para as 80 cabeças será publicado na edição de amanhã do Diário de Ilhéus.

A cidade está entregue ao lixo e uma reunião com a empresa responsável pela coleta de resíduos sólidos, a Marquise, está programada para esta terça, 5. O lixo, o caos no trânsito e as dificuldades na saúde e educação levaram o prefeito ao gesto extremo.

Deu a louca no Newton!

Confira mais aqui.

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Ainda rende – e se depender dele renderá muito mais! – a sessão de fim de ano convocada pelo prefeito Capitão Azevedo para votação da reforma do Código Tributário do Município.

Mesmo com o propalado reconhecimento do prefeito de que o projeto continha vários erros, o vereador Clóvis Loiola, presidente da Câmara, está associando estranhos fenômenos ocorridos à época e que perduram até hoje, à não aprovação daquele texto.

Em outras palavras, Loiola acredita que está sofrendo retaliação do governo por não ter garantido a sessão que prejudicaria a população. “Eu não podia ir de encontro à vontade da sociedade. Mas a retaliação do prefeito está atingindo a população, que por sinal votou nele em 2008”.

Veja as retaliações a que Loiola se refere e ainda outras interessantes declarações do presidente do Legislativo na entrevista a seguir.

Hoje pela manhã o Pimenta publicou uma nota dando conta de que o senhor está sofrendo perseguição do governo, por não ter garantido a sessão do dia 23 de dezembro. O que o senhor tem a dizer?

Eu estranhei muito, quando soube que, naquele dia, o presidente da Emasa, Alfredo Melo, tinha mandado retirar as máquinas e todo o material de uma obra que a prefeitura estava fazendo no Santa Inês. Uma obra que começou de manhã e, se as máquinas continuassem trabalhando estaria pronta às 18 horas. A retirada ocorreu logo quando saiu a notícia que a sessão não ia ser realizada, por volta das 16 horas.

E quanto aos seus cargos, indicados na estrutura do município?

Também tem essa situação. Até hoje não receberam salário e eu soube que iam ser demitidos. Não sei se isso é verdade, mas achei muito estranho. A obra e essas pessoas sofrendo essa retaliação…

E essa obra, de que se tratava? A gente sabe o quanto é difícil até para os vereadores conseguirem a realização de qualquer coisa pela prefeitura…

Até eu estranhei. Pedi num dia, no outro as máquinas chegaram. É um esgoto que eu pedi para que fosse coberto, colocado manilhas. No outro dia pela manhã a máquina já estava lá. À tarde, o presidente da Emasa mandou retirar tudo, prejudicando a população. Isso tem que ficar claro: a perseguição do prefeito prejudica a população.

“Até eu estranhei. Pedi num dia, no outro as máquinas chegaram”

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Mas o senhor disse que foi o presidente da Emasa que mandou retirar os equipamentos…

E é verdade. Nem sei se o prefeito ficou ou não sabendo disso. Mas, como a gente sabe que muita gente manda na prefeitura mais do que ele [Azevedo]… É fácil o presidente da Emasa ter feito isso sem que ele soubesse. De qualquer forma, é o governo, e ele é o chefe, deveria estar no comando.

Vamos falar da sessão. O que ocorreu naqueles dias que levaram ao desfecho que resultou nessas retaliações?

O prefeito nos procurou, pedindo a convocação dos vereadores para votar o projeto. Eu disse que tudo bem, desde que estivesse dentro da lei e do regimento. Aconteceu que quando a gente chegou na Câmara já encontrou manifestação do sindicato dos comerciários, depois recebemos manifestação do pessoal do comércio – CDL, ACI, Sindicom – e também ouvimos os vereadores da oposição.

“Muita gente manda na prefeitura mais do que ele [Azevedo]”

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O senhor está dizendo que recuou, retirou sua promessa ao prefeito, porque foi pressionado?

Ficou claro que não era uma coisa boa para a população, do jeito que estava sendo encaminhado. Havia ainda a questão da ilegalidade. Assim, achei por bem não realizar. Tudo bem que eu disse que ia fazer, mas se fosse legal. Chegando aqui, com assessoria parlamentar, vereadores e a sociedade apontando as falhas não tinha condição de levar aquilo adiante.

Logo após aquela sessão apareceram informações dando conta de que houve um “mensalinho”, um 13º de R$ 6 mil, por fora, oferecido pelo governo aos vereadores para que esse projeto fosse aprovado. O senhor recebeu ou soube de algo referente a isso?

Não tive conhecimento disso. Nem ouvi falar.

Não que fosse algo novo na política nacional, nem mesmo na de Itabuna. Alguns até acham que não é ilegal. Então, o senhor não recebeu?

Não, nem soube disso.

E quanto à sua assessoria de comunicação? Já achou um profissional que atenda às suas exigências?

Não são exigências…

Corrigindo: suas necessidades…

Pois é. Eu não fico parado. Hoje mesmo já rodei a cidade toda, ouvindo a população e pedindo que a prefeitura realize as obras. Se o prefeito não atender, é outra coisa, mas faço a minha parte. Então, eu preciso de ter essa resposta na mídia, até porque eu estou fazendo aquilo que é para o bem do povo. Se a pessoa que trabalha comigo não conseguir dar esse retorno, fica difícil…

Voltando à obra-relâmpago do Santa Inês. Como vai ficar? O buraco vai ficar aberto, a prefeitura já se manifestou?

Até agora, não. Eu já mandei recado por pessoa de Azevedo, mas não temos nada. Como foi uma coisa que eu pedi e o prefeito logo atendeu, a população também me dá o crédito. Assim, eu também virei responsável. Se nada for feito pela prefeitura, eu mesmo vou ter que alugar uma máquina e mandar fazer. Porque a população não pode sofrer as conseqüências dessa política do governo.

“Se eu for candidato e ganhar, e Wagner se reeleger, tenho que ver o que é melhor para o povo”

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Até porque o senhor também é pré-candidato a deputado. Por falar nisso, o senhor se elegeu na coligação de Juçara e logo depois já estava no apoio ao prefeito Capitão Azevedo. Como o senhor iria se comportar, caso fosse eleito deputado, em relação ao governo?

Disso não tem dúvida. Sou de um partido (PPS), que tem seu posicionamento. Mas, e o povo? Se eu ficar só brigando, como consigo ajudar o povo que me elegeu? Se eu for candidato e ganhar, e Wagner se reeleger, eu tenho que ver o que é melhor para o povo. Se o partido não seguir essa linha, eu tenho que fazer. Acho que o político não deve radicalizar contra tudo só porque é de partido A ou B. Primeiro, quem tem que ser atendida é a população.

Uma última pergunta sobre a sessão fatal: o senhor chegou a ouvir que, caso levasse adiante a votação da reforma do código tributário, alguns vereadores iriam pedir seu afastamento…

Isso mostrou muita coisa. Três dos vereadores da base do governo que antes queriam que houvesse a sessão, disseram que garantiriam três votos contra mim. Todos da base do prefeito. E eu é que sou perseguido.

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Da Redação: Não podemos deixar de observar, porém, que essa subserviência pretendida pelo Executivo na relação com o Legislativo encontra forças justamente nas armadilhas do jogo político: indicações de cargos, propinas e outras formas de rendição. Vereador que se esbalda, acaba sendo cobrado. Que sirva de alerta!

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Os gozadores de plantão já encontraram apelido refinadíssimo para o relógio do centenário de Tabocas City. É o “Pranchão de Azevedo”.

O apelido, claro, tem a ver com o formato do “technos” instalado na praça Adami, tal qual uma prancha de surf.

(E para combinar com tudo isso, aquela marquinha do centenário, que apresenta um sol de rachar e um azul piscina…).

Pronto!

Relógio ganhou apelido: "pranchão de Azevedo".
Relógio ganhou apelido: "Pranchão de Azevedo".
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Em Itabuna, a cidade campeã brasileira em riscos e falta de perspectiva de vida à juventude, a polícia militar consegue ser irracional.

Confira só este exemplo: de 11h30min às 13h04min desta segunda-feira, seis motos e 12 policiais da Rotam, fortemente armados, aguardavam para fazer a escolta de carro-forte do quilômetro 25 da BR-415, entrada de Itabuna, até a agência central do Banco do Brasil.

Por aqui, dinheiro (de banco) vale mais que vidas.

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O ano nem bem começou e mais de 13 mil pessoas têm compromisso sério no próximo domingo, 10: as provas do vestibular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). A maratona vai até a próxima terça, 12.

A instituição liberou, hoje, 4, a consulta aos locais de provas. O candidato pode conferir, no site www.uesc.br, onde vai fazer vestibular. De acordo com a assessoria da universidade, dois telefones estão à disposição do vestibulando para esclarecer dúvidas: (73) 3680-5036 e 3680-5402.

Calendário das provas

Dia 10 (domingo) – Língua Portuguesa (com redação e Literatura Brasileira) e Geografia

Dia 11 (segunda) –  Língua Estrangeira, História e Biologia

Dia 12 (terça) – Matemática, Física e Química.

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Morte na BR-101: Astra sai de pista e cai em ribanceira.
Morte na BR-101: Astra sai de pista e cai em ribanceira (Foto Thiago Oliveira-Pimenta).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira, 4, os números da operação de final de ano no trecho sul-baiano da BR-101. Entre os dias 16 de dezembro do ano passado e ontem (domingo, 3), foram registrados 50 acidentes, com 15 feridos, duas mortes, 551 multas aplicadas, 23 veículos retidos e sete pesssoas detidas. Em 2008, foram registrados 67 acidentes e 3 mortes no mesmo trecho.

Um dos acidentes fatais ocorreu no quilômetro 546, em São José da Vitória. Gilson Fernandes dos Santos, 51 anos, perdeu a direção do GM Astra (MTH-8887, de Vitória-ES). Foi socorrido por agentes da PRF, mas faleceu ao chegar no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna. A esposa, Júlia Graciele Raimundo, 27, sofreu ferimentos leves. As informações são do repórter Costa Filho, da Rádio Jornal.

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A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) divulgou a lista dos mortos no acidente ocorrido ontem, às 11h15, no quilômetro 25 da rodovia BA-263, trecho Floresta Azul/Firmino Alves. A estrada é continuação da BR-415.

Os mortos no acidente são Cleomar José Pereira, que conduzia o Fiat Pálio (AHA-0534), e a esposa, Cristiane Marques Ribeiro, além de Gilson Fernandes e a criança Lívia Morais Leite, de 3 anos. Cleomar morreu ao dar entrada no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

A colisão frontal foi contra um GM Corsa (placas HAR-4538), dirigido por Wadson Silva Leite, também cabo do Corpo de Bombeiros, mas de Minas Gerais. Ele foi hospitalizado e sobreviveu ao acidente.

ANO NOVO

A polícia rodoviária estadual também divulgou o resultado da operação de fim de ano nas estradas sul-baianas. Foram registrados 32 acidentes e três prisões. Apesar do acidente na BA-263 ter causado quatro mortes, a polícia só contabiliza o óbito que ocorre no local da colisão.

Foram registrados outros oito acidentes com feridos. Uma das prisões registradas ocorreu na BA-001, trecho Ilhéus-Olivença. Eri Carlos Pombo Reis, de 42 anos, foi preso em flagrante, enquadrado na “Lei Seca”. No teste do bafômetro, apresentou 1,01 mg/l de álcool, quase seis vezes o permitido por lei.

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Oduvaldo: ar-condicionado só do shopping

O ex-presidente da ordem dos Advogados do Brasil – subseção Itabuna – Oduvaldo Carvalho, passou o bastão ao seu substituto, Andirlei Nascimento, na cerimônia de posse formal, na sexta-feira, dia 1º.

Foi seu último ato como presidente da ordem em Itabuna e, de lá pra cá, o homem só quer sossego. Hoje, Oduvaldo foi visto no Shopping Jequitibá nessas condições: bermudão, chinelo e camiseta.

O terno, por enquanto, está no cabide. “Agora só estou à espera da posse festiva de Andirlei”, avisou, enquanto era puxado pela esposa, o ex-presidente.

O advogado trabalhista Oduvaldo Carvalho comandou a OAB-Itabuna por dois mandatos consecutivos e ainda fez o sucessor. Merece o descanso.

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Ilhéus parece uma nau à deriva, sem comando. O trânsito está mais do que caótico e um simples deslocamento do centro para a zona sul (ou vice-versa) leva até 1h10min (quando normal é cumprir o percurso em 10 ou 15 minutos, no máximo), faltam guardas orientar o trânsito e o lixo toma conta da cidade.

Por onde andaria o prefeito Newton Lima (PSB)?

Já no dia 3 por volta das 11H15 da manhã, outro acidente tipo colisão frontal vitimou o Sr. Cleomar José Pereira ,que conduzia o veículo, a menor de apenas 3 anos Lívia Morais Leite e a passageira Cristiane Marques Ribeiro de 34 anos. O ocorrido se deu na BA – 263, no trecho Floresta Azul/Firmino Alves, precisamente no Km 25 da rodovia. Os veículos envolvidos foram um Fiat Pálio, com placa de identificação AHA – 0534 e o Corsa GM, com placa de identificação, HAR – 4538 conduzido por Wadson Silva Leite (Cabo do Corpo do Estado de Minas Gerais), 34 que foi hospitalizado.
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Leitor que se identifica por Ricardo, do Corpo de Bombeiros de Goiás, confirmou há pouco a morte de Cristiane Ribeiro, esposa do cabo – e não sargento – Cleomar, que também estava no Pálio.

Ele conta que os filhos do casal, Rafael e Matheus, sofreram alguns ferimentos, fratura, mas estão vivos. E manda um recado: “Que Deus sempre esteja com vocês. Espero revê-los em breve”.

Assim, são quatro os mortos no acidente: Cleomar Pereira e Gilson Fernandes, além de Cristiane e da menina de três anos.

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Numa retaliação à não-aprovação do projeto de reforma tributária no final do ano passado, o prefeito Capitão Azevedo (DEM) prepara a exoneração de todos os ocupantes de cargos comissionados indicados pelos vereadores Clóvis Loiola e Raimundo Pólvora, ambos do PPS.

Os comissionados não receberam nem o salário de dezembro. Clóvis Loiola é presidente da Câmara de Vereadores e afirmou que vai para cima do prefeito por conta da retaliação. O alvo preferencial de Loiola é o secretário de Administração, Gilson Nascimento.

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Policial militar que se identifica como Aldair, relata bastidores do acidente na BR-415. O que só deixa claro uma coisa: os profissionais querem trabalhar. O problema são as ‘otoridades’.

Caros amigos do Pimenta, sou policial militar e ontem me encontrava de serviço na cidade de Ibicaraí. De lá soubemos do acidente, fomos até o hospital daquela cidade (Ibicaraí) e a médica de plantão não queria mandar a ambulância.

Depois de muita insistência, informamos à profissional que omissão de socorro é crime, o que a fez ceder a ambulância. Dois colegas foram até o local, juntamente com o motorista, e ainda deu tempo de salvar uma das vitimas que estava no local agonizando.

Quando eles chagaram lá, o Samu não tinha chegado ainda. Obs.: de Ibicaraí até o local do acidente são mais ou menos 20 quilômetros.