Tempo de leitura: < 1 minuto

Itabuna é o município mais populoso do sul da Bahia (Foto José Nazal).
Itabuna é o município mais populoso do sul da Bahia (Foto José Nazal).

O IBGE divulgou hoje a estimativa populacional para os 5.570 municípios brasileiros em 2014. Itabuna permanece na quinta posição entre os mais populosos do estado, com 218.925 habitantes.
Pelas estimativas, Ilhéus caiu do sétimo para oitavo lugar, com 182.350 habitantes. O município perdeu posição para Lauro de Freitas, que aparece com 188.013.
Salvador, capital baiana, aparece como terceiro município mais populoso do país, com 2.902.927, seguido de Feira de Santana (612.000) e Vitória da Conquista (340.199).
Líder, São Paulo tem 11.895.893 habitantes. Conforme o instituto, a população brasileira chega a 202,7 milhões.
A estimativa populacional é utilizada como critério para repasse de recursos federais e estaduais aos municípios. Com base nos números divulgados pelo IBGE, o PIMENTA levantou ranking com os 17 mais populosos da Bahia.
MAIS POPULOSOS DA BAHIA
1º Salvador – 2.902.927
2º Feira de Santana – 612.000
3º Vitória da Conquista – 340.199
4º Camaçari – 281.413
5º Itabuna – 218.925
6º Juazeiro – 216.588
7º Lauro de Freitas – 188.013
8º Ilhéus – 182.350
9º Jequié – 161.150
10º Teixeira de Freitas – 155.659
11º Alagoinhas – 153.560
12º Barreiras – 152.208
13º Porto Seguro – 143.282
14º Simões Filho – 131.630
15º Paulo Afonso – 118.323
16º Eunápolis – 112.032
17º Santo Antônio de Jesus – 100.550

Tempo de leitura: < 1 minuto

debate uescO avanço da maioridade penal no Brasil é tema de debate nesta quarta-feira (26), às 18h40min, no auditório do Juizado Modelo, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Organizado pelo Núcleo Dina do Araguaia -UJS, centro acadêmico e Departamento de Direito, o evento terá a participação dos professores Helvécio Argôllo e Luiz Bezerra, além do ex-presidente da União dos Estudantes da Bahia Luciano Marques.

Tempo de leitura: 2 minutos

Manu BerbertManuela Berbert | [email protected]

Como mais uma cidadã brasileira que caminha indefesa pelas ruas, percebo que estamos no limite. Vejo a impunidade sambar na minha cara, diariamente, de revólver na mão.

Um jovem estava chegando em casa quando foi abordado por outro jovem, armado, que lhe exigiu o celular. Disparou contra ele e fugiu. O tiro atingiu a cabeça do jovem assaltado diante do prédio que aparece incansavelmente em todos os canais de TV, gradeado, supostamente para garantir segurança a quem ali residia. Infelizmente, em vão.
Dias depois, todas as emissoras relatam o assalto a uma dentista que atendendo em seu consultório entrega o cartão do banco, juntamente com senha, para que retirem o dinheiro que possuía. Permanece sendo torturada psicologicamente por homens que, ao receberem a notícia da quantia de pequeno valor, decidem incendiar a moça que já estava com o corpo encharcado de álcool. Um menor de idade assume a culpa, e eu me pergunto: até quando?
Era previsível a nova onda a favor da redução da idade para a imputabilidade penal, desta vez provocada pelo governador de São Paulo, como era previsível que a tratassem como uma proposta oportunista do político, porque sempre que há crimes de grande impacto é evidente o movimento de capitalizar apoios. Porém, como mais uma cidadã brasileira que caminha indefesa pelas ruas, percebo que estamos no limite. Vejo a impunidade sambar na minha cara, diariamente, de revólver na mão.
Reduzir a maioridade penal sem tocar nos pontos que de fato geram a violência urbana como o tráfico de drogas, a desigualdade social e o caos que a educação brasileira enfrenta seria um tanto irresponsável da minha parte, mas a verdade é que estamos sobrevivendo em meio ao caos, trancafiados dentro de casas cada vez mais fechadas e torcendo, caladinhos, para que os próprios bandidos se matem na guerra pelo tráfico.
Enquanto a qualidade do sistema penitenciário e a reestruturação do sistema socioeducativo não aparecem na pauta, os “donos do Brasil” discutem o poder de investigação do Ministério Público (conhecido popularmente como o calcanhar de Aquiles dos políticos) e desejam limitar o poder de decisão do Supremo Tribunal Federal, coincidentemente depois que a “turma do mensalão” foi julgada e condenada.
No fim das contas, há mais organizações empenhadas em garantir os direitos de quem viola a lei, do que daqueles que têm seus direitos violados. O que é isso, companheiros?
Manuela Berbert é jornalista, publicitária e colunista do Diário Bahia.