O titular da Delegacia de Polícia Civil em Itajuípe, Marlos Macedo, detalhou, nesta segunda-feira (4), o assassinato do motorista de aplicativo Adriano de Jesus Alcântara, de 48 anos, que morava no Banco Raso, em Itabuna. A vítima foi morta no dia 25 de junho por uma quadrilha especializada em roubo de carros, formada por bandidos de Itajuípe e Itabuna. O inquérito foi concluído como latrocínio (roubo seguido de morte).
A polícia identificou quatro criminosos envolvidos na morte de Adriano de Jesus. Dois dos quatro acusados são considerados foragidos. Um terceiro suspeito apresentou-se à polícia e contou detalhes do crime. Marlos Macedo informou que os bandidos viajaram de Itajuípe para Itabuna, onde solicitaram a corrida para Itajuípe. Minutos depois de embarcarem no veículo, os marginais anunciaram o assalto.
Quando chegaram em um posto de combustível, às margens da BR-101, o motorista de aplicativo viu um caminhoneiro indo em direção ao carro onde estavam e tentou informar o que estava ocorrendo. Mas os criminosos perceberam e não permitiram. Em seguida, afirma o delegado Marlos Macedo, atiraram na vítima e seguiram em direção a Itajuípe.
Na zona rural, os bandidos abandonaram o corpo do Adriano de Jesus. Eles ainda circularam com o veículo da vítima em Itajuípe e Itabuna. Depois, esconderam o carro numa garagem em um imóvel abandonado em um distrito de Itajuípe. O veículo foi localizado no dia 26. No mesmo dia, o corpo foi encontrado a cerca de 10 quilômetros do imóvel.
O suspeito que se apresentou à polícia cntou que o autor dos disparos contra o trabalhador foi Damazio Santos de Souza, um dos foragidos. Os outros envolvidos no crime, segundo a polícia, foram identificados pelos prenomes Gabriel, Luciano e Bruno. A polícia apreendeu a arma usada no crime.