Tempo de leitura: < 1 minuto

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) trata como equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, desta quarta-feira (4), de manter o ritmo de aumento da taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual. A taxa serve de referência para o valor do crédito no país e foi elevada para 12,75% ao ano.

Desde março de 2021, a Selic acumula aumento de mais de 10 pontos percentuais. Para a CNI, a taxa anterior, de 11,75%, era suficiente para garantir trajetória de queda da inflação nos próximos meses, uma vez que a alta dos juros leva tempo para restringir a atividade econômica e, consequentemente, segurar os preços do mercado.

“Este novo aumento da taxa de juros deve comprometer ainda mais a atividade econômica, que já dá claros sinais de fraqueza. Para a indústria, a intensificação do ritmo de aperto da política monetária piora as expectativas para o crescimento econômico em 2022, com efeitos adversos sobre a produção, o consumo e o emprego”, critica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

O IBC-BR, índice de atividade econômica do Banco Central, caiu 0,4% de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, o que indica estagnação econômica no país. Para a CNI, o contexto atual, com expectativa de queda inflacionária e trajetória incerta da recuperação econômica, demanda política monetária mais moderada.

Banco Central eleva taxa básica de juros para 10,75% ao ano || Foto Marcello Casal/Agência Brasil
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia como equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) pelo novo aumento da taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, levando-a para 10,75% ao ano.

De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, os sete aumentos anteriores da taxa básica de juros já levaram a uma política monetária contracionista, com taxa de juros real estimada em 4% ao ano, acima da taxa de juros real neutra, estimada em 3,5% ao ano.

JUROS ALTOS INIBEM ATIVIDADE ECONÔMICA, DIZ PRESIDENTE DA CNI

“Isso inibe a atividade econômica e deve continuar a desacelerar a inflação nos próximos meses”, destaca Robson de Andrade. “Essa intensificação do ritmo de aperto da política monetária aumenta o risco de recessão em 2022, com efeitos negativos sobre a produção, o consumo e o emprego.”

Conforme a CNI, um sinal de que a recuperação econômica está sob risco é a trajetória do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sobretudo no segundo semestre de 2021. O índice de novembro está 0,6% abaixo do índice de junho, o que indica estagnação da atividade.

Para a Confederação, o quadro adverso da atividade econômica, aliado à trajetória de queda já projetada para a inflação, demanda uma política monetária mais cautelosa por parte do Banco Central.

Pesquisa também aponta aumento do medo do desemprego
Tempo de leitura: < 1 minuto

Pesquisa revela que sete em cada dez brasileiros consideram a situação econômica atual do Brasil ruim ou péssima. Para 80% dos entrevistados, essa é uma das piores crises econômicas que o país já enfrentou. Divulgado nesta sexta-feira (10), o levantamento foi feito pelo Instituto FSB e encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apenas 22% das pessoas ouvidas acreditam que a economia melhorou em relação aos últimos 6 meses. Para 56%, ela piorou.

A visão de futuro está dividida: 34% estão otimistas e acreditam que a situação vai melhorar um pouco (27%) ou muito (7%); 27% acham que ela vai permanecer estável e 32% estão pessimistas. Para estes últimos, a economia ainda vai piorar muito (17%) ou um pouco (15%).

FANTASMA DO DESEMPREGO

O medo de perder o emprego interrompeu série de quedas durante a pandemia e voltou a crescer, de 52%, em julho, para 61% em novembro. Para 16% o temor é muito grande; para 24%, ele é grande e para 21%, ele é médio. O percentual dos que não têm qualquer receio encolheu de 32% para 21% da população empregada.

Na avaliação de 64% dos entrevistados, a economia  ainda não começou a se recuperar da crise causada pela pandemia e 52% acreditam que essa recuperação vai levar mais de um ano para ocorrer ou não vai acontecer.

Desempenho do setor volta ao patamar alcançado após primeira onda da pandemia
Tempo de leitura: < 1 minuto

O faturamento real da Indústria de Transformação caiu 2% em outubro, em relação a setembro. De acordo com os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), é a terceira baixa mensal consecutiva do indicador, que acumula queda de 8% neste período.

Com isso, o faturamento da indústria recuou ao menor valor desde junho de 2020, quando a economia e o setor produtivo se recuperavam do fechamento das atividades na primeira onda de covid-19. Na comparação com outubro de 2020, o faturamento registra queda de 12,8%.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o emprego na indústria de transformação ficou estável pelo segundo mês seguido, o que indica um esgotamento da recuperação nas contratações iniciada em agosto de 2020.

A massa salarial da indústria de transformação caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro, após dois meses de pequenas altas. Como a retração foi superior às altas, a massa salarial real se encontra no nível mais baixo desde julho de 2020. Na comparação com outubro de 2020, a queda alcança 2,1%

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA CAI PELO 3º MÊS SEGUIDO

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu 0,6 ponto percentual em relação a setembro e recuou para 80,8%. Essa é a quarta retração consecutiva. Apesar disso, a UCI permanece em patamar elevado em comparação ao observado desde a crise de 2014-2016.

Indicadores da CNI também registram queda das horas trabalhadas na indústria brasileira
Tempo de leitura: < 1 minuto

Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que o faturamento da indústria de transformação e as horas trabalhadas na produção mantiveram suas trajetórias de queda, com retração acumulada de 6,4% e 4,7% de janeiro a agosto deste ano, respectivamente. Apesar disso, a utilização da capacidade instalada continua elevada, acima de 80%. Esse é o sexto mês em que isso ocorre, algo observado pela última vez em 2014.

De acordo com a economista da CNI, Maria Carolina Marques, as quedas no faturamento e nas horas trabalhadas ainda refletem os efeitos da pandemia de covid-19 na interrupção das cadeias produtivas. “Os diversos setores da indústria de transformação ainda têm dificuldade para obter insumos e matérias-primas, tanto pela falta quanto pelo custo mais elevado”.

Além disso, a falta de um componente tem efeitos indiretos na produção de outros produtos. “Um exemplo é a falta de microchips para indústria automotiva. Quando essa fábrica para, ela para de adquirir aço, plástico, tecido, o que provoca um efeito dominó que afeta vários outros setores da indústria de transformação”, explica a economista.

O emprego, que apresenta crescimentos mensais desde agosto de 2020, registrou crescimento de 0,1% em agosto de 2021, na comparação com julho. O crescimento acumulado de janeiro a agosto de 2021 é de 3,8%. A alta do emprego, associada à queda do rendimento médio real, resulta em pequena expansão da massa salarial real. No ano, o crescimento acumulado é de 0,7%.

Robson Braga de Andrade, presidente da CNI || Foto Wilson Dias/Agência Brasil
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, de acelerar o ritmo de aumento da taxa básica de juros (Selic) para 1 ponto percentual.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, lembra que o emprego e a produção industrial ainda não retornaram aos níveis anteriores ao da pandemia de covid-19. “Ao perseguir a meta de inflação do ano que vem com aumentos expressivos da Selic, o Banco Central põe em risco a recuperação econômica e aumenta a probabilidade de uma recessão no próximo ano”, avalia.

Na avaliação do setor industrial, a decisão por um quinto aumento expressivo da Selic contraria a necessidade de estimular as condições de crédito para consumidores e empresas. A medida aumenta o custo do financiamento e desestimula a demanda por crédito num contexto em que muitas empresas ainda tentam sobreviver à crise desencadeada pela pandemia do coronavírus.

Indústria brasileira deverá ter alta acima de 5% || Foto Miguel Ângelo
Tempo de leitura: 2 minutos

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 82% das grandes empresas pretendem investir neste ano. A expectativa para 35% desses investimentos é em melhorias do processo produtivo e 33% para o aumento da capacidade de produção, com a aquisição de novas máquinas e tecnologias.

“Essa alta sinalização sugere a expectativa de consolidação da forte recuperação da atividade industrial após o período mais crítico da pandemia”, diz a pesquisa. Em outros 15%, o principal objetivo é manter a capacidade produtiva e, em 11% deles, introduzir novos produtos.

Em 66% dos casos, independentemente do objetivo do investimento previsto, há a expectativa de aquisição de máquinas. Além disso, o percentual do investimento voltado principalmente para o mercado doméstico aumentou de 36% para 39%, mas, de acordo com a CNI, segue abaixo da média histórica, de 42%.

Entre as empresas que não pretendem investir, 35% afirmaram que não há necessidade, 33% optaram por não fazer os investimentos e 33% não conseguem investir.

INVESTIMENTOS EM 2020

O documento Investimentos na Indústria 2020-2021 mostra também que o ano passado começou e terminou fora da curva. Em 2020, 84% das empresas pretendiam investir, em um percentual acima dos anos anteriores. No entanto, apenas 69% conseguiram de fato investir devido à pandemia, um dos menores registros na história da pesquisa, superando apenas o percentual de 2016, que foi de 67%.Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Dilma atinge novos recordes de aprovação.
Dilma atinge novos recordes de aprovação.

A aprovação dos brasileiros ao Governo Dilma bateu novo recorde na pesquisa trimestral realizada pelo Ibope, sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pelo levantamento, 63% dos brasileiros consultados avaliaram o governo como ótimo ou bom ante 62% nas pesquisas anteriores, realizadas em setembro e dezembro do ano passado. Para 29%, a gestão é regular e 7% a consideram ruim ou péssima.
Os resultados da pesquisa foram divulgados hoje e revelam, também, que a aprovação ao modo de governar e a confiança em Dilma registraram recordes. A CNI/Ibope apurou que 79% aprovam o governo e chega a 17% o universo dos que desaprovam. A confiança na presidente brasileira é de 75%. 22% dizem não confiar na petista.
A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre os dias 8 e 11 de março, a partir de 2.002 entrevistas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o grau de confiança do estudo é de 95%.