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A Câmara de Vereadores de Itabuna realmente se tornou um caso de polícia. Na tarde desta segunda-feira, 22, durante a sessão das comissões técnicas, o líder do governo, Milton Gramacho (PRTB), pediu a palavra para anunciar o seguinte: o projeto de emenda ao Regimento Interno, que altera os pontos relativos à eleição da nova Mesa Diretora, despareceu.
Ninguém sabe, ninguém viu, nem se imagina como um projeto pode sumir assim de repente.
Diante da situação inusitada, os presentes à sessão riram desconfiados. E há quem aposte em algum acerto para jogar água fria na fervura do legislativo municipal. Ou seja, uma mão pode lavar a outra… Na lama!

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Depois de sete tentativas, o prédio do Hospital e Maternidade Santa Isabel, de Ilhéus, vai a novo leilão amanhã, às 8h30min. O pregão acontece no auditório da Justiça do Trabalho em Itabuna e o imóvel está avaliado em R$ 3 milhões.
O valor do lance será dividido entre os mais de 100 antigos funcionários do hospital ilheense. O leilão foi possível após audiências dos advogados Davi Pedreira, Fred Gedeon e Carlos Nunes no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-5), no último dia 9, em Salvador. Os advogados apresentaram à Justiça possível comprador para o imóvel. Das outras vezes, a venda não saiu por falta de interessados.

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O diretor de Obras da prefeitura de Itabuna, José Pascoal Alves de Brito, é tido como homem de confiança do prefeito Capitão Azevedo (DEM). No sábado 13, caiu em desgraça quando a polícia apreendeu um caminhão na rodovia Ilhéus-Itabuna, carregado de material. A carga era transportada para a casa de praia do diretor de Obras.

Pascoal concedeu uma entrevista ao PIMENTA. Ao se defender, disse que existe um grupo que está “armando” contra ele. Diz que o material de construção apreendido lhe pertence. Ou foi comprado por ele ou é fruto de doação, feita há mais de 60 dias. As notas de doação e fiscal o desmentem, pois foram emitidas há menos de 30 dias. Acompanhe a entrevista em que sobrou até para o secretário de Administração, Gilson Nascimento.
O sr. é acusado de desvio de material. Como o sr. explica essa situação?
O material é meu e provo isso com as notas. Não tinha bloco em cima de caminhão. Havia pedaço de bloco que foi doado a mim. Há mais de 60 dias que esse material estava guardado.
Como o sr. explica um caminhão guardado na prefeitura, mesmo pertencendo a particulares?
Esse caminhão não é da prefeitura. Ele presta serviços [ao município]. No fim de semana, ele estava disponível. Eu carreguei o caminhão [na ADEI] porque o motorista não tinha como guardar na casa dele. De manhã, carregamos o veículo e o motorista viajou.
E aí acontece a prisão.
É. Meia hora depois eu tô sabendo que o caminhão foi apreendido. Mas eu estava com as notas. O pessoal foi preso injustamente. As pessoas não tinham nada a ver, estavam apenas ajudando. Eram três pessoas, exclusive (sic) um de menor.

Eu considero isso uma ação criminosa e irresponsável. Tenho certeza que o relatório não terá nada que me comprometa.

Houve armação?
Se eles dizem que estavam me investigando, eu considero isso uma ação criminosa e irresponsável de quem provocou. Tenho certeza que o relatório não terá nada que me comprometa, pois sempre honrei o meu nome. Não tem nota fiscal nenhuma que prova que a prefeitura mandou pra lá.
O senhor fala em armação, mas quem teria o interesse de prejudicá-lo?
Eu não posso citar nomes, porque eu não tenho provas.
Existe disputa entre o senhor e o secretário de Obras, Fernando Vita?
Não. Eu sempre me dei bem com o secretário. A imprensa está aí dizendo que isso tem a participação do secretário Gilson. Eu quase fico sem acreditar porque a minha relação com ele é muito boa.
Como assim?
Todos os pedidos que o secretário fez a mim, eu atendi. Eu tenho bilhetes lá, assinados por ele, com pedidos de materiais fabricados nessa marcenaria comunitária. Eu quero que essas pessoas prova (sic) que a prefeitura comprou material e colocou lá.

Meu salário é de R$ 3 mil. Eles ganham muito mais do que eu e ficam colocando essa imagem triste em cima do cidadão.

Então, o sr. seria inocente?
Eu tenho consciência de que eu não fiz nada de errado. Meu salário é de R$ 3 mil. Eles ganham muito mais do que eu e ficam colocando essa imagem triste em cima do cidadão. Sábado, se eu vou na delegacia, eu seria até preso. Eu sou inocente. Falo isso com muita consciência.

O material apreendido era todo para a casa de praia?

Não era ainda para concluir, mas para fazer três paredes para cobrir [a casa na zona norte de Ilhéus]. Num canteiro, eu tenho telha e material usado para fazer cobertura para ver se eu posso rebocar e passar o  final de ano lá.
O sr. citou o nome do secretário Gilson. O sr. acha que ele tem participação nesse caso?
Não posso confirmar, até pela relação que nós sempre teve (sic). Eu acho um absurdo que Gilson tenha planejado isso. A Justiça vai apurar. Se foi ele, ele vai ter que pagar o preço. Eu confirmo que a ação foi irresponsável, criminosa. A imprensa tá dizendo que foi ele quem fez a açaão. Eu não quero acreditar nisso.
O senhor teve algum contato com o secretário após o episódio?
Não. Eu não quis me manifestar. A gente nesse momento fica muito abatido, abalado.
O senhor se reuniu a portas fechadas com o prefeito. Qual foi o teor dessa conversa?
Eu falei com ele por telefone. Ele falou que eu estava afastado do canteiro (ADEI) e disse que depois da apuração a gente conversaria. Ele é o gestor e tem que apurar mesmo. Eu tenho certeza que a verdade vai prevalecer.

O secretário [Vita] deu entrevista dizendo que a [obra da] Cinquentenário não tinha nada a ver com ele.  O secretário abandonou a obra.

O senhor era tido por Azevedo como um homem de confiança. Com essa denúncia, como é que o prefeito está lhe vendo nesse momento?
A colocação não é bem essa. O prefeito entendeu no cidadão Pascoal o profissional cuidadoso e dedicado. Ele me deu condição de trabalho. Para você ter ideia, o secretário [Fernando Vita, da Sedur] deu entrevista dizendo que a [obra de revitalização da avenida do] Cinquentenário não tinha nada a ver com ele.  O secretário abandonou a obra. Eu e minha equipe assumimos a obra. Pascoal é o homem de ação do prefeito. Enquanto alguns secretários iam descansar, Pascoal estava na rua.
O senhor acha que retorna ao cargo?
Quem põe a mão no arado não pode olhar para trás, tem que olhar pra frente. Voltar ou não vai depender do prefeito.

Mesmo sendo investigado há quatro meses, o senhor sustenta que é inocente?

Essa coisa de que eu estava sendo investigado… Como é que vai investigar um homem que está no campo acompanhando “pião”? Isso é mais uma versão para criar uma nova armação. Isso não procede.

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Citado na entrevista, o secretário de Administração, Gilson Nascimento, foi ouvido pelo Pimenta. Acompanhe:
Como o senhor vê as afirmações do diretor de Obras?
O Pascoal foi correto em dizer que não existia investigação anterior. A denúncia chegou a mim. No dia anterior, um grupo de funcionários procurou Marcos Magalhães (Chefe da Iluminação). Então, investigamos a partir daí. Comprovamos a saída do caminhão até a entrada da cidade. E eu fui informado depois quando o caminhão estava na delegacia. Levei ao conhecimento do prefeito, que tomou as medidas, como o afastamento.
É correto depositar material particular em área da prefeitura?
Não é correto. Aí é misturar o público com o privado. Se ele diz que o material é dele e está comprovando que o material é dele, não pode. E por isso suscita dúvidas se o material é dele ou não. O relatório do caso está pronto.

E agora, Pascoal será exonerado ou volta ao cargo?

Como o prefeito já afastou, vai aguardar a conclusão do inquérito. Se for culpado, automaticamente será exonerado. Se não, retorna ao cargo.

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A casa de tolerância em que transformaram a Secretaria da Saúde de Ilhéus (que o médico Jorge Arouca consiga mudar o cenário!) venceu a memória do Pimenta. Listamos 11 secretários em cinco anos e logo apareceu um leitor, que se lembrou do médico Juliano Mattos. Agora, o amigo Gugu Hoisel traz à tona outro personagem que também se hospedou na Secretaria de alta rotatividade. Trata-se da contabilista Eliane Oliveira, que veio de Feira de Santana e passou curta temporada na pasta.
Treze é demais!

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Segundo dados do Governo da Bahia, o estado tem 100 mil pescadores atuando na informalidade. Iniciar um movimento para reverter esse quadro é um dos objetivos do I Seminário sobre Comercialização do Pescado, que a Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária promove a partir desta terça-feira, 23.
O evento tem parceria com o Ibama e será realizado no Senai/Cimatec, em Salvador, a partir das 9 horas, prosseguindo na parte da tarde e na quarta-feira, 24. Também estarão sob análise a qualidade e as condições sanitárias do pescado, legislação ambiental, programa de fomento ao empreendedorismo, entre outros temas.
A Bahia é o terceiro maior produtor de pescado do Brasil e é o estado que mais cresceu neste setor nos últimos três anos, com um incremento de 57%. Mas a necessidade de organização é vista como prioritária pelo governo.

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Cerca de 400 agentes de saúde e servidores municipais foram às ruas nesta segunda-feira, 22, para pressionar o governo a repassar o salário acordado em audiência com o Ministério Público do Trabalho, quando o prefeito Capitão Azevedo (DEM) se comprometeu a pagar R$ 714,00 aos agentes de saúde. O valor é repassado pelo governo federal, mas só parte chega ao bolso dos servidores.
Daqui a pouco, às 17h, deverá acontecer mais uma reunião da Mesa Permanente de Negociações. Caso o governo não resolva pendências como corte de gratificações, horas extras e adicionais, os servidores ameaçam deflagrar greve por tempo indeterminado. Na semana passada, Azevedo já sinalizava que não havia dinheiro para honrar compromissos firmados em audiência no Ministério Público do Trabalho.

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O eletricista Renê Sampaio da Silva, 39,  corre risco de morte após ter sofrido acidente ontem, às 18h50min, no quilômetro 22 da BA-001, trecho Ilhéus-Serra Grande.  O carro que ele dirigia, uma VW Parati (placas CEP-1670), saiu da pista e capotou, deixando-o em estado grave.
O carona Alek Sena Moura, 38, foi atendido por uma equipe do Samu 192 e também foi levado para o Hospital Geral Luiz Viana Filho, mas não resistiu aos ferimentos.
O final de semana foi violento nas estradas que cortam o sul da Bahia. Ontem, o motociclista Rosivaldo dos Santos Anjos, 41, morreu ao tentar ultrapassar uma carreta na Curva do Cassemiro, quilômetro 535 da BR-101, trecho Buerarema-São José da Vitória.
Rosivaldo pilotava uma moto Suzuki 125, placa JRU-9406. A colisão foi contra uma Scania T-120, placas GUI 2463, dirigida por Kleber de Souza, 37, que saiu ileso. Kleber conta que Rosivaldo tentou ultrapassar um caminhão na curva.
A carreta com a qual a moto colidiu estava carregada de pó de pedra, transportado do Espírito Santo para Salvador. De acordo com as polícias rodoviárias Estadual e Federal, foram 12 acidentes em estradas da região, dos quais nove ocorreram em vias estaduais. Informações do repórter Costa Filho, da rádio Jornal.
Atualizado às 13h36min

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O atento leitor Pedro Paulo observou uma falha em nossa escalação dos 11 nomes convocados para a Secretaria da Saúde de Ilhéus nos últimos cinco anos. A bem da verdade, não foram 11, mas 12.
Lamentavelmente, o Pimenta esqueceu do médico Juliano Matos, que também comandou a pasta.
Nossas desculpas.

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O Corpo de Bombeiros de Ilhéus se defendeu da crítica sobre sua atuação no combate ao incêndio na Unicoba. Testemunhas chegaram a dizer que os “soldados do fogo” chegaram atrasados e, por isso, não conseguiram evitar a destruição total do galpão da indústria.
Não é essa a versão dos bombeiros.
Segundo a corporação, o problema é que não existe um hidrante sequer no Distrito Industrial de Ilhéus e os bombeiros tiveram que fazer seguidas viagens para reabastecer o tanque da viatura e aí não deu para fazer muita coisa.
O Jornal Bahia Online fez um levantamento sobre a situação dos hidrantes na Terra da Gabriela. Existem nove equipamentos na cidade e quatro deles estão quebrados. Até mesmo o que funciona em frente ao Corpo de Bombeiros encontra-se com problemas.
Em resumo, é fogo!

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Clovis Loiola, presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, tem feito o jogo de governo e oposição na tentativa de se salvar. Ele já assinou documento oficial dando início à transição da próxima Mesa Diretora do legislativo e surpreendeu ao aparecer no jornal Agora afirmando que os “malfeitos” na Câmara somam R$ 5,5 milhões.
Indo mais além, prometeu arrastar mais colegas para o “olho do furacão” caso perca o mandato de vereador. “Todo mundo tem culpa no cartório”. Loiola foi apontado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) como o piloto de um esquema que teria desviado cerca de R$ 1 milhão por meio de empréstimos consignados, empresas fantasmas e verba publicitária.

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O chefão de uma boca de fumo em Itabuna liga para um “cliente” a fim de  cobrar pela droga não paga. Não localiza a vítima, porém consegue falar com um parente. A este, avisa que ou paga a grana ou será aplicado o código do tráfico para estes casos – execução.
Se este relato angustia, saiba que o chefão não está “em viagem” pelo Brasil ou corrido da polícia. O traficante encontra-se preso no Conjunto Penal de Itabuna, onde a polícia apreendeu 17 celulares novinhos em folha numa revista feita na semana passada.

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Com o médico Jorge Arouca, que toma posse nesta segunda-feira, 22, a Secretaria da Saúde de Ilhéus completa um time de futebol, considerando os 11 “jogadores” convocados para assumir a pasta na era Valderico Reis / Newton Lima. Abaixo a escalação:
1. Marzio Azzaro (escapuliu antes de assumir)
2. Luciana Reis (a filha do “home”)
3. Vera Jasmineiro
4. Wagner Porto (ficou menos de 48 horas no cargo)
5. Carlos Luz
6. Olívia Cunha (dona de pedreira, portanto, “talhada” para o cargo)
7. José Eduardo Salomão
8. Marleide Figueiredo
9. Antônio Carlos Rabat
10. Petruska Ferraz (interina)
11. Jorge Arouca (a esperança é a última que morre).
De repente, vale uma tentativa de inserir a Secretaria da Saúde de Ilhéus no Livro dos Recordes, como o órgão público com a maior rotatividade de comando em todo o mundo. Tem chance de emplacar.

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A indústria de componentes eletrônicos Unicoba, que funciona no Polo de Informática de Ilhéus, pegou fogo na madrugada desta segunda-feira, 22. Segundo informações, os bombeiros demoraram a chegar.
O incêndio consumiu toda a estrutura física da fábrica e destruiu praticamente tudo o que havia dentro dela. Ainda não foi divulgado o tamanho do prejuízo.
Empresários afirmam que a Unicoba era uma das indústrias com boa saúde financeira no Polo de Informática.