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O “cavalo selado” está novamente diante de nós. Mais vale o certo que o duvidoso. Chega de aventuras.

 

Andreyver Lima

Circulou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, hoje, dia 25, um vídeo em que o recém-empossado deputado estadual Fabrício Dias Nunes da Silva, o Pancadinha (Solidariedade), aparece abraçado ao ex-prefeito de Itabuna Azevedo (PDT). Na imagem o deputado afirma que tem que “aprender muito com o homem, o homem é diferenciado”.

Em sua fala o ex-prefeito responde que é uma honra estar com o deputado, “um amigo de fé, irmão camarada”. Plagiando uma parte da música Amigo, da dupla Roberto e Erasmo, como foi declarado no passado para o ex-prefeito Fernando Gomes, aliado com quem Azevedo rompeu logo que assumiu a Prefeitura em 2009.

Fico a me questionar. O deputado, enquanto vereador de Itabuna, qual projeto de relevância apresentou para a cidade? Já o ex-prefeito, que tem no currículo o título de um dos piores gestores, com as quatro contas rejeitadas pelos órgãos de fiscalização TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) e TCU (Tribunas de Constas da União), além de um arco de denúncias de corrupção, o que pode nos oferecer de bom conhecimento?

Volto a me questionar. Será que ainda temos tempo para políticos aventureiros? Sem o devido preparo para lidar com uma cidade tão complexa como Itabuna?

Outro ponto que chama a atenção. Depois que Azevedo deixou o comando do município, todas as tentativas de retornar ao cargo de prefeito ou a busca do cargo de deputado foram rejeitadas pela população.

Itabuna já pagou um alto custo por dar oportunidade a políticos aventureiros, é hora de aproveitar a oportunidade do “cavalo selado”, que proporciona uma forte parceria com os governos Estadual e Federal.

O “cavalo selado” está novamente diante de nós. Mais vale o certo que o duvidoso. Chega de aventuras.

Andreyver Lima é jornalista e comentarista político.

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A manutenção feita pela Coelba na rede elétrica que atende a Estação de Tratamento de Água (ETA) principal da Empresa Municipal de Águas e Saneamento, no Bairro São Lourenço, obrigou a Emasa a suspender suas atividades na produção e distribuição de água.

O reservatório da ETA ultrapassou sua capacidade de armazenamento e derramou água pelo extravasor (popularmente conhecido como ladrão), tubulação usada para escoar um casual excesso de água do tanque.

“O trabalho de manutenção da rede de energia elétrica é necessário ser realizado para evitar apagões inesperados e consequentemente prejudicar todo o nosso processo de produção e distribuição de água”, afirma o gerente técnico da Emasa, João Bitencourt.

O extravasamento de água na ETA chamou a atenção de populares, que viralizou as imagens nas redes sociais e grupos de WhatsApp. Porém, logo depois da conclusão dos serviços por parte da concessionária de energia elétrica, a Coelba, a Gerência Técnica da Emasa retomará suas atividades de produção e abastecimento de água da cidade.

TJ-BA aumenta valor de indenização a passageira ferida após cair em ônibus
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A Justiça determinou que a Viametro, concessionária do transporte público de Ilhéus, indenize em R$ 8 mil uma passageira por uma queda durante viagem em ônibus da empresa. No incidente, ocorrido em outubro de 2015, a mulher caiu da cadeira onde estava sentada, logo atrás do motorista, e bateu a cabeça no piso do veículo. A pancada causou sangramento. Ela também sofreu escoriações na perna esquerda.

O Samu foi acionado, e ela foi levada ao antigo Hospital Geral Luiz Viana Filho, onde foi submetida a exames com um perito, que evidenciou corte na cabeça devido ao impacto sofrido.

Na ação judicial, a passageira responsabilizou a empresa pela queda, pois, segundo ela, o incidente foi provocado por uma manobra brusca do motorista do ônibus, na tentativa de atravessar cruzamento da Avenida Itabuna com o sinal amarelo. Em sua defesa, a Viametro alegou que não foi demostrada, no processo, que a manobra tenha derrubado a mulher, já que nenhum outro passageiro caiu por causa do mesmo movimento.

À Justiça, a passageira, que é baiana de acarajé, pediu indenização de R$ 22,8 mil por ter ficado impedida de trabalhar por quatro meses, perdendo a renda de aproximadamente um salário mínimo que obtinha com a venda dos acarajés.

Na primeira instância, em Ilhéus, a juíza Carine Nassri da Silva obrigou a Viametro a indenizá-la em R$ 788,00, valor equivalente ao salário mínimo da época e correspondente aos danos materiais. Segundo a magistrada, não houve dano moral.

Insatisfeita, a passageira recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), que, em julgamento recente da 5ª Câmara Cível, fixou a indenização em R$ 8 mil. A decisão do TJ-BA pode vir a ser usada como precedente para orientar o julgamento de casos semelhantes. Com informações do Bahia Notícias.