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Policiais em rua de Paris, na França, logo após ataque (Foto Agência Lusa/Agência Brasil).
Policiais em rua de Paris, na França, logo após ataque (Foto Agência Lusa/Agência Brasil).

Redação com Agência Brasil

Ataques terroristas em estádio e casa de espetáculos numa noite de terror em Paris, na França, deixam, pelo menos, 118 mortos, de acordo com números da polícia do país europeu. Os ataques ocorreram por volta das 20h, no horário local.

Um homem-bomba atacou num dos portões do Estádio da França, na capital Paris, deixando 3 mortos. Numa casa de espetáculos, a Bataclan, cerca de 100 pessoas estariam mortas, após disparos feitos por três terroristas munidos de fuzil AK-47. Os atiradores, de acordo com sobreviventes, teriam entre 20 e 30 anos.

Além do Estádio da França e da casa de shows Bataclan, também foram registrados ataques em Gare Du Nord, o restaurante Petit Cambodge, o bar Le Carrilon, o Bataclan Concert Hall, o Belle Equipe Bar e em Les Halle.

O presidente francês, François Hollande, anunciou o estado de emergência e o fechamento das fronteiras da França.

O portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, disse que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques na noite desta terça-feira (13) em Paris. Até agora, a polícia contabiliza mais de 100 mortos em sete ataques na capital francesa, a maioria na casa de espetáculos Bataclan.

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.

DILMA: “CONSTERNADA PELA BARBÁRIE TERRORISTA”

A presidenta da República, Dilma Rousseff, manifestou há pouco, por meio de sua conta no Twitter, a sua indignação com os ataques terroristas que deixaram pelos menos 40 mortos em Paris.

“Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”, disse a presidenta.

Os ataques ocorreram em vários pontos da capital francesa. A polícia adiantou que existem reféns na sala de espetáculos Bataclan, na Avenida Voltaire.

O Presidente francês, François Hollande, está reunido com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o titular do Interior, Bernard Cazeneuve, para fazer um balanço sobre os tiroteios e explosões em Paris.

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Fachada do Bataclan, que deverá ter programação semanal (Foto Gidelzo Silva).
Fachada do Bataclan, que deverá ter programação semanal (Foto Gidelzo Silva).

A Prefeitura de Ilhéus emparedou os atuais gestores do espaço Bataclan, famoso pela obra de Jorge Amado. Desde o ano passado, depois de uma polêmica surgida durante a campanha eleitoral de 2012, os concessionários já vinham arcando com as faturas de água, energia e do IPTU, que antes eram pagas pelo ilheense.

Agora, com um aditivo no contrato de cessão de uso, o espaço está obrigado a fornecer programação cultural por três dias da semana de forma gratuita. Atrações, que antes custavam R$ 50,00 a mesa, serão na faixa.

Essas medidas seriam uma espécie de retaliação do prefeito Jabes Ribeiro aos atuais coordenadores do espaço. Durante a campanha de 2012, chegaram a retirar uma placa colocada no local que indicava a reforma no prédio, tocada justamente pelo agora prefeito.

Pra completar o pacote,  o restaurante instalado no prédio, localizado na Avenida Dois de Julho, terá de incluir no cardápio pratos típicos da culinária regional.

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Fachado do lendário Bataclan.
Fachada do lendário Bataclan.

O prefeito Jabes Ribeiro está a lamentar um papagaio de R$ 8 mil de água e luz deixado por Newton Lima, o finado, referente ao contrato de arrendamento do Bataclan. O caso até ganhou repercussão estadual.
Jabes, no caso, finge-se de morto. O contrato que jogava nas costas da viúva os gastos de água e luz foi firmado justamente pelo mandatário de plantão, no início da década passada. Mensalmente, a cortesia resultava em “prego” em torno de R$ 1,2 mil. Agora, uma gracinha é o valor do contrato de arrendamento: R$ 666, o número da besta — e dos bestas (relembre).
Ou seja, nessa história, os dois – Newton e Jabes – são culpados. Um por ter feito mesura com o chapéu alheio (a viúva sempre sofre!) e o outro por ter dado cano nas contas da prefeitura.
E tem ainda um terceiro culpado: o grupo que arrendou o Bataclan desviou-se do propósito original e hoje o espaço funciona quase que tão somente como um… restaurante – para desespero de quem curte a história da bela (e maltratada) Ilhéus.
Caso o leitor queira, pode até incluir, aí, outro culpado. Aquele que vai às urnas…
Atualização às 09h15min – Por meio de sua assessoria, o prefeito Jabes Ribeiro diz que não nega ter sido o autor da ideia de arrendamento com o município cobrindo os custos de água e luz. O subsídio, frisou, era necessário, pois o Bataclan funcionaria como espaço cultural – e não comercial. Para o prefeito, se não houvesse contrapartida do município, o espaço se inviabilizaria. Porém, nos moldes de hoje, o Bataclan fugiu do propósito do contrato.

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A respeito da nota publicada mais cedo pelo PIMENTA, com o título “O Processo Sumiu”, uma fonte do primeiro escalão do governo Newton Lima pontua o seguinte:

1. O contrato de arrendamento do Bataclan foi assinado pela Prefeitura de Ilhéus ainda durante o último governo do prefeito Jabes Ribeiro.

2. O valor pago mensalmente ao município é de fato irrisório, mas não existe questionamento sobre a “legalidade” do contrato, por isso não houve qualquer ação da Procuradoria-Geral nem sumiço de processo.

3. A Prefeitura realmente é responsável pelo pagamento das contas de água e energia elétrica.

4.  O valor mensal correspondente ao arrendamento não é mais R$ 500, mas sim exatos R$ 666. Coincidentemente, é o chamado “número da besta”, mas em Ilhéus virou o número “dos bestas”.

Vai comendo…

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O PIMENTA publicou ontem (dia 05) uma nota sobre a “parceria cuíca” entre o governo ilheense e os empresários que exploram o espaço cultural Bataclan, na Avenida Dois de Julho. Pelo arrendamento, o erário recebe R$ 500,00 mensais e desembolsa mais que o dobro para cobrir as contas de água e luz.

Esse absurdo já foi questionado e a Procuradoria-Geral do Município chegou a ingressar com uma ação para revogar o contrato. O processo, no entanto, sumiu e ninguém sabe, ninguém viu.

Pelo jeito, alguém deu uma mãozinha para a mamata continuar.

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A Prefeitura de Ilhéus, a despeito de sempre se encontrar em dificuldades financeiras, ainda acha espaço para firmar parcerias que nenhuma vantagem oferecem ao erário público (muito pelo contrário!).

Veja-se o caso do arrendamento do espaço cultural Bataclan, na Avenida Dois de Julho. Uma conhecida família de comerciantes locais paga para utilizar o imóvel a bagatela de R$ 500,00 por mês, mas a Prefeitura é que se responsabiliza pelas contas de água e energia elétrica. Que custam bem mais de R$ 500,00!

É difícil entender uma matemática dessa natureza, ainda mais quando um governo que diz não ter dinheiro para o básico anda a promover gentilezas para a burguesia  com o dinheiro do povo.