Doses da Astra Zeneca chegam à Bahia na manhã deste domingo
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O Ministério da Saúde informou, neste sábado (23), que a previsão é de que a Bahia receba 119.500 mil doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, na manhã deste domingo (24). O imunizante contra o novo coronavírus é produzido pelo laboratório indiano Serum e chegou ao Brasil na sexta-feira (22), vindo da Índia.

O PIMENTA apurou que o carregamento da vacina está programado para chegar em Salvador às 10h 45min deste domingo, no aeroporto Internacional. Em seguida, a carga deverá ser encaminhada para a sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), onde foi montada uma estrutura para recebimento e armazenamento temporário do imunizante.

A distribuição da vacina AstraZeneca/Oxford pela Secretaria de Saúde da Bahia para os 417 municípios deve ocorrer a partir amanhã. Como ocorreu com a CoronaVac, o imunizante será aplicado em pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, que incluem profissionais de saúde que atuam na linha de frente e idosos que estão em abrigos.

As doses são suficientes para vacinar menos de 60 mil pessoas em todo o estado, pois cada pessoa terá que tomar duas doses para que o imunizante faça efeito.

No início da semana a Bahia começou a vacinação contra a Covid-19, com 376.600 doses da Coronovac – imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech. Assim como ocorre com AstraZeneca/Oxford, são necessárias duas doses para que a Coronovac faça efeito, segundo o Butantan.

Os prefeitos Augusto Castro e Mário Alexandre, no "Dia D"
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A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que, até a tarde desta sexta-feira (22), Ilhéus vacinou 813 pessoas contra a Covid-19, e a vizinha Itabuna, 835. A campanha começou na última terça (19).

Salvador (11.035), Vitória da Conquista (1.904), Lauro de Freitas (1.242) e Santo Antônio de Jesus (1200) são os quatro municípios baianos com mais vacinados.

Nesta primeira etapa da corrida de imunização contra o novo coronavírus, a prioridade é dos profissionais de saúde que atendem pacientes contaminados, além dos idosos que moram em abrigos.

A oferta limitada de vacinas impõe ritmo lento à vacinação em todo o país. O Estado da Bahia solicitou autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para importar a Sputik V, vacina desenvolvida na Rússia, sem a necessidade de intermediação do Ministério da Saúde.

Hoje, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de novo lote da vacina chinesa CoronaVac, com 4,8 milhões de doses.

Momento do desembarque das vacinas no Aeroporto Jorge Amado || Foto Clodoaldo Ribeiro
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A Prefeitura de Ilhéus informa que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia entregou 6.017 doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, para o início da vacinação no município. O lotes chegaram no Aeroporto Jorge Amado por volta das 3 horas desta terça-feira (19).

“Estamos preparados para realizar todos os protocolos para uma imunização segura para a nossa população ilheense. Daremos início com o grupo prioritário na Fase 1, conforme o Plano Municipal de Vacinação. Com a vacina, muitas vidas serão poupadas”, declarou o prefeito Mário Alexandre (PSD).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação vai começar na manhã de hoje, no antigo SESP, na Avenida Canavieiras. Nessa primeira fase, as vacinas são para profissionais de saúde, idosos que vivem em abrigos e indígenas.

DIVERGÊNCIA 

Hoje, em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, o secretário de Saúde de Ilhéus, Geraldo Magela, disse que o município recebeu 5704 doses da vacina, número inferior ao divulgado no site da prefeitura. O Blog do Gusmão apontou a divergência entre os dados. O PIMENTA tentou ouvir o secretário sobre a vacinação em Ilhéus, mas as chamadas telefônicas não foram atendidas.

Primeira baiana vacinada, em Salvador, é ilheense || Foto Camila Souza/GovBA
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Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá de 31 anos foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19, na Bahia. O governador Rui Costa acompanhou a imunização histórica, que aconteceu na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, na manhã desta terça-feira (19).

A vacinação se inicia apenas algumas horas depois da chegada de 376.600 doses da Coronavac no estado. “É uma emoção grande. Quase um ano que estamos nessa luta, com a população sofrendo, pessoas perdendo seus entes queridos, e hoje, após meses de muito trabalho, começamos a enxergar a luz no fim do túnel”, afirmou o governador.

Rui destacou que ainda há muito a ser feito. “Ainda não é a solução, porque temos uma longa caminhada pela frente. Não tem vacina disponível para todo mundo de uma vez, e por isso vamos tentar buscar uma outra vacina. Estamos tentando, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), conseguir autorização para a aquisição da Sputnik V, a vacina russa”, revelou.

A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, que atua no Instituto Couto Maia; o médico Uenderson Barbosa, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a índia Deisiane Tuxá, que trabalha na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, e dona Lícia Pereira Santos, idosa ilheense que mora, desde 2014, no Centro de Geriatria das Osid, foram as pessoas escolhidas para receber doses dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantã, em parceria com a chinesa Sinovac Biotech.

“Estou muito feliz de ser a primeira idosa a receber a vacina aqui na Bahia”, celebrou a idosa.
Todos se enquadram no público-alvo que faz parte da fase 1 do plano de vacinação contra a Covid-19: profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais.Leia Mais

Vilas-Boas faz anúncio de hospital materno-infantil em Itabuna || Foto Paula Fróes/GovBA
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O primeiro lote de vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19) chegará à Bahia por volta das 19 horas desta segunda-feira (18), segundo informou, há pouco, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas. A estimativa é de que a Bahia receba lote com 319.520 doses da Coronavac hoje.

Segundo ele, a distribuição do imunizante aos 417 municípios começará em até 12 horas depois do desembarque em solo baiano. De acordo com o secretário, a vacinação deverá começar na próxima quarta (20). No Brasil, a Coronavac é produzida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantan.

Ontem (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca no país. As doses já podem ser distribuídas por todo o país.

Ainda ontem, uma enfermeira de São Paulo foi a primeira pessoa brasileira a ser vacinada contra o vírus após a liberação por parte da Anvisa.

Há pouco, o governador da Bahia, Rui Costa, usou as redes sociais para celebrar o aniversário dele no dia da chegada da vacina contra a covid-19.

– Hoje, quero comemorar meu aniversário com a chegada da vacina à Bahia! Chego aos 58 anos com muita esperança e vontade de trabalhar para vencer a guerra contra a Covid-19. Estamos prontos para receber as primeiras doses ainda hoje e iniciar a distribuição às 417 cidades baianas – escreveu no Twitter.

Vacina contra a Covid-19 foi desenvolvida pela fabricante chinesa Sinovac
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O Ministério da Saúde solicitou ontem (15) 6 milhões de doses da CoronaVac ao Instituto Butantan. A vacina está sendo desenvolvida pela instituição em parceria com o laboratório chinês Sinovac e foi solicitada por meio de ofício.

O ministério informou, no documento, que aguarda a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a distribuição para todos os estados ao mesmo tempo.

“Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este ministério precisa fazer o loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19, tão logo seja concedido autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo, dia 17 de janeiro de 2021”, diz o ofício.

O Instituto Butantan enviou resposta ao ministério informando que entregará a totalidade das doses requeridas e solicita informações sobre o quantitativo que será destinado a São Paulo.

Segundo o instituto, é comum que parte das doses permaneça em São Paulo. Isso ocorre, por exemplo, com a vacina contra o vírus Influenza, causador da gripe. O Butantan aguarda a confirmação de data e horário sobre o início da campanha de vacinação que ocorrerá simultaneamente em todo o país. Informações da Agência Brasil.

Eficácia menor da vacina em casos graves pesou para diminuir taxa geral
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A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38%. A informação foi dada hoje (12) pelo governo de São Paulo.

Na semana passada, o governo havia dito que a taxa de eficácia da vacina era de 78%. Mas isso se refere apenas à eficácia da vacina em relação a casos leves e que precisaram de alguma atenção médica.

Esses resultados foram observados em estudos no Brasil realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus. Mas, quando são considerados também os casos leves e que não necessitaram de qualquer atendimento médico, a eficácia foi menor. “Outros estudos, de outros fabricantes, não incluíram casos de pessoas que tiveram dois dias de dor de cabeça, mesmo com resultado positivo de RT-PCR. Mas nós incluímos ”, disse Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan.

A eficácia geral é medida, durante os testes da vacina, comparando-se a quantidade de todos os casos (leves, moderados ou graves) que foram registrados de covid-19 entre os voluntários que foram vacinados e os voluntários que receberam placebo. Ao longo do estudo de eficácia no Brasil, 252 voluntários tiveram covid-19 de forma leve (sem necessidade de ajuda médica ), sendo que 85 deles haviam tomado vacina e 167, placebo (uma substância inócua). Dentre os voluntários no Brasil, 4.653 tomaram essa vacina e 4.599 tomaram placebo.

Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.

A taxa de eficácia da CoronaVac está acima dos parâmetros mínimos exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A taxa mínima de eficácia de uma vacina recomendada é de 50% como parâmetro de proteção. Segundo o governo paulista, a taxa de eficácia foi mais baixa porque incluiu todos os casos de covid-19 relatados entre os voluntários, inclusive os casos leves. “A vacina consegue diminuir a intensidade da doença clínica em um ambiente de alta exposição. E esse efeito é maior quanto mais aumenta (a gravidade da doença)”, falou Palácios.

Segundo o Butantan, a vacina garantiu proteção total contra casos graves e mortes provocadas pela doença. Nesse caso, sua eficácia foi de 100%. Nenhum voluntário que tomou a vacina morreu ou precisou de internação.

A vacina é armazenada em temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC. “Temos hoje uma das melhores vacinas do mundo. Uma das vacinas que tem maior facilidade logística porque é transportada em temperatura ambiente, tem resistência fora da geladeira e pode chegar a qualquer cidade do país”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

Na semana passada, o governo paulista solicitou à Anvisa autorização para uso emergencial dessa vacina no Brasil. Esse pedido está em análise pela Anvisa.

EFICÁCIA 

Os testes de eficácia vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde julho deste ano e numa etapa preliminar era necessário que um mínimo de 61 participantes voluntários do teste fosse contaminado pelo novo coronavírus. Isso porque metade dos voluntários recebe placebo e, a outra metade, a vacina. Para saber se a vacina é eficaz, espera-se que a maior parte dos infectados pelo vírus estejam entre as pessoas que receberam o placebo.

Esse número mínimo de voluntários contaminados nos testes foi atingido em novembro e permitiu o início da análise da eficácia da vacina pelo comitê internacional. Mas, como a doença voltou a crescer em todo o estado nos últimos meses, o número de voluntários infectados cresceu, atingindo o patamar considerado ideal para a finalização do estudo. O estudo de eficácia, segundo Dimas Covas, continua a ser realizado. Serão feitos ainda, segundo ele, outros quatros estudos: com idosos e pessoas com comorbidades, com grávidas, com crianças e adolescentes e um outro estudo sobre eficiência, para avaliar o papel da vacina na pandemia.

VACINA

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a aquisição da vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo paulista já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan, o que significa que a vacina passará a ser produzida aqui no Brasil, na fábrica do Butantan.

Para uma vacina poder ser utilizada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China , já haviam demonstrado que ela é segura, ou seja, que ela não provoca efeitos colaterais graves. Também estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura.

O governo de São Paulo já recebeu, da Sinovac, 10,8 milhões de doses da vacina. Pelo termo de compromisso assinado no final de setembro com a Sinovac, o Butantan vai receber um total de 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo que 6 milhões dessas doses já chegarão prontas. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas. Da Agência Brasil.

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (8) o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil.

De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.

“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência.

ANÁLISE

Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também os dados já analisado por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar e envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.

Segundo a Anvisa, a equipe responsável pela análise vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência.

Ontem (7), o Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para este ano.Leia Mais

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O governo de São Paulo divulgou hoje (7) seu plano de vacinação contra a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O plano mostra como funcionará a vacinação no estado, caso a CoronaVac, que vem sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, seja aprovada nos testes de eficácia, cujos resultados devem ser divulgados ainda na primeira quinzena deste mês.

A vacina será administrada em duas doses e, segundo o governador João Doria, aplicada gratuitamente no estado.

O plano prevê que, na primeira fase de aplicação da vacina, serão imunizados os profissionais da área da saúde, indígenas, quilombolas e idosos acima de 60 anos, público que soma 9 milhões de pessoas em São Paulo e que é responsável por até 77% das mortes provocadas pelo novo coronavírus.

A imunização deve ocorrer em uma escala por faixa etária, privilegiando, inicialmente, os profissionais de saúde, quilombolas e indígenas, público que, em São Paulo, é estimado em 1,5 milhão de pessoas. A previsão é de que esse grupo inicial tome a primeira dose no dia 25 de janeiro e, a segunda, no dia 15 de fevereiro.

Logo em seguida, o planejamento é imunizar idosos com mais de 75 anos, cuja vacinação está prevista para os dias 8 de fevereiro e 1º de março. Idosos com idade entre 70 e 74 anos devem ser atendidos nos dias 15 de fevereiro e 8 de março. Nos dias 22 de fevereiro e 15 de março, serão vacinados idosos com idade entre 65 e 69 anos e, nos dias 1º e 22 de março, os que estão na faixa de 60 a 64 anos.

O governador informou que, para receber a vacina, a pessoa não precisará apresentar comprovante de residência em São Paulo: serão vacinados os brasileiros que estiverem em solo paulista.

Caso o teste de eficácia da vacina tenha resultado positivo, a aplicação das doses começará no dia 25 de janeiro, data do aniversário da capital paulista. Para que a vacinação no estado seja feita de forma segura, o governo pretende ampliar o total de postos de vacinação, que hoje somam 5,2 mil espaços. A intenção é que a imunização ocorra também em quartéis, escolas, estações de trem, terminais de ônibus, farmácias e drive-thrus, o que pode somar até 10 mil locais de vacinação.

Os postos deverão funcionar em horário estendido, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira; e, das 7h às 17h, aos sábados, domingos e feriados. O horário, no entanto, vai depender das prefeituras dos 645 municípios do estado.

Nesta segunda-feira, Doria disse que governadores de oito estados já fizeram solicitação de doses da vacina para imunização. Segundo o governador, 4 milhões de doses da vacina serão destinados a esses estados para que sejam imunizados, inicialmente, os profissionais da área da saúde.

VACINA

Por intermédio do Instituto Butantan, o governo paulista tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para produção da CoronaVac. Por meio desse acordo, São Paulo já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.

Estudos das fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, demonstraram que a vacina é segura, ou seja, não provoca efeitos colaterais graves. Também um estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura. Após a conclusão dos testes de eficácia, os resultados serão enviados por uma comissão internacional para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analise o relatório para verificação da vacina.

Apesar de o teste de eficácia ainda estar sendo analisado pela comissão internacional, essa mesma vacina vem sendo aplicada em massa na China, com 60 mil pessoas já vacinadas. Na Indonésia e na Turquia, há previsão de que seja aplicada ainda este mês.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, em nota, que suspendeu os estudos clínicos da vacina Coronavac, uma das que estão em estudo contra o novo coronavírus. A suspensão ocorreu por causa de um “evento adverso grave” ocorrido. A Anvisa não informou qual evento seria. Pode ser desde a internação de um voluntário até a sua morte.

De acordo com a agência, esse evento adverso ocorreu em 29 de outubro. Agora, a agência reguladora vai analisar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo. Esse tipo de interrupção nos estudos, segundo a Anvisa, é parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas para estudos desenvolvidos no Brasil.

“Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes”, acrescentou a agência, em nota.

A Coronavac está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Dez dias antes do “evento adverso grave” ser registrado, ela foi considerada a vacina mais segura dentre todas as testadas pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

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O governador de São Paulo, João Doria, disse hoje (9) que a vacina chinesa CoronaVac, que está sendo produzida com apoio do Instituto Butantan, tem apresentado 98% de eficácia no combate ao novo coronavírus em idosos. A vacina ainda está em fase de testes. No Brasil, 9 mil voluntários da área da Saúde participam da testagem com a CoronaVac, que está na Fase 3 de testes em humanos.

“Os testes demonstram que a vacina CoronaVac é segura e tem taxa de eficiência de 98% na imunização de idosos. Estudos da segunda fase de testagem demonstram que pessoas com mais de 60 anos, que representam um dos grupos de risco [para o novo coronavírus], receberam mais de uma dose da vacina e a resposta imune chegou a 98%”, afirmou o governador.

Segundo Doria, os resultados dos testes realizados no Brasil têm sido extremamente positivos. “Desde o dia 21 de julho [quando os testes da vacina foram iniciados no Brasil], há quase 50 dias, não temos nenhum incidente, nenhum registro de reação adversa significativa nestes quase 9 mil voluntários. Os prognósticos são promissores. E em breve teremos a vacina para imunizar os brasileiros de todo o país.”

Os testes de eficácia da vacina no Brasil deverão ser conhecidos até 15 de outubro. “Até o final de setembro, vacinaremos todos os 9 mil voluntários. Com isso, a partir de 15 de outubro, poderemos ter a análise da eficácia”, disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Ele informou que, até o momento, 4 mil voluntários já receberam a primeira dose da vacina.Leia Mais