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O presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna (Emasa), Geraldo Briglia, esteve nesta terça-feira, 4, na Câmara de Vereadores, para falar sobre a situação do abastecimento na cidade. Foi a convite do vereador Paulo Luna (PSDB).

Briglia se eximiu de responsabilidade pelo reajuste nas contas de água, determinado recentemente, afirmando que somente aplicou uma medida que já estava autorizada pelo legislativo. Ele reclamou da situação financeira da empresa, que enfrentaria um processo contante de queda na arrecadação.

Segundo o presidente, a inadimplência é grande, e os maiores devedores são, pela ordem, o próprio município, com um débito de R$ 18 milhões, e a Santa Casa de Misericórdia, que deve R$ 5 milhões. Esta já foi acionada pela Emasa na justiça e Briglia disse ontem que o jeito é fazer o mesmo com a Prefeitura.

O presidente disse ainda, o que não é novidade, que a Emasa se tornou um cabide de emprego. Ele, que já comandou a empresa em outro momento, observou que na primeira vez o número de cargos ocupados por indicação política era de 48. Já na atual passagem pela presidência, Briglia encontrou 110 cabos eleitorais pendurados na folha.

Certamente, esse pessoal não contribuiu em nada para melhorar o serviço.

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O “Comitê em Defesa das Águas e da Emasa”, reinstalado na semana passada com o propósito de combater uma possível concessão da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna à iniciativa privada, manterá sua agenda de atividades, mesmo após o prefeito José Nilton Azevedo ter afirmado em entrevistas que irá conservar a empresa sob o controle público.
A controvérsia foi gerada pelo novo presidente da Emasa, Geraldo Briglia, que disse considerar a privatização como uma hipótese plausível. Depois, o próprio Briglia procurou jogar panos quentes, esclarecendo que falou sobre o assunto apenas “em tese”e que não haveria nenhum projeto para alterar o modelo de gestão da Emasa.
Ainda assim, o comitê permanece atento e continua articulando um seminário para discutir a política de saneamento e a importância de preservar a Emasa como empresa pública. Diante dos “humores” oscilantes do governo, a prudência aconselha desconfiar.

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A relação entre o todo-poderoso secretário de Assuntos Governamentais da Prefeitura de Itabuna, Carlos Burgos, e o ex-presidente da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento), nunca foram amistosas e se azedaram de vez com as manobras do “xerife” para transferir a empresa à iniciativa privada. Melo não aprovava o negócio e por isso caiu.
Antes, porém, houve outras rusgas entre os dois. Uma delas quando o presidente detectou um débito absurdo (mais de R$ 100 mil) do secretário com a Emasa, apenas em contas de água atrasadas. Pelo que consta, o homem nunca pagou pelo “precioso líquido”.
Resta saber se o novo presidente, escolhido com o apoio de Burgos, vai cobrar a dívida…