Ministro Lewandowski deixa STF após 17 anos || Foto Fernando Frazão/ABr
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixa hoje (11) o cargo, após ter antecipado em um mês sua aposentadoria. Ele completa 75 anos em 11 de maio, data em que seria aposentado compulsoriamente.

Lewandowski deixa o gabinete com um acervo de 780 processos, que devem ser herdados por seu sucessor. A partir desta terça-feira (11), cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para a cadeira do ministro. Quando anunciou sua aposentadoria, o ministro disse não ter feito indicações a Lula.

Não há prazo para a nova indicação. Lula embarca nesta terça para a China, de onde retorna no próximo domingo (16). Em café da manhã com jornalistas no início do mês, o presidente disse “não ter pressa” para fazer a indicação. “A escolha do substituto dele [Lewandowski] será feita por mim no momento que eu achar que tenha que fazer”, afirmou.

Até o momento, o único nome citado publicamente por Lula foi o do advogado Cristiano Zanin, que o defendeu nos processos da Operação Lava Jato. Nas últimas semanas, intensificaram-se as pressões e campanhas por outros cotados, em especial uma mulher, preferencialmente negra. Lula, contudo, tem rejeitado assumir qualquer compromisso sobre o perfil do indicado.

Antes de assumir, o indicado pelo presidente deverá ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois ser aprovado no plenário da Casa, por maioria absoluta (41 votos).

CARREIRA

Com a saída do Supremo, Lewandowski deverá voltar a advogar e focar na carreira acadêmica, segundo contou a jornalistas. Ele é formado pela Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se tornou mestre e doutor e na qual leciona desde 1978.

Sua passagem pelo Supremo, onde chegou em 2006 por indicação do próprio Lula, ficou marcada pelo chamado garantismo, corrente que tende a dar maior peso aos direitos e garantias dos réus em processos.

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Itabuna registra 136 casos de Covid-19 em 24 horas.
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Itabuna registrou, pelo segundo dia consecutivo, aumento no número de mortes em decorrência do novo coronavírus. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou mais 14 mortes nos boletins de ontem e deste sábado (17). Eram 291 óbitos na quinta-feira (15). Na sexta-feira passou para 299.

Neste sábado, a quantidade de mortes em decorrência do novo coronavírus em Itabuna saltou para 305. De acordo com dados da SMS, nesta semana foram confirmados 24 óbitos. No domingo (11), o município acumulava 281 mortes de pessoas infectadas pelo perigoso vírus.

Itabuna ultrapassou a marca dos 13 mil infectados pelo novo coronavírus. Do início da pandemia até hoje foram registrados exatos 13.009 casos da doença. Eram 12.894 no início da semana.

O número de casos ativos (pessoas infectadas pela Covid-19) parou de cair nos últimos dias e voltou a subir. Passou de 285, ontem, para 313 hoje.

O município tem 16 pacientes internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 26 em enfermaria e outros cinco em leitos de unidade semi-intensiva. São 12.391 curados, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.