Azevedo diz que região perde por não ter representatividade política
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Ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo deverá aguardar até o final do ano para definir o seu futuro político. Azevedo diz que o momento não cabe discutir 2022, pois as energias devem estar concentradas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Mas o ex-prefeito considera que a região não deve fugir de um debate importante: o fortalecimento da sua representatividade política, elegendo nomes próprios para os legislativos estadual e federal.

Azevedo observou que o sul da Bahia tem apenas um deputado em sua representação, Rosemberg Pinto, que é líder do Governo Estadual e, originalmente, não é do eixo, mas de um município do centro-sul, Itororó. E está sem nome na Câmara dos Deputados. Sem representatividade nos parlamentos, avalia Azevedo, os prefeitos têm dificuldades na obtenção de emendas e a própria região perde em pleitos comuns aos municípios.

Ainda na conversa com o PIMENTA, o ex-prefeito disse não ter pressa para definir seu futuro político, mas afirma estar bem e tranquilo no PL, onde tem o apoio do presidente estadual, José Carlos Araújo, que resistiu aos ataques do deputado federal Jonga Bacelar, mantendo-o na disputa pela Prefeitura de Itabuna em 2020, quando terminou a sucessão em segundo lugar. Para 2022, ele não confirma, mas é possível que dispute vaga à Assembleia Legislativa.

GESTÃO DE AUGUSTO

O ex-prefeito disse torcer pelo sucesso da gestão de Augusto Castro, que foi deputado estadual por dois mandatos e também aliado de Azevedo. “Precisamos que dê certo”, diz, evitando, porém avaliar os três meses iniciais de governo.

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