Mestre Virgílio dedicou a vida ao ensino da Capoeira Angola || Acervo M. Cabello
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O corpo de José Virgílio dos Santos, Mestre Virgílio, foi embalsamado para o velório, que está marcado para a próxima quinta-feira (21), a partir das 8h, no SAF, no Alto da Conquista, em Ilhéus. A decisão foi tomada para permitir que familiares cheguem à cidade a tempo de se despedirem do Mestre. O sepultamento será na sexta-feira (22), em local a ser divulgado.

Mestre Virgílio faleceu neste domingo (17), no Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, aos 89 anos, vítima de complicações de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

REPERCUSSÃO

Instituições de Ilhéus e região lamentaram a perda do Mestre. De acordo com a Associação dos Docentes da Uesc, Mestre Virgílio dedicou sua vida à propagação e preservação da capoeira e da cultura afro-brasileira no sul da Bahia. “Fundador da Associação de Capoeira Angola Mucumbo, recebeu em 2021 o título de Doutor Honoris Causa pela Uesc, em virtude da sua trajetória de resistência, das suas produções culturais e do seu empenho em difundir conhecimento”, diz trecho da nota divulgada pela Adusc.

Segundo a Prefeitura de Ilhéus, o Mestre honrou seu compromisso com a preservação da cultura afro-brasileira e “seu legado perdurará como fonte de inspiração para as futuras gerações”.

Mãe Ilza, do Terreiro de Matamba Tombenci Neto, também lamentou a partida do ancião. “Nosso Terreiro teve a felicidade de tê-lo como grande amigo por décadas, e estamos certos de que Zambi o recebe com todas as honras”, escreveu Mametu Mukalê.

Categoria vai protocolar pauta de reivindicações
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Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, paralisam suas atividades, nesta quinta-feira (30), para protocolar a lista de reivindicações da categoria para 2024 na sede do Governo do Estado, em Salvador. Também participam professores das universidades estaduais de Feira de Santana (Uesf) e do Sudoeste da Bahia (Uesb).

De acordo com a Associação dos Professores da Uesc, o objetivo do ato é pressionar o Governo da Bahia a atender as demandas das universidades estaduais. Para a entidade, as negociações com a gestão do governador Jerônimo Rodrigues, iniciadas neste ano, não tiveram avanço significativo.

“[As universidades estaduais] seguem com dificuldades orçamentárias, sem autonomia administrativa, sem uma política eficaz de permanência estudantil e com diversos direitos trabalhistas de docentes e servidores técnicos desrespeitados”, concluiu a nota divulgada pela Adusc.

EXCEÇÃO

Os docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) não aderiram à paralisação para evitar prejuízo à reta final do calendário letivo, conforme nota divulgada pela Aduneb, entidade que representa a categoria. Também pesou a concentração dos feriados às quintas-feiras, como os 7 de setembro, 12 de outubro e 2 de novembro.

Reposição salarial foi anunciada em reunião || Foto Adusc
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O Governo do Estado concederá reajuste salarial de 6,53% aos servidores das quatro universidades estaduais da Bahia (Uesc, Uefs, Uneb e Uesb)), segundo a Associação dos Docentes da Uesc (Adusc). A decisão do Governo foi comunicada ao movimento docente em reunião com representantes das secretarias estaduais de Administração e de Relações Institucionais, em Salvador, conforme nota divulgada hoje (2) pela Adusc.

Ainda de acordo com a entidade sindical, os representantes do Estado informaram que o funcionalismo terá reajuste linear de 4%, retroativo a março de 2023. A reposição oferecida aos trabalhadores do Ensino Superior chegou a 6,53%, porque foi acrescida de 2,53% em relação ao estabelecido para as demais categorias. O Governo se comprometeu a enviar à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ainda nesta semana, o Projeto de Lei com as propostas de reajuste.

DISTORÇÃO CORRIGIDA

Já os professores universitários serão contemplados por um segundo acréscimo, que elevará o reajuste da categoria a 9,32%, no caso específico dos docentes que integram a classe plena. Segundo a Adusc, a medida corrigirá distorção gerada pelo reajuste escalonado de 2022, que violou o Estatuto do Magistério Superior.

Para o coordenador do Fórum das Associações Docentes (ADs) e presidente da Adusb, Alexandre Galvão, o compromisso assumido pelo Governo é resultado da mobilização organizada dos trabalhadores. “Essas conquistas só foram possíveis graças à nossa luta, persistência e capacidade de organização, que vai continuar para que a gente alcance mais conquistas”.

Apesar das reposições anunciadas, segundo o movimento docente, elas ainda passam longe de restabelecer o poder aquisitivo corroído no período em que os servidores estaduais não tiveram os vencimentos reajustados. Conforme a Adusc, de 2015 a 2021, as perdas inflacionárias chegaram a 53%.

Decisão foi tomada em assembleia da categoria || Foto Adusc
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Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, decidiram paralisar suas atividades, por 24h, na próxima quarta-feira (12). A decisão foi tomada em assembleia, na terça-feira (4). Segundo a Associação dos Docentes da Uesc (Adusc), essa é uma forma de cobrar ao Governo do Estado a abertura de diálogo com a categoria, que está em campanha salarial.

De acordo com o Sindicato, que citou dados do Dieese, os professores das quatro universidades estaduais da Bahia acumulam perda salarial de 53,33%, considerando a inflação acumulada nos últimos oito anos. Nesse período, o Estado concedeu apenas um reajuste de 4%, em 2022, acrescido de reposição escalonada.

Ainda conforme a Adusc, o escalonamento violou o Estatuto do Magistério Superior, e a reposição de 4% sequer cobriu a inflação do ano passado. Além disso, acrescenta a entidade, o Estado impôs aumentos da contribuição previdenciária dos servidores.

MOBILIZAÇÃO

O movimento dos educadores da Uesc é articulado com a mobilização dos docentes das demais universidades do Estado. No dia 12, a categoria fará ato unificado na Secretaria da Educação da Bahia, em Salvador. Na véspera, haverá panfletagem e café da manhã coletivo no campus da Uesc.

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Os professores das universidades estaduais da Bahia (Uesc, Uneb, Uesb e Uefs) marcaram para terça-feira (31) a próxima paralisação da campanha por reajuste salarial. De acordo com a Associação dos Docentes da Uesc (Adusc), o objetivo do movimento é pressionar o governador Rui Costa (PT) a retomar o diálogo com a categoria.

A entidade divulgou nota sobre a decisão. “Após sete anos sem nenhum tipo de correção salarial, o Governo da Bahia aprovou um reajuste ridículo de 4%, muito abaixo dos 50% de perdas pela inflação no período”, diz trecho.

O texto também informa que o governo represa progressões, promoções e processos de reconhecimento de dedicação exclusiva. “Tudo isso impacta diretamente a qualidade do ensino e da educação pública no nosso estado”, conclui.

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Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aprovaram, nesta quarta-feira (18), nova paralisação das atividades acadêmicas em data a ser definida. A mais recente foi em 27 de abril.

De acordo com a Associação dos Docentes da Uesc (Adusc), o objetivo da mobilização é sensibilizar o governador Rui Costa (PT) a retomar negociações com a categoria, que reivindica reposição salarial das perdas inflacionárias dos anos últimos anos e outros direitos trabalhistas, além da reinstituição da plena autonomia universitária das quatro instituições estaduais de ensino superior.

Na mesma assembleia, os docentes decidiram convidar toda a comunidade acadêmica para um ato político-cultural no CEU, espaço de socialização do Campus Soane Andrade, na próxima terça-feira (24). Na ocasião, estudantes e trabalhadores da Universidade vão poder apresentar e discutir as principais demandas da comunidade acadêmica. Informações sobre o horário e a programação artística do ato ainda serão divulgadas.

A mobilização, segundo a Adusc, integrará a Semana de Lutas das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior. Definida pelo 40º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a semana de mobilização será de 23 a 27 de maio, em universidades de todo o país.

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Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) decidiram paralisar as atividades desta quarta-feira (27). A decisão segue posicionamento dos docentes das outras três universidades estaduais da Bahia (Uesb, Uefs e Uneb).

Conforme nota da Associação dos Docentes da Uesc (Adusc), divulgada hoje (25), a intenção do movimento é denunciar “a forma arbitrária como age o Governo Rui Costa (PT) no trato com a educação pública no estado”.

Ainda segundo o texto, as perdas inflacionárias dos últimos sete anos diminuíram em 50% o poder de compra dos servidores estaduais, inclusive os professores, mas o governo concedeu reajuste salarial muito inferior, de 4%.

“Além da desvalorização da categoria, o governo ainda não cumpre sua palavra ao ignorar as tentativas de retomada da mesa de negociação permanente, incluindo assuntos como regime de trabalho, dedicação exclusiva, promoções e progressões, a mesa foi um acordo assinado ao fim da greve docente de 2019”, diz outro trecho da nota.

Na quarta-feira (27), a categoria fará protesto em frente à sede do governo estadual, em Salvador. A Secretaria da Educação do Estado ainda não se manifestou sobre a decisão das associações docentes.

Adusc e Afusc enviam ofício conjunto ao Conselho Universitário
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Na última segunda-feira (10), o Sindicato de Servidores Técnicos (Afusc) e a Associação dos Docentes da Uesc (Adusc) solicitaram que o Conselho Universitário (Consu) reconsidere a retomada das atividades presenciais no Campos Soane Nazaré, sede da instituição.

Feito ao reitor Alessandro Fernandes de Santana, que preside o Conselho, o pedido leva em conta a aceleração do aparecimento de novos casos de covid-19 no estado (veja aqui).

Conforme os sindicatos, a própria resolução que estabeleceu o retorno das atividades presenciais prevê nova deliberação sobre a medida em caso de mudança do cenário epidemiológico do coronavírus.

“Os recentes dados epidemiológicos da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) e da Uesc exibem um aumento nos índices de contágio pelo vírus no estado. No boletim epidemiológico 85 da universidade, atualizado em 05 de janeiro de 2022, a situação na região está em vermelho com risco alto, requerendo distanciamento social ampliado 2, sendo superada a etapa laranja onde se requer suspensão de atividades escolares presenciais”, diz trecho da nota conjunta dos sindicatos.

Grupo também entregou itens de higiene e limpeza a famílias afetadas por enchentes
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A Campanha Nacional SOS Sul da Bahia entregou mais de mil kits emergenciais a pessoas que moram nas cidades  afetadas pelas chuvas de dezembro de 2021, a exemplo de Ilhéus e Itabuna. Além de alimentos, o grupo também entregou materiais de higiene pessoal e de limpeza, toalhas de banho, fraldas descartáveis e outros itens.

O comitê da campanha reúne membros da Associação dos Docentes da Uesc (Adusc), do DCE Livre Carlos Mariguela (Uesc), da Consulta Popular e dos partidos PCB e PSOL.

Em nota enviada ao PIMENTA, o grupo agradeceu as doações e a confiança dos colaboradores e ressaltou a importância de que os meios de suporte às famílias atingidas pelas enchentes do último Natal ultrapassem o atendimento das necessidades imediatas. “Será fundamental atuarmos no sentido de organizarmos as vítimas para mobilizar a população para garantir a reparação das suas perdas”, diz a frase final do texto.

Adusc comunicou decisão em ofício enviado à Reitoria da Uesc; confira || Foto Jonildo Glória
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A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Adusc) decidiu, em assembleia geral extraordinária realizada na última semana, que o ensino remoto deverá ser mantido até que toda a comunidade da Uesc seja vacinada contra a Covid-19.

O retorno das atividades letivas presenciais, segundo os docentes, também deve obedecer os protocolos sanitários da Comissão de Biossegurança da Uesc.

Os professores aprovaram indicativo de greve sanitária, que será deflagrada caso o Conselho Superior da Universidade aprove o retorno das aulas presenciais antes da vacinação geral.

O sindicato comunicou a decisão ao reitor Alessandro Fernandes de Santana, por meio do Ofício nº 17/2021 – acesse aqui.

O Governo da Bahia decidiu retomar as atividades nas escolas estaduais a partir da próxima segunda-feira (26). No entanto, essa decisão não alcança as universidades, que têm autonomia administrativa.