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Na troca de farpas entre Alfredo (à esq.) e Val Cabral, sobrou para Azevedo (c).
Na troca de farpas entre Alfredo (à esq.) e Val Cabral, sobrou para Azevedo (c).

O radialista Val Cabral anda em pé-de-guerra com o presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), Alfredo Melo. Na quinta-feira passada, os dois quase, literalmente, saem na mão durante entrevista no estúdio da rádio Difusora AM (confira o entrevero clicando aqui).

E o perrengue acabou sobrando para o prefeito Capitão Azevedo, a quem o radialista chamou de “bunda mole e frouxo”, por manter Alfredo Melo na empresa. Val considera a gestão da Emasa, no mínimo, trançada. Mas o prefeito não gostou dos adjetivos a ele dirigidos pelo radialista, amigo e dirigente do PV em Itabuna.

Ainda na quinta-feira, Azevedo teve um pé-de-orelha com Val. A conversa foi no gabinete do prefeito. Dele, Val ouviu que eram amigos, mas pediu para não confundir a sua amizade com o papel de prefeito. Afirmou não ter gostado dos adjetivos (“bunda mole e frouxo”) e que a conversa com ele seria entre o radialista Val Cabral e o prefeito Capitão Azevedo.

Val ouviu muito e pediu licença para, na condição de amigo, renovar as críticas ao presidente da Emasa. A guerra está longe do fim. O intrigante é que Val e Alfredo (ainda) pertencem ao mesmo partido, o PV. Não se sabe até quando, a julgar pelos entreveros e trocas de gentilezas, nos bastidores e nos microfones.

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O governo do Capitão Azevedo (DEM) já superou em alguma coisa a gestão do ex-prefeito Fernando Gomes, da qual foi vice. Levantamento interno destes primeiros oito meses da Era Azevedo aponta para a realização de 14 licitações na modalidade carta-convite, aquela em que o poder público chama a partir de uma disputa quem ele quiser e o negócio pode ter valor (por cada carta-convite) de até R$ 88 mil. No último ano da gestão de Fernando, foram apenas 4 licitações nessa modalidade.

A julgar por este levantamento, Azevedo ganha. Disparado.

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Parece não ter sido fogo de palha o anúncio da troca de comando na direção municipal do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). O atual presidente, o vereador e líder do governo na Câmara de Itabuna, Milton Gramacho, já teria sido até comunicado da decisão do presidente estadual, José Raimundo.

O troca-troca não representa o problema em si, mas o que o presidente estadual do partido, José Raimundo, pretende para Itabuna. “Vamos para a oposição a Azevedo”, reafirmou hoje o dirigente, em contato com o Pimenta, depois de ter declarado, aqui mesmo, no domingo passado, que o partido iria seguir esse caminho.

Mais. O presidente José Raimundo anunciou que na terça-feira – no mais tardar na quarta – desembarca em Ilhéus. O destino: Ministério Público Federal. “Vamos protocolar uma denúncia de improbidade contra o governo de Itabuna”.

Ele diz que é uma denúncia que qualquer partido poderia fazer, porque está à vista. “Envolve dinheiro federal. É só o que posso adiantar”, anuncia José Raimundo. A petição já estaria pronta, e levaria a assinatura do presidente da comissão provisória que vai dirigir o PRTB em Itabuna em substituição a Milton Gramacho. O nome deste, também, só na próxima semana.

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Gestões de Azevedo e Fernando são fiscalizadas.
Azevedo e Fernando: gestões fiscalizadas.

A temida Controladoria-Geral da União (CGU) iniciou nesta sexta-feira, 4, a fiscalização especial em Itabuna. Neste momento, três auditores da Controladoria-Geral fazem vistoria técnica no Restaurante Popular de Itabuna, que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) mudou para Restaurante do Povo e passou por reformas há menos de três meses.

A finalidade é apurar se houve desvio de recurso. Os auditores vão fiscalizar as áreas de agricultura, assistência social, comércio, cultura e serviços. Eles vão examinar a aplicação de recursos destas áreas repassados ao município, além de inspecionar obras e serviços executados com recursos da União. A fiscalização recai sobre as administrações do ex-prefeito Fernando Gomes e do atual, Capitão Azevedo, ambos do DEM.

Itabuna está entre os 60 municípios brasileiros sorteados para sofrer a fiscalização especial. Na Bahia, também estão sendo fiscalizados Antônio Gonçalves, Potiraguá, Igrapiúna e Fátima. Ao contrário de Itabuna, os demais municípios serão fiscalizados nas áreas de educação e saúde.

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Aprovados em concurso protesto por convocação.
Aprovados em concurso fazem protesto por convocação.

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) foi à festa peemedebista em Itabuna, mas não conseguiu se desvencilhar de problemas de ordem administrativa. Cerca de 70 aprovados em concurso fizeram protesto no evento para que o prefeito os convoque logo, atendendo ao determinado em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho em Itabuna, há três meses.

Vestidos de preto, os aprovados em concurso exibiram faixas cobrando a convocação e bandeiras pretas em sinal de protesto contra Azevedo. De acordo com a Associação dos Profissionais Concursados da Prefeitura de Itabuna, 216 aprovados ainda não foram chamados, apesar da pressão do Ministério Público Federal do Trabalho. Dos que ainda aguardam convocação, 143 são agentes comunitários de saúde.

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Se Paulo Souto espera apoio eleitoral do Capitão Azevedo porque o prefeito de Itabuna também é do DEM, pode tirar o cavalinho da chuva. Os últimos acontecimentos têm deixado isso cada vez mais claro.

Depois de agradecer ao ministro Geddel Vieira Lima pela anunciada liberação de recursos para obras de infraestrutura em Itabuna, Azevedo, que esteve como convidado do encontro regional do PMDB, aceitou outro ‘chamamento’ do ministro. Os dois participaram de um coquetel para poucos convidados no Condomínio Atlântida, na estrada Ilhéus-Olivença.

Para acrescentar mais ingrediente (pimenta?) na relação do prefeito de Itabuna com o ex-governador Paulo Souto, lá vai: durante o coquetel, Azevedo teve conversa reservada com Geddel. O conteúdo (ainda) não vazou, mas a conversa foi mais do que animada, a julgar pelas expressões de ambos ao retornar para o coquetel.

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Em2008, Azevedo buscou apoio de Souto, que negou...
Em 2008, Azevedo buscou apoio de Souto, que negou…

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) será cobrado pelo seu partido nas eleições de 2010. Pelo menos, foi o que deixou claro o presidente estadual do DEM, o ex-governador Paulo Souto, que esteve no sul da Bahia neste final de semana.

Numa entrevista ao Blog do Gusmão, Souto disse não ter conhecimento das conversas entabuladas por Azevedo com o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima.

E ressaltou:

– Eu tenho certeza que ele vai cumprir o compromisso partidário de estar aliado conosco [em 2010]. É isto que eu espero e que eu tenho certeza que a população de Itabuna espera dele.

A opinião de quem bem conhece Azevedo é que dificilmente Souto terá o apoio de Azevedo. Para reforçar, a fonte cita um caso de 2008, quando o atual prefeito ainda patinava nas pesquisas.

Azevedo foi a Salvador em busca de apoio financeiro. Souto sacou da gaveta uma pesquisa quentinha sobre o cenário eleitoral em Itabuna e desdenhou das possibilidades eleitorais do militar e colega de partido. À época, Capitão Fábio, então no PMDB, liderava a sucessão e a petista Juçara Feitosa estava em franco crescimento.

O desgosto de Azevedo foi tanto que ele, então, passou a fazer campanha dizendo que não tinha caciques em seu palanque. Era uma indireta à ausência (financeira) de Souto e do próprio partido (e aí desconte que ele trabalhava para desvincular a sua imagem da do ex-prefeito Fernando Gomes, rejeitado à época por 75% da população). Até do deputado federal Félix Mendonça, Azevedo levou tombo.

Para completar, o prefeito não teve respaldo algum de seu partido nos momentos de intensa crise, entre janeiro e maio. Paulo Souto vai ter que bater em outra porta. Se no passado foi o prefeito quem buscou apoio, hoje é Souto quem implora por ele.

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O ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, não deixará barato a comentada liberação de R$ 17 milhões para obras de infraestrutura e saneamento em Itabuna. Instruiu os peemedebistas a cobrar do prefeito Capitão Azevedo (DEM) espaço para o partido na administração municipal.

Hoje, apenas o secretário Fernando Gomes Vita (desenvolvimento urbano) e o desportista Ricardo Xavier (administrador do estádio Luiz Viana Filho) estão no governo, mas pela cota pessoal do prefeito. Além deles, há um terceiro, Zacarias Oliveira, na Emasa, pela cota do ex-deputado Renato Costa.

A cobrança pela contrapartida ocorreu durante o encontro regional de Jequié, mas até agora os peemedebistas não conseguiram agendar um encontro com o prefeito Azevedo. Geddel deu carta branca à executiva municipal para discutir a questão. Como o PMDB está perdendo todos os cargos no governo estadual, a fatura começa a ser entregue em prefeituras como as de Salvador e Itabuna.

Como bom negociador, Azevedo vai querer, primeiro, ver o recurso pingar na conta da prefeitura. Depois, tem conversa.

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O prefeito Capitão Azevedo (DEM) já deixou claro que, dificilmente, Itabuna será beneficiada com as mais de mil moradias para faixas populares (o a 3 salários mínimos) do programa Minha Casa, Minha Vida.

A alegação é de que falta dinheiro para desapropriação de áreas atraentes para construção de moradias populares. A especulação imobiliária teria elevado às nuvens o valor do metro quadrado em “Tabocas” City.

Bom, é esperar para ver se sai coelhinho da cartola.