Ex-prefeito Carlos André é preso em operação da Polícia Federal || Foto Bahia Expresso
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Ex-prefeito do município de Santa Cruz da Vitória, no sul da Bahia, Carlos André de Brito Coelho está entre os presos na nova fase da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (23). Carlos André é apontado como suposto operador financeiro e político do esquema, de acordo com a PF.

Ainda de acordo com a corporação, o nome do ex-prefeito é associado a movimentação de altos valores para empresas fantasmas vinculadas ao grupo, principalmente na Secretaria de Educação de Salvador. Carlos André é amigo do prefeito de Salvador, Bruno Reis, e do ex-prefeito da capital baiana e dirigente do União Brasil ACM Neto, com os quais tem relações há mais de 20 anos.

Além dele, o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro (Republicanos); Lucas Dias, secretário de Mobilidade da Prefeitura de Vitória da Conquista, e Rogério Magno Almeida Medeiros, agente da PF acusado de levar informações para o esquema criminoso.

A Polícia Federal informou que, na operação de hoje, estão sendo cumpridos, em Brasília (DF), Salvador (BA), onde Carlos André estava, Lauro de Freitas (BA) e Vitória da Conquista (BA), 10 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva, uma ordem de afastamento cautelar de um servidor público de suas funções, além de medidas de sequestro de bens. Assim que a defesa se manifestar, o PIMENTA publicará a versão dos alvos da PF nesta fase da operação.

REI DO LIXO

Segundo a Polícia Federal, o esquema sob investigação na Overclean movimentou mais de R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 1 bilhão em contratos de lixo em Salvador. O líder do suposto esquema de corrupção é, conforme a PF, o empresário José Marcos de Moura, o Rei do Lixo, dirigente do União Brasil na Bahia e membro do diretório nacional do partido.

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Sempre que o pêndulo se desloca até um extremo, o movimento de resposta é para o lado oposto. O pêndulo da política no Brasil se movimentou. Já está fazendo o caminho de volta.

 

José Cássio Varjão

Alguns personagens do ambiente jornalístico no Brasil, a chamada grande mídia, militantes partidários dentro da imprensa, tanto digital quanto impressa, fazem análises manipulatórias, principalmente em época de eleição. Os principais portais e seus renomados personagens destacaram que o PSD (Partido Social Democrático), presidido por Gilberto Kassab, é o grande vencedor das eleições, com 887 prefeituras, salientando efusivamente que a centro direita sobrou nessas eleições. Seguindo, vem o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) com 856 prefeituras. O PP (Progressistas) ficou em terceiro lugar, com 747 prefeituras. Uma análise rasa, sem a profundidade real da posição desses partidos dentro do ambiente político atual.

Em 2022, a união de 10 partidos venceu as eleições, com a coligação Brasil da Esperança, que foi formada pelo PT, PC do B, PV, PSB, PSOL, Rede, Solidariedade, PROS, Avante e Agir, no primeiro turno. No segundo turno, declararam apoio à Candidatura Lula, o PDT, PCB, PSTU, PCO, Cidadania e Unidade Popular, perfazendo 16 partidos, a maior coligação que o PT (Partido dos Trabalhadores) já fez em disputas presidenciais. Nos primeiros dias após a proclamação do resultado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente eleito para o quadriênio 2023/2026 e o seu partido começaram diálogos com o MDB, PSD e União Brasil, para composição da base parlamentar do novo governo. Uma ala do PP também compôs essa base.

Atualmente, no governo federal, o PSD tem três ministérios: Agricultura, Pesca e Minas e Energia. O MDB tem três ministérios: Planejamento, Cidades e Transportes. O PP tem um ministério: Esporte. Seguindo, o Republicanos, de Tarcísio de Freitas, com um ministério: Portos e Aeroportos. Até o União Brasil, do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, tem inacreditáveis, dois ministérios: Turismo e Comunicações. Nesse período de final de eleições municipais, qual o fundamento para que se separe a realidade nacional dos resultados municipais, como se de fato houvesse vencedores e perdedores para além das disputas municipais e suas peculiaridades?

Apesar de o Presidente da República, com a chamada Frente Ampla, ter abrigado parte considerável desses partidos no seu ministério, chegamos às eleições municipais de 2024 com os núcleos dos partidos da base comportando-se autonomamente. O PSD, que é base do governo do estado de São Paulo, com Gilberto Kassab, secretário estadual de Governo, ligado a Tarcísio de Freitas, elegeu 206 prefeitos, ou 32% das prefeituras do estado.

O PSD da Bahia, presidido pelo senador Otto Alencar, ligado ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues, elegeu 115 prefeitos, ou 27,5% das prefeituras do estado. No Paraná, o governador Ratinho Júnior (PSD), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, elegeu 164 prefeitos, ou 41% das prefeituras do estado. Como noticiado, o PSD elegeu 887 prefeitos no Brasil. Destes, 485, ou 54,6% dos prefeitos eleitos pelo partido, que são dos estados supracitados, pertencem a três correntes políticas distintas, completamente distantes entre si.

No MDB, idem. O prefeito eleito de São Paulo, Ricardo Nunes, é umbilicalmente ligado à Tarcísio de Freitas, que é cria de Jair Bolsonaro. O MDB da Bahia tem o vice-governador do estado, Geraldo Júnior, ligado ao governador Jerônimo Rodrigues. O MDB do Pará, do Ministro das Cidades, Jáder Filho, está ligado ao Presidente Lula. Sebastião Melo, eleito e reeleito prefeito de Porto Alegre, teve o apoio de Jair Bolsonaro.

Alguns partidos são chamados pejorativamente, na Ciência Política, de cacht-all, o pega-tudo, ou partidos de abrangência ampla, e procuram atrair o maior número possível de eleitores, independentemente de sua posição social, ideológica ou econômica. Em vez de se direcionarem a um grupo específico ou a uma ideologia única, esses partidos adotam uma postura flexível, adaptando suas mensagens e propostas para abranger diferentes segmentos da sociedade, o que os torna menos definidos ideologicamente. Suas principais características são a diversidade ideológica, com foco em questões pragmáticas; contam com lideranças carismáticas e com flexibilidade de alianças. No Brasil, alguns partidos possuem características catch-all, especialmente os grandes grupos que atuam em escala nacional e têm uma base eleitoral bastante heterogênea. Entre os principais, destacam-se: MDB, PSD, PP e PL. Todos eles fizeram parte do governo federal desde 2002, com Lula, Dilma, Temer e JB.

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A dicotomia criada no Brasil nos últimos tempos, que reduz o espectro político em somente dois polos, direita e esquerda, se utiliza do termo extremismo, para melhor definição, mas se exime de fazer referência ao continuum

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A dicotomia criada no Brasil nos últimos tempos, que reduz o espectro político em somente dois polos, direita e esquerda, se utiliza do termo extremismo, para melhor definição, mas se exime de fazer referência ao continuum que vai da extrema direita à extrema esquerda, passando pela direita, centro direita, centro, centro esquerda e esquerda, e são classificados pela diferenciação dos grupos sociais, por razões ideológicas, religiosas, culturais, econômicas ou étnicas, as clivagens sociais. Pode-se incluir aí até o anarquismo.

De acordo com o cientista político Sergio Abranches, essa composição feita por Lula é chamada de presidencialismo de coalizão. Em artigo publicado em 1988, com o título de Presidencialismo de Coalizão – o dilema institucional brasileiro, Abranches define esse conceito “como uma combinação do presidencialismo, do federalismo e do governo por coalizão multipartidária”. Desta forma, “o presidencialismo de coalizão é um regime político institucional que foi moldado pela história da nossa república e contextos políticos, envolvendo as características acima”.

Trinta anos após a publicação desse artigo, em 2018, Sérgio Abranches faz um balanço reciclando o texto original, quando afirma: “A coalizão multipartidária é um requisito imprescindível da governabilidade no modelo brasileiro. Nem todos os regimes presidenciais multipartidários dependem tanto de uma coalizão majoritária. No Brasil, as coalizões não são eventuais, são imperativas. Nenhum presidente governou sem o apoio e o respeito de uma coalizão. É um traço permanente de nossas versões do presidencialismo de coalizão”, finalizou.

Com a frente ampla formada por Lula, em 2022, agraciando o União Brasil, de ACM Neto e Ronaldo Caiado, o PP, de Arthur Lira e Ciro Nogueira e o Republicanos, de Tarcísio de Freitas, soaria estranho afirmar que o Governo Lula 3, é um governo de centro direita?

A dinâmica eleitoral ao redor do mundo, há alguns anos, faz o pêndulo político global se inclinar à direita, sendo esse um movimento natural na política. Sempre que o pêndulo se desloca até um extremo, o movimento de resposta é para o lado oposto. O pêndulo da política no Brasil se movimentou. Já está fazendo o caminho de volta. O espectro político nas eleições de 2018, que estava com movimento direcionado à extrema direita, mostra a convergência do eleitorado para os partidos tradicionais de centro direita, aqueles partidos oriundos da antiga Arena (Aliança Renovadora Nacional). Daí surgem nomes como Ronaldo Caiado, Ratinho Júnior, Eduardo Leite e até Tarcísio de Freitas, com as bençãos da Faria Lima. Todos, com exceção de Tarcísio, já colocaram seus nomes como pré-candidatos em 2026. Até Paulo Guedes já demonstrou interesse de entrar na disputa.

De certa forma, eu sou cético em corroborar com opiniões sobre a definição dessa corrente ideológica chamada bolsonarismo. O movimento que teve seu auge político em 2018 é uma versão 2.0 do Integralismo de Plínio Salgado, evidentemente repaginado com o surgimento das tecnologias modernas, com robôs, algoritmos, fake news etc., é um evento efêmero, mais dia, menos dia, passará. Seu principal líder não se mostrou um político agregador, eficiente em manter as pontes que o fizeram chegar ao poder, deixando pelo caminho onze generais e outros tantos apoiadores de primeira hora, como Gustavo Bebianno. Trata-se de um personagem exaurido, que está sendo descartado a conta gotas. Outra situação que demonstra o enfraquecimento do ex-presidente foi o surgimento e o desempenho de Pablo Marçal, em São Paulo, demonstrando que o voto da extrema direita não tem dono, sem se esquecer, particularmente, de Bruno Engler em Belo Horizonte e André Fernandes em Fortaleza, com seus menos de 30 anos e muito tempo de política pela frente.

Para ser bem pragmático, eu nunca tive dúvidas de que a elite econômica e liberal do país, em breve, irá retomar o protagonismo dentro do cenário político nacional. O mesmo que tiveram atores políticos como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckmin. Logo surgirão outros representantes, um espaço que não cabe nem Lula nem Bolsonaro. Historicamente, sempre foi assim. É só lembrar a República do Café, atualmente, sem o leite. O pêndulo que se direcionou à extrema direita, pela falta de nomes palatáveis, viáveis dentro desse campo político, hoje sai muito bem-sucedida das eleições 2024.

José Cássio Varjão é cientista político.

Luiz Caetano ( à direita, apoiado pelo governador Jerônimo ) retorna à Prefeitura de Camaçari || Foto Redes sociais
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Com 80.626 votos, o candidato do Partido dos Trabalhadores Luiz Caetano foi eleito prefeito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O petista, que havia terminado o primeiro turno na frente da disputa, venceu o segundo turno com apenas 2.902 votos de diferença para Flávio Matos. O candidato do União Brasil foi a escolha de 77.724 eleitores.

Luiz Caetano obteve 50,92 % dos votos válidos contra 49,08 % de Flávio, candidato apoiado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto e atual prefeito Bruno Reis. Já o petista contou com apoio das principais lideranças do partido, como governador Jerônimo Rodrigues, senador Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, Rui Costa, e presidente Lula, que participou de evento político na reta final da campanha.

Será a quarta vez de Caetano como prefeito de Camaçari. Ele administrou o município no período de 1985 a 1988, e depois por dois mandatos consecutivos, de 2005 a 2012. A vice-prefeita eleita é a pastora Déa, do PSB.

Foi a primeira vez na história que a eleição em um dos municípios mais ricos da Bahia foi disputada em dois turnos. Camaçari será o maior município administrado pelo PT no Estado. No interior, o partido perdeu a disputa acirrada em Feira de Santana. No segundo maior município da Bahia, José Ronaldo (União) obteve 50,32 % (165.970 votos) contra 46,73 % (154.147 votos) de Zé Neto.

Já em Vitória da Conquista, a eleição está sub judice. A atual prefeita Sheila Lemos (União) obteve 116.488 votos (58,83 %) contra 52.947 votos (26,74 %) de Valdenor, do PT. Os moradores do município do sudoeste da Bahia só conhecerão o gestor depois da decisão da justiça.

No sul da Bahia, o União Brasil derrotou o PT  em Ilhéus. O empresário Valderico Júnior venceu, numa disputa acirrada,  a professora Adélia Pinheiro, ex-secretária estadual de educação e ex-reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz.  Júnior obteve 43,24 %  (41.567 votos) dos votos válidos contra 40,49 % (38.928 votos) de Adélia. 

PRESIDENTE DO PT DA BAHIA COMEMORA

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, comemorou, neste domingo (27), a vitória de Luiz Caetano e da Pastora Déa. “Vitória da verdade sobre a mentira, da liberdade sobre a opressão, uma vitória com a cara e a cor do PT. Parabéns a Caetano, à nossa militância e ao povo de Camaçari! E parabéns ao governador Jerônimo Rodrigues e ao presidente Lula que coordenaram esse processo. Viva a Luiz Caetano e povo livre de Camaçari!”, destacou o dirigente estadual.

O presidente do PT Bahia afirmou que a vitória de Caetano é resultado de muito empenho de todo o partido, das suas principais lideranças, sobretudo após o resultado do primeiro turno, em que Caetano ficou em primeiro lugar. “E, obviamente, de Caetano também. Como costumo chamar, um monstro da política baiana. Não se arrefeceu em momento algum, muito pelo contrário, foi junto ao povo, à nossa militância apresentar suas propostas, com uma campanha alegre, para cima, que contagiou o povo de Camaçari”.

Valderico Junior e ACM NETO fazem caminhada em Ilhéus || Foto Divulgação
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Os últimos dias de campanha eleitoral prometem ser movimentados nos bairros de Ilhéus. Os candidatos vão disputar o voto do ilheense até os últimos minutos, numa eleição que promete ser apertada. Os concorrentes ao cargo de prefeito no município do sul da Bahia apostam ainda nos apoios de lideranças estaduais e nacionais para angariar votos.

Valderico Junior, candidato do União Brasil, aposta na figura de ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador e presidente estadual do União mais uma vez estará em Ilhéus. Nesta sexta-feira (4), ele participa de caminhada no bairro Teotônio Vilela, um dos mais populosos do município sul-baiano. O evento de campanha está previsto para começar às 15h.

“Vocês têm visto, toda semana eu estou em Ilhéus, pelo amor que tenho por essa cidade e, sobretudo, por acreditar que a gente terá uma caminhada vitoriosa”, disse Neto, convidando todos a vestirem camisa azul para participar da atividade.

Valderico Junior vem ao longo da semana promovendo caminhadas pelas ruas de Ilhéus. Entre terça e esta quinta-feira (3), o candidato e sua vice, Wanessa Gedeon, passaram pela avenidas Esperança e Princesa Isabel e Nossa Senhora da Vitória. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 130 mil eleitores no município estão aptos a votar no domingo (6).

Valderico, Wanessa e ACM Neto participam de caminhada pelo centro de Ilhéus nesta quinta-feira || Foto Divulgação
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ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e principal nome do União Brasil na Bahia, fará sua terceira participação em atos públicos de campanha do candidato a prefeito de Ilhéus pelo UB, Valderico Reis. Nesta quinta-feira (26), às 9h, o prefeiturável fará caminhada pelo comércio de Ilhéus. O ato terá concentração em frente à Catedral de São Sebastião.

O ex-prefeito é o principal cabo eleitoral de Valderico na corrida à sucessão de Mário Alexandre, Marão (PSD). “Você sabe que Ilhéus precisa de renovação. Eu também sei. E é por isso que estou ao lado de Valderico Junior, que vai trabalhar com coragem e dedicação por uma cidade melhor para cada um de vocês”, afirmou ACM Neto.

Valderico aproveitou para fazer convocação aos eleitores para o ato da manhã desta quinta-feira. “Vista sua camisa azul e vamos fazer a caminhada mais linda dessa campanha. Ilhéus vai vencer”.

Valderico, ao lado de ACM Neto, é candidato a prefeito de Ilhéus pelo UB || Reprodução
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Duas das principais figuras políticas da Bahia elegeram Ilhéus como foco no próximo final de semana. Além de Rui Costa com Adélia Pinheiro, na próxima sexta-feira (13), ACM Neto (UB) retorna ao município sul-baiano para caminhada com o candidato a prefeito do município pelo União Brasil, o empresário Valderico Reis Junior, no sábado (14), na Conquista.

O ato político terá concentração no Mirante da Piqueira, às 16h, de onde partem em caminhada por um dos bairros mais populosos de Ilhéus. Do ato também participam lideranças estaduais do UB e a candidata a vice-prefeita Wanessa Gedeon (Novo).

– Neto é um grande parceiro do nosso time. Já marcou presença em diversas ações nossas desde a pré-campanha e estará com a gente mais uma vez nas ruas de Ilhéus, neste sábado – afirma Valderico.

Retirado da disputa por ACM Neto, Azevedo (à esq.) recebe a solidariedade de Augusto
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Prefeito de Itabuna e candidato à reeleição, Augusto Castro (PSD) manifestou-se hoje (16) sobre a decisão do ex-prefeito e ex-aliado Capitão Azevedo (UB) de romper com ACM Neto – por ter sido traído – e negar apoio a Pancadinha (SDD). Azevedo concedeu coletiva, ontem (15), quando informou que ainda vai definir com quem marchará na eleição de 2024 em Itabuna.

Augusto manifestou solidariedade ao ex-prefeito e pontuou que Azevedo aparecia bem nas pesquisas de intenções de voto, mas foi retirado da disputa em jogo que favoreceu o deputado estadual Fabrício Pancadinha (SDD), escolhido por ACM Neto.

O prefeito lembrou o passado de Azevedo, de homem público com relevantes serviços prestados. Antes, Augusto definiu a condução de ACM Neto na escolha de Pancadinha em detrimento de Azevedo:

– A forma como foi conduzido o processo que retirou o Capitão Azevedo da sucessão foi baixo e sujo. Não respeitaram o nome de Azevedo, o seu passado de homem público, com relevantes serviços prestados à cidade de Itabuna, me solidarizo com ele e aconselho levantar a cabeça e dar a volta por cima – disse Augusto Castro.

O prefeito de Itabuna ressaltou que apoia a decisão de Azevedo de, inicialmente, ficar neutro na disputa eleitoral até analisar os projetos e propostas dos concorrentes. “No momento certo ele com certeza optará por uma candidatura que tem plenas condições de manter Itabuna no caminho do desenvolvimento e continuar trabalhando para melhorar as condições de vida da população”. Azevedo manifestou-se dizendo que, dos nomes postos, há veto somente a Pancadinha. “Chance zero” de apoiá-lo, ressaltou na entrevista.

O ex-prefeito Capitão Azevedo || Foto Pimenta/Arquivo
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O ex-prefeito Capitão Azevedo concedeu entrevista, na tarde de ontem (15), para falar de eleições. De início, deixou claro seu rompimento com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto. Explicou que foi “tratorado”, “atropelado” pelo líder do União Brasil na Bahia.

Neto preferiu ver seu partido apoiando a candidatura a prefeito de Fabrício Pancadinha (SDD) a ter Azevedo como candidato. Para vice de Pancadinha, defendeu Isaac Nery (PDT), que declinou do convite e colocou o nome para jogo como prefeiturável de Itabuna pela segunda vez e com o apoio do presidente estadual, Félix Mendonça Júnior.

Além de romper com ACM Neto, Azevedo também afirmou que não apoiará Pancadinha. “Chance zero”. Disse que vai avaliar os outros candidatos (“avaliar projetos, propostas”). Sobram Augusto Castro (PSD), Isaac Nery (PDT) e Chico França (PL).

Nos bastidores, é dado como certo que Azevedo apoiará Chico França, com quem esteve conversando, segundo fontes. Antes, Azevedo preferiu promover dois atos, o de rompimento com Neto e de negativa de união a Pancadinha, que, embora seja nome de Neto, tem como vice o MDB da base do governador Jerônimo Rodrigues.

O segundo ato de Azevedo será o anúncio do apoio na corrida ao Centro Administrativo Firmino Alves. A aposta é que o ex-prefeito itabunense estará abraçado com Chico França, a surpresa da pesquisa AtlasIntel/A Tarde de hoje (veja os números aqui).

Será?

Enquanto ele não revela quem realmente vai apoiar, uma nova oportunidade… Amanhã (17), Azevedo é o entrevistado do quadro Na Boca do Tubarão, do programa Central de Política, apresentado por Neto Terra Branca, na Interativa FM.

Rui Costa fala de política e apoios eleitorais em 2024 || Foto Rafa Neyddemeyer/ABr
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O ex-governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que vai participar, pessoalmente, da campanha eleitoral em Itabuna e em Ilhéus, em setembro. Na manhã desta quinta-feira (8), numa entrevista à Interativa FM, o petista confirmou o apoio à reeleição de Augusto Castro (PSD), em Itabuna, e abordou o pleito em Ilhéus.

Rui afirmou que não ficará no muro quanto à disputa na Terra de Gabriela, onde a base tem duas candidaturas postas, a da ex-secretária estadual de Saúde e de Educação Adélia Pinheiro (PT) e do ex-secretário municipal de Gestão e Inovação do Governo Marão Bento Lima (PSD).

“Já conversei com [o prefeito Mário Alexandre,] Marão (PSD), e com Adélia. Não ficarei em cima do muro, não. Não é do meu perfil”, disse ele ao apresentador do Interativa News, Fábio Ferreira. Na entrevista, referiu-se a Bento Lima sempre como “o candidato de Marão” e a Adélia como “pessoa competente, capaz”. E, a despeito do sussurrado em bastidores, afirmou manter “ótima relação” com o prefeito Mário Alexandre.

APOIO DE AZEVEDO A AUGUSTO

Rui foi questionado se manteve conversa com Capitão Azevedo (UB) para que o ex-prefeito itabunense apoie a reeleição de Augusto Castro, conforme ventilado nos bastidores da política grapiúna. O suposto diálogo teria a participação do deputado federal Paulo Magalhães (PSD).

O ministro disse que ainda não manteve contato com Azevedo, mas afirmou que dialoga com todos e mostrou disponibilidade para trabalhar pelo apoio de Azevedo, que foi rifado da disputa em 2024 por ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador e cacique do UB na Bahia preferiu ver o seu partido apoiando a candidatura de Fabrício Pancadinha.

FERNANDO, GERALDO E PANCADINHA

Rui se esquivou de uma pergunta que relacionava o apoio dele a Fernando Gomes, em 2016, e o de Geraldo Simões a Fabrício Pancadinha na disputa à Prefeitura de Itabuna em 2024. Fernando era adversário ferrenho do PT.

“Eu me orgulho de ter feito relação com o prefeito Fernando Gomes, porque eu pude ajudar o povo de Itabuna com essa parceria”, disse ele citando como um dos resultados dessa união a entrega do Teatro Municipal Candinha Doria. “Cada um vai escolher o seu caminho na história. A vida vai nos ensinando e cada um vai aprendendo qual o melhor caminho”, completou.

Após anunciar apoio a Pancadinha (SDD), na semana passada, Geraldo participou da convenção do deputado estadual, no sábado (3). No palco, saudou ACM Neto (UB) com um aperto de mão, na cena política mais forte daquela tarde/noite do início da campanha. Logo depois, o ex-deputado estadual e federal e ex-prefeito de Itabuna pediu afastamento do PT até o final do primeiro turno das eleições.

Pancadinha discursa sob olhares de Diego e do ex-prefeito Geraldo Simões || Foto PIMENTA
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O deputado estadual e ex-vereador Fabrício Pancadinha (Solidariedade) teve a candidatura à Prefeitura de Itabuna confirmada, na noite deste sábado (3), em convenção no estacionamento da Câmara de Vereadores. O evento reuniu lideranças estaduais e regionais dos partidos que fazem parte Coligação Uma nova história!.

Considerado como principal candidato da oposição em Itabuna, Fabrício Pancadinha terá o advogado Diego Pitanga (MDB) como vice. Eles concorrem numa coligação formada pelos partidos Solidariedade, Mobiliza, Partido Renovação Democrática (PRD), Democracia Cristã (DC), União Brasil (UB) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Essas legendas somam 130 candidatos a vereador.

ENCONTRO DE ACM NETO COM GERALDO SIMÕES

Um dos momentos mais esperados foi o encontro do ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal Geraldo Simões (PT) com o vice-presidente Nacional do União Brasil, ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador chegou à convenção acompanhado de Fabrício Pancadinha. No palco, trocou palavras e aperto de mãos com o petista. Neto deixou o palco não sem antes criticar um ex-aliado, o prefeito e candidato à reeleição, Augusto Castro (PSD). Para Neto, o prefeito “deixou a saúde de Itabuna de lado”.

Preterido pelo PT na disputa local, Geraldo Simões, junto com outras liderança do partido em Itabuna, anunciou, nesta semana, apoio ao candidato Fabrício Pancandinha. Neste sábado, ficou quase ao lado do seu antigo inimigo político.

ACM Neto anuncia apoio a Pancadinha || Foto Redes Sociais
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O ex-deputado federal, ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, anunciou que o seu candidato a prefeito em Itabuna é o deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade). Ele informou que a decisão ocorreu depois de avaliação de cenários que indicam possibilidade maior de vitória, em outubro, do atual deputado e ex-vereador por Itabuna.

No vídeo de quase 6 minutos, ACM Neto afirmou que a escolha ocorreu para que o seu grupo político entrasse na disputa com o candidato mais competitivo possível, com maior chance de vitória contra o atual prefeito Augusto Castro (PSD). Antes de anunciar o apoio a Pancadinha, o líder do União Brasil teve reuniões também com os pré-candidatos Capitão Azevedo (UB)e Isaac Nery (PDT).

ACM Neto fez críticas a gestão do prefeito Augusto Castro, afirmando que Itabuna precisa de um gestor que trabalha pelo município durante quatro anos, não apenas que se preocupe, segundo ele, por alguns meses antes da eleição. “As pessoas sabem separar o que é (sic) seriedade, compromisso, cumprir a palavra, preocupar-se todos os dias com a cidade, do que é o oportunismo eleitoreiro…”, disse.

Ainda no vídeo, o vice-presidente do União Brasil explicou que foram estabelecidos critérios para escolha do cabeça de chapa na disputa em Itabuna. De acordo com Neto, o principal critério seriam as avaliações, principalmente de pesquisas quantitativas e qualitativas para compreender o que o morador de Itabuna espera do candidato”. Assista ao vídeo completo do dirigente partidário.

Pancadinha sonha com apoio de Azevedo, Isaac e Geraldo Simões || Foto PIMENTA
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Passava das 22h20min de quarta-feira (29) quando Fabrício Pancadinha, deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo Solidariedade, encerrou evento com a participação de lideranças de bairros, apoiadores e pré-candidatos a vereador que compareceram a uma casa de eventos na Avenida Manoel Chaves, no São Caetano. Durante o encontro, na véspera do feriado de Corpus Christi, Pancadinha deu uma prévia de como pretende construir o seu programa de governo.

Pai de Bianca, Ludmilla e Miguel, casado com Virginia Araújo Correia, Fabrício Dias Nunes da Silva, o cantor e político Fabrício Pancadinha, de 35 anos, anunciou que o programa será elaborado com a contribuição de moradores de todas as regiões de Itabuna. As reuniões começam na próxima semana, pelo bairro Santo Antônio. De acordo com o pré-candidato a prefeito,  as informações reunidas no chamado Plano Participativo do Povo (PPP) serão usadas como base para a construção do programa de governo.

Pancadinha apresenta para apoiadores proposta do PPP || Foto PIMENTA

Paralelamente às mobilizações nos bairros, Pancadinha trabalha nos bastidores para tentar unir os pré-candidatos de oposição em torno de um único nome. Ao PIMENTA, confirmou conversas com o ex-prefeito Capitão Azevedo (União), Isaac Nery (PDT), Francisco França (PL) e até com o ex-prefeito e ex-deputado federal Geraldo Simões (PT), que não mais concorrerá à Prefeitura. O PT pode apoiar a reeleição do prefeito Augusto Castro (PSD). Geraldo apoiará um nome de oposição.

Na conversa de 14 minutos com a nossa reportagem, Fabrício Pancadinha afirmou que está propondo aos concorrentes de oposição que quem apresentar melhor desempenho nas pesquisas seja o candidato único da oposição. Mas deixou subtendido ter confiança de que, dentre opositores a Augusto Castro, o seu nome será o mais citado nos levantamentos futuros e estará na disputa na eleição de outubro.

QUADROS TÉCNICOS E APOIO DE ACM NETO

A reportagem do PIMENTA questionou também o pré-candidato a prefeito sobre a sua falta de experiência administrativa, o fato de ter trocado o mandato de vereador pelo deputado estadual e, agora, querer ser prefeito; de como pretende administrar Itabuna, caso seja eleito, sendo oposição aos governos estadual e federal e sobre o papel do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) em sua campanha eleitoral. Sobre a falta de experiência, afirmou que estará cercado de pessoas técnicas. Segundo ele, os cargos principais serão preenchidos de pessoas altamente qualificadas.

Pancadinha diz que programa de governo será construído com o povo de Itabuna || PIMENTA

Sobre ter trocado o cargo de vereador de Itabuna pelo de deputado, Pancadinha disse ter sido uma decisão “baseada no desejo do povo”. Assembleia Legislativa da Bahia estaria, na avaliação dele, tendo a oportunidade de brigar por mais recursos para Itabuna.

O pré-candidato afirmou sonhar em ser apoiado por ACM Neto na disputa pelo Centro Administrativo Firmino Alves. “É claro que todo mundo quer o apoio de um dos melhores prefeitos de Salvador, escolhido oito vezes como melhor prefeito. Tenho aprendido com ACM Neto e Bruno Reis. Ainda está cedo para falar sobre apoio, mas tenha certeza que estaremos juntos”.

Caso seja eleito, adiantou Pancadinha, uma das prioridades de governo é replicar em Itabuna o programa Morar Melhor, que dá ao proprietário do imóvel o poder de escolher quais serviços serão executados na reforma. O participante do programa pode indicar a necessidade de execução de obras sanitárias, pintura, reboco, recuperação ou troca de telhado e de esquadrias (portas e janelas). ” O Morar Melhor é um projeto de melhoria da vida dos moradores das comunidades”, reforça o parlamentar.

Pancadinha reúne apoiadores em mais um evento de pré-campanha em Itabuna || Foto PIMENTA

O político avaliou ter conseguido muitos recursos para Itabuna, principalmente para área de saúde, com atuação junto ao deputado federal Elmar Nascimento (UB). Disse que durante o mandato já conseguiu verbas para ações em unidades básicas de saúde, Maternidade Otaciana Pinto e Santa Casa de Itabuna. “Entendo que essa seja uma das áreas que precisam de muito cuidado, de um olhar humano. Precisamos melhorar a qualidade de serviços na área de saúde da nossa cidade”.

Questionado sobre o fato de ser oposição aos governos estadual e federal, Pancadinha assegurou ter boa relação com políticos de todas as correntes  e, por isso, não teria dificuldades em obter recursos para obras de infraestrutura que Itabuna precisa. “Sou da política do diálogo.  Pancadinha não tem lado A ou B, esquerda ou direita. O meu lado é o do povo. O povo quem precisa estar em primeiro lugar. Tenho um diálogo muito bom com o Governo do Estado. Sempre voto em projeto que entendo ser bom para a população. Com relação ao Governo Federal, tenho portas abertas nos ministérios do Turismo, Cultura , dentre outros”, finalizou.

"Ele não me recebia", relembra Zezo Aragão, de Santa Rita de Cássia || Foto Divulgação
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Zezo Aragão (PSDB) aproveitou a visita do governador Jerônimo Rodrigues (PT) para fazer um desabafo sobre o tratamento recebido, no período eleitoral, de ACM Neto (UB). Na cerimônia de inauguração de um complexo policial em Santa Rita de Cássia, Zezo relatou ter tentado vários contatos com Neto em 2022, quando o ex-prefeito de Salvador disputou a eleição a governador contra Jerônimo.

– Tentei várias vezes falar com o candidato da oposição quando ele ainda era candidato. Por eu ser de um partido que tinha uma linha próxima da dele, eu pensei em me aproximar e fazer a campanha dele, mas todas as minhas tentativas foram inúteis e ele não me recebia. E isso é benção! Por ele não ter me recebido, por eu não ter dado a palavra que votaria nele, eu fiquei livre para votar em você – desabafou.

O descaso de ACM Neto gerou reação também nas urnas. No município do oeste baiano, Jerônimo Rodrigues acabou vencedor. Obteve 63,7% dos votos. Neto ficou com apenas 28,5% no primeiro turno. A diferença foi ainda maior no segundo turno, quando Jerônimo abocanhou 74,43% e ACM Neto registrou 25,57%.

Cordélia Torres é uma das pré-candidaturas do UB em 2024 || Foto Divulgação
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O União Brasil já tem pré-candidaturas em nove das 20 maiores cidades da Bahia. São elas: Salvador (Bruno Reis), Feira de Santana (José Ronaldo), Vitória da Conquista (Sheila Lemos), Camaçari (Flávio Matos), Lauro de Freitas (Débora Régis), Alagoinhas (Paulo Cezar), Teixeira de Freitas (Marcelo Belitardo), Simões Filho (Del do Cristo Rei) e Eunápolis (Cordélia Torres).

Em algumas cidades, o União Brasil decidiu abrir mão de candidatura própria para apoiar aliados, como Juazeiro (Suzana Ramos), Santo Antônio de Jesus (Genival Deolino Souza) e Jequié (Zé Cocá). Em outros municípios, o vice-presidente eleito do União Brasil, ACM Neto, ainda tem negociado legendas aliadas para ter candidatura única na base política. Leia mais na coluna de Rodrigo Daniel Silva, no Correio.

Neto, Azevedo e Guinho durante reunião em Salvador || Foto Redes Sociais
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O ex-prefeito José Nilton Azevedo, pré-candidato a prefeito de Itabuna, deixou o PDT e se filiou ao União Brasil. O vice-presidente nacional do UB, ACM Neto, abonou a ficha de filiação do novo membro, nesta terça-feira (2), durante reunião em Salvador, com a presença do presidente da legenda em Itabuna, o vice-prefeito Enderson Guinho.

“O Capitão Azevedo agora é União Brasil, sua ficha de filiação foi abonada pelo vice-presidente nacional @acmnetooficial, o capitão Azevedo é pré-candidato a prefeito em Itabuna. Enquanto presidente municipal, recebo o Capitão Azevedo, e vamos juntos construir um partido forte, empenhados em ajudar a nossa cidade!”, escreveu Guinho em uma rede social.

O União Brasil passa a ter três pré-candidatos à Prefeitura de Itabuna. Além de Guinho e Azevedo, o partido já havia filiado a delegada Lisdeilli Nobre. No PDT, Azevedo também já tinha a companhia de outro pré-candidato a prefeito, o médico Isaac Nery.