Cirurgias eletivas são suspensas no Hospital de Base em Itabuna
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O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, anunciou, nesta terça-feira (1º), suspendeu de cirurgias eletivas, ou seja, aquelas que são programadas pelos médicos. O motivo é o risco de faltar medicamentos do kit intubação, usados em pacientes com a Covid-19 e também em pessoas submetidas a procedimentos cirúrgicos.

O alerta para uma possível falta de medicações do kit, como sedativos e analgésicos, foi dos laboratórios que fornecem os remédios aos hospitais. “A direção do Base, junto à Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna, avaliou que seria melhor manter apenas as cirurgias de emergência”, afirmou o médico Eduardo Kovalski, presidente da Fasi.

A falta dessas medicações ocorre por causa do aumento do número de casos da Covid-19 na Bahia. “Em lugares como Teixeira de Freitas e Barreiras, por exemplo, já não há mais leitos e muitos pacientes estão vindo para Itabuna, o que é um sinal de alerta”, disse Eduardo Kovalski.

No entanto, o Hospital de Base ainda tem medicamentos em estoque. “É uma medida preventiva”, ponderou a secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes.

A unidade, que tem 20 leitos UTI exclusivos para o tratamento da Covid -19 está com 75% de ocupação. “Apenas um paciente é de Itabuna, o restante de outros municípios”, informou presidente da Fasi, Eduardo Kovalski.

De acordo com dados da Divisão de Vigilância Epidemiológica, 537 pessoas morreram por complicações da Covid -19 em Itabuna. No município do sul da Bahia há o registro mais de 400 casos ativos e quase quatro mil positivos.

AGLOMERAÇÕES EM CONDOMÍNIOS

Mesmo com o crescente número de casos da doença, provocada pelo coronavírus, algumas pessoas continuam realizando festas clandestinas e aglomerações, o que representa a maior causa da Covid-19.

No último domingo (31), a Polícia Militar acabou festas em dois condomínios de Itabuna. Nos dois locais havia aglomeração e as pessoas não usavam máscara. “É preciso consciência, principalmente da juventude que não foi vacinada. São necessários evitar aglomerações e manter o distanciamento”, orientou Kovalski