As indústrias moageiras de cacau instaladas em Ilhéus importaram 53 mil toneladas de cacau nos últimos cinco meses. Todo o cacau é oriundo de Gana, na África. Produtores e instâncias sanitárias estadual e federal não escondem temor de que, com as amêndoas, as indústrias “importem” pragas para a lavoura sul-baiana. Parte da carga importada desde dezembro está em armazéns do Porto Internacional ilheense.
Se há pressão do mercado baiano contra a importação, o pool das moageiras em Ilhéus (Barry Callebaut, Olam e Cargill) fala em riscos à planta industrial instalada no município sul-baiano. Para eles, é real a ameaça de o sul da Bahia perder uma das quatro grandes indústrias, caso haja maior entrave ao aproveitamento (e mais importação, se necessário) do cacau de Gana. E reforçam que, embora a perspectiva para a nova safra seja boa, a produção interna é insuficiente para atender a demanda.
De acordo com fontes ouvidas pelo PIMENTA, caso o entrave persista, as indústrias poderão importar o cacau por outro terminal portuário, fora da Bahia. Até pensaram em Aratu, na Região Metropolitana de Salvador, mas este não teria as condições ideais para amêndoas e grãos.
Respostas de 2
O Brasil é o maior exportador de grãos do planeta , no caso da soja e trigo a oferta interna não supre a demanda , é necessário importar, os produtores temem não é alguma doença que possa vir junto , eles temem perder mercado, mas o risco é grande das empresas vieram a fechar as fabricas aqui é produzirem na Africa. Ai acaba a importação de amêndoa e compraremos produto acabado, o destino nosso é mesmo o atraso
Neste caso específico seria mais higiênico, a nível de pragas. Mas o grande X dá questão é que não existe apoio algum por parte do governo Bahiano que ignora os problemas dos fazendeiros de cacau, inclusive o próprio governador diz que quem produz cacau hoje são os assentamentos, em torno de 90% . Com isto, ele se afasta dos nossos problemas e justifica sua formação petista. Xô fora .