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Evento começa às 9h, no auditório da Unime

Procurador-geral comandará o seminário.

Itabuna atingiu em pouco mais de seis meses a marca de 107 homicídios, numa média de praticamente uma morte a cada 48 horas. Para debater as causas e ideias para enfrentar a violência em Itabuna, o Ministério Público Estadual promove o “Seminário Avançado sobre Segurança Pública”, nesta sexta, 30, a partir das 9 horas, no campus II da Unime.
O evento reunirá representantes do Judiciário, Defensoria Pública, polícias, advogados e movimentos sociais. O evento trará a Itabuna o procurador de Justiça, Wellington César Lima e Silva, além de especialistas como o secretário-adjunto de Segurança Pública de São Paulo, Arnaldo Lima Júnior, que debaterá sobre “Os desafios da segurança pública no B rasil”.
O professor Jorge Silva, coordenador do Curso de Gestão em Segurança Pública da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), abordará o tema “Entre a segurança tradicional e a segurança comunitária. Uma análise das Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro”.
Dentre as autoridades baianas que participam do seminário, estão, além do procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva, a juíza da Vara Crime, Antônia Marina Faleiros, promotores locais, o presidente da subseção itabunense da OAB, Andirlei Nascimento, e o prefeito Capitão Azevedo (DEM).

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Daniel Thame

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, como diz o chavão, ainda que uma palavra possa também valer mais do que mil imagens, só há uma palavra que talvez traduza a foto de Oziel Aragão: dor.

A dor de uma mãe impotente diante da morte brutal do filho único, um jovem de apenas 18 anos, executado com 20 tiros, na porta de casa.
Quase um tiro para cada ano da breve vida do rapaz.
Como têm sido breves as vidas dos nossos adolescentes e dos nossos jovens, abatidos em pleno voo pela brutalidade, empurrados pela falta de oportunidades para a estrada invariavelmente de mão única das drogas e da marginalidade.
Sim, o jovem assassinado tinha envolvimento com o tráfico de drogas e sua morte, pela forma como ocorreu, tem todas as características de vingança.
Mas o que chama a atenção e nos remete a uma reflexão não é necessariamente o corpo ensangüentado e sem vida, estendido no chão.
É o desespero, indescritível, da mãe diante do filho que se foi precocemente.
Ela, na sua dor que dói em todos nós, reflete um pouco da dor de tantos pais e  tantas mães que vêem, impotentes, seus filhos queridos se desviarem para o caminho errado, não raramente por falta de oportunidades de seguirem o caminho certo.

A dor da mãe, que a foto faz doer ainda mais, é daquelas coisas que desmontam qualquer teoria simplista.

Reflete a dor de todos os que não caem na armadilha simplista de que se trata de um marginal a menos, porque poderia haver sim um marginal a menos se esse e tantos jovens não tivessem, primeiro no consumo de drogas e depois no tráfico e seus subprodutos, a saída para a exclusão em que quase sempre vivem.
A dor da mãe, que a foto faz doer ainda mais, é daquelas coisas que desmontam qualquer teoria simplista, porque não se trata de um simples caso de polícia (ou da falta de polícia) e sim de algo mais amplo.
Que passa, necessariamente, pelo comprometimento das autoridades e de toda a sociedade, para que habitemos uma cidade, um estado, um país e um planeta onde a desigualdade não empurre tantos jovens para a carnificina.
Nem produza cenas como a  dessa mãe diante do filho morto, em que um jovem tenta amparar a mulher e um cachorro, se inteligência tivesse, certamente estaria a conjeturar quem são os verdadeiros animais.
Daniel Thame é jornalista e autor do livro Vassoura.
Leia também www.danielthame.blogspot.com

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O site Fala Bahia, de Salvador, narra mais um banho de sangue na noite baiana. Neste sábado (05), cinco homens de uma mesma família foram executados em Barra do Gil, localidade do município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. De acordo com informações de testemunhas, eles dormiam em casa quando oito pessoas invadiram o local e distribuíram tiros para todos os lados.

Segundo o titular da 24ª Delegacia de Polícia, Lucio Ubirace Gomes, a chacina está relacionada com o tráfico de drogas na região de Nazaré das Farinhas. As esposas das vítimas e filhos receberam ordem para sair da casa antes das execuções.

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Clayton: vítima de emboscada.

Um homem apontado como suspeito de matar o delegado Clayton Leão morreu em confronto com a polícia por volta das 17h em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Ele estava em companhia de uma outra pessoa, que fugiu durante a abordagem policial, em Jauá, litoral do município. O nome do suspeito, no entanto, não foi divulgado.

O carro usado no assassinato do delegado da polícia civil foi incendiado pelos marginais. O GM Corsa, branco e de placas vermelhas, foi encontrado em um dos acessos ao Polo Petroquímico de Camaçari.

O delegado Clayton Leão Chaves, 33, foi executado nesta manhã de quarta-feira, 26, enquanto concedia entrevista ao vivo, por telefone, à rádio Líder FM, de Camaçari. O policial não pôde comparecer aos estúdios da emissora e dava a entrevista enquanto levava sua esposa ao trabalho.

Corsa usado no crime (Foto Raimundo Rui/Líder FM).

Clayton estacionou o carro numa estrada que liga Arembepe a Camaçari, conhecida como Cascalheira. Depois de quase 10 minutos de bate-papo com os apresentadores da rádio, ouviu-se o delegado falar “peraí, peraí”. Em seguida, estampidos de três tiros. A mulher do policial não foi atingida nem sofreu ferimentos. O corpo do policial será sepultado nesta quinta-feira, 27, às 10h, no Campo Santo, Federação, em Salvador.

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Itabuna pode encerrar 2010 com número recorde de assassinatos. Até aqui, foram 77 homicídios neste ano. São estes números e a realidade assustadora do polo regional de serviços e comércio que estarão em debate no programa Bom Dia, Bahia (rádio Nacional), nesta quarta-feira, a partir das 7 horas.

Sobre o tema, os apresentadores Ederivaldo Benedito e Maria Luísa vão entrevistar o juiz da Vara da Infância, Marcos Bandeira, o promotor público Alan Góis e o comandante do Policiamento da Região Sul, Ivo Santos. Abaixo, Edson Gomes canta Criminalidade.

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O governador Jaques Wagner enfatizou no programa Conversa com o Governador desta terça-feira (13) as ações que a Bahia vem empreendendo na área da segurança pública. O Estado promove, durante esta semana, o 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal.

Clique no player para ouvir o programa: