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Policiais da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itaberaba prenderam uma mulher acusada de matar o filho de cinco anos. De acordo com o delegado Geraldo Adolfo, a mãe confessou ter envenenado Romério Sampaio Vaz porque ele era autista, mexia nas panelas e desarrumava a casa. Ela e mais duas mulheres foram presas em flagrante, na quinta-feira (5).

Geraldo Adolfo afirmou que quando a equipe de policiais chegou à residência da mãe, ela disse que o filho estava viajando, mas depois acabou confessando que a criança havia sido morta por ela com chumbinho. “Depois enterrada na zona rural do município de Ibiquera, cinco quilômetros de distância da cidade”, disse o coordenador da 12ª Coorpin.

O corpo da criança foi encontrada numa cova rasa, em local de difícil acesso no município de Ibiquera. “Em depoimento, a mãe alegou que havia colocado chumbinho na água e na comida da criança, no sábado (30), e que no dia seguinte, por volta das 7h, teria encontrado o filho morto, e assim resolveu levá-lo para enterrar. A mãe alegou que resolveu matar o filho porque ele era autista, mexia nas panelas e desarrumava a casa”, disse o delegado.

As três mulheres, de 31, 39 e 59 anos, foram autuadas em flagrante, na Delegacia Territorial de Itaberaba, pelo crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver, e a mãe também responderá por homicídio. O avô da criança, que também ajudou a enterrar o corpo, segue sendo procurado.As mulheres estão presas, à disposição da Justiça.

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A loja Zara fechou um acordo extrajudicial com o estudante Luís Fernandes Júnior, de 28 anos, para que ele não leve adiante um processo milionário por racismo. O estudante foi acusado injustamente de furto na loja do Shopping da Bahia, em Salvador, em 28 de dezembro do ano passado. Ele provou que comprou e pagou R$ 329 por uma mochila.

Estudante de mestrado na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, Luís Fernandes Júnior nasceu em Guiné-Bissau. No final do ano passado, ele foi perseguido por um segurança depois de comprar uma mochila na loja da Zara.

O estudante relata que pagou pelo produto e pediu a nota fiscal, mas deixou de receber o troco de R$ 1,00 porque estava com pressa para não perder o ônibus de volta para São Francisco do Conde. Como estava “apertado” para fazer xixi, conta, correu até um banheiro próximo à saída de acesso ao metrô da rodoviária. Quando estava urinando, relata, apareceu um segurança gritando.

O segurança conseguiu arrancar a mochila do estudante Luís Fernandes Júnior e levou de volta para a loja. O jovem seguiu o segurança até o estabelecimento, onde o vendedor confirmou que a vítima tinha comprado e pago pelo produto. Mesmo com a situação esclarecida, o segurança se recusou a devolver a mochila ao rapaz.

A loja Zara e o Shopping da Bahia reconheceram o erro e decidiram pelo pagamento da indenização. Os valores não foram informados por causa do termo de confidencialidade assinado entre as partes.

O advogado do estudante afirmou ter ficado surpreso porque, pela primeira vez em 20 anos de profissão, viu uma empresa tomar a iniciativa de fazer um acordo extrajudicial. E o fez em tempo recorde e com valores acima dos que normalmente a justiça brasileira costuma estabelecer para a parte ofendida.