Eleições gerais têm maior número de mulheres nas últimas duas décadas|| Imagem Google Trends
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Ao menos desde 2002, as eleições gerais não registram uma participação feminina tão expressiva, seja em números absolutos, com 9.239 candidatas, ou em proporção do total, com 33,81% das candidaturas aptas sendo de mulheres.

Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) levam em consideração somente as candidaturas aptas, ou seja, aquelas que atenderam a todos os critérios legais e formais e foram deferidas pela Justiça Eleitoral.

Em 2018, por exemplo, quando já valia a imposição aos partidos de que ao menos 30% de candidaturas femininas, as mulheres representaram 31% (8.075) dos candidatos aptos a receber votos. Em 2014, essa proporção foi de 28,81% (6.331).

Os números refletem até mesmo na corrida presidencial, em que há quatro mulheres na disputa pelo Planalto. Ao menos desde 2002 não há um número tão expressivo de mulheres disputando cargos eletivos.

RECORDE DE CANDIDATAS NEGRAS

Neste ano há também um recorde de candidatas que se declararam negras. São 1.706 que tiveram o registro deferidos, 18,47% de todas as candidaturas femininas. Em 2018 esse número era de 1.086, e de 647 em 2014. O mesmo ocorre com as que se declararam indígenas, que são 77 neste ano, acima dos 48 de 2018 e de apenas 25 em 2014.

No total, as Eleições 2022 têm 27.329 candidaturas aptas, que disputam cargos para presidente, governador, deputado federal e deputado estadual.

O primeiro turno de votação está marcado para 2 de outubro. Eventual segundo turno para os cargos de presidente e governador ocorrerá em 30 de outubro. Da Agência Brasil.

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Técnicos da Polícia Federal (PF) iniciaram, nesta segunda-feira (22), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, a inspeção dos códigos-fonte da urna eletrônica e do sistema eletrônico de votação que serão utilizados nas eleições 2022. A verificação prossegue até a próxima sexta-feira (26).

A abertura dos códigos-fontes é uma atividade obrigatória realizada antes de cada eleição, e é uma das ações iniciais do Ciclo de Transparência Eleitoral. A inspeção está prevista na Resolução TSE nº 23.673/2021, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.

Código-fonte é um conjunto de comandos e instruções, escritos em linguagem para computadores, que integram um programa capaz de acionar o funcionamento de equipamentos eletrônicos.

INSPEÇÃO PELA POLÍCIA FEDERAL E FORÇAS ARMADAS

Esse conjunto de linhas de programação pode ser inspecionado por representantes técnicos dos partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), das Forças Armadas, da Polícia Federal e de universidades, entre outras instituições.

Vinculado ao Ministério da Justiça, o Departamento de Polícia Federal é uma das diversas entidades habilitadas pela Resolução TSE nº 23.673/2021 a acompanhar o desenvolvimento e a fiscalizar todos os sistemas utilizados nas eleições do país.

Em sucessivas eleições, tanto municipais como gerais, o TSE estimula a participação e o envolvimento de representantes de organismos públicos, entre eles a Polícia Federal, na fiscalização minuciosa da construção dos softwares que integrarão o sistema eletrônico de votação, apuração e totalização dos resultados.

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Ilhéus tem 69.928 (54%) moradoras aptas a votar nas eleições de outubro deste ano. Os homens são 58.492 (46%) os que podem comparecer às urnas, conforme informações do Superior Tribunal Eleitoral (TSE). O município contabiliza o total de 128.420 pessoas habilitadas para escolher os seus representantes. Desse total, 38 escolheram o nome social.

Ilhéus tem 591 eleitores na faixa dos 16 anos, 1.033 com 17 anos, 1.881 com 19 anos e 2.019 com 20 anos. Na faixa entre 21 e 29 anos, são 22.797 pessoas aptas a votar. Na faixa de 30 a 39 anos, são 25.447 ilheenses que podem escolher um deputado estadual, um federal, um senador, governador e presidente da República. Do total de eleitores, 119.615 (93,14%) estão cadastrados no sistema de biometria e outros 8.805 (6,86%) não possuem.

Na faixa dos 40 a 49 são 26.015 eleitores regularizados. Na faixa de pessoas com idade entre 50 e 59 anos de idade existem 21.008 votantes. Esse número cai para 16.221 entre aqueles na casa de 60 a 69 anos. Na faixa dos 70 a 79 são 7.509 moradores do município aptos a votar neste ano. Os com idade entre 80 e 89 anos são 2.071. Os com idade entre 90 e 94 são 191. Ilhéus não tem nenhum eleitor com mais de 95 anos, segundo dados do TSE.

MAIORES COLÉGIOS ELEITORAIS NA BAHIA

Do total de eleitores do município do sul da Bahia, 4.538 são analfabetos, 27.907 não concluíram o ensino fundamental, 6.069 terminaram o fundamental, 8.509 sabem apenas ler e escrever, 20.280 possuem o ensino médio incompleto e outros 37.797 concluíram. Os ilheenses com curso superior incompleto são 8.743 eleitores e outros 14.577 concluíram a graduação. 87.301 eleitores do município do sul do estado são solteiros.

Os maiores colégios eleitorais na Bahia são Salvador (1.983.198), Feira de Santana (424.521), Vitória da Conquista (250.908), Camaçari (191.507), Lauro de Freitas (156.597), Itabuna (156.529), Juazeiro (156.048), Ilhéus (128.420), Jequié (114.760), Teixeira de Freitas (112.190), Alagoinhas (111.809), Porto Seguro (104.184) e Barreiras (103.075). A Bahia conta com 11.291.528 eleitores aptos a votar.

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De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Itabuna tem 156.529 pessoas aptas a votar em outubro deste ano. Desse total, são 124.834 (79,75%) com cadastro biométrico e outros 31.695 (20,25%) sem. Os dados levantados pelo PIMENTA mostram que o município do sul do estado possui 85.414 eleitoras e outros 71.069 eleitores que podem escolher um senador, um deputado federal e um estadual, governador e presidente da República.

Itabuna tem 413 eleitores com 100 anos ou mais. Desse total,  215 são homens. Na faixa etária dos 95 a 99, são 801 pessoas aptas a votar. Com um pouco menos idade, na faixa de 90 a 94, são 1.345 eleitores. Com idade entre 80 a 89 são 5.382 pessoas que podem escolher ou votar ou não nas eleições deste ano. O voto não é obrigatório para os maiores de 70 anos, menores de 18 e analfabetos.

Na faixa entre 70 e 79 são 10.842 eleitores. Numa casa abaixo na tabela idade, entre aqueles com 60 e 69, estão 19.109.  Na faixa etária entre 50 e 59 anos são 24.345 votantes. Esse número sobe para 30.707 pessoas com idade entre 40 e 49 anos que podem escolher os seus representantes nas eleições deste ano. Ainda entre os  aptos a votar estão 30.623 itabunenses com idade entre 30 e 39 anos.

Na faixa etária entre 21 e 29 anos existem 24.959 pessoas aptas a votar neste ano em Itabuna. Há ainda 2.247 eleitores com 20 anos, 2.030 com 19 anos, 1.832 com 18 anos, 1.195 com 17 anos e apenas 683 com 16 anos. São 403 mulheres e 280 homens. Os menores de 18 anos não são obrigados a votar.

Os dados do TSE mostram ainda que dos 156.529 eleitores de Itabuna,  7.814 são analfabetos, 27.494 têm ensino fundamental incompleto, 10.913 possuem o ensino médio completo, 23.533 estão com ensino médio incompleto e 44.826 com ensino médio completo. Os com ensino superior incompleto são 8.350 eleitores. Quem possui graduação são 17.108 pessoas eleitores. Os demais leem e escrevem ou não informaram a escolaridade.

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Em 2 de outubro, dia do primeiro turno das eleições deste ano, 156.454.011 eleitores poderão comparecer às urnas para escolher os novos representantes políticos. Estão em disputa os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, deputado estadual ou distrital. Na Bahia, são 11.291.528 aptos a votar neste ano.

De acordo com as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275.

A maior parte do eleitorado brasileiro segue composta por mulheres. Ao todo, são 82.373.164 de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total. Já os homens são 74.044.065, sendo 47,33%. Há ainda outros 36.782 votantes sem informação, num total de 0,02%.

MAIORES E MENORES COLÉGIOS ELEITORAIS

O estado de São Paulo segue como maior colégio eleitoral brasileiro, com 22,16% de todos os eleitores. Isso significa que, a cada cinco votantes no país, um reside em São Paulo. Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, com 10,41% do total de eleitores e Rio de Janeiro, com 8,2%. Ao todo, a região Sudeste concentra 42,64% de todo o eleitorado nacional.

Em contrapartida, os três estados com menor eleitorado estão na região Norte, que responde por apenas 8,03% dos eleitores. Roraima (0,23%), Amapá (0,35%) e Acre (0,38%) são as unidades da Federação com menos eleitores, respectivamente. Ainda com relação às regiões, o Nordeste vem logo após o Sudeste, com 27,11% do eleitorado. Na sequência aparecem o Sul (14,42%), Norte (8,03%) e Centro-Oeste (7,38%).

Entre os municípios brasileiros, São Paulo também detém o maior número de eleitoras e eleitores, com 9.314.259 de pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (5.002.621), Brasília (2.203.045), Belo Horizonte (2.006.854) e Salvador (1.983.198).

Os menores colégios eleitorais, em contrapartida, estão nos municípios de Borá (SP) (1.040), Araguainha (MT) (1.042), Serra da Saudade (MG) (1.107), Engenho Velho/RS (1.213) e Anhanguera/GO (1.234).

Lula lidera com folga, Bolsonaro é segundo, seguido de Moro e Ciro|| Fotomontagem G1
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Uma nova pesquisa da Genial/Quaest sobre as intenções de voto para as eleições de 2022, divulgada nesta quarta-feira, aponta que o ex-presidente Lula (PT) segue na liderança em todos os cenários, com o o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em segundo lugar. Sergio Moro, que se filou, nesta quarta-feira (10) ao Podemos, desponta como nome forte entre as outras candidaturas, tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT).

A pesquisa apresentou dois cenários eleitorais: um com o governador de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB; e outro com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Em ambos, o ex-presidente Lula teria mais de 50% dos votos válidos vencendo já no primeiro turno.

No primeiro cenário, Lula teria 48% dos votos; Bolsonaro, 21%; Moro, 8%; Ciro Gomes, 6%; Doria, 2%; e Rodrigo Pacheco (Democratas), 1%. O número de brancos e nulos é de 10% e o de indecisos, 4%.

No segundo cenário, Lula teria 47% dos votos; Bolsonaro, 21%; Moro, 8%; Ciro Gomes, 7%; Leite, 1%; e Pacheco, 1%. O número de brancos e nulos e de eleitores indecisos é igual. O levantamento foi feito presencialmente entre os dias 3 e 6 de novembro com 2.063 entrevistas em 123 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro, de 3%, para cima ou para baixo. O estudo que vem monitorando a avaliação governo desde julho é uma parceria da plataforma de investimentos Genial com a empresa de inteligência de dados Quaest.

REPROVAÇÃO DO GOVERNO AUMENTA

Quando apenas Lula e Bolsonaro são apontados como candidatos, 46% dos entrevistados preferem que o petista vença as eleições de 2022. Em segundo lugar estão os eleitores que não querem “nem Lula, nem Bolsonaro”, com 25%. O atual presidente fica em terceiro lugar com 22%.

A reprovação ao governo subiu de 45% para 56%, entre julho e novembro deste ano. Já a aprovação caiu de 26% para 19% no período. Além disso, 69% dos entrevistados acham que Bolsonaro não merece ser reeleito.

A pesquisa indica ainda que Bolsonaro perdeu popularidade também entre quem votou nele em 2018. Até agosto, 52% de seus eleitores avaliavam seu governo como positivo, contra 15% que consideravam negativo. Agora, esses índices são 39% e 28%, respectivamente.

O estudo apontou que o principal motivo para a insatisfação dos brasileiros com o governo é o bolso: 73% acham que no último ano a economia piorou; 66% consideram que a diferença entre ricos e pobres aumentou; e 48% afirmam que a economia é o maior problema do país.

Se em julho 4% dos entrevistados apontavam a fome e a miséria como principal problema social que o país enfrenta, em novembro esse índice mais do que dobrou, chegando a 10%. Nas simulações de segundo turno, Lula vence em todos os cenários: 57% dos votos contra 27% de Bolsonaro; 57% contra 22% de Moro; e 53% contra 20% de Ciro Gomes. Do Extra.

Fabiano Sampaio é o novo prefeito de Firmino Alves
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Os eleitores de Firmino Alves escolheram o novo prefeito do município sul-baiano, neste domingo (3). Fabiano Sampaio (PDT) obteve 2.030 votos (50,85% dos votos válidos) e derrotou Samuel Pereira (PSD), que teve 1.962 votos (49,15%). O vice-prefeito eleito é Isaac Barreto.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), 4.102 pessoas foram às urnas. A abstenção ficou em 9,21% (416). Além disso, 18 votaram em branco e 92 pessoas preferiram anular.

A eleição suplementar foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) depois de o ex-prefeito Padre Agnaldo ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. Ele teve as contas referentes aos exercícios de 2011 e 2012 rejeitadas pela Câmara de Vereadores de Firmino Alves.

Eleito vereador em 2020 e escolhido presidente da Câmara de Firmino Alves, Fabiano assumiu o cargo de prefeito interinamente. Como foi escolhido em eleição direta neste domingo, ele e o vice serão diplomados no próximo dia 18.

Prefeito eleito perde recurso no TSE
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite dessa quinta-feira (13), que o município de Firmino Alves, no sul da Bahia, terá nova eleição para a escolha de prefeito. Por unanimidade, os ministros do TSE votaram contra o pedido de recurso de Padre Agnaldo (PDT), que foi eleito no pleito passado, mas não foi diplomado e nem tomou posse por causa de irregularidades.

Agnaldo estava aguardando decisão judicial após processo aberto para investigar o abuso de poder econômico em gestões passadas. Assim, o presidente da Câmara de Vereadores de Firmino Alves, Fabiano Sampaio, assumiu interinamente o executivo municipal.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) havia afirmado que os decretos legislativos rejeitaram as contas de Padre Aguinaldo e, além disso, se esgotaram as possibilidades de pedido de recurso junto ao TRE. Ele tinha o direito de apelar junto ao TSE, que negou o seu pedido.

Padre Agnaldo foi prefeito de Firmino Alves entre 2004 e 2012. Nesse período, ele teve duas contas rejeitadas, o que o colocou na lista de ficha suja e tornou a sua candidatura irregular. Do A Tarde.

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O Ministério Público Eleitoral recomendou à Justiça Eleitoral a desaprovação das contas da campanha à reeleição do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, Marão (PSD). A promotora de justiça Maria Amélia Sampaio Góes identificou várias irregularidades na prestação de contas. Marão foi reeleito em novembro com 42,24% dos votos válidos.

Dentre as irregularidades apontadas pela promotoria eleitoral, estão descumprimento de prazo de entrega dos relatórios financeiros das doações de campanha, recebimento de doações sem origem identificada e contratação de empresas com sócios ou administradores inscritos em programas sociais.

A promotora eleitoral também apontou irregularidades de despesas com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, dentre eles gastos com assessoria contábil e jurídica e também com combustível automotivo. Algumas das irregularidades foram esclarecidas pela coordenação da campanha.

OUTRO LADO

O recebimento de recursos de origem não identificada, conforme a defesa do prefeito reeleito, ocorreu porque “houve o cadastro equivocado do diretório do Partido Social Liberal, o que constitui apenas impropriedade”. A promotoria alegou, no entanto não ter sido entregue em cartório a mídia para recebimento da conta retificadora no sistema próprio.

O gasto com combustível foi outro ponto citado pela promotora Maria Amélia Sampaio Góes. Pela prestação de contas, no período de sete dias, a campanha informou ter gasto 8 mil litros de combustível com apenas dez carros. O curto período de uso dos veículos e alto consumo de combustível acabou “gerando inconsistência na comprovação do gasto”.

Ministro Luís Barroso determinou a exigência de comprovante vacinal para entrada no país
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, assinou ontem (21) uma resolução suspendendo as consequências legais para quem não votou nas eleições municipais de 2020 e não justificou ou pagou a multa.

Entre suas justificativas, a medida considera “que a persistência e o agravamento da pandemia da Covid-19 no país impõem aos eleitores que não compareceram à votação nas Eleições 2020, sobretudo àqueles em situação de maior vulnerabilidade, obstáculos para realizarem a justificativa eleitoral”.

O texto da resolução sobre o assunto considera ainda a “dificuldade de obtenção de documentação comprobatória do impedimento para votar no caso de ausência às urnas por sintomas da covid-19”.

A norma não estipula prazo para a suspensão das sanções para quem não votou e não justificou ou pagou multa. A medida ficará vigente ao menos até que o plenário do TSE vote se aprova ou não a resolução assinada por Barroso. Isso não deve acontecer antes de fevereiro, devido ao recesso forense.

A resolução destaca que não se trata de uma anistia para quem não votou, pois tal providência somente poderia ser tomada pelo Congresso Nacional, frisa o texto da norma.

O prazo para justificar ausência no primeiro turno encerrou-se em 14 de janeiro. O limite para justificar a falta no segundo turno é 28 de janeiro. Ambas as datas marcam os 60 dias após as votações, que ocorreram em 15 e 29 de novembro.

Pela Constituição, o voto é obrigatório para todos os alfabetizados entre 18 e 70 anos. Em decorrência disso, o artigo 7º do Código Eleitoral prevê uma série de restrições para quem não justificar a ausência na votação ou pagar a multa. Enquanto não regularizar a situação, o eleitor não pode:

– inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;

– receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

– participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal ou dos municípios, ou das respectivas autarquias;

– obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

– obter passaporte ou carteira de identidade;

– renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

– praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

Servidores públicos são suspeitos de fraude em Ibicaraí
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Pelo menos dois servidores públicos no sul da Bahia estão entre 1.600 suspeitos de se candidatar ao cargo de vereador, nas últimas eleições municipais, apenas para conseguirem licença. Eles não obtiveram nem os próprios votos e podem ter concorrido para gozar de descanso remunerado durante o período eleitoral, segundo o UOL.

De acordo com o Portal UOL, os dois funcionários municipais em Ibicaraí que podem ter recorrido à esperteza são a professora Sandy de Jesus Silveira Matos, de 42 anos, e o agente administrativo Fabrício Oliveira Costa, de 43 anos. Eles concorreram pelo PSDB e receberam pelo menos R$ 1 mil por mês da prefeitura enquanto estiveram licenciados de seus cargos.

Segundo a reportagem, a professora Sandy também foi candidata a vereadora em 2012 e 2016. Na primeira vez, ela estava no antigo PMDB (hoje MDB), investiu R$ 20 na campanha e obteve um único voto. Quatro anos depois, a professora candidatou-se pelo PTN e não gastou um único centavo. Ela obteve dois votos.

NÃO RETORNARAM O CONTATO

Fabrício Oliveira é outro que acumula candidaturas fracassadas nas urnas, usando nomes distintos. Em 2012, na tentativa pelo PTC, “Fabrício” teve o pedido indeferido. Em 2016, “Bricete” saiu pelo PPS e conseguiu um voto. Na última eleição Fabrício foi “Fabricete”.

O UOL tentou contato com Sandy e Fabrício, via PSDB e Prefeitura de Ibicaraí. O partido informou que avisaria aos servidores sobre a reportagem a respeito de suas candidaturas e que os dois entrariam em contato, se assim desejassem. Não entraram. O PIMENTA também tem espaço aberto para as explicações dos dois servidores. Leia a reportagem completa no UOL.

Prefeito eleito anuncia secretários nesta quinta-feira
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O prefeito eleito de Itabuna, Augusto Castro, anuncia  oficialmente nesta quinta-feira (31), às 9h30min, no Teatro Candinha Doria, no Loteamento Nossa Senhora das Graças, o quadro de secretários municipais e de dirigentes de autarquias, fundações e da Emasa para a sua gestão, que se inicia dia 1º de janeiro de 2021.

Por medidas de restrição sanitária por conta do Covid-19, o acesso à coletiva e ao microfone serão restritos. Por isso, a assessoria do prefeito eleito pediu aos jornalistas, radialistas e blogueiros que, ao confirmar presença, antecipasse sua pergunta até o meio-dia desta quarta-feira, colocando: nome do veículo/repórter/jornalista. A medida soou estranha a vários profissionais de imprensa, já que a coletiva será acompanhada no próprio teatro pelos repórteres.

Para facilitar a cobertura e o acompanhamento por qualquer cidadão, a coletiva de imprensa será transmitida ao vivo pelo canal do youtube e pelas redes sociais do prefeito Augusto Castro.

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Um total de 221.355 casos de indícios de irregularidades foram identificados pelo Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral depois da entrega dos metadados da Prestação de Contas de candidatos e partidos que concorreram nas Eleições 2020. Somados, os recursos financeiros chegam a quase R$ 1 bilhão.

Desde o início da campanha até o final das eleições, foram realizadas nove rodadas de identificação de indícios de irregularidades, realizado pelo Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral.

A unidade envolve, além do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outros seis órgãos federais – Receita Federal, Coaf, Ministério Público Eleitoral, Defensoria Pública Federal Departamento de Polícia Federal , Tribunal de Contas da União e Ministério da Cidadania.

Dos tipos de irregularidades identificadas, a mais frequente é a de pessoas que doaram para candidatos, mas estão inscritos em programas como Bolsa Família ou Auxílio Emergencial do Governo Federal. Foram identificadas 91.500 casos desse tipo, representando um valor de R$ 77.553.362,17.

Em segundo lugar no número de ocorrências, estão 45.780 fornecedores com sócios ou representantes e familiares que também recebem Bolsa Família. Esse tipo de indício de irregularidade representou a maior concentração de valores: R$ 612.613.438,38.

Já em terceiro lugar aparecem 27.576 casos de doadores concentrados em uma mesma empresa e doando para determinado candidato específico. A soma desse tipo de irregularidade é de R$ 37.074.549,75.

A determinação do levantamento de possível irregularidade nas contas de uma campanha política faz parte da Instrução Normativa TSE, para fins de exame das prestações de contas, bem como para a atuação do Ministério Público Eleitoral.

A partir do levantamento, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício de irregularidade e utilizar essas informações para fins de exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral. O valor nominal apurado da fraude é de R$ 954.728.601,57.

Os indícios de irregularidades também foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais para fins de apuração e – se procedente o indício – apresentação de representação judicial. Com informações da Agência Brasil.

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Vereadores de Itabuna recém-eleitos foram convidados para assistir à primeira palestra com conteúdo exclusivo. Programada para 9h30min desta terça-feira, dia 22, a abordagem será conduzida pelo advogado Joabs Ribeiro, ex-presidente e ex-procurador da União dos Vereadores do Brasil (UVB). A palestra será coordenada pela Escola do Legislativo de Itabuna, inaugurado há uma semana.

Joabe é especialista em Gestão Pública, Processo Legislativo e julgamento de contas e abordará sobre “O papel do vereador enquanto agente de mudança”. Um tema bastante apropriado para os futuros edis se inteirarem melhor dos respectivos direitos e deveres pelos próximos quatro anos.

A palestra semipresencial também estará acessível por um link no aplicativo zoom para os novos vereadores que não puderem comparecer.

Além disso, poderá ser acompanhada por qualquer cidadão itabunense através das redes sociais da Câmara. Outra atividade nesta ocasião será uma espécie de ambientação das rotinas administrativas, conduzida pelos servidores Geffiton Tavares e Margareth Brandão.

Voltada tanto para os vereadores como para a sociedade, a Escola busca orientar os cidadãos e apostará numa parceria constante com as mais diversas instituições do município. Sempre no intuito de oferecer caminhos para aproximar a população do Legislativo, assim como fortalecer a relação com os vereadores.

Moacyr Leite Júnior obtém mais de 51% dos votos válidos
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O prefeito reeleito do município de Uruçuca, Moacyr Leite Júnior (DEM), obteve mais uma vitória no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), nesta segunda (7). O embargo proposto pelo Partido dos Trabalhadores, que pedia a impugnação da chapa de Moacyr nesta eleição, foi negado por unanimidade.

O embargo foi analisado pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral, presidido pelo desembargador Edmilson Jatahy Fonseca Junior. Para Moacyr, as tentativas frustradas dos adversários “mostram que, por não conseguir vencer nas urnas, tentam de todas as formas prejudicar quem foi aprovado pelo povo”, disse.