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A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Agenor Gasparetto

Como é praxe desde a criação do instituto, em 1990, após cada eleição, no formato jornal impresso e, atualmente, por mídias eletrônicas, realizamos uma balanço, comparando resultados das urnas em relação à pesquisa registrada ou à última pesquisa realizada nos municípios. Neste texto apresentamos os dados de Itabuna e Ilhéus.

(*) Prefeito, candidato à reeleição, candidatura sub judice / (**) Ex-prefeito de Itabuna, candidatura sub judice                                                                                                                                Fonte: Pesquisa registrada no TSE sob o Nº BA-05162/2020. Amostra 1.100 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 3 a 6 de novembro.

Em Itabuna, no período anterior à pandemia, lideravam as pesquisas pela ordem Dr. Mangabeira, Capitão Azevedo e Augusto Castro, os dois primeiros próximos aos 20% de intenções de voto e Augusto Castro, em terceiro, entre 12 e 15%. A partir da retomada das pesquisas em agosto, o quadro começou a se alterar. Augusto Castro, recuperado após longo período de internação pela Covid-19, começou a melhorar seu desempenho. A partir de meados de outubro, já se desenhava um cenário como provável vitorioso. Em fins de outubro alcançou patamar pouco superior a 30 pontos e se manteve com pequenas taxas de crescimento ao longo das semanas seguintes. Paralelamente, Dr. Mangabeira passou a perder aderência, estabilizando-se próximo a pouco mais de 10%. Capitão Azevedo também perdeu aderência, ficando num patamar próximo aos 15%. O prefeito Fernando Gomes entrou tardiamente na campanha, e ocupou um patamar próximo aos 15 pontos percentuais, alternado segunda posição com Azevedo. Geraldo Simões, Charliane Sousa e Dr. Isaac Nery, se situavam num patamar pouco inferior a 5 pontos. A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Acompanhando as eleições em Itabuna desde 1992, esta eleição fugiu ao padrão itabunense de disputa eleitoral, caracterizado por disputas muito acirradas em que no domingo anterior à eleição, havia situações de empate técnico, diferenças apertadas e uma expectativa de virada de última hora. Nesta eleição, isto não se repetiu. Nas últimas quatro pesquisas realizadas por nosso instituto, ao longo dos últimos dois meses, em todas elas o cenário se manteve e a urna confirmou. Nesse sentido, de todas as eleições acompanhadas até hoje pelo instituto, esta foi a mais fácil, a mais previsível. Seu padrão se aproximou ao da vizinha Ilhéus, caracterizado pela previsibilidade, pela grande antecedência.

Amostra: 1.027 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 5 a 7 de novembro. Essa pesquisa não foi registrada.

Ilhéus, mais uma vez, como sempre aconteceu desde que nosso instituto passou a acompanhar eleições, 1992, com meses de antecedência já era possível antever o vencedor. Desta vez, ainda que um pouco mais tardiamente, também se observou esse padrão. Todavia, antes da pandemia, se alguém me perguntasse se o prefeito poderia se reeleger, da perspectiva da pesquisa, seria categórico: improvável. Provavelmente, não! No entanto, a pandemia criou um clima em que os prefeitos dos municípios, como regra, melhoram sua imagem, e estudos poderão comprovar que a maior parte fez sucessor ou se reelegeu. Ilhéus foi um dos casos em que isto aconteceu. Entender como se deu esse processo e suas nuanças merece ser objeto de estudo aprofundado.

Obviamente, no caso de Ilhéus, há ainda dois componentes relevantes e que merecem destaque: o primeiro, a ação do Governo do Estado, destacando-se a inauguração da nova ponte, um novo cartão postal de Ilhéus, e o prolongamento da via que dá para as praias do sul. E o segundo fator, que poderia ter resultado em desfecho diferente, a fragmentação da oposição, destacando-se Valderico Jr. e Cacá, mas também Professor Reinaldo, Cosme Araújo e Bernardete. Caso houvesse uma polarização, uma eleição plebiscitária, o atual prefeito correria sérios riscos de não se reeleger. Mas se elegeu com relativa facilidade por esse conjunto de circunstâncias. O quadro captado pela urna e pelas pesquisas se manteve estabilizado com semanas de antecedência.

Agenor Gasparetto é sóciólogo e diretor da GPE-Sócio Estatística.

Enilda Mendonça é a mulher mais votada à Câmara de Ilhéus
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O resultado da eleição da nova Câmara Municipal de Ilhéus traz, pelo menos, um novo feito histórico: a eleição da professora e sindicalista Enilda Mendonça, do Partido dos Trabalhadores (PT). Ela passou a ser a mulher mais bem votada na história política de Ilhéus em um pleito para o parlamento municipal, com 1.480 votos.

“Essa vitória não é minha. Essa vitória é da Educação, da Mulher e do Povo”, destacou a professora, após a oficialização da sua vitória. “Esta eleição representa a concretização de um mandato com a força da luta sindical que representa uma voz firme na defesa dos interesses dos trabalhadores de Ilhéus”.

Professora de Língua Portuguesa por mais de 30 anos, Enilda também militou no movimento sindical, sendo dirigente da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI). Foi presidente da entidade por dois mandatos e, além de defender os interesses da categoria, teve uma gestão marcada pela construção da sede própria da APPI, no bairro do Malhado.

Há mais de um ano, a líder sindical ampliou suas ações, ao abraçar a causa dos servidores públicos afastados pelo prefeito Mário Alexandre. Durante esta luta não se limitou a ajudar aos trabalhadores da Educação atingidos pela dura medida do prefeito. Abraçou a causa de todos os servidores, lutando, inclusive, pela segurança alimentar de centenas de famílias.

Em 2016, a professora Enilda Mendonça tentou o seu primeiro mandato na Câmara de Ilhéus. Perdeu a vaga por apenas três votos. A persistência e a consciência de sua importância na luta renderam frutos e uma nova frente de trabalho se apresenta para o futuro.

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A esperança de mais e mais ruas pavimentadas e coloridas, elevando a autoestima da população carente, como ele sonhou, projetou e fez. A esperança de um olhar realizador, de fato. E acima de tudo, é lembrar que Deus não escolhe os capacitados, e sim capacita os escolhidos.

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Eu poderia começar esse texto dizendo que o título é inspirado na música Zé Do Caroço, que conta a história de um cara que quer ver o bem da favela, mas vou começar contando que exatamente no momento da virada deste ano, quando acompanhei Fabrício Pancadinha em um show em Canavieiras, disse: “2020 é o ano da verdade!” Extremamente religioso e dono de um tom de voz e de uma personalidade totalmente diferente do que se vê nos palcos e trios, ele me respondeu: “E que Deus nos abençoe!”

Escrevo, hoje, com um sentimento completamente diferente do que escrevi o texto “Tem um negro fazendo a diferença na sua cidade, mas você não vê”, no meio do ano. Escrevo com um sentimento completamente diferente, também, do texto onde expus, na última semana, a minha torcida por ele e seu grupo. Fechei o ciclo dos artigos em que “pedia” atenção para aquilo tudo que ele vinha fazendo. Hoje, um dia após as eleições de Itabuna, quando ele aparece como o vereador mais votado da cidade, ouso escrever que está nascendo um novo líder, e que a população já está aí, provando isso.

Diretamente da periferia, negro, Fabrício nem de longe tem a história que muitos imaginam. Apesar de puxar as maiores multidões da cidade nos carnavais, sua votação expressiva vem de muito trabalho prestado ao seu próprio povo, com um projeto social que atende quase 400 pessoas, assistência real a centenas de famílias, e uma verdadeira transformação no Bairro São Pedro.

Paralelamente ao artista de massa tem um cara simples, tímido, e de um coração gigante, que desce dos palcos e gasta o próprio cachê melhorando a vida das pessoas ao redor. Lembro de uma passagem, no auge do isolamento social, quando enviei uma mensagem perguntando o que ele estava fazendo, e lamentando o “tédio” do conforto do meu lar. “Vá assistir televisão, negona! Estou ocupado”. A mensagem veio acompanhada de uma foto dele, no sol, concretando uma rua com outros moradores, e nas entrelinhas uma das milhares lições de vida que ele me dá, diariamente.

Ver Fabrício ter sido escolhido pelo povo, como seu representante, é ter a esperança de uma periferia mais digna. A esperança da ampliação do projeto Alô Comunidade, que já mudou a realidade de muitos jovens. A esperança de mais e mais ruas pavimentadas e coloridas, elevando a autoestima da população carente, como ele sonhou, projetou e fez. A esperança de um olhar realizador, de fato. E acima de tudo, é lembrar que Deus não escolhe os capacitados, e sim capacita os escolhidos. Vai com tudo, neguinho! Você já faz a diferença DE VERDADE!

Manuela Berbert é publicitária.

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Jadson Albano e as eleitas para a Câmara: Núbia, Rúbia, Thyara, Naarah e Ana Cruz.

Coaraci, no sul da Bahia, está entre os municípios que reelegeram prefeito. Jadson Albano (PP) obteve 49,45% dos votos válidos ante 36,60% da ex-prefeita Josefina Castro (PT), que entrou na disputa durante a campanha e após o falecimento do sobrinho Kadu Castro (PSD).

Por lá, a novidade eleitoral foi o número de mulheres no legislativo. Das 11 cadeiras na Câmara de Vereadores de Coaraci, 5 serão ocupadas por mulheres, dentre elas a campeã de votos da eleição proporcional, Núbia Sales, do PP. Ela obteve 689 votos.

Dos mais votados, a segunda colocação é também de uma mulher, Rúbia Soraia, do PL, com 629 votos. A lista feminina é completada por Thyara Lessa, com 346 votos, Naarah Ribeiro, com 299, ambas do Pros, e Ana Cruz (PDT), com 185.

As seis cadeiras restantes deverão ser ocupadas por Gil da Lagoa (PP), Mamigo (PP), Marquinhos da Saúde (PCdoB), Nabor do Hospital (PSD), Rael de Itamotinga (PCdoB), e Aquino (Pros).

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Fábio Santana, Ricardo Ozzy, Luciano Ferreira, Cláudio Rodrigues, Bernardo e Luiz Conceição

Veteranos em campanhas eleitorais, os profissionais que atuaram no marketing da campanha de Augusto Castro (PSD) fizeram a diferença na eleição municipal em Itabuna em 2020. Adotando linha propositiva, levantado os principais problemas da cidade e apontando soluções, a campanha de Augusto convenceu o eleitor itabunense e conseguiu vencer o pleito com mais que o dobro de votos a frente do segundo colocado, deixando para trás velhas raposas da política local. O ex-deputado foi quem melhor soube representar a mudança desejada pelo eleitorado.

Atuando como coordenador de produção e finalização dos programas, o itabunense Luciano Ferreira, radicado em Salvador, tem no currículo campanhas no Brasil e exterior, com destaque para trabalhos em Angola e Moçambique e as campanhas presidenciais no Brasil de Lula e Dilma. “Essa eleição teve um sabor diferente, pois ajudei a eleger o melhor entre os candidatos de minha cidade natal”, comemora Luciano.

Na produção de texto, a equipe de Castro contou com a bagagem de Bernardo Pinto, Luiz Conceição e Cláudio Rodrigues, todos com fortes ligações com a cidade. Natural de Itabuna e radicado há mais de 20 anos em Aracaju, o publicitário Bernardo Pinto, já participou de inúmeras campanhas nos estados de Sergipe, Ceará, Acre e Bahia.

Já Luiz Conceição, jornalista que atuou nas redações dos principais jornais do Estado e em outras campanhas políticas, foi o responsável pela cobertura do dia a dia do candidato, além de abastecer sites, jornais e demais mídias com as notícias da campanha.

Ao feirense Cláudio Rodrigues, itabunense por adoção, coube, além da produção de texto, resumir o plano de governo de Augusto, convertendo os pontos mais importantes para uma linguagem de fácil compreensão, a direção dos programas de rádio e planejar os mapas de mídia com inserções para a TV e Rádio.

“Essa foi a minha quarta campanha só aqui em Itabuna, onde residi por quase 30 anos. Vou torcer pelo sucesso da gestão de Augusto Castro, pois tenho a certeza que ele recolocará essa cidade no lugar de destaque que ela e sua gente merecem. Entre todas as campanhas em que já trabalhei, inclusive para o governo do Estado, essa foi uma das mais marcantes”, expressa Rodrigues.

GRAVAÇÕES NAS RUAS

Partiu do diretor de cena Ricardo Ozzy, em sua terceira campanha em Itabuna, a ideia de gravar o candidato nas ruas e não em estúdio. Ele trabalhou em 1992 na campanha de José Oduque Teixeira. Pela segunda vez, trabalha em campanha a prefeito para o próprio Augusto Castro, com quem esteve em 2016.

“Convenci os colegas de equipe e o próprio candidato que ele em estúdio, usando o teleprompter, ficava muito preso ao texto. Então, resolvemos discutir os temas antes e gravar nas ruas, onde ele falava de forma espontânea, com pleno conhecimento do problema e apontando as soluções a ser adotadas”, relembra Ozzy.

O diretor de fotografia e cinegrafista master Willan Costa e o editor master Fábio Santana, que também atuou nas duas campanhas de Dilma, também fizeram bonito na propaganda da coligação de Augusto. Ambos com vasto currículo em campanhas, contribuíram de forma significativa para a qualidade dos programas e inserções que foram ao ar na TV.

Além desses “dinossauros” do marketing político, a companha vitoriosa do prefeito eleito Augusto Castro contou com o talento feminino de Regina Lima, na produção e a voz marcante de Mariela Nunes, tanto na TV quanto no Rádio. A programação do rádio teve a edição de Tiago Gonçalves, outro veterano em campanhas.

Entre os marinheiros de primeira viagem da equipe, figuraram os designers Éricles Silva e Silas Lima, os editores Marcelo Santana e Álvaro Silva e os cinegrafistas Itan Viana e Ricardo Cavalheira. Já as redes sociais ficaram a cargo das jovens comunicólogas Júlia Rovena e Letícia Oliveira, enquanto a produção fotográfica teve à frente Lucas Matos.

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Terceiro colocado na corrida à Prefeitura de Ilhéus, Cacá Colchões (Progressistas) reconheceu o resultado das urnas, agradeceu a votação obtida e pediu ao povo que fiscalize a gestão do prefeito reeleito do município sul-baiano e cobre as promessas feitas em campanha. “As pessoas estarão atentas para as cobranças das propostas apresentadas”.

Cacá se disse revigorado pelo resultado obtido. “As urnas falaram e ela é soberana. Fizemos a nossa parte, vamos em frente”. Segundo a assessoria, o pepista desejou boa sorte ao prefeito. Cacá obteve 13.845.

Everaldo Anunciação (PT), vice na chapa, enfatizou que o grupo fez campanha a favor de Ilhéus e defendeu a ética na vida pública. Ele acusou o uso da máquina pública pelo prefeito durante a campanha e o início de obras que considerou eleitoreiras e próximas das eleições.

Jerbson Moraes e Enilda Mendonça foram os mais votados em Ilhéus
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O vereador e ex-secretário Jerbson Moraes (PSD) e a sindicalista e professora Enilda Mendonça (PT) foram os dois candidatos mais bem votados na corrida pelas 21 vagas na Câmara de Vereadores de Ilhéus, no sul da Bahia. Jerbson saiu das urnas com 1.512 votos e Enilda, reconhecida pela luta em defesa da educação e das centenas de estáveis demitidos pelo prefeito, obteve 1.480 votos.

Jerbson é do mesmo partido do prefeito Mário Alexandre (Marão), o PSD, que fez quatro vereadores para a próxima legislatura. Marão terá ampla maioria. Ao contrário da atual legislatura, a Câmara ilheense terá presença feminina, com Enilda, do PT, e Ivete (DEM). A renovação superou os 50%.

Abaixo, confira os mais votados para a Câmara em Ilhéus

Jerbson Moraes (PSD) – 1.512 votos

Enilda Mendonça (PT) – 1.480 votos

César Porto (PSB) – 1.415 votos

Ivo Evangelista (Republicanos) – 1.250 votos

Nerival (PSL) – 1.237 votos

Paulo Carqueija (PSD) – 1.236 votos

Augustão (PT) – 1.218 votos

Eder Júnior (PSL) – 1.206 votos

Dr. Aldemir (PP) – 1.178 votos

Professor Gurita (PSD) – 1.159 votos

Fabrício Nascimento (PSB) – 1.151 votos

Vinícius Alcântara (PV) – 1.129 votos

Kaique Sousa (Podemos) – 918 votos

Nino Valverde (Podemos) – 864 votos

Cláudio Magalhães (PCdoB) – 805 votos

Dr. Tandick (PTB) – 765 votos

Luciano Luna (PV) – 764 votos

Abraão (PDT) – 719 votos

Edvaldo Gomes (DEM) – 670 votos

Ivete (DEM) – 625 votos

Luca Lima (PSDB)  – 442 votos

Moacyr Leite Júnior obtém mais de 51% dos votos válidos
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O prefeito Moacyr Leite Júnior (DEM) foi o mais votado na disputa em Uruçuca, no sul da Bahia. Apuradas todas as urnas, ele obteve 51,75% dos votos válidos.

A ex-prefeito Fernanda Silva (PT) alcançou 36,75%. Paulo Baracho (PDT) ficou em terceiro, com 11,5%.

Apesar da votação obtida, Moacyr ainda não pode ser declarado, oficialmente, eleito, pois sua candidatura à reeleição permanece sub judice e aguarda julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após indeferimento de registro nas duas instâncias iniciais da Justiça Eleitoral.

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Pancadinha (PMN) e Porfírio (PT) foram os mais votados para a Câmara

O músico Fabrício Pancadinha (PMN) foi o candidato a vereador mais votado de Itabuna no pleito de 2020. Ele sai das urnas com 1.574 votos. O segundo mais votado, o assessor legislativo Manoel Porfírio (PT), obteve 1.500 votos.

A disputa pelas 21 cadeiras tem resultado que repete 2016, quando apenas uma mulher foi eleita vereadora, a contabilista Charliane Sousa (MDB). Desta vez, a vitoriosa foi Wilmaci Oliveira (Wilma), do PCdoB, presidente licenciada do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv). Charliane disputou a Prefeitura em 2020.

RENOVAÇÃO

Apenas quatro dos 21 vereadores foram reeleitos – o presidente Ricardo Xavier (Cidadania), Pastor Francisco (Republicanos), Ronaldão (PL) e Alex da Oficina (PTC). Da atual legislatura, nomes como Charliane, Guinho – eleito vice-prefeito, Aldenes Meira e Júnior Brandão estão entre os nomes que não disputaram reeleição.

Abaixo, confira a votação dos eleitos

Pancadinha (PMN) – 1.574 votos
Manoel Porfírio (PT) – 1.500 votos
Sivaldo Reis (PL) – 1.389 votos
Pastor Francisco (Republicanos) – 1.305 votos
Ricardo Xavier (Cidadania) – 1.290 votos
Cosme Resolve (PMN) – 1.278 votos
Francisco (PSD) – 1.203 votos
Ronaldão (PL) – 1.175 votos
Alex da Oficina (PTC) – 1.159 votos
Gilson da Oficina (PL) – 1.157 votos
Luiz Júnior da Saúde (DC) – 1.113 votos
Solon Pinheiro (Solidariedade) – 1.076 votos
Israel Cardoso (PTC) – 1.052 votos
Piçara (Solidariedade) – 1.024 votos
Danilo da Nova Itabuna (PSL) – 941 votos
Wilma (PCdoB) – 864 votos
Nem Bahia (PP) – 774 votos
Erasmo Ávila (PSD) – 743 votos
Dando Leone (PDT) – 719 votos
Adão Lima (PSB) – 687 votos
Kaiá da Saúde (Avante) – 569 votos

Atualizado à 1h45min.

Augusto Castro com o vice-prefeito eleito, Enderson Guinho
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Augusto Castro (PSD) obteve 39,50% dos votos válidos na disputa pela Prefeitura de Itabuna e venceu o pleito impondo vantagem de 23.051 votos para o segundo colocado, o ex-prefeito Capitão Azevedo (PL).

Augusto encerra a disputa com 40.868 votos, enquanto Azevedo ficou com 17.817. A totalização dos votos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi encerrada há pouco.

O prefeito e candidato à reeleição, Fernando Gomes (PTC), obteve 15.876 votos. No quarto lugar, Dr. Mangabeira (PDT), 10.508.

Surpresa na eleição deste ano, o médico Dr. Isaac Nery (Avante) obteve 7.498 votos. O ex-prefeito Geraldo Simões (PT) ficou em sexto lugar, com 5.653 votos.

Charliane Sousa (MDB) teve 3.276 votos (3,17%). Edmilton Carneiro (PSDB) atingiu 869 votos. Professor Max (PSOL) 736. Pedro Eliodório (UP) obteve 193 votos e Alfredo Melo (PV), 164.

Prefeito de Itapé é reeleito
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Itapé teve uma das disputas mais acirradas no sul da Bahia. O atual prefeito Naeliton Rosa (PP) obteve a maioria dos votos e garantiu mais um mandato. Com  100% dos votos apurados, 3.566 moradores do município escolheram o atual prefeito para um segundo mandato consecutivo.

O adversário de Naeliton Rosa, o delegado Humberto Matos obteve 2.997 votos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 7.050 pessoas compareceram às urnas. Desse total, 376 anularam o voto e 111 eleitores tiveram o “Banco” como opção.

Paulo do Gás (à direita) vai substituir Oziel (à esquerda)
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Paulo do Gás (Podemos) é o prefeito eleito de Camacan. Ele venceu Arildo de Florentino (PP). Com 100% dos votos computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual vice-prefeito de Oziel da Ambulância foi escolhido por 7.392 moradores do sul da Bahia.

Arildo de Florentino ficou com 6.015 votos. De acordo com dados do TSE, 14.396 compareceram às urnas, com 196 votos em branco e 793 nulos.

Marão é reeleito prefeito de Ilhéus com mais de 40% dos votos || Foto Divulgação
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Mário Alexandre, Marão (PSD), acaba de ser reeleito prefeito de Ilhéus, com 43,24% dos votos válidos. O médico bateu nas urnas o empresário Valderico Junior (DEM), que obteve 23,50% dos votos. Na terceira colocação, ficou o ex-vice-prefeito Cacá Colchões (PP), com 16,05%.

Confira a votação dos demais candidatos:

Professor Reinaldo (PTB) – 7,03%
João Barros (PRTB) – 3,41%
Cosme Araújo (PDT) – 3,40%
Bernardete Souza (PSOL) – 2,84%
Roberto Barbosa (Solidariedade) – 0,53%

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O ex-deputado estadual Augusto Castro (PSD) venceu a disputa pela Prefeitura de Itabuna. Os números finais da disputa pelo comando do Centro Administrativo Firmino Alves ainda serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que concentrou a divulgação dos números. Sabe-se, até aqui, que a diferença para o segundo colocado foi por ampla margem.

O empresário de 50 anos, nascido em Ibicaraí, chega à Prefeitura de Itabuna após dois mandatos como deputado estadual, no período de 2011 a 2019. Entre o mandato na Alba e a vitória deste domingo (15), superou mais de 40 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Calixto Midlej Filho, vítima da covid-19.

Já nas urnas, superou nomes conhecidos e fortes da política local, dentre eles o prefeito e candidato à reeleição, Fernando Gomes (PTC), Capitão Azevedo (PL) e Geraldo Simões (PT). Mais que nomes tidos como novos na política local, Augusto conseguiu melhor encarnar a mudança desejada pelo eleitorado itabunense, superando Dr. Mangabeira (PDT) e a vereadora Charliane Sousa (MDB).

À frente da Prefeitura de Itabuna, terá grandes desafios, como a reorganização da saúde e da educação, investimentos em infraestrutura e urbanismo e elevar a qualidade dos serviços públicos prestados ao itabunense.

Rodrigo Andrade é o novo prefeito de Aurelino Leal
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Rodrigo Andrade (PP) confirmou o favoritismo em Aurelino Leal. Ele aparecia na frente do concorrente nas pesquisas de intenções de votos. Com 88,46% das urnas apuradas, Andrade está com 3.911 votos contra 2.670 de Dhones Almeida (PT).

Neste momento, Rodrigo Andrade tem 59,43% dos votos válidos contra 40,57%. A diferença é de 1.241 votos. Um total de 6.989 pessoas votaram nas eleições municipais em Aurelino Leal. Por isso, é possível afirmar que Andrade está eleito.