ILHÉUS: NOVOS SEQUESTROS DE REPASSES E PREVISÕES SOMBRIAS PARA O SERVIDOR

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O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, “jogou a toalha”. Segundo ele, os sucessivos sequestros de repasses financeiros levou a Prefeitura a uma situação de caos, e provavelmente os salários em atraso dos servidores não serão regularizados pela atual gestão.

Newton diz que o pagamento dos atrasados seria feito com a terceira cota do FPM, que deveria entrar na conta do município no dia 30 de novembro, mas houve bloqueio da Receita Federal. O valor do repasse era de R$ R$ 684.922,40.

Segundo o prefeito, há novas previsões de sequestro de verbas: uma de R$ 600 mil, referente a ações da Justiça do Trabalho, e outra de R$ 2 milhões, para o pagamento de precatórios determinados pelo Tribunal de Justiça.

O chefe do executivo ilheense, que está a 28 dias de entregar o mandato, afirma: “o que está acontecendo em Ilhéus inviabiliza e inviabilizará qualquer gestão”. Isso é mais que um reconhecimento de impotência, é um vaticínio de que a cidade está condenada ao miserê ad eternum.

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O Instituto da Construção, em Itabuna, necessita de instrutores para os cursos de Pintor de Obras, Mestre de Obras, Pedreiro, Azulejista, Pedreiro Revestidor, Instalador Hidráulico e Gesso Acartonado.

Interessados devem entregar currículo na Travessa Independência, 85, bairro Alto Maron.

Mais informações pelo telefone 73.3613-5632.

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Circula nas redes sociais uma fotomontagem que informa sobre suposta condenação do prefeito eleito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, no Supremo Tribunal Federal, cuja consequência seria a posse do vice Cacá Colchões em janeiro próximo.

Junto à foto, é indicado um link para o internauta se abastecer de mais informações. Porém, ao clicar no endereço, quem busca a decisão do STF descobre que se trata de uma pegadinha.

Engraçado é que a postagem apareceu no perfil do deputado federal Josias Gomes, do PT, que provavelmente foi marcado por algum amigo.

Veja  abaixo a postagem no perfil de Josias no Facebook. Aqui, o link que revela a pegadinha: http://migre.me/cbR5W 

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O ministro brasileiro da Pesca, Marcelo Crivella, brincou com a origem judaica do governador Jaques Wagner, durante a inauguração do Terminal Pesqueiro de Ilhéus, quinta-feira passada.

Crivella era ovacionado a todo momento por uma claque postada nas primeiras filas. Quando tomou a palavra, explicou que se tratava do rebanho de sua igreja, a Universal do Reino de Deus.

– Esse povo que está com todo esse carinho comigo é lá da minha igreja. Eles estão aqui para saudar o governador também, que é judeu, mas ainda se tornará cristão.

Faltou pouco para o ministro arrastar Jaques Wagner pelo braço e batizá-lo nas águas da Baía do Pontal.

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Clientes da operadora de telefonia Oi em Itabuna voltam a reclamar de problemas no sinal. Nesta manhã de segunda-feira, 3, está impossível fazer ou receber ligações, e a informação é de falha na conexão.

Esse tipo de problema é corriqueiro com a Oi e a empresa não se preocupa em dar satisfações aos usuários. Não é à toa que é uma das campeãs em queixas no Procon.

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Começou nesta segunda-feira, 3, e vai até o dia 15 de janeiro a venda de ingressos para a Copa das Confederações da Fifa 2013, que será disputada no Brasil. A compra dos bilhetes pode ser feita exclusivamente via internet, no site oficial da Fifa.

O torcedor não precisa “correr”, pois todos os que adquirirem os ingressos no período acima terão chances iguais. Para aqueles jogos em que houver mais pedidos de ingresso do que vagas nas arquibancadas, será feito sorteio.

A capital baiana será uma das sedes da competição. Na primeira fase, Brasil e Itália se enfrentam na Arena Fonte Nova, em partida marcada para o dia 22 de junho.

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Será instalado neste sábado, 8, na Sala Zélia Lessa, em Itabuna, o Cineclube Grapiúna Mário Gusmão. O espaço faz homenagem ao ator baiano que, além da grande contribuição à cultura, foi também um ativista do movimento negro.

Gusmão era de Cachoeira e foi o primeiro negro a se formar na Faculdade de Teatro da Ufba. Na década de 80, atuou em Itabuna na área de cultura (durante o governo Ubaldo Dantas), sendo diretamente responsável pela revelação de vários talentos para o teatro, o cinema e a tevê. O ator morreu em 1996, aos 68 anos.

A inauguração do cineclube será às 19 horas do dia 8, não por acaso com a exibição do filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”. O filme tem direção de Glauber Rocha e o ator principal é Mário Gusmão.

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Karoline Vital |[email protected]

 

Mais do que pedidos, as cartinhas traziam sonhos. E, quanto me custaria para realizar alguns deles?

 

Na manhã do dia 25 de dezembro, pulei da cama logo cedo. A ansiedade era tanta que segurei o xixi mais um pouquinho e corri para a janela. Lá, estava o meu sapato favorito. Sapato, não. Minha conga favorita, a mais colorida de todas, berrando toda a extravagância do início dos anos 1990. Afinal, ela seria o local onde Papai Noel colocaria o meu presente.

De longe, vi que o calçado estava vazio. Dentro tinha um papel dobrado, diferente da cartinha que eu havia deixado na noite anterior. O texto era mais ou menos assim: “Karol, infelizmente, por causa das enchentes que aconteceram no Rio de Janeiro, não pude trazer o seu presentinho para atender outras crianças. Continue se comportando. Esse será o nosso segredo. Papai Noel”. A caligrafia era idêntica à do meu pai. Só a assinatura se diferenciava, mais cursiva. Apesar da decepção, guardei a cartinha dentro do meu estojo do Menino Maluquinho, que seria o meu companheiro da terceira série.

– Por que Papai Noel tem a mesma letra do senhor, pai?

– É porque você já está acostumada a ler o que eu escrevo. Então, ele deve ter imitado a minha letra para que você entendesse melhor!

O argumento era mais frágil que celular Xing-ling e não foi tão simples enganar uma menina de oito anos. Mas eu tive que me resignar. Sabia que não tinha sido Papai Noel o autor da carta. Afinal, nunca soube que o bom velhinho trabalhava em agências humanitárias.

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Estampa em camisa expressa solidariedade ao ex-ministro (foto Política Livre)

Do Política Livre

Um pouco timidamente, petistas já começaram a distribuir na Bahia as peças da campanha em defesa do ex-ministro José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por envolvimento no mensalão. Por enquanto, a receptividade ao uso da camisa “Dirceu, estamos com você” tem sido também muito discreta, revela um petista ao Política Livre. Ele acrescenta que a militância tem alegado que prefere vestir a peça num evento específico em defesa do ex-ministro do que sair por aí, exibindo-a no corpo. “A militância tem se sentido intimidada pela reação das pessoas nas ruas”, conta.

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Foi no sufoco, na última rodada. O Bahia venceu o Atlético Goianiense por 1 a 0 e se manteve na elite do futebol brasileiro. E o torcedor baiano voltará a ter o privilégio de assistir a um BA-VI no Brasileirão quase dez anos depois. No dia 24 passado, o Vitória confirmou acesso à Série A.

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SEM OLHAR DE CIMA OS NOVOS ESCRITORES

Ousarme Citoaian | [email protected]

Jorge Amado tinha entre suas famas a da bonomia, da humildade com que tratava as pessoas. Grande, paparicado em todo o mundo, nunca esqueceu sua aldeia (Ilhéus, onde viveu dias da infância), jamais foi mesquinho ou arrogante, não olhou de cima os novos escritores, não torceu o nariz aos emergentes. Ao saudar Adonias Filho na Academia Brasileira de Letras, deu, mais uma vez, mostras de sua generosidade, referindo-se a vários nomes das letras regionais (Hélio Pólvora, James Amado, Jorge Medauar, Emo Duarte, Elvira Foeppel), e até a um intelectual sobre quem reina incompreensível silêncio: Sadala Maron, citado para “nele saudar todos os demais jovens trabalhadores das letras do Sul da Bahia”.

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Nelson Schaun e Abel Pereira na ABL

Mais adiante, ele afirma que deveria lembrar de outros nomes, “para dar a medida justa do que vai acontecendo nessas terras grapiúnas como fermentação de ideias, como trabalho intelectual, como devotamento à cultura e ao esforço de criação”. E cita dois: Nelson Schaun (“o irredutível jornalista foi o símbolo vivo das letras e do estudo, de valor intelectual e de esforço cultural”) e Abel Pereira (“que tem buscado, com persistência e entusiasmo, valorizar a civilização do cacau e fazer da região um centro de permanente interesse artístico e constante inquietação literária”). Em 1965, o reconhecimento de Jorge Amado, no panteão das letras brasileiras, a dois intelectuais que a região pouco conhece.

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AUTORES PARA A MATURIDADE INTELECTUAL

Dentre meus espantos está o ensino de literatura em nossas escolas. Costumo dizer, do alto do meu desconhecimento da didática, que fazer o estudante, ainda muito jovem e sem vivência com as letras, enfrentar Machado de Assis, Camões e Euclides da Cunha, é convidá-lo a ficar inimigo da leitura.  Estaria eu (outra vez no topo da minha ignorância) a atirar pedras nesses fundadores da cultura lusófona? Sabe o inteligente leitor que não. Apenas digo que não se deve pular etapas, pois cada coisa tem seu tempo – e o tempo dos autores citados é o tempo da maturidade intelectual (vejam bem que não falo de maturidade cronológica, que é outro assunto). Penso que, como está na maioria dos casos, a escola não ajuda a formar leitores.

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Como alguém que falasse para não morrer

Mas confio nas exceções. No Colégio da Bahia, há séculos, fui a uma prova oral de literatura, “tirei o ponto” (pergunte a seu avô o que isto quer dizer!), saiu Emílio de Menezes. A professora (uma desconhecida que foi lá apenas fazer as provas) perguntou-me se eu sabia “alguma coisa” do assunto. Disse-lhe, trêmulo (já me sentindo reprovado e, portanto, com a ousadia dos que nada não têm a perder), que “sabia alguma coisa”, sim, mas não o conteúdo do curso. E ela, sem considerar minha heresia, mandou-me falar do que eu soubesse sobre Emílio de Menezes. Com O último boêmio na ponta da língua (Raymundo de Menezes/1949), deitei e rolei, falei, falei como nunca falara antes – fiz como se cantasse para não morrer.

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Um estranho papel de Xerazade cabocla

Nesse estranho papel de Xerazade cabocla fora de época e espaço, citei trocadilhos (não os impublicáveis, que eu não queria abusar da sorte), casos, chistes, maldades, piadas (não as cabeludas – que querem?), fiz a professora sorrir, sorrimos juntos e fui aprovado, com sobras. Vejam que eu não sabia a data de nascimento do poeta, que escola frequentou, o nome de sua parteira, essas bobagens que os lentes tradicionais tanto valorizavam. Se a mesma prova fosse feita pelo meu sisudo professor do primeiro semestre (no Instituto Municipal de Educação, em Ilhéus) eu seria sumariamente reprovado. O que, para alguns, seria bem empregado, pois não estaria agora a pregar princípios didáticos de que nada entendo.

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CANTORA DE JAZZ NASCEU EM AMSTERDAM!

Laura Fygi não é alemã, mas holandesa. “E daí?” – perguntará, com uma ruguinha na testa, a gentil leitora. “E eu com isso? – dirá o impaciente leitor. Eu explico, como faria o velho Freud. Trata-se de uma cantora de jazz que mencionei aqui como sendo alemã – erro bem inferior aos que cometem os prefeitos, mas, ainda assim, erro, que precisa ser corrigido: a moça é holandesa, também  prova viva e cantante de que em Amsterdam, quem diria, nascem cantoras de jazz. Ela morou em Montevidéu, canta em vários idiomas (incluindo português e chinês), já esteve no Brasil várias vezes e gosta de MPB,  mais ainda de Tom Jobim. Gosta tanto que gravou Dindi, Insensatez e outras (no North Sea Jazz Festival de 2003 cantou Corcovado).

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A banda muito pop que vestia lingerie

Laura Fygi tem tamanho prestígio na Europa que ganhou de presente uma canção de Michel Legrand, um dos mais respeitados músicos da França, vocês sabem. No começo ela se comportava de acordo com o preceito dos jovens liberados de sua Amsterdam: entre 1987 e 1991 participou de um grupo que se apresentava com o mínimo de roupas (a turma vestia aquilo que se chama, genericamente… lingerie). A banda era, naturalmente, bem popular. Mais tarde, ela muda de banda, veste roupas compatíveis e, assim, os produtores puderam ouvir-lhe a voz jazzística – sendo logo convidada a fazer um disco solo. Daí em diante, colocou a voz suave a serviço de canções consagradas, cantando o que bem merece e deixando o que é ruim de lado.

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“Não me importo em procurar novidades”

Vai longe o tempo da banda Centerfold (aquela da lingerie!). Laura Fygi é agora uma vocalista bem comportada, e que não gosta de invenções. “Há tantas canções bonitas para se cantar que não me importo em procurar novidades”, diz ela, como a fazer eco a meu humilde pensamento. E por achar que “a música feita hoje não é tão melódica, tão poética quanto as antigas”, ela escolheu a grande canção francesa, o jazz, a bossa-nova, os “clássicos” latinos. Aqui, uma mostra do que ela é capaz. Aos pouco iniciados, pedimos observar, além da leitura de La Fygi, a qualidade da “cozinha” (piano-baixo-bateria) e o solo de sax. Les feuilles mortes é da mesma sessão em que ela cantou Corcovado, no referido festival.

 

(O.C.)

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Da Agência Brasil

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A informação é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.

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Criticado pela falta de uma ação incisiva em defesa dos trabalhadores das unidades da Azaléia no sudoeste da Bahia (veja aqui), o deputado federal Geraldo Simões (PT) se manifestou sobre o assunto neste sábado, 1º.

Segundo GS, após uma reunião ocorrida no início do ano em Brasília, a Azaléia obteve novos financiamentos, isenção fiscal e garantia de maior controle sobre a importação de calçados produzidos na China. “Agora, sem qualquer negociação, a empresa fecha fábricas no sudoeste da Bahia, prejudicando milhares de pessoas”, afirma o parlamentar.

Ele declarou ainda que pretende mobilizar a bancada baiana no Congresso, a partir da próxima semana, com o objetivo de “tentar reverter o processo”.

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O aparato de segurança que serve ao prefeito de Ilhéus, Newton Lima, pode estar com os dias contados.

Na quinta-feira, 29, durante evento na Associação Comercial de Ilhéus, chamou atenção a presença de aproximadamente 20 guardas municipais, que protegiam o gestor (confira aqui). Mas a corporação está na iminência de cruzar os braços, devido ao atraso de salários.

Os guardas terão assembleia nesta segunda-feira, 3, para decidir novas medidas para pressionar o governo a regularizar sua situação. A categoria já está em greve, mas mantém 30% do efetivo em atividade, o que garante inclusive a proteção pessoal do prefeito.

A partir de segunda, é possível que a greve tenha adesão de todos os guardas.