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Policiais do Bope cumprem mandado na Aspra em Salvador || Foto Alberto Maraux

Todas as sedes da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra) na capital e no interior do estado foram interditadas por determinação da Justiça baiana e estão sendo alvo de uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (16). A operação é comandada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio das Polícias Civil e Militar, para cumprimento de mandado de busca e apreensão.

A decisão da Justiça atende a pedido formulado pelo MP, que sustentou que a entidade tem realizado assembleias incitando movimento paredista da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade.

A operação acontece em Salvador, Alagoinhas, Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.

Além da interdição e da busca e apreensão de documentos, computadores e dinheiro, também foi determinado o bloqueio das contas da entidade. Vinte promotores de Justiça participam da ação.

CARRO ALVEJADO

Nesta madrugada de quarta (16), carro com dois policiais da Aspra foi alvejado a tiros. Os estilhaços feriram dois policiais. Os militares atingidos fazem a segurança do parlamentar estadual e militar Prisco (PSC). Para os membro da Aspra, o caso é visto como atentado a Prisco.

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bomapetiteOs policiais militares que trabalharam ontem (16) na festa da Lavagem do Bonfim, em Salvador, receberam lanche com prazo de validade vencido. A denúncia é do vereador Marco Prisco (PSDB), coordenador-geral da Associação de Policiais Militares, Bombeiros e Familiares da Bahia (Aspra).
Segundo o vereador, o kit fornecido pela PM aos soldados continha dois pães, uma fatia de queijo e frutas, mas alguns itens estavam vencidos há sete dias. Na caixa que acondicionava os alimentos, estava impresso o escudo da corporação e a mensagem: “Bom Apetite”.
Prisco afirma que alguns soldados ficaram sem se alimentar e enfrentaram uma jornada que começou às 7 e foi até as 16 horas.

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Ato na Câmara de Itabuna marcou fundação da Aspra no município (Foto Divulgação).
Ato na Câmara de Itabuna marcou fundação da Aspra no município (Foto Divulgação).

A Associação dos Praças, Soldados e Bombeiros da Polícia Militar Bahia (Aspra), que deu muita dor de cabeça a Jaques Wagner no início de 2012, está se reorganizando no Estado.
No último sábado, 2, a associação fundou a sede regional em Itabuna, reabriu a de Ilhéus e finca pé em Porto Seguro nesta segunda, 4. A Aspra em Itabuna será composta pelos soldados José Neto, Rodrigo Rocha e Wesley Aguiar. Os atos são comandados pelo soldado e vereador soteropolitano Prisco.

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O ex-policial militar Marco Prisco disse ao jornal O Globo que o governador Jaques Wagner financiou o movimentou grevista de 2001. Filiado ao PSDB e pré-candidato a vereador na capital baiana, Prisco é o líder da paralisação da PM que ocorre agora com Wagner no poder. Ele lembra que foi perseguido e ameaçado de prisão pelo governo do carlista César Borges. A greve foi a mais caótica da história e registrou a morte de um policial militar grevista.
O coordenador do movimento também sustenta que, além de Wagner, também apoiaram o movimento de 2001 os deputados federais Nelson Pellegrino (PT), Daniel Almeida (PCdoB) e Portugal (PCdoB), a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), a senadora Lídice da Mata (PSB) e o presidente do PSC, ex-deputado Eliel Santana.
Prisco está na lista das 12 prisões preventivas decretadas contra líderes do movimento grevista. Outro é o soldado Augusto Júnior, que trabalha e lidera a greve em Ilhéus e coordenada ações da paralisação em Itabuna. Augusto concedeu entrevista ao Blog do Gusmão.