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Mal-estar na unidade da Mucambo em Ilhéus. O mês de dezembro foi doloroso para 43 funcionárias da fábrica de luvas instaladas no Distrito Industrial.
As demitidas eram em sua maioria antigas funcionárias da unidade que produz luvas cirúrgicas. A Mucambo pertencia aos franceses da Mapa Spontex e foi vendida no início do mês a um grupo norte-americano, que detonou as demissões.

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Em Ibicaraí, Pinheiro afasta-se do palanque para atender telefonema de Brasília.

No flagra de Fábio Roberto, do Pimenta, o senador eleito Walter Pinheiro (PT) fala ao telefone com o que seria um membro da equipe da presidenta Dilma Rousseff. Logo após, e com pressa, o deputado sobe ao palanque onde está Jaques Wagner, na solenidade em Ibicaraí. Exibe semblante tenso. A conversa ocorre depois de Wagner revelar ter recebido ligações de Dilma momentos antes. Perguntado pelo PIMENTA se era com Dilma que ele falava, Pinheiro respondeu, já mais aliviado: “Quase isso, quase isso”.
Era negociação de cargos? – perguntamos
Estamos negociando inclusive mais recursos para a Bahia – despistou Pinheiro.

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O governo baiano perdeu a primeira batalha judicial contra a Alliance e terá que pagar aluguel ou devolver equipamentos e aparelhos médico-hospitalares utilizados em 32 hospitais administrados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
Dentre estes hospitais, pelo menos dois são do sul da Bahia e administrados pelo estado: Hospital Geral Luiz Viana Filho (Ilhéus) e Hospital Geral de Coaraci. Os equipamentos são usados principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu favorável em mandado de segurança impetrado pela Alliance.
Ainda no primeiro semestre, o governador assinou decreto confiscando os equipamentos alugados pela Alliance ao Estado. Sob alegação de irregularidades, o governo não renovou o contrato encerrado em abril e ainda confiscou os aparelhos alugados às unidades de saúde. O estado anuncia que vai recorrer.

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Empresa no Jequitibá é alvo de assalto.

Um bandido armado com um revólver conseguiu roubar uma empresa de eventos no Jequitibá Plaza, ontem à noite. A ação foi rápida e ousada. O assaltante entrou no shopping, apontou a arma para a balconista da loja e tomou papéis e dinheiro em espécie, fugindo logo em seguida pela porta de acesso ao lado do Hiper Bompreço.
A segurança do empreendimento não conseguiu impedir o roubo num dos momentos de maior movimentação no Shopping.
As imagens recolhidas pelo sistema de segurança eletrônica do shopping serão utilizadas para identificar o assaltante. Ao PIMENTA, o dono da loja assaltada, a Bicho Festeiro, disse que falará sobre o assalto ao final das investigações. Mas adiantou que foi roubada uma pequena quantia em dinheiro, além de ingressos.
Shoppings são, tradicionalmente, vistos como lugares mais seguros para as compras devido ao esquema de segurança e monitoramento. As obras de ampliação do shopping e o conturbado estacionamento no acesso pelo Bompreço facilitaram a ação do bandido.
Esta foi a segunda ação ousada de assaltantes no comércio de Itabuna ontem. Antes, por volta das 15h30min, dois bandidos tentaram assaltar uma loja na avenida Paulino Vieira, no centro, ferindo a dona do empreendimento (relembre aqui).

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“Nós entendemos comunicação como política pública”

Em um bate-papo com o PIMENTA, o assessor-geral de Comunicação Social do Governo da Bahia, Robinson Almeida, fala sobre as expectativas para o segundo mandato do governador Jaques Wagner e afirma que existe hoje mais unidade nas alianças políticas firmadas em torno do poder no Estado. Para o assessor, a relação tende a ser menos fisiológica e mais programática, calcada na liderança do governador.
Almeida aborda também questões sensíveis, como a situação da saúde, segurança e sistema carcerário, comenta sobre o desejo do Estado de assumir a gestão do Hospital de Base de Itabuna e dos serviços municipais de água e saneamento (diz que só depende do prefeito) e, naturalmente, defende o atual modelo de comunicação do governo, que se constitui em política pública..
Vários outros assuntos foram tratados nessa conversa, a exemplo das obras tão esperadas pela região sul da Bahia, como a Ferrovia Oeste-Leste, Porto Sul e duplicação da rodovia Ilhéus -Itabuna. Segundo o assessor, todos esses projetos serão concluídos neste mandato do governador Jaques Wagner.
PIMENTA – Nós temos hoje na Bahia um cenário político bem diferente de 2006. Naquele ano, Wagner ganhou como uma surpresa e ainda existia uma oposição com certa solidez. Hoje, temos o PT fortalecido e a oposição em processo de desmonte. Como você vê esse quadro?
Robinson Almeida – Nem o mais otimista dos petistas poderia imagina um cenário como esse. Nesses últimos anos, nós assistimos ao fim de uma oligarquia, de um modelo político que dominou o nosso Estado por décadas, e o surgimento e a consolidação de uma nova hegemonia, que a gente tem chamado de revolução democrática e tem a liderança do governador Jaques Wagner e do PT. A eleição agora de 2010 foi a afirmação desse projeto. Praticamente dois em cada três eleitores votaram na chapa Wagner e Otto [Alencar]. A maioria na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, os dois senadores, a vitória esmagadora de Dilma no primeiro e no segundo turno no Estado. Tudo isso resulta da consolidação dessa nova hegemonia, dessa nova forma de governar.
PIMENTA – Em relação às composições com os aliados, o que ficou de lição?
RA – Você tinha um cenário em 2006 no qual o fator de união e composição era o misto de um programa inspirado no programa do presidente Lula e também a unidade política de oposição ao sistema anterior. Isso foi o que consolidou a aliança de 2006. Em 2010, o que consolidou a aliança foi a identidade programática e o apoio à liderança do governador Jaques Wagner. Houve um processo efetivo do PMDB de estar na eleição de 2006 e depois tentou uma carreira solo que se demonstrou inviável na atual conjuntura baiana. Então eu acho que a aliança atual é muito mais sólida, muito mais calcada no programa e na liderança do governador, e com a perspectiva de ter mais unidade nesse futuro mandato que começa agora em 1º de janeiro.
PIMENTA – Essa unidade não será ameaçada pela disputa em torno da sucessão do próprio Wagner?
RA – Esse é um elemento que vai sempre contribuir para uma espécie de tensão no governo. É natural que todos os aliados busquem apresentar alternativas de condução desse bastão que será passado pelo governador Jaques Wagner. É natural que o PT se apresente para ser o condutor, assim como o PDT, o PP, o PCdoB, o PSB… Agora, acho que deverá prevalecer a unidade programática e o respeito à liderança do governador Jaques Wagner como principal condutor do processo político.
PIMENTA – Na transição federal, fala-se que Wagner optou por indicar menos ocupantes de cargos e priorizar a reivindicação de obras para a Bahia, mas os críticos afirmam que o governador está sem prestígio…
RA – A tradição política brasileira e baiana diz que governador forte é aquele que indica seus próprios ministros.Foi assim com Antônio Carlos, o Jutahy (Magalhães Jr.) chegou a ser ministro, o próprio Geddel (Vieira Lima), mas na prática essas indicações não se traduziram em investimentos para o Estado. Você às vezes tem a posição em uma área, mas não tem a capilaridade no conjunto do governo, que possa, no seu somatório, ser maior do que a presença em uma área. O governador fez uma opção estratégica, que foi a combinação dessas duas dimensões: ter presença em algumas áreas, mas não perder em hipótese alguma a capilaridade a partir da interlocução com a presidente eleita.

Claro que não tem sentido a ferrovia sem o porto, de modo que acreditamos que essas duas obras andarão em compasso para que a atividade econômica se instale em sua plenitude.

PIMENTA – Então é uma estratégia…
RA –
Sim e acho que essa estratégia está dando certo, porque o cenário que se apresenta é o governador e a Bahia com uma presença no Ministério das Cidades, com o deputado Mário Negromonte (PP). É um ministério que tem ações na área da infraestrutura urbana e mexe muito com a população que mora nas grandes cidades baianas; uma presença na condução da principal empresa estatal do Brasil e uma das maiores do mundo, a Petrobras, com o José Sérgio Gabrielli; no Ministério do Desenvolvimento Agrário, com a indicação de Lúcia Falcón, uma baiana que trabalhou com o governador no início da sua carreira e certamente terá uma interlocução com todo o Nordeste e a Bahia em particular; também na Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, com Luiza Bairros, atual secretária da mesma pasta no governo baiano.
PIMENTA – Isso significa que agora é só aguardar a realização dos projetos…
RA –
O cenário está se montando no sentido que o governador, a Bahia e as forças políticas do Estado ocupem espaços importantes no Governo Federal, mas sem deixar de de manter uma relação com a presidente Dilma, a fim de que os projetos estruturantes, que importam investimentos para o Estado, como foi agora a Ferrovia Oeste-Leste, como vai ser com o Porto Sul, e as intervenções na área de saneamento, de habitação, continuem em intensidade e possam melhorar as condições para o desenvolvimento econômico e social da Bahia.
PIMENTA – Com relação ao Porto Sul, ainda há pendências com relação ao licenciamento ambiental.
RA – O presidente da República, em sua última viagem à Bahia, estimou para o primeiro trimestre do ano que vem a possibilidade de resolução das questões ambientais. Então, esse é o prazo com o qual nós estamos trabalhando, até porque nós vamos começar a construção da ferrovia no trecho Ilhéus – Caetité e a principal operadora desse trecho, que é a Bahia Mineração, precisa da licença para a construção da parte privada do porto e assim poder exportar o minério que será extraído em Caetité. Claro que não tem sentido a ferrovia sem o porto, de modo que acreditamos que essas duas obras andarão em compasso para que a atividade econômica se instale em sua plenitude. Além das questões estruturantes, que não são pequenas, é bom salientar que esse complexo é a maior obra de infraestrutura da história da Bahia e vai alterar o nosso modelo de desenvolvimento. Nós vamos interiorizar o desenvolvimento, ativar cadeias produtivas no agronegócio, na mineração, com a possibilidade de criar uma zona industrial aqui na região, porque temos o Gasene. Então, nós vamos alterar aquele modelo centralizado na Região Metropolitana de Salvador e trazer desenvolvimento para o interior do Estado.
PIMENTA – O governo é criticado por não investir em Itabuna. Isso vai mudar no segundo mandato?
RA – Nós teremos uma atuação com mais densidade em Itabuna, na questão social e das carências locais. Além disso, acredito que teremos a duplicação da BR-415 e isso contemplará tanto Itabuna como Ilhéus. É uma obra estruturante regional importante, que vai se agregar a esse complexo (Porto Sul) e melhorar a trafegabilidade na região. Vamos ter também a barragem construída na região de Itapé para resolver a situação do abastecimento de água, que é crítica. E tem ações que dependem muito do comportamento do poder público municipal. Por exemplo, os problemas na área de saúde. O Governo do Estado topa assumir o Hospital de Base e resolver uma questão que se torna cada vez mais complicada e prejudicial à população. Além disso, há o interesse em estadualizar os serviços de água e saneamento, passando a ter uma eficiência na oferta desse serviço fundamental. A viabilidade de parceria com o poder público municipal é que irá também possibilitar uma presença maior do Governo do Estado.
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Wagner: "desconheço" agressão (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner disse desconhecer as cenas ocorridas no final da tarde da última quinta-feira, 16, na Governadoria, quando um policial da Casa Militar teria agredido sindicalistas que exigiam a contratação imediata de agentes penitenciários aprovados em concurso público. “Desconheço”, respondeu o governador ao PIMENTA, quando questionado se haveria investigação do caso.
Ao ser informado que a agressão aos sindicalistas e a destruição de imagem de Santo Expedito foram divulgados em jornais e tevês tanto do interior como da capital, Wagner repetiu a resposta: – desconheço.
A assessoria do governador informou ao blog que o policial militar envolvido no caso não seria capitão, como aqui foi divulgado. O governo não informou se foi aberta investigação para as agressões e cenas de intolerância religiosa. O caso acontece num momento em que maior número de policiais militares são envolvidos em arbitrariedades e assassinados e cai o número de punições aos militares.
Jaques Wagner inaugurou neste sábado (18), em Ibicaraí, no sul da Bahia, a primeira indústria de chocolate fino oriundo da agricultura familiar no Brasil. A Bahia Cacau terá capacidade para produzir 600 quilos de chocolate por dia. O produto terá entre 52% e 70% de concentração de cacau por quilo. O governo estadual e a prefeitura de Ibicaraí já investiram R$ 2,040 milhões na indústria que atenderá a 300 agricultores familiares do polo ibicaraiense.

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Jailson Nascimento, em montagem do Blog do Gusmão

O Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da Câmara de Vereadores de Ilhéus, relativas ao exercício de 2009. Ou seja, pelo menos em matéria de gastos irregulares, despesas não-comprovadas e outras traquinagens, legislativo e executivo andam de braços dados em Ilhéus. Isto porque as contas da Prefeitura também levaram pau no TCM.
De acordo com o Blog do Gusmão, o presidente da Câmara, Jailson Nascimento (PP), recebeu um “presente” de Natal antecipado e no saco de Papai Noel ainda veio um formulário de inscrição no grupo dos fichas-sujas.

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Neste sábado, 18, haverá mais duas sessões do espetáculo “Nazareno contra o dragão da maldade”, do Teatro Popular de Ilhéus. A encenação, na Casa dos Artistas, acontece às 19h e às 20h30min, com ingressos a R$ 10,00 (e meia-entrada, como deve ser, rigorosamente pela metade do preço).
A montagem, inspirada em fatos reais, narra o drama de um líder comunitário da Vila Nazaré, uma das comunidades mais pobres de Ilhéus, e de sua esposa Maria. Ambos travam uma luta diária pela sobrevivência e apresentam visões diferentes do que seria um “futuro melhor”.
Ao público, a peça oferece uma experiência única, verdadeira imersão no universo da miséria humana. “O chão do teatro será coberto de lama, piso típico da Vila Nazaré”, explica o autor e diretor do espetáculo, Romualdo Lisboa. Nazareno e Maria são interpretados por Ely Izidro e Tânia Barbosa.
A peça volta a ser encenada na próxima semana, nos dias 22 e 23, a partir das 20 horas.

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Da Folha de São Paulo:
Com o recente aumento de 62% em seus salários, os congressistas brasileiros passarão a ganhar mais do que seus pares em países desenvolvidos e em outros emergentes importantes.
A remuneração anual (incluindo o décimo terceiro salário) dos congressistas chegará a US$ 204 mil.
Esse valor é mais alto que o recebido pelos parlamentares da União Europeia e de 16 países pesquisados pela Folha, incluindo os do G8 (EUA, Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Rússia).
Clique aqui para ler o texto completo (exclusivo para assinantes).

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Impacto da batida destruiu parte diante do veículo (Foto Pimenta).

Um estudante de 22 anos saiu ferido em um acidente ocorrido às 6h10min no quilômetro 22 da rodovia Ilhéus-Itabuna, neste sábado. Felipe Abjaude, 22, seguia de Ilhéus para Itabuna quando se perdeu numa curva logo após a Ceplac. O veículo Fiat Uno (JME-3315) invadiu a pista contrária e caiu numa valeta.
O impacto da batida destruiu a dianteira do veículo. Uma equipe do Samu 192 socorreu o estudante de Direito. Segundo o pai, Artur Abjaude, Felipe foi levado para o Hospital Calixto Midlej Filho consciente. Agentes do Tático Ostensivo Rodovíario (TOR) disseram que havia suspeita de fratura na perna esquerda do jovem.

Pai de estudante assiste a resgate de veículo (Foto Pimenta)