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Principal responsável pelas investigações da chacina que envolveu policiais militares em Vitória da Conquista, a promotora Genísia Oliveira é alvo de uma ação do Centro de Assistência ao Policial Militar. A entidade questiona os critérios levados em conta para expedição de mandados de prisão de suspeitos, e acusa a promotora de ter forjado um atentado que teria sido cometido contra ela por PMs.

Na semana passada, Genísia relatou que seu carro foi seguido e alvejado por duas balas, que acertaram o parachoque do veículo. Em vez de levar o carro à perícia, a promotora preferiu recorrer a uma oficina e é justamente nesse ponto que os PMs se apegam para dizer que ela inventou toda a história.

O pedido do Centro de Assistência ao Policial Militar é para que a representante do MP seja afastada do caso.

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De acordo com o secretário da Segurança Pública, César Nunes, que falou com jornalistas hoje em Vitória da Conquista, quatro policiais militares foram reconhecidos como participantes de uma série de crimes supostamente motivada pela morte de um soldado PM. Entre ontem e hoje foram ouvidos 25 PMs que estavam de serviço no dia 29 de janeiro, quando ocorreu o assassinato do soldado Marcelo Márcio Lima Silva.

“Nós temos quatro vítimas devidamente identificadas como sendo decorrentes da morte do policial militar, assim como as três que continuam desaparecidas. Os quatro outros homicídios não temos ainda indícios que permitam afirmar que estão relacionados com a morte do policial”, explicou o secretário.

Ele disse ainda que, caso seja confirmada a participação dos PMs na série de crimes, todos serão punidos de acordo com a lei. “Não haverá corporativismo”.

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Depois de ouvir 16 policiais ontem, a polícia civil de Vitória da Conquista completa hoje a oitiva dos 25 PMs que estavam de serviço no dia 29 de janeiro, com o depoimento de mais nove militares.

O objetivo é confrontar esses depoimentos com os de testemunhas e parentes das vítimas da possível ação criminosa de policiais, depois da morte de um soldado, colega dos PMs ouvidos, ocorrida naquele dia.

Depois do assassinato do soldado Marcelo Márcio Lima Silva começou uma onda de raptos e execuções que deixou um rastro de cerca de 14 pessoas mortas e outras três desaparecidas.

Testemunhas acusam policiais militares, que teriam agido para vingar a morte do colega. A tentativa da investigação é apurar a participação dos PMs nessa ação.