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marcowenseMarco Wense

Quem faz política no governo Vane é o PCdoB. Faz política com pragmatismo, disciplina e perseverança. O próximo passo é a eleição de Davidson Magalhães para deputado federal. Outras metas virão.

O prefeito Claudevane Leite precisa formar um grupo político de sua inteira confiança, sob pena de ficar “amarrado” ao Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.
Não vai também entrar no jogo da oposição, ávida por um rompimento entre o prefeito e o vice Wenceslau Júnior. A possibilidade de uma cisão é remota.
Como é remota – e não inexistente ou impossível –, o pega-pega pode acontecer. Quem sabe em 2015 ou no ano eleitoral de 2016. A torcida é para que o racha aconteça já, agora em 2013.
Quem são os oposicionistas ansiosos por um Vane versus PCdoB? A resposta é mais que óbvia: os petistas de Geraldo Simões, os demistas de Azevedo e alguns tucanos ligados ao prefeiturável Augusto Castro.
Todo chefe de Executivo tem o seu staff político, que funciona como uma capa protetora. Os ex-Fernando Gomes, Geraldo Simões e Azevedo tinham suas armaduras.
E mais: quem faz política no governo Vane é o PCdoB. Faz política com pragmatismo, disciplina e perseverança. O próximo passo é a eleição de Davidson Magalhães para deputado federal. Outras metas virão.
Hoje, o PCdoB é fiel a Vane. Amanhã, é uma grande incógnita. O apoio da legenda comunista vai depender da avaliação do governo pela opinião pública.
Não existe nenhum compromisso do PCdoB com o segundo mandato do prefeito Vane (reeleição). Outro caminho na sucessão municipal de 2016 não é descartado.
O casamento entre Claudevane Leite e o PCdoB pode até ser duradouro. Mesmo sem a promessa de fidelidade na alegria e na tristeza.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | [email protected]
 

Não obstante as evidentes e inegáveis diferenças no aspecto pessoal, a semelhança que vai se revelando entre Vane e Azevedo encontra-se no vácuo existente no gabinete do prefeito.

 
O eleitor itabunense optou pela moral ao escolher seu prefeito em outubro de 2012. Não preferiu o mais competente, se é que havia alguém com esse perfil no cardápio, mas sim o que era ou parecia ser mais correto, no sentido de probo, honesto, homem de família e princípios.
Vane do Renascer oferecia-se como o exato contraponto ao então prefeito e candidato à reeleição, José Nilton Azevedo. Hoje, porém, parecem surgir semelhanças indesejáveis no que pertine à gestão. Ou à falta desta.
Como símbolo, a espessa fumaça negra que subiu aos céus nesta quinta-feira, 4, em um incêndio no “canteiro de obras” da Prefeitura, falou por si. Um internauta brincou no Facebook: “ainda não habemus prefeito”.
O engraçado é que em nenhum momento, durante a campanha, Vane procurou evidenciar que seria um gestor eficiente. Sua propaganda destacou de maneira mais forte a defesa de bons valores e a construção de uma onírica “cidade de paz”. Falava a um eleitor que aprova os bons costumes, embora nem sempre os pratique, e que está cansado de viver em uma cidade dominada pela desordem e a violência. Sobre o “como fazer”, nada disse nem lhe foi perguntado.
Não obstante as evidentes e inegáveis diferenças no aspecto pessoal, a semelhança que vai se revelando entre Vane e Azevedo encontra-se no vácuo existente no gabinete do prefeito. Assim como o ex-gestor, o atual aparenta ser alguém que não tem efetivamente as rédeas do poder nas mãos. Há certa dispersão no campo das responsabilidades, mas o precipitado desgaste do eleito junto à opinião pública indica que o eleitor já decidiu a quem condenar.
Quem votou no certinho, hoje exige o competente e nem se preocupa se a imagem apresentada em campanha deixa de corresponder à realidade em algumas situações. Prova disso é a pequena repercussão do ato pelo qual o prefeito agraciou o próprio filho, servidor efetivo do município, com uma função gratificada.
Não é incomum o eleitor aquiescer a tais práticas, admitindo inclusive que “se estivesse lá, faria o mesmo”. O que irrita de fato o sujeito é a deficiência da coleta de lixo, o buraco na rua, a falta de água na torneira, o salário e o ônibus atrasados. Uma prova inequívoca de que os critérios das cobranças diferem dos critérios do voto e se aproximam dos valores efetivamente vivenciados pelo eleitor. Na campanha, ele sonha como a vida poderia ser; depois do voto, preocupa-se com as mazelas da vida como ela é.
Ricardo Ribeiro é advogado e blogueiro.

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O lixo não vem sendo recolhido regularmente nos bairros de Itabuna. Na foto, situação de uma rua na Vila Anália.
O lixo não vem sendo recolhido regularmente nos bairros de Itabuna. Na foto, situação de uma rua na Vila Anália.

A briga entre a Prefeitura de Itabuna e a empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo na cidade, pode estar para acabar. Na manhã desta sexta-feira, 15, na abertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores, o prefeito Claudevane Leite,  o Vane do Renascer (PRB), declarou que o contrato entre o município e a empresa será rompido na próxima semana. Segundo o gestor, apenas detalhes jurídicos estão sob análise antes que a medida seja adotada.
Vane disse que a gestão passada deixou acumular uma dívida de R$ 12 milhões com a Marquise, mas não preservou dinheiro em caixa para arcar com a despesa. “A Marquise continuou a prestar o serviço porque quis, mas nós não vamos pagar essa dívida se o governo passado não deixou recursos para quitá-la”, enfatizou o prefeito.
Vane observou ainda que já poderia ter contratado outra empresa, mas, em função do contrato com a Marquise, preferiu não correr o risco de pagar duas vezes pelo mesmo serviço. “Vamos resolver isso até a próxima semana”, prometeu.
Além de ter transmitido ao novo governo uma dívida de R$ 12 milhões com a empresa cearense, o ex-prefeito José Nilton Azevedo (DEM) também assumiu um débito de R$ 7 milhões que o município teria com a empreiteira Torre, que cuidava da limpeza da cidade no segundo governo do petista Geraldo Simões.
Enquanto a queda de braço não termina, Itabuna vai sofrendo com a sujeira. A Marquise deixou de fazer a coleta regularmente na cidade, alegando que a Prefeitura falha na gestão do “lixão”. Na quarta-feira, 13, o secretário do Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, acusou a empresa de não ter compromisso com a cidade.

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Veículos comprados em 2009 estão encostados como se fossem sucatas
Veículos comprados em 2009 estão encostados como se fossem sucatas

O ex-prefeito José Nilton Azevedo (DEM) gostava de repetir que a aquisição de uma patrulha mecânica própria, substituindo a que era alugada, foi um dos maiores feitos de sua administração, por ter resultado em economia de recursos. O que ele não revela é que os veículos comprados com verba do IPTU vinham sendo sistematicamente depenados durante sua gestão.
Vergonhosamente, equipamentos caros, adquiridos em 2009, encontram-se encostados na antiga sede da Adei. Um dos caminhões basculantes ficou sem pneus e a motoniveladora está com a caixa de câmbio quebrada. Para consertá-la, o novo governo terá que desembolsar R$ 30 mil.

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O prefeito Claudevane Leite (PRB) decidiu usar o Facebook para consultar os eleitores itabunenses sobre as nomeações polêmicas de azevedistas em seu governo (confira aqui).
Cerca de 80% dos que responderam ao “chamamento” lembram da mudança prometida na campanha. Há um pequeno grupo favorável à “reciclagem” de azevedistas, desde que tenham comprovado competência – e ética.

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José Alencar pediu o boné
José Alencar pediu o boné

É evidente que os eleitores do atual prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), não engolem nomeações de ex-colaboradores diretos do governo Azevedo, e uma das escolhas equivocadas mais simbólicas foi a do ex-secretário do Desenvolvimento Urbano, José Alencar.
A nomeação de Alencar para uma diretoria da Secretaria de Planejamento e Tecnologia causou estranheza e ajudou a dissolver rapidamente a marca da mudança, a qual Vane usou e abusou em campanha, conseguindo convencer a população de que ela passaria a respirar novos ares.
Diante da reação negativa, Alencar pediu o boné. Segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, a carta de exoneração foi entregue ao prefeito neste fim de semana. Vane, sem titubear, aceitou.

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Um governo que se elege com a marca da mudança precisa ter posturas claras que façam jus ao slogan. Ainda que não mude concretamente nada de imediato, é necessário dar os passos, fazer as indicações de que o cenário é definitivamente outro, mostrar que a política passa a ter outra condução.
Sem adotar nenhuma medida de impacto que contribua para defini-lo como algo de fato novo, o governo Vane, depositário das mais caras esperanças da maior parte da população itabunense, começa a causar certa frustração em alguns setores. Um deles é o funcionalismo, que clama pelo recebimento dos salários de dezembro, os quais a desastrada gestão do Capitão Azevedo deixou em aberto. Os novos gestores responsabilizam os velhos por não ter reservado em caixa os recursos para pagar os servidores, um débito que estaria em R$ 11 milhões.
O calote nos trabalhadores não foi a única falta grave cometida pelo governo Azevedo. Coloquem-se na mesma lista a obra mal feita, inacabada e ainda assim inaugurada da Avenida Amélia Amado, o abandono dos bairros que ajudaram a eleger o ex-prefeito em 2008, os rumores e indícios de desvios de recursos em determinados setores e a absoluta falta de planejamento de uma administração que merecidamente se tornou conhecida como “o governo do armengue”.
Não se trata de apelar para revanchismos, mas o novo prefeito tem todos os motivos para distanciar sua imagem do triste quadro que pintaram em Itabuna até dezembro de 2012. No entanto, não é isso que se vê quando várias figuras do governo anterior são escaladas para cargos comissionados da nova gestão, inclusive em postos estratégicos, a exemplo de uma diretoria de planejamento.
Também não se trata de apoiar os que fizeram campanha para o governo eleito pensando exclusivamente em conseguir cargos na depauperada, mas atraente administração pública. Os que pelejam nesse sentido não se importam com os problemas da cidade, não pensam em formas de resolvê-los para tornar Itabuna um lugar melhor de se viver.
Que pareça ingenuidade, mas Itabuna precisa respirar novos ares e sentir a mudança acontecer de verdade, ainda que nos pequenos gestos da administração, pois são estes que permitirão as grandes ações mais tarde. Foi com esse espírito que o povo escolheu Vane, um político que inspirou e ainda inspira confiança, mas agora já misturada com certo receio.

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Mais de um mês após este blog denunciar uma farra de doações de áreas públicas que vinha sendo promovida pelo ex-prefeito José Nilton Azevedo (DEM), é necessário registrar que a situação não apenas ‘”ficou por isso mesmo”, como ainda vem tendo desdobramentos mais complicados.
A área situada no bairro São Caetano, nos fundos da Proeves FM, uma das que Azevedo doou para o Pastor Elias Fernandes realizar alegados projetos sociais, mas que vendeu irregularmente para uma terceira pessoa, tornou-se alvo de invasões, o que preocupa a quem escolheu aquela região para realizar investimentos imobiliários formais.
Urge uma providência.

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AzevedoNa condição de cidade-polo no Território Litoral Sul, Itabuna foi escolhida para receber um Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), que é um espaço de acolhimento e atendimento à mulher em situação de violência. Mas a verba de R$ 200 mil para implantação do centro será perdida, caso o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) não deposite a contrapartida de R$ 8 mil até a próxima quinta-feira, dia 20.

O prefeito firmou acordo com a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), mas ainda não honrou o compromisso assumido, nem dá sinais de que irá fazê-lo. No último fim de semana, em Itacaré, participantes da I Conferência das Mulheres do Sul da Bahia assinaram uma carta dirigida a Azevedo, na qual exigem que o município de Itabuna honre o acordo feito com a SPM.

No documento, que será entregue nesta manhã ao prefeito, as mulheres observam que “o prazo para efetivação do contrato por meio do depósito da contrapartida esgota-se dia 20 de dezembro de 2012 e não será prorrogado”. Dizem ainda ser “inconcebível que recursos dessa monta, imprescindíveis para o combate à violência contra a mulher em toda a região, sejam perdidos por irresponsabilidade ou descaso do poder público”.

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Gramacho liberou geral e emitiu parecer favorável às contas de Edson Dantas e Azevedo (foto Duda Lessa)
Gramacho liberou geral e emitiu parecer favorável às contas de Edson Dantas e Azevedo (foto Duda Lessa)

A Câmara de Vereadores de Itabuna deverá aprovar nesta quinta-feira, 13, em sessão programada para começar às 10 horas, as contas do ex-presidente do legislativo municipal, Edson Dantas, referentes ao exercício de 2008.

No TCM, o parecer foi pela rejeição, mas tudo indica que o julgamento político irá absolver o ex-vereador, a começar pelo posicionamento do relator das contas, Milton Gramacho (PRTB), lido ontem em plenário e favorável a Dantas. Gramacho é também relator das contas do prefeito Azevedo, de 2009, primeiro ano do governo.

Em função de irregularidades consideradas muito graves, como o desvio de quase R$ 23 milhões no contrato com a empresa responsável pela coleta de lixo, o TCM emitiu parecer negativo para as contas de Azevedo. Na Câmara, o relator deu sinal verde para a aprovação.

Apenas as contas de Edson Dantas estão na pauta para apreciação hoje em plenário. As de Azevedo ficarão para a próxima quarta-feira, 19, seis dias antes do Natal. O prefeito espera o presente antecipado.

 

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Kleber Torres e Ramiro Aquino figuram em lista de exonerados
Kleber Torres e Ramiro Aquino figuram em lista de exonerados

Lista inclui os jornalistas Ramiro Aquino e Kleber Torres.

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), acaba de dispensar mais uma leva de servidores do quadro de comissionados da Prefeitura. A lista, com 24 nomes, foi publicada no final da tarde desta quarta-feira, 12, e, segundo informações de fonte do governo, a escolha das exonerações tem sido fortemente influenciada pela secretária do prefeito, Joelma Reis.

Como tem sido praxe no governo, as dispensas foram determinadas com data retroativa, com efeito a partir do dia 30 de novembro. A prática é considerada irregular e pode resultar em ações trabalhistas, ou seja, é potencialmente um abacaxi para o futuro governo descascar.

Entre os exonerados nesta quarta-feira, estão os jornalistas Ramiro Aquino, que exercia a função de chefe de cerimonial do governo, e Kleber Torres, que atuava como assessor de comunicação. Este último trabalhava na assessoria desde 2005.

No mesmo pacote, o prefeito decidiu nomear seu homem de confiança e motorista, o Soldado Pinheiro, para o cargo de chefe de gabinete. Segundo se comenta na Prefeitura, o soldado exercerá de direito, por um mês, a função que desempenhou de fato ao longo de todo o governo Azevedo.

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Se depender do presidente da Câmara Municipal de Itabuna, Ruy Machado (PTB), as contas do prefeito Capitão Azevedo (DEM), referentes ao exercício de 2009, serão incluídas na pauta de votações desta quarta-feira, 12. Machado disse que a ordem é agilizar a apreciação das matérias que se encontram pendentes.

Além das contas de Azevedo, serão votadas as da gestão do ex-presidente da Câmara, Edson Dantas, correspondentes ao ano de 2008. Outra matéria em pauta é a Lei Orçamentária de 2013, que precisa ser apreciada antes do recesso dos vereadores.

Nesta segunda-feira, 10, Machado também se pronunciou acerca da possibilidade de pagamento dos subsídios do período em que os titulares do legislativo municipal estiveram afastados, os meses de outubro e novembro. O afastamento se deu por ordem do juiz da 2ª Vara Crime, Antônio Carlos Rodrigues de Moraes.

Na decisão que revogou a medida da primeira instância, o desembargador Nilson Castelo Branco, do Tribunal de Justiça da Bahia, acatou o argumento de que não havia respaldo legal para o afastamento dos vereadores sem trânsito de sentença em julgado. O magistrado também considerou indevida a suspensão do pagamento dos membros da Câmara.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, está dando uma de Papai Noel no final de sua administração, só que os presentes são bancados pelo poder público e mediante critérios um tanto duvidosos.

Uma das beneficiárias do saco de bondades do gestor é a Associação Proeves, do Pastor Elias Fernandes, que pleiteou um terreno de 800 metros quadrados, no Parque Jardim Lorena, próximo ao bairro Jaçanã. A área, de acordo com documento protocolado na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) será destinada à construção da sede administrativa da associação, além do estúdio de uma rádio comunitária e auditório.

O pedido do terreno, assinado por Fernandes e pela diretora administrativa da Proeves, Iara Alves dos Santos Jesus, tem como data 3 de novembro de 2012, pouco menos de um mês após a derrota de Azevedo nas eleições. Segundo informações obtidas pelo PIMENTA, o “presente” já estaria garantido, pois é assunto do interesse da secretária de gabinete do prefeito, Joelma Reis.

Esta não é a primeira vez que Fernandes é agraciado com os favores da Prefeitura, contando sempre com o auxílio da secretária de Azevedo. Antes, ele conseguiu um terreno situado nos fundos de sua rádio comunitária, no bairro São Caetano. Há informações de que o contemplado acabou vendendo o imóvel. Ou seja, trata-se de negociações que não atendem nem de longe o interesse público, mas ajudam a melhorar a situação financeira de alguns.

O Capitão Noel pretende ainda doar outra área no Jardim Lorena. Um tal Instituto de Desenvolvimento Municipal (Idem), que alega se dedicar à defesa de direitos sociais, mas cujo trabalho ninguém em Itabuna conhece, está para se tornar o feliz proprietário de uma área de 900 metros quadrados.

Profissionais do ramo imobiliário dizem que, com as áreas para construção cada vez mais escassas em Itabuna e um mercado super-aquecido, terrenos como esses valem ouro. Para quem é amigo do rei e pode recebê-los de graça, são um verdadeiro “negócio da China”.

Clique abaixo para ver as solicitações encaminhadas pelas entidades ao prefeito. Os documentos estão na Sedur, com ordem de tratamento prioritário.

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Marco Wense

 

No começo, as tetas do erário público eram açucaradas. Agora, no ocaso, no crepúsculo do governo, são azedas.

 

A boa votação de Vane do Renascer, se elegendo prefeito de Itabuna, decorreu de uma avalanche de fatores. O principal deles foi a inconteste e contagiante vontade de mudar.

Como não bastasse o chega-pra-lá no fernandismo e no geraldismo, aparece o voto útil para liquidar a fatura. Sem falar no desastroso e atabalhoado governo Azevedo.

Centenas de eleitores, com a então candidata petista Juçara Feitosa despencando nas pesquisas, optaram pela chapa dos vereadores, com Wenceslau Júnior (PCdoB) na vice.

Aliás, depois da gestão Ubaldo Dantas, considerada como uma das melhores que passou pelo Centro Administrativo Firmino Alves, Itabuna só foi governada pelo geraldismo e fernandismo.

Se Vane for bem-sucedido na sua árdua missão de colocar Itabuna no lugar que merece, resgatando a autoestima do seu povo, terá pavimentado o seu próprio e personalizado caminho.

Na sucessão de 2016 não haverá mais esse inominável sentimento de mudança. O vanismo só será sólido, se transformando em uma forte corrente política, se Vane for reeleito.

O secretariado é bom. É confiável. Não é o do desejo 100% do prefeito eleito. Mas é infinitamente melhor do que o do capitão Azevedo e do seu antecessor.
É bom lembrar que o instituto da reeleição continua com a “virgindade” intacta.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), deixa o poder daqui a 25 dias e prevê um futuro tormentoso em virtude dos problemas que criou no governo.

Apesar de não ser considerado um “morto-vivo” na política, Azevedo é visto como um “abacaxi” do ponto de vista jurídico. Com três contas rejeitadas pelo TCM (e provavelmente a de 2012 também será), o destino do prefeito estará nas mãos da Câmara de Vereadores.

Muitos acham improvável que Azevedo tenha força política para derrubar os pareceres do tribunal, pois até mesmo vereadores de sua órbita partidária se ressentem de acordos descumpridos. Enfrentar a tempestade sozinho é um pesadelo que tira o sono do prefeito.

Um dos conselhos que ele tem recebido é o de sair brevemente do DEM e arranjar guarida em um partido com melhores condições de ajudá-lo a se defender. O “escudo” pode ser o PSD do vice-governador Otto Alencar.