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Pouca coisa os profissionais do Samu podem fazer, quando não podem contar, sequer, com ambulâncias que andem
Pouca coisa os profissionais do Samu podem fazer, quando não podem contar, sequer, com ambulâncias que andem

As vítimas do grave acidente ocorrido nesse domingo, na BR-415, próximo a Floresta Azul, não puderam contar plenamente com o socorro do Samu de Itabuna.

Isso porque os profissionais também não puderam contar com equipamentos que permitissem ao menos um atendimento digno ao cidadão na pior hora de sua vida – a da quase morte.

Pelo menos três pessoas faleceram em decorrência desse acidente. De um dos veículos, o Corsa, uma criança de três anos morreu após ser arremessada para a pista – há informação de uma segunda vítima fatal.

Do outro veículo, o Pálio, dois adultos faleceram no local  – os sargentos bombeiros militares Cleomar Pereira e Gilson Fernandes.

Quanto ao socorro, apuramos várias deficiências. Primeiro: apenas uma viatura das duas enviadas para atender as vítimas chegou ao local. Por falta de manutenção, uma ambulância simplesmente estourou o motor, após um vazamento de óleo.

A segunda viatura foi obrigada a desenvolver velocidade baixíssima para que o sistema de refrigeração – já denunciado aqui – não pifasse também, chegou ‘arrastada’. Várias vítimas foram socorridas por ambulância comum, do município de Floresta Azul.

Essa última, por sinal, é a mesma ambulância avançada cujos mangotes que levam a água que refrigera o motor estão improvisados. Uma pressão maior poderia botar tudo a perder. O atendimento médico acabou sendo prestado também por um integrante do Samu de Vitória da Conquista.

Ao final, os ocupantes da  ambulância do motor fundido é que tiveram que ser socorridos.

Atualizada às 09h58min, com informações do Programa do Bocão