Chocolat Festival de 2024 atraiu 65 mil pessoas, segundo organização || Foto Divulgação
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O Festival de Cacau e Chocolate de Ilhéus chegou ao fim batendo recordes de edições anteriores ao movimentar cerca de R$ 25 milhões em negócios e atrair público de 65 mil pessoas desde a noite de quinta-feira (18) até ontem (21). Com projeção nacional e internacional e a marca Chocolat Festival, o evento reuniu mais de 200 expositores no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, na Avenida Soares Lopes.

Lessa festeja resultados da 15ª edição do Festival em Ilhéus

“É motivo de orgulho constatar que, há 15 anos, começamos com duas marcas de chocolates caseiros e poucos expositores e hoje são mais de 200 marcas de chocolates de origem, cem dessas marcas no sul da Bahia, expansão do ecoturismo e impacto positivo em vários setores da economia regional – assinalou Marco Lessa, idealizador e coordenador do Chocolat Festival.

Lessa revelou conversas da organização do evento com o principal patrocinador do Festival, o Governo da Bahia, para a construção de pavilhão de feiras no Centro de Convenções de Ilhéus, onde poderá ser implantado o Museu do Cacau e do Chocolate.

DEGUSTAÇÃO E NEGÓCIOS

Nos quatro dias, o público pode adquirir e degustar produtos de cacau e derivados. Houve, ainda, cursos de capacitação para 6.500 pessoas e seis toneladas de alimentos arrecadadas para doação a famílias carentes, através de uma parceria com o Rotary Clube e o Lions Clube de Ilhéus.

Gerson: negócios fechados e olho na Bolsa de Valores

Segundo Gerson Marques, presidente da Associação dos Produtores de Chocolate do Sul da Bahia (Chocosul), apesar da alta do preço do cacau neste ano, afetando os preços dos chocolates de origem, as marcas presentes estão fechando negócios no Festival.

“As nossas empresas estão fazendo negócios e consolidando o projeto do polo chocolateiro, além de elevar a autoestima da região, que se orgulha de ter um produto que além da qualidade, traz em si toda a magia que cerca o mundo do cacau”.

CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS

Carine: evento atrai consumidores de outros países

Dirigente da Natucoa, Carine Assunção revela a comercialização de produtos para consumidores também de outros países, “além de abrir novos mercados na rodada de negócios com dezenas de empresários”.

Para Osaná Crisóstomo, da Bahia Cacau, primeira fábrica de chocolate da agricultura familiar do Brasil, “o sul da Bahia vive um novo momento” e o Festival abre as portas para divulgação dos produtos da região, “que hoje são comercializados em vários estados brasileiros e brevemente chegaremos ao mercado internacional”.

FÁBRICAS-ESCOLA DO CHOCOLATE

O Governo da Bahia, principal apoiador do Chocolat Festival, marcou presença com participação da secretarias de Turismo (Setur), da Cultura, de Desenvolvimento Rural, da Agricultura, da Educação e do Trabalho, Emprego e Renda em estandes como Empório da Agricultura Familiar, Centro Público de Economia Solidária, Feira de Artesanato, Espaço do Turismo e Fábricas-Escolas do Chocolate.

O estande com as quatro fábricas-escolas dos centros estaduais de Educação Profissional de Ilhéus, Arataca, Gandu e Ipiaú reuniu estudantes e professores, que mostraram a produção de um projeto do Governo do Estado que valoriza o processo de ensino-aprendizagem e incentiva o empreendedorismo.

Flávia: artesanato obteve ótimas vendas

O estudante Ruaferson Calazans, do CEEP do Chocolate Nelson Schuan, em Ilhéus, disse que “além de mostrar o nosso trabalho para milhares de visitantes, essa é oportunidade de trocar experiências com colegas de outros colégios”. Ruaferson está concluindo o ensino médio e afirma que pretende fazer curso superior e se especializar na área de chocolates “e atuar num mercado cada vez mais promissor”.

O Chocolat Festival também impacta positivamente o turismo, com a divulgação da Estrada do Chocolate, primeira estrada temática da Bahia, que inclui fazendas centenárias de cacau, fábricas de chocolate e áreas de mata atlântica preservada.

ARTESANATO

A arte e a cultura regional foram destaque, com o Palco Cacau e o Pavilhão Cultural, que incluiu apresentações de artistas regionais, teatro, literatura e artesanato. Flávia Oliveira, que integra uma das cinco associações com cerca de 200 artesãos no evento, festejou a participação e resultados. “Conseguimos realizar ótimas vendas e tivemos uma excelente vitrine para divulgar o nosso trabalho”.

Cacau, da delícia do chocolate à riqueza do agronegócio || Foto Águido Ferreira/Ceplac
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Não é por acaso que o agro brasileiro nada de braçadas e consegue se manter na dianteira da produção brasileira vendida para o nosso consumo e o mundial, alimentando pessoas com produtos de qualidade.

 

Walmir Rosário

Muito cuspe e giz já foi gasto para explicar as nuances do cultivo do cacau e a cultura dos cacauicultores do Sul da Bahia. O cacauicultor era odiado e amado em livros, reportagens de jornais, rádios, televisões, passando pelos workshops e congressos, com os prós e contras explícitos em acalorados e exaustivos debates. Ora os produtores eram elogiados pela proteção da Mata Atlântica, outras vezes execrados pela monocultura e destruição.

Em cada um desses debates era comum alguém citar trechos de livros do itabunense Jorge Amado, mostrando o cacauicultor como um criminoso contumaz na eliminação da floresta, acredito que por desconhecer o tema. Agora se descobre ser a cacauicultura a avalista na manutenção da nossa rica Mata Atlântica. Que ninguém leve isso a sério, pois os pioneiros não sabiam que os pés de cacau também produziam a pleno sol.

Hoje, passado muito tempo dedicado à pesquisa, o cacau brasileiro pode ser plantado de norte a sul, leste a oeste, independente de clima e altitude, com comprovações científicas e a recomendações técnicas pertinentes. Há alguns anos, era considerado impossível, e seria considerado louco quem tentasse plantar cacau já nas chamadas áreas de transição. Muitos se aventuraram e colheram bons resultados. Os 100 milímetros de chuvas mensais foram solucionados com a irrigação e fertirrigação.

Em meados da década de 1960, com a erradicação do café na região de Ubaíra, Santa Inês, Mutuípe e boa parte do Recôncavo, a Ceplac, de forma corajosa, substituiu muitas dessas áreas com o plantio de cacau. Renovou as esperanças dos produtores rurais em fazendas de apenas terras nuas. Era a ciência rural chegando na hora certa para iniciar, na Bahia, o Brasil do agro vencedor de hoje.

Em tempos atuais, lemos, ouvimos e vemos reportagens sobre a cacauicultura pedindo espaço e ultrapassando novas fronteiras nunca antes imagináveis para receber os pés de cacau. E não são mais aqueles plantados em sementes, na ponta do facão, como faziam os pioneiros das “terras do sem fim”. Nem pensar! Eles utilizam o que de mais modernos saem dos laboratórios: clones altamente produtivos, tolerantes às doenças, com alto teor de gordura conforme manda a engenharia genética.

Na conjuntura atual do cacau não mais nos desesperamos com o preço de manutenção do estoque regulador e os acordos da Organização Internacional do Cacau. A demanda está aquecida e a oferta em déficit, o que faz aumentar o preço. E o cacauicultor brasileiro aproveita para vender o produto a preço mais que justo e investir na lavoura utilizando as mais modernas técnicas do mundo. Ele tem meios de influir na política econômica, exportando e produzindo chocolate para o mercado interno.

Agora, grande parte da produção brasileira tradicional está sob os cuidados de agricultores, filhos e netos dos pioneiros, que deixaram as grandes cidades e capitais para enfrentar o dia a dia na fazenda, na busca de erradicar ou minorar os efeitos devastadores da vassoura de bruxa no capital familiar. Repovoaram a lavoura com material genético adequado e produzem chocolate de qualidade, ao contrário de antes, quando o cacau era uma simples commoditie.

Pesava contra a cacauicultura o espírito empreendedor do cacauicultor sem disposição de ganhar novos mercados com produtos de alta qualidade, embora tivesse coragem de implantar a cacauicultura em todo o Sul da Bahia, numa área compreendendo mais de 100 municípios. E não apenas plantou cacau, implantou uma cultura, a cacaueira, por meio do “visgo do cacau”, e que resistiu a todo o tipo de intempérie, inclusive a vassoura de bruxa.

Infelizmente, o cacauicultor de antes não teve o devido preparo, e dependia da ajuda de mecanismos governamentais para convencer os empresários chocolateiros dos países europeus, extremamente colonialistas, a comparem o cacau brasileiro, de melhor qualidade, do que o africano e asiático. Se os pais não tiveram essa ousadia comercial, seus filhos e netos fazem isso sem qualquer cerimônia, conquistando novos mercados.

Lembro-me de uma reportagem que fiz com um dos grandes produtores e sindicalista da cacauicultura, Weldon Setenta, que ganhou o Brasil e o mundo. Quando perguntei se não teria sido mais viável ao produtor diversificar a produção, ele me deu a seguinte resposta:

– Como produtor rural não posso descuidar ou diminuir os investimentos na produção de cacau em que o mercado me paga US$ 5 mil a tonelada, para produzir outros, vendidos a preços bem menores. O que falta é uma política de governo para a agricultura – revelou.

Essa entrevista foi feita há muitas décadas e agora o preço do cacau em amêndoas dobrou, chegando a US$ 10 mil. Podemos afirmar que o cacau continua sendo uma excelente commoditie, desde que produzido com qualidade, sem falarmos na verticalização da produção, incluindo desde o cacau fino ao produto final, do simples chocolate caseiro aos chocolates especiais que ganham prêmios em todo o mundo.

Se antes dizíamos que os cacauicultores tinham problemas insolúveis, tanto da porteira pra dentro como da porteira pra fora, acredito que esses percalços foram reduzidos e as novas oportunidades aproveitadas. Não é por acaso que o agro brasileiro nada de braçadas e consegue se manter na dianteira da produção brasileira vendida para o nosso consumo e o mundial, alimentando pessoas com produtos de qualidade.

Só posso desejar sucesso aos novos cacauicultores do cerrado aos dos estados nordestinos, inclusive beirando à caatinga pelo espírito inovador; aos da Amazônia, que conseguiram vencer o estigma de cacau de baixa qualidade e hoje são premiados; e aos paulistas da região de Registro, que viram no cacau uma excelente oportunidade em dar ênfase ao cultivo do cacau. Já os do Sul da Bahia nos dão demonstração de que acreditar na ciência é uma atitude inteligente, mesmo que demorem gerações.

O cacau foi, é, e sempre será, o manjar dos deuses!

Walmir Rosário é radialista, jornalista, advogado e além de autor de livros como Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

Cotação do cacau bate maior valor do ano nas praças de Ilhéus e Itabuna
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A cotação da arroba do cacau chegou a R$ 297,45 nas praças de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, nesta terça-feira (31). Foi o maior preço do produto em todo o ano de 2023. O levantamento do PIMENTA tem como base a série histórica disponibilizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri). Hoje (1º), a arroba oscilou para R$ 295,65. A arroba iniciou o ano cotada a R$ 209.

No balanço feito pelo site Mercado do Cacau, a arroba da comodity na Bahia chegou a R$ 300 ontem e se manteve nesse valor nesta quarta-feira (1º). Já no mercado futuro da Bolsa de Nova Iorque (EUA), a tonelada do cacau foi cotada em US$ 2.799.

O produto já havia registrado, em junho passado, o maior preço dos últimos 46 anos na ICE, bolsa de valores de Londres, onde bateu 2.594 libras, valor mais alto desde 1977. O aumento da demanda da indústria chocolateira em todo o mundo e a queda da produção das safras na África Ocidental ajudam a entender a expansão do valor do cacau em 2023, segundo especialistas do mercado.

Escassez de cacau no mundo eleva preços internacionais || Foto Helene Santos/GovCE
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A bolsa de Nova Iorque registrou a maior cotação da tonelada de cacau em mais de uma década. Na última quarta-feira (19), a tonelada estava cotada a US$ 3.433,00 para os contratos futuros de setembro, o que representa um aumento de 0,76%, informa o Canal Rural. É o maior patamar de preço da amêndoa em 12 anos. Na sexta (21), fechou a US$ 3.415,00.

De acordo com a publicação do agronegócio, a escassez na oferta de cacau, com déficit na safra em todo o mundo por três períodos consecutivos, levou ao aumento do preço do produto no mercado internacional. A tendência, reforça, é de que a oferta seja menor que a demanda até o próximo ano.

Para se ter ideia, há um ano, a tonelada estava cotada a US$ 2.192,00. Internamente, a arroba do produto é vendida, na média, a R$ 240,00 nas praças do sul da Bahia. Há duas semanas, o jornalista e cronista Walmir Rosário chamava a atenção para a disparada no preço da amêndoa do produto (relembre aqui).

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Uma dúvida que aflige a poucos é se a contribuição da Ceplac, mesmo com os poucos cientistas que restam, não poderia acrescentar mais benefícios à atividade? Já imobilizada, como está, apenas gasta os recursos escassos da sociedade.

 

Walmir Rosário

Ultimamente temos lido boas notícias para a cacauicultura brasileira, uma esperança para o sul da Bahia. Entre elas a elevação do preço do cacau no mercado internacional, consequentemente, mais dinheiro no bolso do cacauicultor, embora o preço do dólar em relação ao real tenha sofrido leve queda. Mas os senhores podem ficar sossegados que não tratarei de economia, pois não possuo conhecimento suficiente para tal.

O que pretendo é deixar bem evidenciada a mudança ocorrida no sul da Bahia – a região cacaueira –, em que uma notícia alvissareira em anos passados, sequer é tratada na mídia como simples informação. Caso o cidadão que não faça parte da cadeia produtiva do cacau não busque os veículos de comunicação especializados na matéria, a notícia continuará desconhecida. E olha que o cacau já foi nosso principal produto econômico.

Atualmente, o cacau sequer aparece nas discussões presentes na sociedade, após a Ceplac ser internada na UTI, sem direito a boletim médico com informações sobre sua enfermidade e qual a reação ao tratamento. Ao que parece, entrou em estado vegetativo e não teve os aparelhos que a mantém nesse estado desligados por interesses outros desconhecidos do grande público.

É triste, porém real, que a instituição responsável pelo soerguimento da economia de uma imensa região receba o tratamento há muito dispensado. Uma antiga locução a designaria com absoluta realidade: “morrendo à míngua”. O que foi criado para ser um amplo hospital para a atividade cacaueira, num exemplo chulo, se transformou numa enfermaria na qual vemos, a cada dia, morrer os técnicos responsáveis pela sua sobrevivência.

Pecados foram cometidos e não há como escondê-los, o que não justificaria condenar a instituição a arder eternamente no fogo do inferno, com meu pedido de perdão a tamanha e estapafúrdia comparação. Se a instituição não mais se justifica, que seja extinta de uma vez e repasse suas obrigações e o que resta do pessoal a outras empresas estatais, inclusive suas instalações, abandonadas em dezenas de cidades, muitas delas ocupadas pela marginalidade.

Impossível acreditar que a Ceplac não soube se adequar aos novos tempos. Conversa fiada. Basta uma olhada nos seus antigos projetos e programas para constatar as propostas de mudanças, calcadas na diversificação das atividades econômicas regionais. O incentivo às cooperativas, à verticalização da cacauicultura com a produção do chocolate “caseiro”, isso após o melhoramento genético e o uso de práticas agrícolas adequadas.

E todas as iniciativas visaram consolidar o agrobusiness regional por meio da exploração vertical dos imóveis rurais com gestão empresarial,  incentivando a produção, com qualidade e baixo custo, para competir num mercado cada vez mais globalizado. Também demonstrou que o importante não era produzir muito, e sim produzir dentro de padrões adequados e compatíveis como o tipo de atividade.

Antes e depois do nefasto ataque da vassoura de bruxa nos cacauais do sul da Bahia a Ceplac trabalhava com afinco para abrir a mentalidade do cacauicultor, muitos dos quais se conscientizaram para a necessidade de evoluir. Os que entenderam passaram a mudar os métodos de produção, salvando suas galinhas dos ovos de ouro, com investimentos dentro das possibilidades individuais.

Outros, entretanto, sucumbiram, por motivos diversos cuja avaliação não cabe nesse escrito. A produção de cacau fino é hoje uma afortunada realidade, cujos preços são de fazer inveja, com ganhos muito acima dos publicados do cacau comum – dito superior – nas bolsas de Londres e Nova Iorque. Prêmios e honrarias são concedidos a nossos cacauicultores que embarcaram nesse nicho e navegam em mar de almirante.

Aos poucos, e a olhos vistos, conseguimos enxergar uma mudança benéfica no comportamento regional dos que acreditaram na cacauicultura como um excelente ramo de atividade. Aprenderam que precisam conviver amigavelmente com os fatores da natureza, especialmente os climáticos, para conseguir os resultados pretendidos na cultura, driblando ou se antecipando aos vários fatores adversos.

Pela experiência adquirida nos ensinamentos da Ceplac de outras instituições, os novos cacauicultores continuam enfrentando as adversidades climáticas, os baixos preços no mercado internacional, a infestação da vassoura de bruxa, os índices de endividamento,  até mesmo a má vontade do mercado em importar cacau africano de qualidade duvidosa. Muitos ainda continuam nessa dependência, seja por imobilismo ou descrédito no que faz.

Os cacauicultores que passaram a ver o seu produto como chocolate, e não como simples commodity, estão bombando num mercado crescente, cujos consumidores estão ávidos pelas boas novidades. Uma dúvida que aflige a poucos é se a contribuição da Ceplac, mesmo com os poucos cientistas que restam, não poderia acrescentar mais benefícios à atividade? Já imobilizada, como está, apenas gasta os recursos escassos da sociedade.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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A cotação do cacau na Bolsa de Nova Iorque registra queda de US$ 78,00 a tonelada, após repentina alta nos dias anteriores, motivada por conflitos étnicos armados na Costa do Marfim, e pelo clima ainda quente e seco na África Ocidental.
De acordo com o Mercado do Cacau, contratos futuros estavam sendo fechados ontem a US$ 2.400,00 a tonelada de cacau, quando registrou alta de até US$ 122,00. Os volumes negociados somaram 26.217 contratos em Londres e mais de 30.000 em Nova Iorque, conforme a TH Consultoria. Na região, a arroba de cacau está sendo cotada a apenas R$ 65,00. Leia mais no Mercado do Cacau.