Acusados de matar agricultor são condenados pelo tribunal do júri
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Começa nesta terça-feira (24), em Ilhéus, no sul da Bahia, o julgamento de sete indígenas denunciados pelo Ministério Público Federal pela prática de crime de homicídio qualificado e cárcere privado. A sessão será no auditório Ministro José Cândido de Carvalho, na sede da subseção da Justiça Federal de Ilhéus, a partir das 8h. O júri tem previsão de término para dia 30 deste mês.

Entre os acusados na época, em 2014, pelo assassinato do pequeno agricultor Juracy José dos Santos Santana, estava o índio Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como cacique Babau, que chegou a ser preso, mas alegou inocência. Juracy foi morto no assentamento Ipiranga, no distrito de Vila Brasil, município de Una.

Outros suspeitos do crime que chegaram a ser detidos foram identificados como Antônio José Oliveira Santos e Wallace Santos Souza. Os nomes dos outros quatro acusados de participação no homicídio do agricultor não foram divulgados. A reportagem do PIMENTA não conseguiu contato com a defesa dos citados na matéria. A versão da defesa será publicada assim que chegar à redação.

ORELHA DECEPADA

De acordo com o Ministério Público Federal, o crime ocorreu em 10 de fevereiro de 2014, por volta das 20h. Os acusados teriam invadido a casa da vítima, rendido a esposa, Elisângela Oliveira, e a enteada, então adolescente, que tiveram a liberdade restringida em uma pequena cozinha. Juracy foi executado à queima-roupa, com disparos de armas de fogo e teve, ainda, uma de suas orelhas decepada, segundo investigações.

Juracy José dos Santos era líder da Associação do Assentamento Ipiranga, situada em uma área reivindicada pelos povos Tupinambás, que têm como um dos lideres o cacique Babau. O assentamento foi criado em 1998 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A sessão do tribunal do júri é aberta ao público, mas limitada ao espaço e à necessidade de distanciamento físico por causa das pandemias do coronavírus e da varíola dos macacos. Por isso,  foram disponibilizadas 55 vagas para quem quiser acompanhar o julgamento. As inscrições foram encerradas nesta segunda-feira (23).

O tribunal do júri contará com a participação de 25 titulares e 25 suplentes. A punição de um dos indígenas acusados de participar do crime foi extinta em razão da sua morte, ocorrida em setembro de 2022.

"Babau" era figura bastante popular e querida em Itabuna
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Lecival Apóstolo de Jesus, “Babau”, uma das figuras populares mais queridas da política itabunense nas últimas duas décadas, saiu de cena na madrugada deste sábado (25). Um infarto tirou-lhe a vida três dias depois de completar 57 anos.

Flamenguista e figura que adorava uma boa resenha, principalmente dos bastidores da política, Babau tinha legião de amigos. A língua afiada, característica, também garantia boas risadas.

Babau deixa esposa, Maria José (Deda), três filhos e netos. O corpo está sendo velado no SAF, na Juca Leão, em frente ao Grapiúna Tênis Clube, e o sepultamento está marcado para as 14h deste sábado.

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Aelson e Babau teriam sido presos por resistir ao cumprimento de um mandado pela PM (imagem circula nas redes sociais)
Aelson e Babau teriam sido presos por resistir ao cumprimento de um mandado pela PM (imagem circula nas redes sociais)

Depois de ter sido preso temporariamente em 2014, acusado de participação no homicídio de um pequeno produtor rural, Rosivaldo Ferreira da Silva, mais conhecido como Cacique Babau, volta a ser detido pela polícia. Membro da tribo tupinambá, Babau teria resistido ao cumprimento de um mandado de reintegração de posse. Há versões não confirmadas de que ele portava arma de fogo no momento da prisão.

De acordo com o Blog do Gusmão, Babau foi detido por uma guarnição da 69ª Companhia da Polícia Militar, sob o comando do Major Joeldo. O cacique estava em companhia de seu irmão, identificado como Aelson, que também foi preso.

Logo após a prisão, os dois foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Ilhéus.

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Babau é o líder dos tupinambás (Foto Google).
Babau é o líder dos tupinambás (Foto Google).

O cacique Rosivaldo Ferreira, o Babau, decidiu se entregar à Polícia Federal hoje pela manhã, em Brasília, durante audiência das comissões de Direitos Humanos da Câmara e do Senado, no Congresso Nacional, informa o site Racismo Ambiental.
Desde o dia 20 de fevereiro, a Justiça de Una havia decretado a prisão temporária do líder dos tupinambás, acusado de envolvimento na morte do agricultor Juraci Santana, do Assentamento Ipiranga, em Una. O produtor foi assassinado na madrugada do dia 11 de fevereiro.
A prisão havia sido decretada pelo juiz Maurício Álvares Barra, da Vara Criminal da Justiça de Una, após várias tentativas de localização de Babau e outras oito pessoas procuradas por ter algum envolvimento na morte do agricultor.
VISITA AO PAPA FRANCISCO
O mandado de prisão contra Babau estava sob segredo de justiça e somente foi descoberto quando o líder tupinambá tentou obter passaporte para viagem ao Vaticano, onde esperava ser recebido pelo Papa Francisco.
A Polícia Federal chegou a emitir passaporte na semana passada, cancelando-o logo depois de constatar o mandado de prisão por suspeita de homicídio. Em sua defesa, Babau alega que havia denunciado pessoas que se passavam como membros da tribo.
O grupo de Babau tenta a demarcação de uma área de 47,3 mil hectares no sul da Bahia. As terras abrangem Ilhéus, Una e Buerarema.

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Babau comanda manifestação na BR-101
Babau comanda manifestação na BR-101

Índios e autodeclarados tupinambás e integrantes de movimento dos sem-terra interditaram, há pouco, a BR-101, próximo à área urbana do município de São José da Vitória. A Polícia Rodoviária Federal e o Exército foram informados e já mobilizam efetivo para desobstruir a rodovia.
Oficialmente, os tupinambás e os sem-terra fariam uma “andada ecológica” na região entre São José da Vitória e Buerarema, mas acabaram pegando de surpresa as autoridades policiais e o Exército, que retornou ontem para a área do conflito dos indígenas e autodeclarados com os produtores rurais.
A mobilização é comandada pelo cacique Rosival Ferreira, o Babau. O grupo liderado pelo cacique cobra a demarcação de uma área de 47,3 mil hectares, entre Ilhéus, Una e Buerarema.
O relatório produzido em 2009 pela Fundação Nacional do Índio (Funai) reconhece a área como tupinambá, mas o estudo foi devolvido pelo Ministério da Justiça, no mês passado, porque continha vícios.

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O delegado Mário Lima, chefe da Polícia Federal em Ilhéus, desmentiu nota publicada nesta segunda-feira (3), no Blog do Bené, dando conta de que a PF estaria envolvida numa operação de “caça” ao tupinambá Rosivaldo Ferreira da Silva, o “Cacique Babau”.
De acordo com o site, a polícia estaria caçando Babau, “vivo ou morto”. Ouvido pelo Blog do Gusmão, Lima disse que o cacique “não é um animal sujeito à caça”. Ele acrescentou ainda desconhecer que a PF ou a Força Nacional saiam por aí caçando indígenas.
O delegado confirmou a ocorrência de tiroteios na região de Buerarema, mas ainda não houve identificação dos responsáveis.

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Um delegado federal participou de evento no Rotary Club de Itabuna e fez comparação entre sua própria situação econômica e as condições de vida do “Cacique Babau”, líder indígena que lidera as ocupações de terra na região da Serra do Padeiro, em Buerarema. Dizia a autoridade:

– Sou servidor público federal há cerca de 20 anos e há pouco tempo terminei de pagar o financiamento de um carro 2011, além de ainda não ter quitado meu apartamento… Fiquei impressionado quando cheguei à zona rural de Buerarema e encontrei Babau em uma grande casa de fazenda, onde havia estacionadas cinco picapes de luxo. Ao que parece, ele é hoje um homem milionário.

O mesmo policial não deixou animados os produtores rurais presentes no evento. Segundo ele, as coisas caminham para que a reserva indígena na região seja realmente estabelecida.

 

 

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Cacique Babau lidera as ocupações
Cacique Babau lidera as ocupações

Dez representantes dos índios da tribo Tupinambá da Serra do Padeiro ocuparam na manhã desta terça-feira, 18, a sede da Direc 7 em Itabuna, e outros 50 indígenas, tupinambás e pataxós, estão acampados na Secretaria da Educação em Salvador. Em Itabuna, é a segunda ocupação da Direc em menos de um mês.

Os índios fazem exigências como o fim da interferência do Estado na indicação dos diretores das escolas das aldeias, a continuidade das obras do Colégio Estadual da Serra do Padeiro, a regularização da situação de professores e funcionários das escolas indígenas, o respeito ao calendário escolar apresentado pelas comunidades e o repasse dos recursos para cobrir as despesas do VI Seminário Cultural da Juventude Indígena, realizado em outubro.

Quem lidera as ocupações é o Cacique Babau. Segundo ele, os índios continuarão nos prédios até que suas reivindicações sejam atendidas. O líder tupinambá afirma que há menos de trinta dias o Estado teria se comprometido em atender os pleitos, mas ficou na promessa.

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Preso nesta madrugada de quarta, 10, Rosilvaldo Ferreira da Silva, o Cacique Babau, será transferido para a sede da superintendência da Polícia Federal, em Salvador, acaba de informar o repórter Fábio Luciano. Babau é a maior liderança da tribo tupinambá, na região da Serra do Padeiro, em Buerarema, município sul-baiano. Babau ainda está na delegacia da PF em Ilhéus, para onde foi levado após a prisão nesta madrugada.

Ele é tido como o ‘cabeça’ da série de invasões de terrras na região compreendida entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema. A área é disputada por supostos tupinambás e descendentes e donos de propriedades rurais.

Em abril do ano passado, a Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou levantamento que confere aos tupinambás 47,7 mil hectares de terras envolvendo, além de Ilhéus, Una e Buerarema, o município de São José da Vitória.