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Proprietários de Argo, Cronos, Toro, Renegade e Compass fabricados entre 2016 e 2018 e equipados com câmbio automático AISIN AT6 TF-72sc (automático de 6 marchas) têm tido dores de cabeça, pois há um defeito crônico nos seus trocadores de calor, também conhecidos como resfriadores de óleo.

A Fiat e Jeep, do grupo Stellantis, se negam a reconhecer como itens a serem corrigidos por meio de recall. E essa conta está ficando no colo de quem os adquiriu.

Se você possui um desses carros citados, ligue o botão de alerta. Tenha o hábito de olhar o reservatório do radiador, pelo menos, uma vez por semana. Observe que o líquido refrigerante deve estar no seu nível correto indicado na própria peça – entre o mínimo e máximo. E tem que estar limpo e com a coloração perfeita do aditivo como saiu de fábrica.

Para quem curte tomar aquele cappuccino, é bom começar a torcer para que o seu carro não se torne uma “maquininha de café”. E não apareça a coloração que lhe traga a exata lembrança dessa bebida nem no seu reservatório de arrefecimento nem na vareta do óleo do motor, bem como na parte inferior da tampa do óleo.

Essa aparência de cappuccino se dá pelo fato do resfriador de calor apresentar alguma ruptura interna, e ocasionar a mistura óleo/água. E isso pode acontecer tanto no resfriador do óleo de câmbio como no resfriador do óleo motor.

Relatos de proprietários que passaram por esse sofrimento é de que, ao final, a conta pode variar de R$ 8 mil a R$ 40 mil, pois depende das peças que foram contaminadas, onde o serviço é feito, das peças que foram trocadas e das que foram reaproveitadas. Ou seja, esse “cappuccino” não será doce nem amargo. Ele será bem salgado!

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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