Valderico Junior fala sobre saída de Jabes da corrida eleitoral || Imagem TiTV
Tempo de leitura: 4 minutos

O pré-candidato a prefeito de Ilhéus pelo União Brasil, Valderico Junior, avalia que, na Carta aos Ilheenses, o ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP) não declarou apoio a ele, Valderico, por respeito a aliados. No documento, Jabes formalizou a retirada da pré-candidatura a prefeito

Segundo Junior, a declaração de apoio de Jabes Ribeiro ao seu nome veio, de forma explícita, na última reunião da frente partidária, no mesmo sábado (13) da divulgação da Carta. 

Nesta entrevista ao PIMENTA, o pré-candidato do União Brasil também fala do diálogo com outros partidos que não integram a base do Governo Jerônimo Rodrigues; aponta a unidade como única forma de vencer o pleito de 6 de outubro; rechaça notícia de briga e comenta o papel do vice-presidente nacional do UB, ACM Neto, na construção da aliança partidária em Ilhéus. Leia.

PIMENTA – O que foi determinante para a decisão do ex-prefeito Jabes Ribeiro de retirar a pré-candidatura?

VALDERICO JUNIOR – Fizemos várias reuniões, análises. União Brasil e PP sabem da importância da unificação. Somente assim poderemos ter competitividade para ganhar as eleições. Fizemos várias pesquisas, com fontes distintas, e construímos os critérios, dentre eles, intenção de voto, que é primordial. Tem que ter voto. Não adianta não ter rejeição e não ter voto. A gente tem perspectiva de crescimento e estabeleceu critérios como intenção de voto, rejeição, transferência de voto, embate direto e desejo da cidade, principalmente isso, com [pesquisas] qualitativas. E chegamos num denominador para ter unidade. É difícil. São várias pessoas, várias mentes, mas a gente tem a necessidade de caminhar em conjunto para ter um time forte e competitivo para ganhar as eleições.

Pesou o entendimento de que seu nome tem maior viabilidade eleitoral e melhores condições de unir a oposição?

Isso. Reúne as melhores condições para poder disputar a eleição com a oposição unificada.

Na Carta aos Ilheenses, o ex-prefeito não fez declaração de apoio. Ele fez isso na reunião de sábado?

Sim. A Carta exige muito cuidado. São muitas pessoas e muitos sentimentos envolvidos, uns bons, outros ruins. A gente precisa ir dialogando e construindo. Mas, o próprio ex-pré-candidato Jabes Ribeiro pontuou, na reunião com a frente ampla, a sua decisão de apoiar, seguindo um compromisso feito não só comigo, mas com todos, de apoiar a candidatura escolhida pelo grupo, e a gente poder criar as melhores condições. Isso foi declarado na reunião da frente ampla. E, se não me engano, na segunda ou terceira frase da Carta, ele fala que continuará seguindo [a posição da frente]. Ele não cita o nome do pré-candidato do União Brasil, mas por uma questão de respeito aos seus.

____

Diferente do que foi dito por parte da mídia, não teve briga.

____

Qual foi o papel de ACM Neto nessa construção?

Fundamental. Lá em 2022, a gente começou todo o processo e visualizou essa união. Todo esse grupo, reunido em prol da candidatura de ACM Neto, conseguiu colocar 10 mil votos de frente para o Governo [do Estado], que investiu na cidade e pensava que tinha hegemonia aqui. No voto a gente mostrou que, com união, é possível lutar. E Neto foi fundamental nessa transparência dos critérios, dos dados, para que pudéssemos chegar firmes nessa consolidação. Diferente do que foi dito por parte da mídia, não teve briga. [A escolha do candidato] foi totalmente construída por várias mãos. Estou feliz, otimista e com o entendimento de que a gente tem muito o que somar para evoluir.

Qual foi a reação das pessoas nesses primeiros dias após o anúncio do ex-prefeito?

As pessoas reconhecem a força e a história política do ex-prefeito Jabes Ribeiro. Uma decisão como essa dá uma energia muito grande. Junto com o desejo da cidade de renovar, ter o apoio do grupo do PP e dos outros partidos da frente, onde nós estamos discutindo caso a caso para poder ter essa unidade e para que as pessoas possam confiar no projeto como um todo, que vem sendo construído por todos eles. Eu gostaria muito da participação desses partidos não só para ganhar a eleição, mas para pensar e administrar Ilhéus. O calor do povo tem sido cada vez mais forte. A gente sente isso no apertar de mão, no abraço, nas palavras.

E as lideranças da frente partidária, como reagiram?

Cada um tem seus compromissos com seus pré-candidatos e sua linha, mas a racionalidade tem sido predominante. Por mais que você goste mais do candidato A, B ou C, você entende que, com unidade, a gente tem viabilidade para ganhar – e é o único jeito que nós temos. Temos discutido bastante, cada um com seu tempo e sua maneira, mas com a responsabilidade da discussão de um projeto para Ilhéus.

O PP condicionou o apoio à indicação do vice da sua chapa?

Não. Mais uma vez, a importância da experiência do ex-prefeito Jabes Ribeiro, que se colocou à disposição para discutir o melhor nome, a melhor composição, para que a gente agregue mais no processo político. Não adianta simplesmente cargos por cargos, partido A, B ou C impondo que vai indicar a vice. A melhor composição, a maior viabilidade, é o que precisa ser pensado para ganhar as eleições.

A definição do vice vai ficar para a reta final do prazo das convenções?

Isso está sendo discutido no dia a dia. Estamos buscando o melhor entendimento. Se Deus abençoar e a gente conseguir fazer as composições e construir unidade em um tempo menor, não tem por que segurar tanto. Claro, temos o prazo legal, a partir do dia 20 agora até o dia 5 do próximo mês.

____

Dialogo, dialogarei com qualquer um.

____

Procede que você conversou sobre possível aliança com o PT?

Não. Em nenhum momento foi conversado sobre possível aliança. Comigo, pelo menos, não. Represento o União Brasil na cidade e tenho diálogo e amigos em todos os partidos. Sou um ser político e tenho capacidade de dialogar com qualquer um. Não há inimigo, há divergência política, um olhar diferenciado, prioridades diferentes. É em cima disso que a gente trabalha. Dialogo, dialogarei com qualquer um que seja, mesmo não estando no mesmo campo. O diálogo é bom para tudo, mas respeitando o espaço de cada um. Mas, repito, não conversei com o PT sobre aliança em Ilhéus.

Como andam as conversas com o pré-candidato Augustão e o PDT?

O PDT é importante nesse processo. Temos construído uma boa relação. Claro, eles têm os pensamentos deles e nós temos os nossos. O tempo é cada vez mais curto e esse diálogo tem sido mais frequente. Sempre tive uma excelente relação com Augustão. Sempre respeitei muito o presidente Humberto [Neto] e toda a sua equipe. Tenho um caminho super aberto de diálogo com eles para a gente construir o melhor conjunto para a cidade de Ilhéus.

Neto tem rejeição maior que a de Jerônimo, segundo pesquisa
Tempo de leitura: < 1 minuto

Para 31% dos entrevistados pela pesquisa Ipec/RedeBahia, divulgada nesta sexta-feira (21), o candidato do União Brasil ao Governo da Bahia, ACM Neto, não é uma opção de voto, enquanto a rejeição ao candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, é de 27%. A diferença está dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Já na consulta das intenções de voto válido no segundo turno, Jerônimo tem 52% contra 48% de ACM Neto (confira aqui).

Foram ouvidas 1504 pessoas entre 18 e 20 de outubro em 74 municípios baianos, segundo o instituto. A confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como BA-07302/2022 e BR-05874/2022. Atualizado às 14h09mim.

JERÔNIMO, ROMA e ACM NETO
Tempo de leitura: < 1 minuto

O candidato do União Brasil ao Governo da Bahia, ACM Neto, não participou do primeiro debate deste ano, promovido pela Band e, agora, é desafiado, pelos adversários Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL), a comparecer ao debate da TVE, hoje (6), às 21h.

“A ausência é uma covardia, um desrespeito à população”, disparou Jerônimo. “Crie coragem e venha debater comigo”, emendou, dirigindo-se ao candidato do União Brasil. Para João Roma, Neto tem feito justiça à alcunha de “fujão”.

De acordo com a TVE, ACM Neto informou à emissora que não vai ao debate. Além de Jerônimo e Roma, o candidato do PSOL, Kleber Rosa, confirmou participação.

Os candidatos Giovani Damico (PCB) e Marcelo Millet (PCO) não foram convidados, segundo a emissora, porque os partidos deles não têm ao menos cinco parlamentares no Congresso Nacional.

O debate desta noite também será transmitido pela rádio Educadora FM. Internautas poderão assistir a transmissão ao vivo pelo canal da TVE no Youtube, disponível a seguir.

Tempo de leitura: 2 minutos

O Instituto Datafolha divulgou hoje (24) os resultados da sua primeira sondagem sobre a eleição deste ano ao Governo da Bahia. A pesquisa foi contratada pela Rádio Metropole, de Salvador.

Segundo o levantamento estimulado, o candidato do União Brasil, ACM Neto, tem 54% das intenções de voto, seguido pelo candidato a governador pelo PT, Jerônimo Rodrigues, com 16%. O terceiro lugar é do postulante do PL, João Roma, escolhido por 8% dos entrevistados.

Os candidatos Giovani Damico (PC) e Marcelo Millet (PCO) empataram com 1% da preferência dos entrevistados, enquanto Kleber Rosa (PSOL) não pontuou. Intenções de voto branco ou nulo chegam a 10%, mesmo percentual de eleitores que ainda não decidiram em quem votar.

Num eventual segundo turno, ACM Neto teria 67% dos votos contra 23% de Jerônimo, segundo o instituto. Nesse cenário, 6% votariam branco ou nulo, e 4% não sabem quem escolheriam.

Feita de 22 a 24 agosto, a pesquisa ouviu 1.008 pessoas e tem margem de erro de 3% para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

CABOS ELEITORAIS

Lula, Jerônimo e Rui no 2 de Julho em Salvador || Foto Ricardo Stuckert

A pesquisa também investigou a influência do governador Rui Costa e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, na tomada de decisão do eleitor baiano.

Se a eleição fosse hoje, o candidato indicado por Lula ao Governo da Bahia seria o preferido de 42% dos entrevistados. Outros 21% disseram que podem votar na candidatura recomendada pelo petista. Já 34% afirmaram que não votariam no candidato de Lula.

No caso de Rui, 29% dos entrevistados votariam no indicado pelo governador; 26% poderiam fazê-lo também; e 40% nunca votariam no nome apontado por ele.

Tempo de leitura: 2 minutos

O candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, criticou a decisão do seu principal adversário no pleito, ACM Neto, de não ir ao primeiro debate dos candidatos ao governo estadual.

O xadrez verbal dos postulantes ao Palácio de Ondina será no próximo domingo (7), às 21h, na TV Band Bahia, com transmissão simultânea na Rádio Band News FM. A pré-campanha de Neto anunciou a desistência nesta segunda-feira (1º), informando que o pré-candidato do União Brasil já havia assumido compromissos para a mesma data e percorrerá mais de 150 cidades nos próximos dois meses.

O argumento do adversário não convenceu Jerônimo. “Para ser governador da Bahia, é preciso coragem”, iniciou petista.

“Talvez o ex-prefeito não consiga explicar, no debate da TV, onde aplicou os mais de meio bilhão [de reais] arrecadados com o IPTU, principalmente agora que estamos mostrando que as grandes obras em Salvador foram feitas com recursos do Estado. Quem transformou Salvador foi o governo do Estado”, emendou o ex-secretário de Educação da Bahia, que participará do debate.

“DEUS LIVRE O POVO DA BAHIA”, IROZINA PETISTA

Jerônimo Rodrigues sugeriu que o adversário pode estar com medo de ser questionado sobre a sua capacidade de gestão, que, segundo o petista, existiria apenas como peça de propaganda.

– Basta conversar com qualquer cidadão que depende do sistema de transporte na quarta maior capital do Brasil, considerado um dos piores sistemas do país. Além de pagar caro pelo serviço, a população sofre até hoje com as superlotações, andam em ônibus desconfortáveis, sujos e sem as manutenções adequadas para uma maior segurança – disparou.

O candidato do PT também ironizou o mote segundo o qual ACM Neto fará pela Bahia o que fez por Salvador. “Deus livre o povo da Bahia do aumento abusivo de impostos e de sequer ofertar preventivo às mulheres nos postos de saúde”, disse Jerônimo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O pré-candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou que seu principal adversário nesta eleição, o pré-candidato do União Brasil, ACM Neto, tenta evitar a responsabilidade de ter apoiado o então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

– O ex-prefeito de Salvador atesta seu desconhecimento sobre a Bahia quando chama de fake news o resultado concreto e incontestável do nosso trabalho. Se conhecesse um pouco a Bahia, teria mais cuidado com o que fala para não correr o risco de ser chamado de leviano. Ele se esquiva do debate real sobre a Bahia porque quer fugir da responsabilidade de ter apoiado o pior presidente da história do Brasil – declarou o petista, nesta quarta-feira (13), ao responder crítica do adversário.

Na avaliação de Jerônimo, Neto está isolado por não ter, na eleição atual, o apoio de nenhum pré-candidato à presidência da República. “O ex-prefeito de Salvador perdeu o equilíbrio e agora tentar desviar o foco da sua gestão, que não foi capaz de mudar para melhor a vida das pessoas. Fazer praça e pintar meio-fio transforma a vida de quem?”, disparou Jerônimo Rodrigues.

Apoiado pelo governador Rui Costa e o pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jerônimo disse que, desde a gestão do ex-governador Jaques Wagner, iniciada em 2007, a Bahia passa por verdadeira revolução. “[O Estado construiu] 20 novos hospitais, 26 policlínicas regionais de saúde, 15 mil quilômetros de rodovias; [e viabilizou] acesso à água para 10 milhões de baianos e com o maior investimento da história da Bahia em Educação”, elencou o petista.

Tempo de leitura: 6 minutos

Presidente de honra do MDB baiano e ex-deputado federal, Lúcio Vieira Lima afirma que o discurso acalorado do seu irmão, Geddel Vieira Lima, durante ato nesta sexta (1º), não pode ser interpretado como declaração de guerra ao pré-candidato do União Brasil ao Governo da Bahia, ACM Neto.

Com a mão esquerda apoiada numa muleta e a direita ao microfone, Geddel disse aos militantes e pré-candidatos do MDB que não terá sua atuação política cerceada para além das limitações que já o impedem de exercê-la plenamente. Na sequência, o ex-ministro subiu o tom e referiu-se a Neto e ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB).

– Vamos deixar claro. Vamos, por exemplo, falar do adversário nosso tido como mais forte, o ex-prefeito e seu menino, o prefeito. Para ficar bem claro, não reconheço na Bahia e não reconheço no Brasil ninguém com autoridade política ou moral para apontar o dedo para o calvário que tenho enfrentado, e com coragem!

Nesta entrevista ao PIMENTA, além de classificar o discurso do irmão como desabafo, Lúcio Vieira Lima analisa a disputa pelo Governo do Estado e aposta no crescimento da chapa do pré-candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, que tem o emedebista Geraldo Júnior na vice.

Também revela o cálculo de ACM Neto sobre a pré-campanha e, com uma tirada, explica o posicionamento do MDB baiano na eleição presidencial. “Como vou eleger deputado e fazer campanha contra Lula na Bahia?”. Leia.

PIMENTA- O cenário atual é de renascimento do MDB?

Lúcio Vieira Lima – Não. [Em 2020], o MDB mostrou que não estava morto. Saiu das urnas como o quinto partido em número absoluto de votos, reelegendo os prefeitos das duas maiores cidades do interior [Feira de Santana e Vitória da Conquista]. Elegeu dois vereadores e fez o presidente da Câmara de Salvador. Neste ano, foi desejado por todos os candidatos a governador. Indicamos o [pré-candidato a] vice-governador da chapa do PT na Bahia, que é o quarto colégio eleitoral do Brasil. Portanto, o MDB não morreu. Só renasce quem morre. A história da política mostrou isso.

Não falo apenas do MDB da Bahia, mas de toda a estrutura política. Há poucos anos, o mundo sofreu uma revolução de internet, onde se mudava presidente porque o povo ia às ruas. Teve partido na França que foi criado pra uma eleição e ganhou. O próprio PSL, à época [2018], se aliou a Bolsonaro, saiu com a segunda maior bancada da Câmara Federal e o presidente da República. Além disso, o MDB é a costela de Adão [do sistema partidário brasileiro]. Não foi o MDB que diminuiu, outros partidos surgiram e cresceram.

O senhor descreve uma onda de fora para dentro da política, dos chamados outsiders? Essa onda refluiu? 

Como toda onda, ela vem e vai. Se ela vem mais forte, o surfista pega, marca ponto e é campeão. Ele depende da onda. Essa onda ocorre desde o tempo de Fernando Collor. Ele foi um outsider que se aproveitou daquele momento de descontentamento do povo, em cima [da imagem] do caçador de marajás, e chegou à vitória. Bolsonaro foi outro caso. [São] como eclipses, ocorrem te tantos e tantos anos.

 

________________

Com a decepção com esse governo que você chama de outsider, a política tradicional, partidária, começa a ocupar novamente os espaços.

________________

 

E o que temos neste ano?

Com a decepção com esse governo que você chama de outsider, a política tradicional, partidária, começa a ocupar novamente os espaços. Na verdade, como a política está com a fama tão ruim, os partidos perdem quadros, [enquanto] quadros que poderiam entrar na política por competência terminam sem estímulo. É um terreno fértil – e mais ainda com a internet – para que candidaturas de oportunidade, esporádicas e populistas vendam um discurso fácil à população. Não há renovação do sistema político. Você vê a dificuldade de se encontrar uma terceira via [na eleição presidencial].

Quais são as expectativas para as eleições proporcionais no estado?

Vamos fazer de dois a três [deputados] federais. Os favoritos seriam, não pela ordem, Ricardo Maia, ex-prefeito de Ribeira do Pombal; Uldurico Pinto, atual deputado, da família dos Pinto, do extremo-sul; e Fábio Vilas-Boas, ex-secretário de Saúde do Estado. [Na Alba], queremos fazer três, mas chegaremos a quatro, com certeza. Temos Rogério Andrade; Lúcia Rocha; Matheus; Geraldinho; Ana Clara, mulher do ex-prefeito de Paulo Afonso; Joelson Martins, de Santa Luz, filho do ex-prefeito e ex-deputado Joelson Martins; e Lú de Ronny, de Feira de Santana. São nomes que terão de 30 a 40 mil votos.

 

________________

[ACM Neto] está em campanha ao governo há dez anos. Inclusive, chegou a fazer uma pré-campanha toda na eleição passada.

________________

 

 

E o cenário da eleição majoritária?

Só vai ter posição concreta quando começar a campanha de televisão e rádio. O pré-candidato do União Brasil está em campanha ao governo há dez anos. Inclusive, chegou a fazer uma pré-campanha toda na eleição passada e, na prorrogação, desistiu, mas está sempre candidato, candidato, candidato.

É lógico que, nesse momento, [Neto] pode aparecer na dianteira das pesquisas, porque Jerônimo é totalmente desconhecido. Foi secretário e, dentro das esquerdas, por exemplo, é um nome levíssimo pelo trabalho que fez junto aos movimentos sociais, cooperativas, a turma do interior, da agricultura familiar. Terminou sendo um nome melhor que o de Wagner e o de Otto. A força de Otto ou Wagner é ser candidato de Lula. Isso Jerônimo é. Wagner tem desgaste, não poderia ir para a campanha pra dizer vou fazer isso. Nego ia pergunta por que não fez. Jerônimo pode dizer o que vai fazer, nunca foi governador, mas isso implica na parte ruim do desconhecimento [do eleitorado].

 

_______________

[Jerônimo] vai crescer. A eleição de Jerônimo é a mesma que foi de Wagner, de Rui e Dilma: é Lula.

_______________

 

Dá tempo de superar essa dificuldade?

Quando se tornar mais conhecido, com a campanha, ele [Jerônimo] vai crescer. A eleição de Jerônimo é a mesma que foi de Wagner, de Rui e Dilma: é Lula. O grande desafio de Neto é colocar na cabeça da militância que a eleição não será nacionalizada, dizer que Lula não transfere votos como transferia antigamente e dizer que o pessoal de Lula vai votar nele, e que inclusive ele vota em Lula. É o tripé que ele montou pra segurar a pré-candidatura dele na frente das pesquisas o maior tempo possível, pra tentar tornar um fenômeno irreversível. Só que você tem João Roma, que Neto apostava que não cresceria e que não tiraria voto dele, porque o eleitorado de João Roma é carlista e continuaria votando em Neto.

É uma avaliação correta?

Não é isso o que está se observando. O que se observa é ACM Neto perdendo muito voto para João Roma, não vice e versa, porque é em função de Bolsonaro. Neto diz que quer o palanque aberto e apoia Bivar, Ciro, apoia todo mundo que aparecer como candidato. O bolsonarista, quando Neto diz que vai votar em Lula, isso implica em insatisfação da parte de Bolsonaro e do eleitor dele. Nego começa a querer votar em Roma.

Neto sempre me disse – não só a mim, mas a muitos interlocutores, que, para ele ganhar a eleição [no primeiro turno], Lula não poderia chegar a 60% [da preferência do eleitorado baiano] e João Roma não poderia chegar a 10%. As duas coisas já ocorreram. Pela própria análise dele, ele já não ganha em primeiro turno.

 

_______________

Se tenho que eleger deputado e estão me cobrando, como vou ficar contra Lula na Bahia?

_______________

 

O MDB lançou a pré-candidatura de Simone Tebet. Como observa esse movimento?

A Simone veio pro 2 de Julho, mas trazida pelo Cidadania. Sempre coloquei que o MDB respeitaria as peculiaridade locais. Por exemplo, o prefeito de Itapetinga, Rodrigo [Hage]. Como o PT é o adversário dele lá, ele não tinha condições de apoiar o PT. Tenho que respeitar, até porque a estrutura partidária brasileira e a legislação eleitoral não permitem esse grau de fidelidade, não tem nenhum tipo de punição que possa se tomar.

É a mesma coisa nos estados. Seria um contrassenso. Você tem as direções nacionais dos partidos e, no caso, do MDB, pressionando pra se fazer deputado federal, porque é deputado federal que dá o tempo de televisão e o fundo eleitoral. Ora, se eu tenho que eleger deputado e estão me cobrando, como vou ficar contra Lula na Bahia? Aí não consigo atender. Ou atendo a direção nacional, ficando com Simone, ou atendo a direção nacional, ficando com Lula e elegendo deputado.

Do ponto de vista pragmático, o caminho é Lula?

O caminho é Lula, mas os delegados [do MDB] da Bahia, quando chegarem na convenção [nacional do partido], vão apoiar a candidatura de Simone. Vão votar pela candidatura de Simone.

Geddel fez um discurso forte. Foi uma declaração de guerra ao grupo de ACM Neto?

De forma nenhuma, não tem nada a ver. Foi uma fala de improviso, fez o desabafo dele. Não foi direcionado para A, B ou C, apenas exemplificou. O que ele disse – e você deve ter ouvido também – é que ele não tem que ser patrulhado por ninguém, quer exercer a cidadania dele, que não tem ninguém que tenha condição de patrulhar e, principalmente, porque todos ficaram atrás dele [em busca de aliança]. Também disse que o adversário mais importante é o pré-candidato do União Brasil, que foi citado como exemplo. [Geddel] falou que não aceitaria [provocação] de anônimo, de internet, forças ocultas, adversários.

Tempo de leitura: 5 minutos

O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), saiu em defesa do legado das quatro últimas gestões estaduais e disse que fica admirado quando se depara com críticas de ex-aliados do governo baiano ao governador Rui Costa (PT), fazendo alusão ao PP, sem mencionar o nome do partido.

– O que me admira é que, pra essa turma que hoje não vota mais com ele, Rui era o melhor governador da história da Bahia. De uma hora pra outra, virou o pior. Não entendo muito bem essa oposição, que se tornou oposição após ficar oito anos do lado [do governo] – disparou o prefeito de Ilhéus em entrevista à Arriba Saia, do PIMENTA.

ELEIÇÃO ESTADUAL

A coluna perguntou ao prefeito se os investimentos do Governo do Estado em Ilhéus asseguram vitória ao pré-candidato a governador pelo PT, Jerônimo Rodrigues, no município.

–  O Governo do Estado trabalha na Bahia inteira e isso começou com [Jaques] Wagner. As maiores obras do Governo do Estado estão em Salvador. Todas as grandes obras de trânsito, hospitais e escolas foram feitas pelo governador Rui Costa e sua equipe, em toda a Bahia. Agora, teremos a nova Ilhéus-Itabuna. Em Ilhéus, graças a Deus, construímos essa relação, sempre levando projetos ao governo estadual, para que as obras sejam executadas. Não tenho dúvidas de que o povo de Ilhéus e da região vai votar no sentido de gratidão a Jerônimo, ao governador Rui Costa pelo que fizeram – respondeu.

VIVA ILHÉUS E CAMINHOS DOS ALTOS

Marão está contente com o desempenho do próprio governo e o Viva Ilhéus 488 anos, que começou na sexta (25) e chegará ao auge nesta terça-feira (28), dia do aniversário da cidade. Estimou que 60 mil pessoas foram à Avenida Soares Lopes em cada noite de festa. Hoje, entregará a reforma do Ginásio de Esportes Herval Soledade.

À coluna, ressaltou o impacto positivo do projeto Caminhos dos Altos. “São 35 escadarias para aquelas pessoas que mais precisam. Estou muito feliz. Minha palavra é de gratidão a Deus, à minha família, à Soane [Galvão], aos deputados, ao governador, à polícia. É um trabalho de união”.

PREÇO DA FOLIA

Ontem (27), dois dias após o início da festa, a Prefeitura divulgou os cachês das atrações musicais do Viva Ilhéus. Perguntamos ao mandatário se a medida foi recomendada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).

– Não teve nenhum tipo de solicitação do MP. Temos um governo que sempre vai promover a transparência, divulgando aquilo que foi gasto para fortalecer a economia. Antes, isso foi dialogado com o MP e estaremos sempre abertos a dialogar com os órgãos fiscalizadores – afirmou Marão.

______________
SE VACILAR…

Luizinho do Trio da Huanna irritou-se com o segurança que tentou impedir o empresário Matheus Figueiredo de subir ao palco durante show da banda no Brega Light, em Ibicuí. “Ele vai subir, sim. Me respeite, seu porra!”, berrou o vocalista. Com ajuda de homens que estavam em cima do palco, o fã subiu. Ato contínuo, deu uma rebolada, ajeitou a bolsa sobre o ombro direito e, voltando-se para o segurança, mostrou-lhe os dedos médios e a língua.

…LUIZINHO VAI TE PEGAR

Ainda nervoso, Luizinho continuou a gritar. “Me respeite!”. Ao fundo, uma pessoa filmava a cena, aprovando a atitude do músico. “Arrasou! Deixa a travesti subir!”. Tudo isso ao som da parte instrumental da música Vem, mamãe, aquela daquele refrão “se vacilar, Luizinho vai te pegar”. Confira.

_______________

SÓ PRA CONTRARIAR

Elba Ramalho tenta censurar público || Imagem TVE

Elba Ramalho não gostou de ouvir gritos de “fora, Bolsonaro” durante show em Salvador, neste domingo (27). “Não, não quero fazer política. Isso aqui é um show de São João. Não é um comício”. A plateia ignorou a tentativa de censura da cantora e emendou: “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula!”. Depois, ela se rendeu e disse que, na democracia, as pessoas podem se manifestar.

“Cada um tem o presidente que merece”, resmungou.

_______________

OLHEMOS PARA OS NOSSOS

Rosemberg: mais apoio público aos artistas locais na maior festa do Nordeste

No São João dos cachês milionários a artistas do sertanejo universitário e assemelhados na Bahia, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) alertou para a necessidade de o poder público ter um melhor olhar para o artista local. “Eu defendo que tenhamos festas em todas as cidades, dentro da capacidade orçamentária de cada município, priorizando a contratação de artistas locais”.

_______________

2 DE JULHO DOS PRESIDENCIÁVEIS

Lula, Bolsonaro e Ciro confirmados no 2 de Julho, na Bahia || Fotomontagem O Povo

O 2 de Julho vai atrair a Salvador, pelo menos, três dos presidenciáveis da República. Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) confirmaram presença na Data Maior da Bahia.

E OS CANDIDATOS AO PALÁCIO DE ONDINA?

João Roma (PL) vai desfilar no bloco de Bolsonaro, que chega ao estado na sexta (1º). Jerônimo Rodrigues (PT) terá mais um dia para fazer pré-campanha ao lado de Lula, preferido dos eleitores baianos, com um “arrastão” e evento na Arena Fonte Nova.

E ACM Neto, com quem vai? O candidato do União Brasil quer distância dos presidenciáveis para manter o discurso contrário à nacionalização da disputa.

_______________

PANCADINHA PISCOU?

Pancadinha, principal nome da Oposição, com Augusto em foto de arquivo

Um agradecimento feito durante o São João no bairro São Pedro fomentou especulações de aproximação entre o vereador e pré-candidato Fabrício Pancadinha (SDD) e o prefeito Augusto Castro (PSD).

Ambos utilizaram o Instagram para uma “gracinha”, com post e compartilhamento da festa.

_______________

BAIXA NO GOVERNO MARÃO

Anna Karenina deixa governo municipal

A jornalista e advogada Anna Karenina foi exonerada da chefia do setor de jornalismo da Prefeitura de Ilhéus. Ouvida pela coluna, disse que investirá em novo projeto profissional, que será apresentado em live nesta terça-feira (28), às 21h09, no seu perfil no Instagram (@akuniverso). Não deu detalhes sobre a saída do cargo público. Disse apenas que serviu ao município com empenho, ao longo de 2 anos e 8 meses, e que acredita que o Governo Marão faz excelente trabalho.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, afirmou que ACM Neto (União Brasil), seu adversário nas eleições deste ano, tenta confundir o eleitorado para surfar na popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O que ele quer, na verdade, é pegar carona. Ele é caroneiro”, declarou o petista ao ser perguntado, nesta terça-feira (14), sobre a escolha do ex-prefeito de Salvador de evitar o enfrentamento com Lula.

“Quem é que está [no Congresso] aprovando as questões mais sensíveis e prejudiciais à classe trabalhadora no Brasil? É o partido dele, é o União Brasil, é o DEM. Eles ficam trocando de nome para as pessoas irem esquecendo disso”, complementou Jerônimo.

Na entrevista à Rádio Mix FM, Jerônimo voltou a assegurar que, se eleito, seu governo reforçará as políticas iniciadas pelo ex-governador Jaques Wagner e ampliadas pelo governador Rui Costa, ambos do PT.

Além disso, na avaliação de Jerônimo, as questões nacionais, como o desemprego, a inflação e a fome, vão interferir nas eleições estaduais. “Não dá para abrir mão de um debate nacional”, disse. “Para o ex-prefeito tanto faz quem vai ganhar as eleições presidenciais?”, questionou, voltando a se referir a Neto.

Ex-secretário estadual da Educação e do Desenvolvimento Rural, Jerônimo classificou o presidente Jair Bolsonaro (PL) como “desastrado” e criticou a falta de projetos estruturantes do Governo Federal na Bahia e no Brasil.

Tempo de leitura: 5 minutos

Na inauguração da nova UPA de Ilhéus, sexta passada (3), o governador Rui Costa brincou com os prefeitos Mário Alexandre, Marão, e Augusto Castro, ambos do PSD. Segundo o petista, os mandatários das maiores cidades do sul da Bahia são ciumentos, mas o próprio Rui deu a receita para evitar olho gordo na grama do vizinho.

– Estamos fazendo a escola onde funcionava o CSU de Ilhéus e no CSU de Itabuna, para não dar ciúmes. E a escola é do mesmo tamanho, mesmo tipo, as duas com piscinas, nas mesmas condições.

CAPRICHA, MARÃO

No mesmo ato, Rui anunciou a construção de uma escola estadual ao lado do Caic Darcy Ribeiro, no São Francisco. Nesse momento, pediu que Marão se levantasse e revelou o pedido que fez ao aliado nos bastidores.

– Eu disse a ele: prefeito, vamos pegar essa área e construir uma grande escola, mas essa escola do Caic é bonita, o conceito arquitetônico é bonito, mas ela tá maltratada. Não vai ficar legal uma escola novinha aqui e uma escola maltratada. Você vai ter que dar um capricho pra deixar essa escola tão bonita quanto a nova. 

PALAVRAS DO SENHOR

Rui incorporou citações bíblicas ao seu discurso. As suas preferidas contrapõem autenticidade e embuste. Dirigindo-se à ex-deputada estadual Ângela Sousa (PSD), que é cristã, recorreu a uma parábola de Jesus para criticar adversários do PT que tentam surfar na popularidade de Lula na Bahia.

– Mais do que nunca, nós vamos ter, Ângela, que exercitar aquela passagem bíblica que diz que é importante separar o joio do trigo. É importante separar quem é quem. É importante estar de olho aberto pra não ser enganado, porque tem outra passagem bíblica que diz que o lobo, quando quer enganar, veste pele de cordeiro.

QUERO NEM VER…

A Sabatina Folha/Uol entrevistou os pré-candidatos ao Governo da Bahia. O do União Brasil, ACM Neto, afirmou ser contra o uso de câmeras nos uniformes dos policiais. Para a sorte do ex-prefeito de Salvador, era o quadro Pinga Fogo, que exige apenas respostas diretas, sem explicações.

…NEM EU

Se tivesse que explicar, seria difícil para Neto estabelecer, neste tema, qualquer diferença em relação ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do seu pré-candidato a governador João Roma (PL), que também dizem não às câmeras desse tipo.

EU QUERO…

Já os pré-candidatos do PT e do PSOL, Jerônimo Rodrigues e Kleber Rosa, respectivamente, disseram ser a favor do uso de câmeras nos uniformes policiais.

...MAS SEM PRESSA

No caso de Jerônimo, talvez ainda dê tempo de fazer a recomendação a Rui Costa, pois, aparentemente, não a fez quando elaborou os dois últimos planos de governo da Bahia.

O PGP EM ITABUNA, SEGUNDO WENCESLAU

“O recado mais claro do PGP Litoral Sul é a força do projeto liderado por Rui Costa, com mais de 10 mil pessoas de todos os municípios do litoral e quantidade enorme de prefeitos, deputados, deputadas, vários pré-candidatos. O PGP representou a largada da virada de Jerônimo na Bahia”.

Prefeitos sul-baianos com Jerônimo, Otto, Geraldo Júnior e Rui Costa no PGP em Itabuna

QUE NEM PINTO NO LIXO…

Os prefeitos Tonho de Anízio (Itacaré), Marão (Ilhéus), Augusto Castro (Itabuna) e Valete (Jussari) estavam mais felizes que pinto no lixo. Após articulação do prefeito de Itacaré, o quarteto “caiu pra dentro” e conseguiu fazer, no sábado (4), o maior evento de pré-campanha de Jerônimo em 13 edições do PGP.

A CULPA É SUA, ELEITOR

Desabafo do vereador ilheense Nerival Reis (UB):

– Você já foi testemunha, Gurita. Eu subia nos postes pra botar a lâmpada. Hoje, você pede o eleitor. Porque o eleitor, todo dia, cobra a você. O eleitor, todo dia, diz que aquele poste está sem energia. Aí você pega, Gurita, pede o eleitor pra tirar uma foto, mas o eleitor é preguiçoso. O eleitor quer que você faça, presidente.

“E O SALÁRIO, Ó”

Protesto da vereadora ilheense Ivete Maria (UB):

– Ouvi aí dizendo que o vereador ganha pra trabalhar. O vereador presta serviço à população. Se o vereador for viver somente do salário, o vereador passa fome. Todo mundo sabe aqui quanto é o salário do vereador. Quero deixar bem claro aqui pra essa comunidade: respeite o vereador. Se depender do salário de vereador, gente, é demais. É pouco demais. Nós prestamos serviço à população. Eu tenho o dom de atender público.

“CARAMELO” E PITBULL

O vereador Manoel Porfírio (PT), líder do Governo Augusto Castro na Câmara, defendia a autorização da Câmara para que o município capte 30 milhões de dólares em um banco de desenvolvimento. Diante da resistência à proposta e pedido de vista do colega Danilo da Nova Itabuna (PMN), disse que há um complexo de vira-lata itabunense. Uma eleitora, da galeria, reagiu:

– Tá chamando a gente de cachorro, cara de pitbull? – perguntou, provocando riso do público e silêncio entre os vereadores.

Marcone chegou fazendo barulho com caravana de Itajuípe

LEVANTOU POEIRA

Ex-prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral (PSD) é pré-candidato a deputado estadual. No sábado (4), o ex-jogador do Vitória impressionou com o volume de pessoas que levou ao PGP, em Itabuna. Era o maior – e mais barulhento – dos grupos de pré-candidatos a deputado. A charanga dele fez o trio da majoritária – Jerônimo, Geraldo Junior e Otto Alencar – entrar no clima.

SEM NETO, MAS…

O vice-prefeito de Itabuna, Enderson Guinho (UB), conseguiu reverter – com povo – a ausência de ACM Neto em seu evento, na semana passada, quando lançou pré-candidatura a deputado federal. Encheu a AABB em plena segunda-feira. Por lá, os prefeitos Vinicius de Orlando (Buerarema), Monalisa Tavares (Ibicaraí) e Rodrigo Hagge (Itapetinga).

Guinho fez evento solo, sem a presença de ACM Neto || Foto Divulgação

…PORÉM

Foi mais um evento de Guinho sem o pré-candidato a governador. Na filiação do vice-prefeito ao extinto DEM, ano passado, Neto mandou mensagem gravada. Estava viajando. Comenta-se que o federal de ACM Neto em Itabuna é Capitão Azevedo (PDT), o que explicaria a ausência. Maldade! Na visita a Itabuna em maio, Neto teceu elogios ao ex-vereador.

Neto discursa em evento esvaziado em Santa Rita de Cássia, no oeste

DE “VÍDEO DA PIRRAÇA” A APOIO DE PREFEITOS

Líder nas pesquisas ao governo baiano, ACM Neto tem tido dificuldades para reunir gente em seus eventos, o que vem sendo motivo de chacota entre opositores. Nas redes sociais, circulam vídeos mostrando o ex-prefeito de Salvador discursando para, como se diz, “gatos pingados”. O último foi no oeste baiano (veja aqui). Hoje, Neto reagiu dizendo ter o apoio de 18 dos 30 prefeitos das mais populosas cidades baianas.

Miltinho, no círculo branco: apoio ao time de Lula?

O RETORNO DE JEDI?

Depois de fechar apoio a ACM Neto na disputa ao governo da Bahia, Miltinho do Axé (Avante), vice-prefeito de Coaraci, participou de almoço oferecido ao pré-candidato a deputado Marcone Amaral (PSD), em Coaraci. Do encontro, também participou o prefeito de Almadina, Milton Cerqueira, que é tio de Miltinho. Todos posaram para a foto com um extenso banner do time de Lula ao fundo. Mudou? (Alterado às 17h56min)

Tempo de leitura: < 1 minuto

Numa entrevista recente, repercutida hoje (6) por sua assessoria, o pré-candidato a governador pelo União Brasil, ACM Neto, avaliou que, na Bahia, o campo oposicionista jamais esteve tão forte quanto neste ano eleitoral. “Nunca houve, em toda a história do nosso estado, uma candidatura de oposição com tanta força como a que estamos organizando”, disse.

A avaliação de Neto leva em conta, entre outros fatores, o apoio de 18 dos 30 prefeitos das maiores cidades baianas a sua pré-candidatura. Juntos, os 18 municípios com alcaides netistas somam 5,7 milhões de habitantes. A relação tem os mandatários de Salvador (Bruno Reis), Feira de Santana (Colbert Martins), Vitória da Conquista (Sheila Lemos), Camaçari (Elinaldo Araújo) e Juazeiro (Suzana Ramos), os cinco municípios mais populosos do estado.

Completam a lista Marcelo Belitardo (Teixeira de Freitas), Zé Cocá (Jequié), Zito Barbosa (Barreiras), Dinha Tolentino (Simões Filho), Cordélia Torres (Eunápolis), Genival Deolino (Santo Antônio de Jesus), Júnior Marabá (Luís Eduardo Magalhães), Dr. Pitágoras (Candeias), Nilo Coelho (Guanambi), Alberto Castro (Dias D’Ávila), Laércio Júnior (Senhor do Bonfim), Rodrigo Hagge (Itapetinga) e Elmo Nascimento (Campo Formoso).

Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Rui Costa (PT) voltou a subir o tom das críticas ao pré-candidato ao Governo da Bahia pelo União Brasil, ACM Neto, nesta sexta (3), em Ilhéus, no sul do estado. Dessa vez, o centro do debate é a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), criada em 2015, nos moldes do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário, ambos voltados para a agricultura familiar.

Ontem (2), no Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, Neto questionou o legado dos governos estaduais do PT para os pequenos agricultores. “O que deixam de mudança concreta para essas pessoas? O que que existe hoje de apoio e suporte técnico para o pequeno produtor? Qual é o papel que o estado desenvolve para ser uma ponte, por exemplo, para facilitar acesso a financiamento, para ampliar a regularização, que é fundamental também para que qualquer um possa ter condições de dar garantia para conseguir um empréstimo?”.

A resposta do governador veio na coletiva desta sexta, após a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) construída pelo Estado em Ilhéus. Segundo ele, ACM Neto quer acabar com a SDR, mas não terá a oportunidade de fazê-lo, pois não será eleito.

“Olha, nada me surpreende. Filhinho de papai tem a tradição de não gostar de pobre. Ele já anunciou que, se eleito fosse, acabaria com a Secretaria de Agricultura Familiar. É o mesmo que Bolsonaro fez: acabou o Ministério da Agricultura Familiar. Os dois pensam igual. Ele pensa igual a Bolsonaro, e Bolsonaro pensa igual a ele. Eles não gostam de pobre. Não gostam de gente da área rural. Filhinho de papai que nasceu em berço de ouro. Pra mim, não é surpresa. Ele pensa igualzinho a Bolsonaro”, disparou Rui.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O pré-candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, voltou a associar seu adversário, ACM Neto, ao presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta (27), na Sabatina Folha/UOL. O petista falou do assunto ao responder pergunta do jornalista Carlos Madeiro sobre a estratégia de Neto de não se vincular a nenhum presidenciável, nem ao correligionário no União Brasil, Luciano Bivar.

“Aos poucos, o ex-prefeito, a política vai cuidando de tirar a máscara dele”, iniciou Jerônimo, antes de lembrar que, no segundo turno da corrida presidencial de 2018, Neto declarou apoio a Bolsonaro. “A partir dali, começou ele se revelar que tinha lado, mas sempre ali, em cima do muro, numa posição sempre dúbia, querendo tirar proveito da situação”, emendou.

Na sequência, Jerônimo afirmou que o adversário tem cargos indicados no governo Bolsonaro, informação que ACM Neto nega. “O que é mais importante pra população baiana e brasileira saberem é que ele é um antipetista. Ele ameaçou, por duas vezes, o nosso presidente Lula. Uma vez ele disse que ia dar uma surra. Ele ainda usa o mesmo modelo do avô dele, de querer usar a violência na política, de querer enfrentar a oposição de uma forma chula, de uma forma pequena, de uma forma baixa. Recentemente, ele disse que o Lula era minha muleta”.

A íntegra da entrevista está disponível no YouTube.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A troca de acusações entre o pré-candidato ACM Neto (União Brasil) e o governador Rui Costa (PT) sobre ameaça a prefeitos por parte do governo estadual e de uso da máquina federal com a Codevasf por parte de ACM Neto e o União Brasil (clique aqui para relembrar) levou o deputado federal João Roma, pré-candidato ao governo baiano pelo PL, a tirar casquinha do tiroteio verbal dos dois atores políticos:

– É o sujo falando do mal lavado – cravou João Roma (PL).

Sem falar do uso da Codevasf por parte de políticos do União Brasil, partido de ACM Neto, Roma se limitou a lembrar que “servidores da prefeitura de Salvador também passaram pelo mesmo constrangimento de perseguições e ameaças, quando manifestavam até pouco tempo uma simples curtida na rede social do ex-ministro da Cidadania”.

– Quando falo da necessidade de mudança de verdade, de oxigenação da vida pública baiana, é para justamente abolir essas práticas autoritárias e execráveis de uma política do Século XIX que não cabe mais na Bahia do Século XXI – disse o candidato bolsonarista ao Governo da Bahia.

Advogado ilheense, Diran Filho pode deixar o UB para se candidatar por outro partido
Tempo de leitura: < 1 minuto

Nesta quinta-feira (17), o advogado Diran Filho comunicou a amigos e à imprensa a intenção de ser candidato a deputado federal nas eleições de outubro. Ilheense, Diran é filiado ao União Brasil (UB), partido recém-criado pela fusão do DEM com o PSL.

Ao PIMENTA, Diran explicou que sua candidatura não será lançada, necessariamente, pelo UB. A escolha do partido pelo qual competirá será feita em sintonia com o pré-candidato a governador ACM Neto, secretário-geral do UB. “Sou grupo. E estou pra ajudar”, resumiu o advogado.

Nas eleições municipais de 2020, Diran foi candidato a vereador de Ilhéus pelo DEM, recebeu 584 votos e tornou-se primeiro suplente da sigla na Câmara de Vereadores.