ATÉ ONDE PODE CHEGAR A IRRESPONSABILIDADE DESSE POVO?

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A desgraceira provocada pela dengue no último verão em Itabuna deveria servir de advertência, mas parece que ao governo atual está faltando alguma dose de juízo.

A Secretaria Municipal de Saúde deixa faltar larvicida para o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, fica cinco meses sem realizar as visitas domiciliares e o desleixo chega ao ponto de não se cumprir agenda de mutirões nos bairros. É tudo que o mosquito deseja para se reproduzir à vontade e aterrorizar a cidade daqui a algumas semanas.

Hoje, a SMS tinha um mutirão de combate programado para os bairros Fonseca, Novo Fonseca e Vale do Sol. A atividade foi marcada em virtude de uma provocação do Ministério Público, mas inexplicavelmente não ocorreu.

A cada dia que passa, a população de Itabuna fica a se perguntar o que o médico Antônio Vieira está fazendo no comando da Secretaria Municipal de Saúde. O prefeito José Nilton Azevedo precisa acordar, e com urgência, porque a dengue e outras mazelas estão soltas por aí, valendo-se da incompetência oficial.

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A Danúbio Azul é uma das empresas que tem sofrido com a insegurança

Empresas que exploram o comércio 24 horas no centro de Itabuna têm sofrido a pressão da falta de segurança nas madrugadas. Assaltos, furtos e até o excesso de menores pedintes que circulam pelo centro, consumindo drogas e atazanando clientes e funcionários, tornam o comércio noturno algo bem inseguro. É o crime desorganizado fazendo das suas.

No mês de outubro a sorveteria Danúbio Azul, a mais tradicional da cidade, foi assaltada três vezes, em sua loja 24 horas. Mas os empresários não pensam em deixar de abrir as lojas à noite. “Não faz sentido a gente fechar as portas. As autoridades é que devem oferecer mais segurança, em toda a cidade”, afirma um dos empresários.

Apenas no entorno da praça Otávio Mangabeira são três empresas 24 horas, duas farmácias e uma sorveteria. Todas expostas à insegurança. Mas outra empresa também reclama. A pizzaria Sabore d’Itália sofre com os constantes assaltos a dezenas de seus carrinhos de mini-pizzas em toda cidade.

“Temos que nos juntarmos, toda a sociedade, e cobrar das autoridades. Pagamos impostos, geramos empregos e lutamos para manter empresas que também desempenham um papel social importante. A Sabore, por exemplo, emprega mais de 170 pessoas diretamente”, observa um desses comerciantes, que pede anonimato enquanto não organiza uma comissão para ir às tais autoridades.

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Marco Wense

A briguinha entre os petistas da CNB e da DS, em torno de uma vaga para o Senado na chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner, vai terminar criando um desnecessário constrangimento para o ex-governador Waldir Pires.

A DS, que é a Democracia Socialista, quer a vaga para Walter Pinheiro. A CNB (Construindo um Novo Brasil) lançou o nome do ex-governador Waldir Pires. Como não bastasse, o PCdoB vai indicar Haroldo Lima.

São duas vagas na majoritária. Uma já está “prometida” a deputada federal do PSB e presidente estadual da legenda, a ex-prefeita de Salvador Lídice da Mata. A outra, se for medida em termos de porcentagem, tem 90% de chance para Otto Alencar, conselheiro do TCM.

Os petistas, mais uma vez, azucrinam a vida do governador Jaques Wagner, que não pode prescindir de uma composição política com poucas desavenças, sob pena de não se reeleger.

Essa insistência do PT pode até criar problemas para o presidente Lula, que tem a difícil missão de demover Ciro Gomes, que é do PSB, da sua legítima pretensão de disputar o Palácio do Planalto.

O comando nacional do PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já começa a ficar irritado com os petistas da Bahia que, sorrateiramente, trabalham para defenestrar Lídice da chapa majoritária.

O PT, qualquer PT, deve abrir mão da disputa pelo Senado, facilitando o caminho da reeleição de Wagner. Em relação a CNB, que tem o deputado Geraldo Simões como ilustre integrante, que tire, o mais rápido possível, o ex-governador Waldir Pires desse imbróglio.

Nos bastidores do Palácio de Ondina, o comentário é de que o governador Jaques Wagner está irritadíssimo com o comportamento dos companheiros.

Enquanto a articulação política do governo joga água na fogueira da sucessão, os petistas jogam gasolina. É o PT versus PT.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Eles são do mesmo ninho, mas se detestam. E quando o encontro ocorre em estúdio de rádio e com os microfones abertos, então… O bicho pega.

De um lado do ringue (ops!), do estúdio, o jornalista José Adervan. Do outro, o ex-vereador e neotucano Adilson José. Ambos, foram entrevistados no programa Resenha da Cidade, da rádio Jornal.

Adílson deu a primeira alfinetada ao lembrar que ingressou no partido com as bênçãos da direção estadual, enquanto Adervan lhe negava abrigo (no caso, ninho!). E, para fechar, disse que já foi eleito vereador, mas o presidente do diretório local acumulava fragorosa derrota em sua tentativa de ser prefeito de Itabuna, ano passado.

E aí, veio a estocada do jornalista. Adervan disse que perdeu a eleição, mas nunca comprou voto doando terreno e depois lhe tomando dos eleitores-comprados. Era uma clara referência ao processo que Adilson respondia por venda de lotes de terrenos em troca de voto.

O clima no estúdio estava quente e o impossível Adervan ainda completou afirmando que o vereador Solon Pinheiro, do PSDB, com quem trava briga homérica, é um “menino mimado”.

Apesar desta troca de amabilidades, Adervan e Adílson José negam existência de racha no PSDB itabunense. Para os brigões, o que há por aqui é “democracia”.

Até parece aquele partido da estrelinha vermelha…

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Do blog do Thame

Durante a visita a Coaraci, neste sábado, o governador Jaques Wagner confirmou que a rodovia Ilhéus-Itabuna será mesmo duplicada. “É um compromisso que tenho com a população das duas cidades”, disse.

Embora sem citar a data do início das obras, Wagner revelou que a duplicação será um dos presentes do Centenário de Itabuna.

Como Itabuna faz 100 anos em 2010, conclui-se que…

Sobre a duplicação, leia post abaixo.

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Na visita a Coaraci, no sul da Bahia, o governador Jaques Wagner adotou tom messiânico e defendeu a sua política de alianças que tem atraído ex-carlistas para o governo e, provavelmente, o palanque eleitoral em 2010.

Os críticos internos, diz Wagner, têm de entender que não há outro caminho para vencer o pleito de outubro do próximo ano se não for através da construção de alianças. “Sigo o exemplo do presidente Lula”, observou.

No palanque oficial deste sábado, em Coaraci, estava um dos críticos ferozes desta aliança, o deputado federal Geraldo Simões – que estava bem tranquilo e conversou naturalmente com o governador.

Dentre os “ex-carlistas” no governo de Wagner estão os secretários estaduais Roberto Muniz (agricultura) e João Leão (infraestrutura). Também neste sábado, uma das surpresas políticas foi a declaração pública de voto do deputado federal Félix Mendonça (DEM), que anunciou ir de Wagner em 2010.

Wagner esteve em Coaraci para inaugurar uma unidade ‘compacta’ do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), a biblioteca pública Antônio Ribeiro Santiago, a reforma da praça Pedro Procópio e a passarela Alcebíades Sales. Além disso, também foram entregues títulos de terra e anunciada a reforma do Hospital Geral de Coaraci, que passa a ser administrado pelo município.

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Do Terra Magazine

Falar de Partido dos Trabalhadores com Geddel Vieira Lima suscita opiniões extremas. Do apoio exacerbado ao rompimento total. Ir de um lado desse a outro é como atravessar uma fronteira bem definida. No caso estrito, a da Bahia.

Ministro da Integração Nacional, Geddel se insiste pré-candidato do PMDB na Bahia, contra o governador petista Jaques Wagner. Enquanto isso, costura a aliança das duas legendas nacionalmente.

“Só tenho recebido do presidente Lula e da ministra Dilma demonstrações de carinho, de apreço e estou sendo uma pessoa que tem procurado articular muito o PMDB nacional, quebrar resistências para viabilizar uma apoio forte à ministra Dilma Rousseff”, deixa claro. E Geddel ressalva: “A disputa na Bahia não contamina o projeto nacional. Da nossa parte.”

Leia mais.

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Carlista roxo votará em Wagner, do PT.
Carlista roxo votará em Wagner, do PT.

Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB) seriam as opções naturais, mas o deputado federal Félix Mendonça disse que votará pela reeleição do governador Jaques Wagner (PT). A declaração de voto ocorreu durante participação do deputado do DEM no programa Resenha da Cidade, apresentado pelo vereador e radialista Roberto de Souza.

Ele falou sobre política e também da sua origem, o carlismo. Nem Paulo Souto nem Antônio Imbassahy podem se dizer carlistas ou assumir o legado da corrente política, na opinião de Félix. Para ele, só o deputado federal e colega de bancada ACM Neto pode se arvorar, digamos, carlista de boa cepa.

Félix Mendonça surgiu na política na década de 60 e teve sua história sempre ligada ao senador ACM, falecido em 2007. Agora, ele muda de lado e declara seu voto no PT. Ex-prefeito de Itabuna e deputado federal por vários mandatos, Félix deixará a política. 

O carlista de quatro costados passará o bastão para o filho Félix Júnior, que sairá candidato a deputado federal pelo PDT, partido que, não por acaso, integra a base de apoio ao governador Jaques Wagner.

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O ex-dirigente do Bahia e agora comentarista da Tudo FM (Salvador), Paulo Carneiro, deu entrevista ao site Bahia Notícias, em que fala sobre sua passagem pela direção do clube tricolor.

Bem ao seu estilo, Carneiro desanca desafetos e dá sua opinião sobre os motivos que levaram o Bahia a ir tão mal na disputa da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

O Bahia, depois de estar entre os oito primeiros colocados na Segundona, se vê, a cada rodada, lutando para sair, ainda que momentaneamente, da zona de rebaixamento para a Terceira Divisão. Isso depois de comprar dezenas de jogadores e contratar – e demitir – vários treinadores.

Uma das explicações de Carneiro para esse quadro: “o futebol não é uma ciência exata”. Nada poderia ser menos original. Mas, em se tratando de Paulo Carneiro, a polêmica vem logo em seguida. Clique aqui e confira tudo.

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De hoje até o próximo sábado (7), pesquisadores, extensionistas e técnicos do Ministério da Agricultura, Superintendência Federal da Agricultura, Ceplac, Seagri, Adab e EBDA participam de um curso para prevenção da monilíase do cacaueiro no Brasil.

As duas atividades integram as ações do Plano de Contingência da Moniliáse do Cacaueiro preconizado pelo Ministério da Agricultura, Ceplac e Seagri. A simulação vai buscar o máximo de realidade, e vai imitar desde a interferência do público e da imprensa até “políticos” exercendo pressão temporal sobre as equipes.

O objetivo é simular até as situações de estresse que ocorrem durante emergências sanitárias reais. O ataque fictício do fungo Moniliophthora roreri, agente causador da pior doença da cultura cacaueira latino-americana, se dará também em um “país imaginário”.

O Curso sobre Medidas de Controle e Exercício Simulado de Emergência Fitossanitária com Ênfase na Monilíase do Cacaueiro estão sendo realizados em Ilhéus.

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O PODER DA OBSERVAÇÃO

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Cópia de estrelinhas BR

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A pré-estreia em Salvador de No Meu Lugar (idem – Brasil/ Portugal, 2009), do carioca e também crítico Eduardo Valente, é um expoente dos casos em que o debate pós-sessão consegue ser tão ou mais interessante do que o filme – sem que, para isso, o demérito da obra seja maior que o mérito da discussão.

O enfoque do filme está em três famílias de classes sociais diferentes, interligadas por uma tragédia. Baseado aí, as lembranças imediatas vão de Alejandro González Iñárritu (Babel, Amores Brutos) a Robert Altman (Short Cuts – Cenas da Vida, Nashville). Mas o filme de Valente, caro ao cinema brasileiro como forma de abordar a representação do ser humano e da violência, chama mais atenção pela sua abordagem do que pela sua forma de narrativa.

A resolução da primeira cena, por exemplo, deixa uma sensação de falta de coragem (ou competência) para Valente mostrar sua (in)capacidade de encenador em um momento de tensão. Terminado o filme, contudo, a certeza é de que a recusa do início não só se justifica como potencializa o efeito da obra. Ao deixar sua câmera – e a plateia, consequentemente – alheia ao que acontece, Valente demonstra que o como aquilo acontece é menos importante do que como e o que cada um viveu até chegar ali. A impressão, depois de digerida, é semelhante à do acidente no final de O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard, onde o resultado é muito mais importante do que o diretor mostrar sua capacidade de saber decupar e cortar uma cena de ação.

Aqui, Valente filma o dia-a-dia de seres humanos de carne e osso, sem que precise transformar os momentos ordinários da existência em um romance épico. Ele sabe que falar do viver, aliado ao conviver com outras classes, é uma tarefa cuja profundidade é significativa o suficiente para tornar a própria observação espinhosa. E essa observação – que a princípio pode parecer apática –, se por um lado é focada basicamente em acontecimentos banais (e que algumas vezes são demasiado genéricos), por outro é filmada com uma riqueza de detalhes que transforma essa trivialidade de ações em algo notável, cuja unicidade é trazida – ou reforçada – pelos pormenores. De uma certa tensão sexual, existente em mais de uma das famílias, à resolução (ou falta dela), muita coisa fica sem resposta ou obscura; mas não por negligência ou prolixidade desnecessária – e sim por se admitir a complexidade do que trata.

Esse mostrar o caminho sem ter que finalizá-lo numa linha de chegada talvez seja exatamente o ponto mais positivo de No Meu Lugar. Um filme que trata e se passa no Rio de Janeiro, de um carioca que lá viveu praticamente seus 34 anos de vida, e que fala de uma região e de um bairro que conhece (Laranjeiras) – sem que esse universo se torne excessivamente fechado ou, no outro extremo, recheado de recursos fáceis proporcionados por tudo a que o Rio se liga.

Diferente de um Cidade de Deus e sua aparência de documento oficial-estilizado, e de Tropa de Elite e sua resolução simplória (ainda que sejam filmes interessantes), No Meu Lugar é mais contido por não querer responder e/ou documentar/estilizar em busca de uma auto-importância que ele não necessariamente tem. E, talvez justamente por isso, é mais contundente na sua força como possibilidade de um cinema ligado a política (ainda que o enfoque seja maior no ser humano do que em uma suposta ideologia – o que não é nenhum demérito) sem soar irresponsável e/ou constrangedoramente panfletário. O que Valente faz, no fim das contas, é simplesmente dar ouvidos (e vida) aos personagens e voz a um tipo de cinema – cuja coerência com o naturalismo apresentado é dos maiores altos do cinema brasileiro recente.

Filme:            No Meu Lugar (idem – Brasil/ Portugal, 2009)

Direção:         Eduardo Valente

Elenco:          Marcio Vito, Dedina Bernardelli, Luciana Bezerra

Duração:       113 minutos

8mm

Debate

Poderia (e gostaria de) falar muito mais do debate, mas o tempo é escasso. Ainda assim, bom dizer que o Valente, apesar de um cara com um incrível tesão pela fala, sabe ouvir e respeitar a opinião alheia – e inclusive admitiu que a trilha sonora principal, considerado ponto negativo por um dos espectadores, já havia sido considerada um revés do filme por outras pessoas (o que ele não precisava dizer).

Bom lembrar ainda o fato de a Vídeo Filmes ser uma das produtoras do filme. Video Filmes, de Walter Salles que – junto com seu irmão João Moreira Salles – já havia sido criticado pelo Valente crítico, o que não impediu o diretor de Central do Brasil perceber o potencial do roteiro do filme. É ótimo perceber não só a generosidade (palavra usada pelo próprio Valente) como a maturidade de Salles para separar as coisas. Por incrível (ou não) que possa parecer, a postura de Salles não é regra.

Rápido

Ah, e embora o www.imdb.com diga que o filme tenha 113 minutos (única minutagem disponível lá é a da França), a que assisti, acho, tinha menos – salvo engano, o Valente falou em 90 minutos.

Filmes da semana:

  1. 1. No Meu Lugar (2009), de Eduardo Valente (cinema – pré-estreia) (***1/2)
  2. 2. Herbert de Perto (2009), de Robert Berliner e Pedro Bronz (cinema) (***)
  3. 3. Delicatessen (1991), de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet (cinema) (**1/2)
  4. Ladrão de Casaca (1955), de Alfred Hitchcock (***1/2)
  5. 5. Enquanto o Sol Não Vem (2008), de Agnès Jaoui (**) (cinema)

Top 10 de outubro:

10. Amantes (2008), de James Gray (***1/2)

9. O Homem que Incomoda (2006), de Jens Lien (***1/2)

8. A Primeira Noite de Tranquilidade (1971), de Valerio Zurlini (***1/2)

7. Ladrão de Casaca (1955), de Alfred Hitchcock (***1/2)

6. No Meu Lugar (2009), de Eduardo Valente (***1/2)

5. Por um Punhado de Dólares (1964), de Sergio Leone (***1/2)

4. Por uns Dólares a Mais (1965), de Sergio Leone (***1/2)

3. Vicky Cristina Barcelona (2006), de Woody Allen (***1/2)

2. Um Filme Falado (2003), de Manoel de Oliveira (***1/2)

1. Bastardos Inglórios (2009), de Quentin Tarantino (****)

Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”

www.ohomemsemnome.blogspot.com

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Saulo Pontes diz que projeto sai em 2010

O Dnit já está fazendo estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental na área onde passará a nova pista da BR-415. Antes da duplicação, o governo federal vai assumir a gestão da rodovia, para que a União possa injetar dinheiro na duplicação. São formalidades burocráticas, mas que indicam que o projeto, pelo menos, já está andando.

As afirmações são do engenheiro Saulo Pontes, coordenador do Dnit na Bahia. Ele assegura que um ponto já foi definido: a nova pista será à margem direita do rio Cachoeira. Um fator que muito influiu nessa decisão foi a criação de um vetor de desenvolvimento para Itabuna, à direita do rio, e a economia com desapropriações.

“Se fôssemos duplicar a pista já existente, perderíamos muito, a começar por aquela paisagem cênica maravilhosa. Outros prejuízos seriam a maior agressão ao meio ambiente, sem falar que no meio do caminho teríamos o Salobrinho e a Banco da Vitória, que seriam muito prejudicados, além dos acessos à Ceplac e à própria Uesc”.

As duas pistas serão interligadas por pontes e viadutos. “Até o final de novembro concluiremos os estudos, em dezembro daremos entrada no pedido de inserção da rodovia no Plano Nacional de Viação, para, a partir de 2010, iniciar o processo de licitação, pelo Dnit ou em convênio com o governo do estado”, assegura Pontes.

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Nem todo advogado terá o gostinho do escolher os presidentes de subseção e da OAB/Bahia em urna eletrônica.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/BA) concordou em fornecer as engenhocas, mas ‘racionou’ a coisa. Com isso, a votação através de urna eletrônica ocorrerá em apenas 16 das subseções da OAB em todo o estado. Nas outras 15, o voto será em cédula impressa, à moda antiga.

Em tempo: as eleições ‘gerais’ na OAB, que também escolhem os membros do Conselho Federal, estão marcadas para o dia 25 de novembro.