O gabinete da diretora da Direc 7, Miralva Moitinho, recebeu visita indesejada na tarde de ontem. Um frondoso alicate da Coelba ameaçava deixar a sede regional da Secretaria Estadual de Educação (SEC) às escuras. Para piorar a situação, a dirigente não se encontrava no órgão.
Apurou-se uma dívida na casa dos R$ 10 mil. A conta, explica uma fonte, não é só da Direc 7. O prédio pertencia à Oncosul.
O homem do alicate ouviu explicações da dirigente, por telefone, mas prometeu voltar. E desta vez, não tem choro, só vela – para iluminar as apertadas e quentes salas do imóvel.
Às 14h10min – A diretora administrativa da Oncosul, Marisa Tavares, afirma que não existem dívidas em nome da clínica no que se refere ao imóvel localizado na Beira-Rio, hoje ocupado pela Direc.
Já a diretora da Direc 7, Miralva Moitinho, diz que não existe risco de suspensão do fornecimento de energia, pois houve negociação com a Coelba desde o início do contrato de locação do imóvel, em julho do ano passado.
O pagamento das contas pendentes, por conta do trâmite burocrático do contrato entre Secretaria Estadual de Educação e o proprietário do imóvel, acontecerá nos próximos dias. Miralva explica que qualquer contrato com valor acima de três salários mínimos necessitaria, também, da assinatura do governador. Ela ainda informa que, tecnicamente, o consumo do período de julho a dezembro será pago em forma de indenização.
Atualizado às 15h37min