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Luís Sena exerceu mandato de vereador de Itabuna por 12 anos (1997-2008). É com a visão de quem esteve no legislativo por tanto tempo que o cururu define como “lamentável” o quadro hoje visto na “Casa do Povo”.
– É lamentável tanto pela [baixa] produção de projetos e proposituras quanto pela qualidade das discussões. Deixa muito a desejar. Para complementar, ainda temos estas denúncias de malversação.
Sena, presidente de honra do PCdoB itabunense, faz críticas duras ao presidente da Câmara, Clovis Loiola (PPS), que “aproveitou para fazer essa coisa toda que está aí”. Loiola é acusado de pilotar um esquema que desviou mais de R$ 1 milhão dos cofres da Câmara e deverá ser julgado pelo Conselho de Ética do legislativo.
O relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do “Loiolagate” apontou o presidente da Casa como responsável pelo esquema de corrupção e citou o primeiro secretário Roberto de Souza (PR), por ter se omitido no papel de fiscalizador dos atos do presidente.
Embora descrente, o ex-vereador enxerga uma luz no fim do túnel para atual legislatura, caso a nova Mesa Diretora que assume em janeiro tiver o “compromisso de resgatar o papel ético e de respeito à coisa pública”. E compara: “Nem com Pedro Egídio [ex-presidente da Câmara] se viu tantos escândalos, não se chegou a esse nível de hoje no Legislativo”.
Sena critica a submissão da Câmara ao prefeito Capitão Azevedo (DEM) e diz que “a comunidade tem que lembrar que vereador joga papel importante na defesa dos interesses da sociedade”.
Para ele, os partidos têm o dever de qualificar melhor seus quadros e os nomes oferecidos para a disputa legislativa. E afirma que não dá mais para votar em vereador simplesmente porque é do bairro ou fez um favor.
Sena acredita que dessa visão assistencialista nasce o vereador que faz do mandato “um balcão de negócios, quer ter boa relação com o prefeito e cargos na prefeitura”.
– Eu tentei nos meus mandatos afastar a ideia de que vereador é só pra fiscalizar. Tem de propor, puxar discussões, debater ideias. Por isso mesmo, meu nome chegou a ser cogitado para disputar a prefeitura [em 2008].

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Depois de dar o “presente de São João” ao prefeito de Itabuna, o presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola, foi ouvido pelo repórter Fábio Roberto e negou ter quebrado a porta que dá acesso à sede do legislativo municipal (confira a imagem no post abaixo).

Loiola diz ter convocado um chaveiro, após constatar que haviam bloqueado a fechadura com o uso de cola e palitos. “Foi coisa de gente sem caráter e se tiver sido funcionário, não serve para estar conosco”, indignou-se o presidente.

Fato é que, dessa vez, mesmo tendo que arrombar a porta, Loiola aplicou um golpe nos cabeças da oposição – Wenceslau Júnior e Roberto de Souza – que se encontram fora da cidade. O “bestinha”, como muitos o veem, aproveitou a ausência para votar o presentão e dar nos oposicionistas uma goleada maior que a de Portugal sobre a Coreia do Norte.

Com a ampliação da possibilidade de remanejar o orçamento, de 20 para 60 por cento, Azevedo poderá quitar os salários dos servidores, que estavam sob ameaça de passar as festas juninas na pindaíba. A Prefeitura de Itabuna vive sérias dificuldades, com a combinação de gastos excessivos e irresponsabilidade no cumprimento de obrigações com o INSS.

Desde março, cerca de R$ 10 milhões já foram sequestrados das contas do governo municipal para quitar débitos com a Previdência.

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Ciro de Matos quer que a Câmara pague aluguel à FICC

É interessante o debate suscitado a partir da cobrança feita pelo presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), Ciro de Matos, que exige o pagamento de aluguéis da Câmara de Vereadores, pela ocupação do Espaço Cultural Josué Brandão.

Ex-procurador jurídico do município, o advogado Osias Ernesto Lopes põe o dedo na ferida e fulmina a pretensão de Ciro de Matos. Que aliás é também advogado, mas no episódio demonstra absoluta falta de conhecimento jurídico.

Explica Osias que a Câmara não tem personalidade jurídica, é órgão integrante do município.

Diz o causídico:

“Câmara Municipal, ou Câmara de Vereadores, não possui personalidade jurídica. Trata-se, na verdade, de um Conselho de Cidadãos. Por isto, não possui patrimônio. Os bens que são postos ao seu uso são do Município, que é a pessoa jurídica”. E prossegue:

“Não cabe falar em aluguel a ser pago pela edilidade!!! O Município tem dever de colocar bens suficientes e eficientes para o bom e regular funcionamento do Legislativo Municipal”.

Finaliza o ex-procurador, salientando que “a Câmara Municipal não é, nem pode ser, inquilina da Prefeitura”

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A prefeitura de Itabuna entregou à Câmara de Vereadores, ao final da tarde de ontem, cópias do contrato milionário da limpeza pública e planilhas de custos dos serviços operados pela Construtora Marquise.

O legislativo abriu investigação para apurar o que está por trás do valor de R$ 1,2 milhão, em média, pago mensalmente à Marquise. O serviço é considerado ineficiente tanto por parte da bancada de oposição como por vereadores governistas.

Claudevane Leite (PT) disse que não tinha dúvidas de que há desvio de dinheiro no lixo de Itabuna. Na mesma toada, seguiram os governistas Ruy Machado (PRP) e Gerson Nascimento (PV). O vereador ‘verde’ disse que em um mês e meio a prefeitura teria dinheiro suficiente para comprar cinco caminhões compactadores de lixo e assumir a limpeza.

A partir de agora, os vereadores debruçam sobre as planilhas e os contratos (com lupa, binóculos ou não…) para confirmar se há corrupção no contrato do lixo. A conversa de bastidores é de que o contrato… fede.

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Agulhão Filho se mostra apreensivo com o entra e sai de assessores no gabinete do vereador Clóvis Loiola. E quando soube que o jornalista Ederivaldo Benedito vai formar dupla com o edil (confira), coçou a cabeça. “Quem foi o gênio que teve essa idéia?”, perguntou, atônito, o trovador bissexto, antes de mandar estes versos e de saber que o convite (ainda) não foi aceito:

Quem será o dono da bola
de cristal com a invenção
da dupla Bené-Loiola
sem prever a explosão?
Se um é pólvora, outro é fogueira
(diz a voz dos palpiteiros):
vai ser uma trabalheira
para o Corpo de Bombeiros!…
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O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), conseguiu bater um recorde próprio. Em pouco mais de um ano, parte para o oitavo assessor de imprensa. Quem aceitou a empreitada, desta vez, foi o experiente jornalista Ederivaldo Benedito.

O homem apareceu cheio de projetos para o mandato do vereador de Itabuna. Outros chegaram e (logo) partiram. Terá Benedito um final feliz com o polêmico Loiola?

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Juliana Burgos já viveu momentos mais tensos na Câmara

Um segundo de silêncio foi percebido na sempre barulhenta sessão plenária da Câmara Municipal de Itabuna. Foi hoje à tarde, quando o presidente da Casa, Clóvis Loiola, convidou para compor a mesa a procuradora-geral Juliana Burgos, durante a instalação da sessão solene que marcou o início dos trabalhos legislativos em 2010.

Nem ela acreditou, quando ouviu seu nome, mas depois, relaxou e sentou ao lado do presidente. Juliana, há até bem pouco tempo, foi o pivô de uma queda de braço entre os poderes – ‘harmônicos’ – Executivo e Legislativo, devido ao fato de ser filha do secretário da Fazenda, Carlos Burgos.

A Câmara não aceitou o nome da moça, entendeu que era, se não um caso clássico de nepotismo, pelo menos uma imoralidade, já que a família Burgos ocupava três importantes cargos na estrutura do governo – na época, o diretor de Tributos era Octaviano Burgos, filho do secretário e irmão da procuradora. Em seguida o prefeito Azevedo reagiu e disse que não precisava da aprovação do Parlamento para indicá-la procuradora, e bancou sua permanência.

Tudo isso marcado por incessantes ataques, de ambos os lados. Hoje, porém, a harmonia parece ter voltado a reinar entre os dois poderes. Havia até a expectativa de que fosse ela, Juliana, a encarregada da leitura da mensagem do Executivo na Casa. Mas aí viram que seria demais e ficou-se com o chefe de gabinete do prefeito, Ivann Montenegro.

Mas Juliana, Roberto de Souza e Ricardo Bacelar, além de Loiola, estavam lá, na mesa. Todos irmanados no axé de Azevedo.

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Finalmente chegaram ao fim as férias legislativas em Itabuna. A abertura dos trabalhos do primeiro semestre será em uma sessão solene, daqui a pouco, às 14 horas. Pelo que produziram de polêmicas no período de recesso, o reencontro de alguns parlamentares desperta maiores expectativas, a exemplo dos colegas Ruy Machado e Clóvis Loiola, para ficar nas mais recentes.

Só para refrescar a memória do leitor, na semana passada Ruy afirmou que o presidente Loiola passou da hora de ir fazer companhia a José Roberto Arruda no Xilindró, pelas barbeiragens que fez à frente da Mesa Diretora. Já o presidente, ofendido, ameaça cobrar os proventos que Machado possa ter recebido quando estava ausente do trabalho, em tratamento médico.

Como sempre, as tardes de sessão na Câmara prometem…

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O prefeito Capitão Azevedo não vai comparecer à Câmara Municipal no primeiro dia da reabertura dos trabalhos legislativos, nessa segunda-feira (22). De acordo com Azevedo, nesse dia terá outro compromisso, previamente agendado, ao qual não poderá faltar.

“Ele nos disse que, se a sessão inaugural fosse na quarta-feira, faria questão de estar presente”, afirma o diretor administrativo da Casa, Alisson Cerqueira. Com a ausência de Azevedo, um representante irá ao Parlamento Municipal para transmitir aos vereadores a Mensagem do Executivo.

Mas esse preposto não poderá ser o secretário da Fazenda, Carlos Burgos, que é muito benquisto naquela Casa. Esse também estará em missão inadiável no período.

AGENDA

Segunda-feira é o dia que antecede mais uma audiência do caso Gramacho no TRE, em Salvador. As bolsas de apostas dão como certo mais um pedido de vistas do processo por algum desembargador.

Gramacho foi condenado por captação ilícita de sufrágios – a popular compra de votos – e terá seu recurso levado a julgamento na terça-feira (23). O caso se arrasta devido a inúmeros pedidos de vistas dos desembargadores.

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Ruy: ele voltou a abrir o verbo.

A língua ferina do vereador Ruy Machado (PRP) deve ter causado pânico em alguns setores da prefeitura e da Câmara Municipal, hoje, durante sua entrevista ao programa Bom Dia, Bahia, na rádio Nacional, da qual anunciou-se como sócio dia desses.

Atirou para todos os lados. Segundo ele, existem vereadores que só se preocupam com o dia 20 de cada mês, dia do pagamento de salário. “São cúmplices do governo e querem cargos para empregar os parentes”. E acertou, novamente, o vereador Clóvis Loiola, que estaria usando carro e gasolina da Câmara para missões “especiais”.

O atirador centrou fogo, também, na prefeitura. Disse que a comissão do centenário será apenas de “pontes pintadas, reposição de lâmpadas na área central e algumas bandinhas”. O governo, disse, “está perdido e tem que ter um choque de gestão”.

O que teria levado Ruyzinho a espernear tanto?

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Está impossível o vereador Ruy Machado (PRP) na entrevista que concede ao programa Bom Dia, Bahia, na rádio Nacional. Ao apresentador Fábio Roberto, Machado critica a falta de pulso do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), “que não tem força pra governar”.

E atira também no presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola (PPS). Para Machado, “se não fosse o outro presidente”, Loiola já estaria “fazendo companhia a Arruda”, tal a quantidade de besteiras feitas no legislativo.

O “outro presidente” citado é o primeiro-secretário e “paizão” Roberto de Souza (PR).

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Do Jornal Sport News

Pólvora, o "Mundinho Malvadeza"

Não convidem para o mesmo café da manhã o vereador Raimundo Pólvora e o ex, César Brandão, ambos do (PPS). Informações dão conta de que, com a possível queda no repasse do duodécimo para o Poder Legislativo, três cabeças rolaram na cota do gabinete do vereador Pólvora. Uma delas foi a de César Brandão que, segundo uma fonte, recebia quase 2 mil reais do gabinete por conta do partido.

Ontem, durante a sessão plenária que derrubou o veto do prefeito ao repasse do duodécimo, o vereador Ruy Machado chamava o colega Pólvora de “Raimundo Malvadeza”, uma alusão ao ex-senador ACM.

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A Câmara de Vereadores acaba de derrubar, por 10 votos e uma abstenção, o veto do prefeito Capitão Azevedo (DEM) ao percentual de 7% para repasse de duodécimo à Câmara.

Dos 13 vereadores da Casa, faltaram Vane do Renascer, que justificou ausência, e o líder do Governo, Milton Gramacho, que abandonou o plenário na hora da votação (esse Milton!!!).

O prefeito queria que o repasse fosse reduzido de 7% para 6%, respeitando emenda constitucional aprovada no ano passado (aquela que aumenta o número de vereadores).

Como o percentual maior havia sido aprovado no bojo da Lei Orçamentária de 2010, os vereadores derrubaram o veto do executivo.

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O que farão os vereadores ligados ao governo na sessão extraordinária de daqui a pouco (9h30min) na Câmara Municipal? O motivo da autoconvocação é a derrubada de um veto do prefeito Azevedo na Lei Orçamentária de 2010.

Mas não é qualquer veto. Esse, que será apreciado pelos parlamentares, diz respeito a um assunto que interessa a todos os vereadores, independente de suas matizes ideológicas ou de posicionamento político na Casa.

Caso seja mantido, o veto ao percentual de 7% da receita corrente para o duodécimo da Câmara, vai provocar uma incômoda redução no número de assessores, com a redução das verbas de gabinete para cada legislador itabunense.

O prefeito se baseou na nova legislação que reduz o repasse para o índice de 6% da receita do município. Quem articulou a convocação entende que essa nova norma só pode ser aplicada em 2011, uma vez que chegou após a aprovação da Lei Orçamentária de 2010.

Oposição e situação votam para garantir que as coisas fiquem como estão – ou, do contrário, todos perdem. Como se comportarão os governistas? Votam contra o líder político ou cortam na carne – um talho que pode chegar até o osso?

“That’s the question…”

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Ruy: bancada de moleques.
Ruy: bancada de moleques.

Azedou o clima na Câmara de Vereadores de Itabuna. Ruy Machado (PRP) concorda com Didi do INSS (PDT) quando o colega afirma que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) tem um “trio elétrico” e não uma bancada na Câmara de Vereadores.

Mas não deixou por menos. O parlamentar disse que “ninguém é obrigado a fazer compromisso, mas quando fecha é obrigado a cumpri-lo”. Alguma indireta, direta?

No embalo, analisa e atira com o seu linguajar próprio, lá do Gogó da Ema. “O prefeito tem negociado com alguns moleques, que não cumprem acordo e, na hora do vamos ver, correm do jogo”.

Naturalmente, aproveitou para fazer o seu comercial: “Quando eu faço compromisso, eu cumpro”. E antes que o leitor complete, Ruy diz defender interesses coletivos, e não pessoais…

Numa estocada com endereço certo, o vereador disse que não foge da raia no dia D, na hora H, deixando claro que existem vereadores que abandonam, fogem do plenário em votações importantes:

– Agora, não sou eu que me escondo na praia para não honrar compromisso. Azevedo tem feito acordo com alguns moleques. Ele mesmo já disse que dos nove, muitos são moleques.