Tempo de leitura: < 1 minuto

A polícia prendeu, há pouco,William Cofran, o “Chacal”, suspeito de executar o mototaxista Thiago Reis da Hora, na avenida Fernando Cordier (Beira-Rio), ontem à noite. A polícia conseguiu prendê-lo ao checar denúncia anônima, segundo informa o repórter Oziel Aragão, do Xilindró Web.

O suspeito foi encontrado numa área próxima ao Motel Carinhoso, na BR-101. Ele negou que tenha executado Thiago Bomba, mas testemunham sustentam o contrário. Chacal estava sendo ouvido por Sione Porto, da 1ª Delegacia.

Ontem, Thiago sofreu quatro tiros quando trafegava pela Beira-Rio numa moto Honda Pop (confira aqui). O mototaxista morreu no local.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Miles Davis no Universo Paralelo.

“Não ligo para o que os críticos falam de mim, seja bem ou mal. Eu sou o meu crítico mais exigente. Sou vaidoso demais para tocar qualquer coisa que não considere boa”, disse Miles Davis em 1962. A declaração está em 1.001 discos para ouvir antes de morrer (GMT Editores Ltda./2007), uma seleção feita por 90 críticos renomados.

O livro relaciona nada menos do que quatro discos de Davis: Birth of the cool, Beatches brew, In a silent way e Kind of blue. Eu tenho o último e gosto, particularmente, de So what!, com seus quase dez minutos, uma prova de fôlego para o trompetista. Sobre Kind of blue derrama-se o crítico Seth Jacobson, no citado 1.001 discos: “Trata-se de um momento que definiu um gênero musical do século XX”. O resto é silêncio.

Confira mais na edição desta semana da coluna Universo Paralelo, do afiado Ousarme Citoaian (clique aqui).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Cansados de enrolação, como dizem os próprios, os funcionários do Hospital de Base de Itabuna querem fazer constar, no papel, a promessa do município de que definirá um calendário de pagamento para todo o ano de 2010. Na prática, significa dizer que não vão mais tolerar atrasos de salários.

Os trabalhadores jogaram a cúpula da saúde e da administração de Itabuna na parede. Exigiram que um termo de ajustamento de conduta, com as obrigações da prefeitura, seja assinado na Procuradoria do Ministério Público do Trabalho, no próximo dia 5 de março. A proposta foi aceita e a greve teve fim. Mas a ameaça persiste.

Tempo de leitura: 2 minutos

Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

Houve um tempo em que nos estádios de futebol as torcidas vestiam a camisa do time do coração e faziam tremular as bandeiras, entoando hinos de apoio ao clube e a seus ídolos. Um tempo em que ir ao estádio era um programa tipicamente familiar.

Era um tempo, também, em que se praticava o futebol-arte, de toques, dribles, lançamentos precisos e gols que, de tão bonitos, mereciam placas.

Vão longe esses tempos quase poéticos, em que Pelé, Garrincha, Didi, Rivelino, Falcão e Zico, só para citar os craques nacionais, desfilavam talento pelos gramados.

Da arte, sobraram lampejos perpetrados vez ou outra por um jogador extraclasse, cada vez mais raro, que insiste em romper as amarras de esquemas táticos que priorizam a força bruta.

E, por força de um espírito competitivo em que se joga para vencer ou vencer, a arte deu lugar à correria, à preparação física que transforma meninos talentosos em atletas-robôs.

Saiu a inspiração, entrou a transpiração.

Saíram os craques, entraram os guerreiros.

Sim, os guerreiros, que motivam até propaganda de cerveja e que transmutam, sem a menor sutileza, campos de futebol em campos de batalha.

Se o que temos é batalha campal, guerra pelo resultado positivo, nada mais natural que esse espírito guerreiro se espalhasse para as arquibancadas.

E se espalhou mesmo.

O torcedor espontâneo, apaixonado pelo time, deu lugar às chamadas torcidas organizadas, verdadeiras facções que se dirigem aos estádios como quem se dirige a uma guerra, onde é preciso abater o inimigo a qualquer preço.

Nada de apitos, buzinas, fogos de artifício.

Pedaços de pau, barras de ferro, bombas de fabricação caseira e revólveres compõem o kit-guerreiro. Um verdadeiro arsenal, para ferir e, se for o caso, matar o inimigo.

No futebol guerreiro, a guerra se dá em todas as frentes.

Alex Furlan de Santana, 26 anos, é a mais recente vítima dessa guerra. Ele foi baleado na cabeça durante um confronto entre torcedores do São Paulo e do Palmeiras. Outras 12 pessoas saíram feridas.

Em tempo: em campo, os guerreiros do Palmeiras venceram os guerreiros do São Paulo por 2×0.

Mas quem se importa com isso?

Leia outros textos geniais de DT no www.danielthame.blogspot.com

Tempo de leitura: 2 minutos
Arruda: de estrela política a detento vip.

O Democratas foi criado há menos de três anos e – tão novo – já enfrenta uma crise daquelas! O partido reservava ao governador distrital José Roberto Arruda o papel de estrela eleitoral da legenda. 2010, então… Mas não deu. Arruda caiu. E foi (está) preso.

O vice-governador do DF também era do Democratas. Paulo Octávio substituiu, interinamente, o Carequinha do Panetone. Não resistiu. Renunciou ao cargo nesta tarde de sexta-feira. Alegou que o momento exige condições excepcionais para governar e não teria encontrado estas forças para seguir em frente.

Quem assume o governo do Distrito Federal é um aliado de Arruda, o Wilson Lima (PR), presidente da Câmara Legislativa do DF. A manutenção de Octávio no poder ficou insustentável desde quando a Polícia Federal descobriu suposta participação do vice também no esquema de corrupção de Arruda, o homem do panetone.

E o escândalo afeta o DEM justamente em um ano em que eleitores vão às urnas para escolher de deputados estaduais e federais a senadores, governadores e presidente.

Qual será o impacto da atual crise no capital eleitoral do ‘menino’ DEM? Uma das lideranças do partido, o deputado Rodrigo Maia, tentou lamber as feridas: “o partido fica sem governo, mas com os seus princípios”. Enigmática. Quais seriam esses princípios?

Às vésperas das eleições de 2010 o DEM experimenta um tombo semelhante ao do seu “algoz”, o PT, que soube se refazer após as denúncias do Mensalão, apoiado na máquina central e na popularidade do governo Lula.

Diferenças existem. Os ‘vermelhos’ eram os detentores do poder central. E resistiram. O escândalo dos ‘demos’ é de impacto imprevisível. Nos subterrâneos da política, certeza é que Arruda irrigou os companheiros de partido em diversas campanhas.

Passado o afastamento do governador do DF, agora vem a parte mais dolorosa, pois a Câmara Legislativa analisará pedido de impeachment do ‘hômi’. A essa altura, o carequinha elogiado – e amigo – do governador José Serra (PSDB) e do presidente Lula (PT) talvez não tenha forças para manobrar e evitar a ‘espada’.

Dólar na cueca, dinheiro na meia… Depois do ‘roubolation’, vai começar o ‘rebolation’.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) retornaram ao trabalho após obter a garantia de que será fixado calendário de pagamento dos salários e, claro, ter quitado o ca$calho de janeiro. O dinheiro caiu na conta dos trabalhadores neste final de tarde.

A greve no Hblem começou nas primeiras horas de ontem. Os funcionários também exigem que o hospital regularize o fornecimento do vale-transporte.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) entrou com ação contra o governador Jaques Wagner, acusando-o de propaganda eleitoral antecipada. Na ação, pede que o twitter da assessoria de imprensa do Galego fique fora de circuito por 24 horas.

Um grupo de petistas e internautas iniciou o movimento #defendojaqueswagner. Os seguidores do microblog criticam a ação do procurador Sydnei Madruga e a consideram uma “mordaça” eletrônica (cada um geme conforme a dor e onde o calo lhe aperta).

Ao palanque virtual, também foram atraídos os deputados estaduais Zé Neto e Yulo Oiticica. “Uma certa viúva renunciou à herança em 2006 e agora resolveu reivindicar para si as vestes do carlismo”, saracoteia o petista Oiticica.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O professor Gustavo Lisboa, demissionário na Secretaria da Educação de Itabuna, não chegou a aparecer ontem na Prefeitura, conforme se esperava. Segundo informações, a intenção dele seria ter mais uma conversa com o prefeito Azevedo, que no entanto desmarcou todas as reuniões de ontem por conta de uma viagem.

Com Azevedo fora da Prefeitura, o professor teria optado por não ir ao Centro Administrativo. Na Secretaria de Educação, muitos duvidam de que Lisboa retorne ao cargo, mesmo estando praticamente vetado o projeto milionário que Carlos Burgos (da Fazenda) tentou empurrar na rede municipal de ensino.

A proposta de Burgos ficou queimada diante da reação do professor, mas Lisboa bate o pé por outra ideia, que provoca calafrios no governo: a eleição direta para os diretores dos estabelecimentos de ensino.

Azevedo está sendo pressionado por antigas diretoras de escolas, verdadeiras senhoras feudais, que temem a democratização nas unidades e a consequente perda de poder. Como muitas delas são cabos eleitorais do prefeito…

É aí que está hoje o maior problema para Gustavo Lisboa continuar no cargo.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Thiago "Bomba" teria sido executado por um amigo (Foto Xilindró Web).

A polícia não divulga o nome, mas um amigo é o principal suspeito de matar a tiros o jovem Thiago Reis da Hora, conhecido como Thiago Bomba”, 24, ontem à noite.

Ele trafegava pela Fernando Cordier (Beira-Rio), centro, quando foi atingido por quatro tiros. A vítima residia na avenida Manoel Chaves, São Caetano, em Itabuna.

Thiago estava pilotando uma moto Honda Pop, preta, placa JRK 0383. De acordo com investigações da polícia, a vítima teria discutindo com o ‘amigo’ momentos antes do crime, informa o blog Xilindró Web.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Mulher do Sargento Gilson é nova gerente-técnica da Adab

Informações obtidas por este blog dão conta de que a nomeação da esposa do Sargento Gilson Nascimento para a Adab (confira) provocaram mal-estar no PT itabunense.

Lanarrose Lopes da Silva é veterinária e foi nomeada para o cargo de gerente-técnico da Adab na Coordenadoria Regional de Itabuna. O cargo fica um nível abaixo do coordenador, que é o professor João Carlos Oliveira.

A nomeação da esposa do Sargento, que é secretário de Administração de Itabuna, teve influência direta do deputado estadual Luiz Argôlo (PP) e é fruto do apoio do prefeito de Itabuna, do DEM, ao parlamentar.

Um petista, ainda desacostumado aos novos direcionamentos da política local, diz que se sentiu traído com a nomeação da aliada de Azevedo para o órgão do governo baiano. E afirmou que a rejeição é notada entre vários membros do partido.

Uma fonte do PP avalia que a reação é natural e já era esperada, mas – inspirado em Zagalo – sentencia: “eles vão ter que engolir essa nomeação”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Messias Maciel, ex-diretor administrativo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), está furioso. Ele sustenta que não é verdadeira a versão apresentada pelo presidente da empresa, Alfredo Melo, de que teria colocado o cargo à disposição. Foi exonerado (sem aviso-prévio, tadinho) na sexta-feira, 12, mas soube da canetada na quarta-feira de cinzas, dia 17, quando retornou ao trabalho.

Messias e a família não têm sob a mira apenas Alfredo. Adicione aí o prefeito Capitão Azevedo e o secretário da Fazenda, Carlos Burgos. O trio, julgam, trabalhou unido para defenestrar o ex-diretor e fazer ascender ao cargo o ex-diretor de Tributos, Octaviano Burgos.

O rejeitado tornou-se famoso no governo ao afirmar que o prefeito era “covarde” por  não enfrentar a Câmara de Vereadores (relembre aqui).

Tempo de leitura: < 1 minuto

A prefeitura de Itabuna não faz a sua parte na complementação mensal de recursos para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).

De acordo com informações do próprio diretor da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), Antônio Costa, os repasses feitos nos últimos meses foram R$ 130 mil (valor depositado em setembro e em outubro), R$ 111 mil (novembro). Os repasses aumentaram para R$ 300 mil (dezembro e fevereiro) após paralisações e ameaças de greve por parte dos funcionários.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) efetuou nesta terça, 23, repasse de R$ 1,5 milhão referente a janeiro. Os servidores deflagraram greve nas primeiras horas de ontem. Eles reclamam dos constantes atrasos de salário (ainda não receberam janeiro), o fornecimento regular de vales-transporte e calendário com data fixa para pagamento do ca$calho.

Os servidores devem receber o salário de janeiro até a manhã desta quarta-feira.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Ontem, quem circulou pelas ruas centrais e também nos bairros pôde perceber uma quantidade incomum de lixo nas ruas de Itabuna. A maioria dos trabalhadores contratados da Marquise cruzou os braços. A Cinquentenário ‘varou’ a madrugada debaixo de lixo.

Hoje, áreas como Alto Mirante, Jardim Vitória e Pontalzinho ainda acumulavam lixo da segunda-feira nas portas de residências e estabelecimentos. A empresa privada responsável pela limpeza pública tem contrato mensal de R$ 1,5 milhão com a prefeitura. O valor é três vezes o pago à Marquise em Ilhéus…