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Elenco do filme e o secretário Robinson Almeida na premiação em Gramado (Foto Divulgação).
Elenco do filme e o secretário Robinson Almeida na premiação em Gramado (Foto Divulgação).

Rodado em Itajuípe, no sul da Bahia, A coleção invisível, de Bernard Attal, ganhou prêmio de melhor filme do Festival de Gramado, pelo júri popular, além de arrebatar os Kikitos de melhor atriz coadjuvante, com Clarisse Abujamra, e melhor ator coadjuvante, com Walmor Chagas, falecido em janeiro.

O filme conta a história de uma família dona de loja de antiquário. A crise leva Beto (Wladimir Brichta) a Itajuípe à procura de coleção de gravuras adquirida pelo colecionador Samir, interpretado por Walmor Chagas.

Último papel de Walmor antes de morrer, em janeiro, Samir é pressionado pela esposa e a filha Saada (Ludmila Rosa) a não fazer negócio. Em Itajuípe, é grande a expectativa pelo lançamento do filme, programado para setembro.

– É uma história comovente! Como uma doce ilusão, a generosidade humana se faz presente nas ruínas da economia cacaueira baiana – ressalta o secretário de Comunicação Social da Bahia, Robinson Almeida, que representou o governo estadual na festa de premiação.

Além de Brichta, Walmor, Clarissa, o filme tem no elenco Conceição Senna (Dona Iolanda), Ludmila Rosa (Saada), Clarisse Abujamra (Dona Clara), Frank Menezes (Néemias), Wesley Macedo (Wesley) e Paulo César Pereio (locutor de rádio).

Neres: expectativa (Foto Ubaitaba Notícias).
Neres: expectativa (Foto Ubaitaba Notícias).

LANÇAMENTO EM ITAJUÍPE

O comerciante Valmir Neres, que se tornou amigo e recepcionava o elenco durante as filmagens d´A coleção invisível, afirmou ao PIMENTA que é grande a expectativa em torno da estreia do filme.

Com vista para a lagoa que forma cartão-postal de Itajuípe, um dos restaurante de Neres exibe cartaz do diretor franco-brasileiro, Attal.

Neres fez amizade com o elenco nos quase dois meses de filmagem no município baiano e destaca a simplicidade do elenco e a familiaridade de Brichta com o sul da Bahia, principalmente Itacaré, onde a família do ator possui propriedade.

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Coluna Tempo Presente (A Tarde)

Jaques Wagner convocou os líderes dos partidos políticos aliados para uma reunião amanhã à tarde. Pauta: avaliação do momento político e da situação financeira do Estado.

No bojo, a necessidade de cortar gastos demitindo ocupantes de cargos comissionados, a parte mais dolorosa do caso.

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Chefs Edinho Engel, Paulinho Martins e Rafael Sepúlveda estarão no evento
Chefs Edinho Engel, Paulinho Martins e Rafael Sepúlveda estarão no evento

A empresa Cidadelle, que investe em um grande empreendimento imobiliário na rodovia Ilhéus-Itabuna, promove no dia 29 um Festival Gourmet, com a participação de três chefs renomados e servindo o melhor da cozinha baiana, brasileira e internacional.

O festival acontece a partir das 19 horas, na área de eventos da Cidadelle, que convidou formadores de opinião e autoridades. Estão confirmadas as presenças dos chefs Edinho Engel, do restaurante Amado, de Salvador; Paulinho Martins, chefe executivo da cozinha do Grupo Txai Resorts, de Itacaré; e do personal chef grapiúna Rafael Sepúlveda. Também estará no evento o sommelier espanhol Eduardo Tapia.

A Cidadelle afirma ter o compromisso de promover, a cada dois meses, um evento de alto padrão no sul da Bahia.

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DOIS CRONISTAS COM FERVOR PELA FÁBULA

1SandroOusarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

O jornalista Sandro Moreyra (1918-1987) tinha semelhanças com João Saldanha (1917-1990): eram, ambos, estrelas da crônica esportiva, amigos, às vezes colegas na mesma redação, mas, principalmente os identificava a posse de igual fervor pela fábula: Sandro “criou” muitas das “tiradas” de Garrincha (incluindo aquela em que, durante uma preleção com Feola explicando como chegar ao gol adversário, o jogador teria perguntado: “E o senhor já combinou isso com os russos?”); Saldanha tem entre suas verdades indiscutíveis ter marchado, em Pequim/1949, ao lado de Mao Tsé Tung. Sandro esqueceu-se de inventar um chinês apontando a dupla e perguntando: “Quem é aquele baixinho ao lado de João Saldanha?”.

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Num Ba-Vi, a reação de Mário Vianna

Uma das anedotas de Sandro Moreyra (no livro Histórias de futebol, Coleção “O Dia Livros”, já citado aqui): “Mário Vianna apitava nervosa decisão entre Vitória e Bahia e já no fim o goleiro do Vitória entra de pé na cara do adversário. Sem vacilar, Mário marca o pênalti e expulsa o agressor. Muita discussão, e no meio dela a voz possante do zagueiro Betão, do Bahia, gritando para os do Vitória: ´Não têm que reclamar. Este é o terceiro pênalti que vocês cometem e o primeiro que o careca aqui tem coragem de marcar´. Ferido na dignidade de seus dois enes, Mário Vianna rugiu:  ´Ah é? Então não foi pênalti, quem está expulso é esse  bobalhão aí, e é falta contra o Bahia”.

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NA MESMA CASA, DOIS AUTORES CLÁSSICOS

3MosqueteirosVai longe o tempo em que prometi retomar o romance de capa e espada, após uma referência aos Dumas (Alexandre, pai e filho). O père é autor de Os três mosqueteiros (1844), que responde pelo gênero a que me atenho; o fils, que não lhe queria ficar devendo, respondeu, quatro anos depois, com A dama das camélias. Dois clássicos irremediáveis, na mesma família. O livro do velho Dumas deu régua e compasso à narrativa cheia de intrigas, duelos, guerra, suspense e reviravoltas romanescas conhecida como romance de capa e espada. No caso, o autor de O conde de Monte Cristo, outro clássico, conta as tramas que envolvem o cardeal Richelieu, o Rei Luís XIII e a misteriosa e inescrupulosa Milady.
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Os três mosqueteiros que eram quatro

Para escrever as aventuras de Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan, Dumas se valeu do historiador Auguste Maquet,  de quem se informou do ambiente reinante na corte de Luís XIII, dois séculos antes da narrativa. Publicado como folhetim no jornal Le Siècle, o título escolhido pelo autor (Athos, Porthos e Aramis) foi alterado pelo editor para Os três mosqueteiros. Dumas père, que de bobo nada tinha, aceitou a sugestão, percebendo que, por ser absurda (já que os heróis eram quatro), contribuiria para o sucesso da obra. Touché!: o romance está entre os recordistas de longevidade, e inspirou muitos autores – entre eles Ponson du Terrail, Paul Féval e a lusa Isabel Ricardo (O último conjurado).

CADÊ OS HOSPITAIS? CADÊ AS ESCOLAS?

5EsdrasPerguntaram ao escritor Esdras do Nascimento (foto) se compensa escrever, por serem tão poucos os leitores. A resposta mal humorada: “Vivendo tão mal, sofrendo de verminose, tifo, males cardíacos, tuberculose, sendo roubado a toda hora pelos milionários e pelos políticos, recebendo uma miséria pelo seu trabalho, como é que se pode querer que o brasileiro leia mais? Cadê os hospitais? Cadê as escolas? Quando se pensa no que ganha um professor, por exemplo, na hipocrisia de falar em cultura, no lucro dos banqueiros e supermercados, nos desabamentos causados pela ganância e pela incompetência, é cretinice discutir o baixo índice de leitura no Brasil”.
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Essas mulheres maravilhosas e suas falas

Noutro momento, bem-humorado, Esdras (15 romances publicados, dentre eles A rainha do calçadão, opus 14, que acabo de ler) diz que as mulheres têm uma sintaxe própria, a ser devidamente decodificada. E mostra, para exemplificar, a diferença entre o linguajar da mulher e do diplomata: segundo o escritor, diplomata, quando diz “sim”, quer dizer “talvez”, quando diz “talvez” quer dizer “não”, e se disser “não”, é porque não é diplomata; a mulher emprega signos diferentes: quando diz “não”, quer dizer “talvez”, se disser “talvez”, quer dizer “sim”; e se ela disser “sim”… reduz-se o interesse,  não vale mais a pena.

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A BIG BAND BRASILEIRA E SEU MAESTRO

7TabajaraE meados dos anos 30, imperavam as big bands americanas (também chamadas por aqui de jazz bands), à frente gigantes como Glenn Miller, Benny Goodman, Tommy Dorsey e Harry James. É nesse clima que um conde alemão de quem me foge o nome resolveu criar algo parecido em João Pessoa/PB, nascendo a Jazz Tabajara, em 1934, mais tarde Orquestra Tabajara. Para o caso, interessa que Severino Araújo (1917-2012) assumiu a direção do grupo em 1938 (aos 21 anos) e fez da Tabajara uma marca nacional. Eclética, a “Orquestra Tabajara de Severino Araújo” tocou muita música americana, mas não se descuidou dos temas nacionais, indo do samba à lambada de Beto Barbosa, do frevo ao bolero.
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Improviso ousado para um grande tema

O maestro dirigiu a banda durante 79 anos, sendo, aos 90, substituído pelo irmão, Jayme. Nesse período, a Tabajara tocou com grandes cantores, entre eles Orlando Silva e Francisco Alves, além de animar muitos bailes aqui e no exterior. É quase impossível encontrar um brasileiro com mais de 60 anos (a geração que dançou de rosto colado) que não conheça a Tabajara. Com olho e ouvido “clínicos”, Araújo sempre soube escolher bons músicos. Por exemplo o saxofonista, arranjador e professor Dulcilando Pereira, apelidado Macaé (nascido no ano em que Araújo assumiu a orquestra, 1938). No vídeo, sob a batuta do maestro Severino, o ousado improviso de um tema, para mim, sagrado: Manhã de Carnaval.

O.C.
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Parede que dava acesso ao cofre da lotérica foi destruída (foto Carlos Figueiredo / Itamaraju Notícias)
Parede da sala onde ficava o cofre da lotérica foi destruída (foto Carlos Figueiredo / Itamaraju Notícias)

Ladrões invadiram uma casa lotérica em Itamaraju, extremo-sul da Bahia, na madrugada deste sábado, 17. Na ação, os bandidos quebraram a parede da sala onde ficava o cofre da agência e conseguiram levar R$ 30 mil. A polícia está à caça dos suspeitos e não descarta a participação de funcionários no crime.

Outras duas casas lotéricas foram assaltadas também neste sábado, nas cidades de Rio do Antônio e Paramirim, ambas no sudoeste da Bahia. Nos dois casos, os bandidos chegaram em motocicletas e fugiram com quantia não divulgada.

Em Paramirim, a polícia já tem a identificação dos criminosos e realiza buscas na região. Com informações do G1