Falso dentista foi detido quando atendia em clínica em Valença || Imagem CRO-BA
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Um homem foi preso em flagrante em Valença, no baixo-sul baiano, acusado de exercício ilegal da profissão de dentista. A prisão ocorreu nesta terça-feira (14) durante abordagem de fiscais do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) e da Polícia Civil na Clínica Odonto Valença.

De acordo com o CRO-BA e Polícia Civil, o homem, identificado como Eduardo Calazans Arruda, não tem “a devida formação acadêmica em Odontologia e, consequentemente, sem registro profissional”. Ainda de acordo com o Conselho, quando questionado sobre o atendimento que fazia na clínica, Eduardo informou que “apenas fazer procedimentos de limpeza”.

Segundo o coordenador de Fiscalização do CRO-BA, o dentista Érico Brito, o falso dentista deve responder pelo exercício ilegal da profissão de odontologia. Se condenado, pode pegar de seis meses a dois anos de prisão. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Valença e contra ele foi lavrado boletim de ocorrência 21-03249.

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Paulo Henrico é indiciado por exercício ilegal da profissão e lesões corporais

O estudante de odontologia suspeito de atuar de forma irregular em clínicas em Vitória da Conquista e Itabuna, no sudoeste e sul da Bahia, foi indiciado por exercício ilegal da profissão e lesão corporal grave. O inquérito instaurado pela delegacia de Conquista foi concluído nesta segunda-feira (16).

Paulo Henrico Almeida foi denunciado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO). Pelo menos, 15 pessoas foram lesionadas por procedimentos mal feitos. O inquérito será remetido à Justiça pelo delegado Humberto Matos, um dos responsáveis pelo caso.

Outras duas mulheres, Luíza Gusmão, Isabelle Neme Sá, também serão indiciadas pelos mesmos crimes. A polícia não detalhou se elas também são estudantes. Um dentista, Wildiano Guimarães, terá conduta investigada pela polícia. A defesa de Paulo Henrico informou que o estudante é inocente.

A DOR E O RELATO DAS VÍTIMAS

Entre as vítimas que denunciaram o estudante está um homem que teve nove dentes extraídos de uma só vez por Paulo Henrico Almeida durante uma consulta. A vítima contou que procurou o falso dentista, sem saber que ele não era um profissional da área, após uma inflamação em um dos dentes e afirmou que foi surpreendido com as extrações.

Além dele, outras pessoas da cidade relataram problemas com o falso dentista. A empregada doméstica Sirlene Santos contou que durante a consulta, o estudante teria orientado que o filho dela, um jovem de 21 anos, tivesse dois dentes extraídos e substituídos por implantes. Com informações do G1BA.

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Maiquele resistia a ir ao dentista (Reprodução Ubaitaba Urgente).
Maiquele resistia a ir ao dentista (Ubaitaba Urgente).

Do Diário Bahia
A família da pequena Maiquele Leal, de quatro anos, autorizou a exumação do corpo da criança, que morreu no final do mês passado, após ter engasgado com o próprio dente. O fato aconteceu no posto de saúde do bairro Armandão, em Ubaitaba, onde a menina foi submetida a um procedimento odontológico.
No momento da extração, a garota, que estaria muito nervosa, acabou engolindo o dente, que se soltou do alicate. Maiquele começou a passar mal ainda na sala. Chegou a ser socorrida com vida, mas morreu dentro da ambulância do município, antes de chegar ao hospital Manoel Novaes, em Itabuna, para onde estava sendo levada.
O caso, que teve repercussão nacional, foi parar na polícia. A exumação já foi solicitada à Justiça pelo delegado Miguel Francisco Cicerelli. Ele quer saber qual a verdadeira causa da morte da criança. A data, no entanto, ainda não foi marcada.
Enquanto se espera pelo doloroso processo, os familiares da criança, sobretudo os pais, Cilene Santos de Andrade e Paulo Santos de Oliveira, sofrem, tentando entender o que realmente aconteceu. “Parece até que ela (Maiquele) estava prevendo alguma coisa. Ela saiu de casa chorando e chorou muito ao entrar na sala da dentista”, relatou uma amiga da família, na época, ao blog Ubaitaba Urgente.
A dentista, responsável pelo procedimento, ficou em estado de choque, assim como a mãe da garota. A profissional, que trabalhava naquela unidade de saúde há dois meses, em substituição à titular, Taís Barreto, não tinha sido ouvida pela polícia até o fechamento dessa matéria. Leia mais no Diário