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Tempo Presente | A Tarde

Jânio Natal (PL), prefeito de Porto Seguro, queixa-se de que o governo não tem lhe dado a devida atenção na crise gerada pela pandemia. Ou melhor, nunca foi procurado para conversar, nem por Rui Costa nem pelo pessoal da saúde.

– Que a crise da Covid é preocupante, é uma realidade indiscutível. Mas nesse contexto Porto Seguro é diferente; 95% da população vive do comércio alimentado pelo turismo. Temos que discutir uma saída. Aqui, o povo não tem para onde correr. Ou arrisca pegar a Covid ou morre de fome.

Jânio diz que Porto Seguro, o segundo maior destino turístico da Bahia, só superado por Salvador, tem 60 mil leitos. Em tempos normais, a média de ocupação é de 80% a 90%. Este ano foi 45%, um pouco melhor só no fim de ano, nos povoado de Trancoso e Arraial d’Ajuda, porque na sede foi mal.

NA UTI

O prefeito ressalva que não quer se contrapor às medidas baixadas pelo governo, mas destaca que sendo Porto Seguro com esse diferencial no perfil econômico, merece também uma atenção específica.

– Mas nunca me chamaram para dizer nada, nem que eu estou errado, se assim eles entenderem.

Porto Seguro dispõe hoje de 12 leitos de UTI para a Covid, nos últimos dias, com níveis de ocupação dos mais altos, entre 80% e 100%. Mas a maioria dos pacientes é de gente da região que para lá converge.

Lá, aliás, que tem vida noturna, o toque de recolher aumenta o baque econômico.

Uma resposta

  1. Esse aí está tão preocupado com a pandemia, que NOMEOU para Secretaria de Saúde uma NEGACIONISTA que se notabilizou por enviar um vídeo para a figura que ocupa a Presidência da República, pedindo para o mesmo enviar CLOROQUINA para Porto Seguro. É um falastrão que vive de fazer rodízio entre a prefeitura de Belmonte, a Assembleia Legislativa e a Prefeitura de Porto.
    Tris Brasil que ainda elege esse figura execrável.

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