Priscila Borges | Portal IG
O próximo edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deverá trazer novas mudanças no modelo de correção das redações. Luiz Claudio Costa, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), defendeu que “inserções indevidas, como deboches e brincadeiras”, devem ser punidas.
A proposta evitaria que redações como as divulgadas esta semana com uma receita de ‘miojo’ e o hino do Palmeiras fossem corrigidas. “O aprimoramento e o debate técnico são ótimos para o País. Eu estou convencido de que devemos separar o joio do trigo, punir deboche em respeito ao estudante que faz a prova com seriedade. Vai dar mais trabalho aos corretores, claro, mas estou convencido de que será necessário. Esse é um bom debate”, disse.
Costa explicou que, hoje, o edital não prevê eliminação para candidatos que mantêm o raciocínio no contexto geral do texto. Ele diz que a maior parte dos estudantes faz o Enem sob pressão e, pedagogicamente, um possível “branco” ou desvio é esperado. “Mas o que coloca deliberadamente esse tipo de coisa tem de ser penalizado. A correção não é feita ao acaso. E elas foram tão corretas que as notas foram parecidas”, afirmou.
Segundo o Inep, poucos foram os casos em que os candidatos “inseriram algo indevido” nos textos. Entre as 4,1 milhões de redações, cerca de 300 se enquadraram nesse perfil.
Respostas de 3
Que pilantra! Tem que punir é o próprio Inep e seu presidente, os corretores da prova e o próprio governo pela sua política educacional que visa estatísticas e não a qualidade efetiva. Quantos candidatos não perderam vagas por correções mal feitas de provas abertas, independente de situações com essa do “miojo”. No caso do “miojo” e o do “hino do palmeiras”, a punição correta , se o governo e os corretores trabalhamssem com honestidade, seria simplismente eliminar o candidato.
Punição deveria ser feitas é nos corretores…ganham muito bem para simplemsmente não corrigir nada.Quando eu critico certos professores preguiçosos…ADOREI ESSA COMÉDIA DAS REDAÇÕES.
Está mais do que comprovado que o que se pretende e banalizar
cada vez mais a educação no Brasil. Se houvesse uma correção comcredibilidade certamente evitaria todo esse desgaste.O cara faz uma receita de moijo e ganha nota com se uma redação fosse, é um absurdo sem precedentes!