Hospital Regional Costa do Cacau é referência na captação de órgãos para doação
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O Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, fez sua primeira captação de múltiplos órgãos de 2025 nesta quarta-feira (29). O procedimento ocorreu no Centro Cirúrgico e contou com profissionais da Central Estadual de Transplantes da Bahia, Organização de Procura de Órgãos do Sul da Bahia e da equipe multidisciplinar da própria unidade.

Naama Ramos e Silva, enfermeira da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, comemora a captação de múltiplos órgãos ainda no primeiro mês do ano. “Iniciamos 2025 recebendo o sim de cinco famílias para doação de córneas e fechando o mês com uma doação de múltiplos órgãos”.

Para a enfermeira, o primeiro mês de trabalho reafirma a efetividade da equipe, com o cuidado ao potencial doador, acolhimento, ajudando a família no processo de enfrentamento do luto.

A profissional de saúde espera que o trabalho continue com êxito nos protocolos de captação de órgãos. “Estamos com as nossas equipes bem entrosadas para alcançarmos os nossos objetivos. Além disso, cada procedimento ajuda a diminuir a fila de espera por transplante e tenho certeza de que isso vai transformar a vida de muitas pessoas e de suas famílias”, acrescentou.

AGRADECIMENTO

Pela primeira vez, o Hospital Regional Costa do Cacau formou um corredor humano para homenagear o doador de órgãos, em memória. A prática será acrescentada, definitivamente, à rotina da unidade. “Ver nossos profissionais formando um corredor e aplaudindo o doador, em menção honrosa, demonstra que este gesto eternizou a essência humana e manteve acesa a chama da vida”, concluiu Naama.

Equipe responsável pela captação de órgãos no HRCC, em Ilhéus || Foto Divulgação
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O Brasil tem mais de 40 mil pessoas aguardando doação de órgão para transplante, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, apesar da disponibilidade de órgãos para doação ser acompanha pela dor de um ente querido, quando uma família decide se tornar doadora, a esperança de continuidade de uma ou mais vidas se renova. É a consciência dessa relação que motiva profissionais de saúde de todo o País a se dedicarem ao cuidado de pacientes à espera de transplante e ao delicado e complexo procedimento de coleta e conservação de órgãos doados.

Não é diferente na Bahia, onde cerca de três mil pessoas aguardam doação de órgãos, diz a enfermeira Naama Ramos e Silva, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus. A profissional revelou que, no domingo (24), a unidade fez a primeira captação múltiplos órgãos de 2024.

“Isso, com certeza, transformou a vida de muitas famílias. Espero que a gente continue tendo êxito em nossos protocolos de captação para ajudar a diminuir a fila de espera por transplante”, acrescentou.

TOP 10

De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em 2023, pelo segundo ano consecutivo, o Costa do Cacau liderou a captação de córneas no sul da Bahia e ficou no Top 10 do ranking estadual.

O desempenho de destaque na saúde baiana só foi possível graças ao trabalho da equipe habilitada para atuar na captação de órgãos, formada pelos enfermeiros Naama Ramos e Silva, Názio Santana da Silva, Kamayura Vasconcellos, João Henrique Araújo Andrade (gerente de Enfermagem), Vânia dos Santos Oliveira, Hercília Bonfim da Silva e Jessica de Jesus Silva.

Parte da equipe de captação de órgãos do HRCC || Foto Divulgação
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O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) aparece, novamente, no primeiro lugar do sul da Bahia na captação de córneas para doação. Foram 29 procedimentos desse tipo no ano passado, nove (45%) a mais que em 2022. Os dados são do Registro Bahiano de Transplantes foram divulgados pela Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes, vinculada à Secretaria da Saúde da Bahia.

Com a generosidade das famílias dos doadores e o trabalho da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos, 29 pessoas tiveram a oportunidade de receber as córneas transplantadas. “Isso só foi possível, mais uma vez, por causa do empenho de todas as equipes que realizam um trabalho adequado e humanizado no acolhimento às famílias dos doadores”, declarou a enfermeira Naama Ramos e Silva, membro da Comissão.

FORMAÇÃO CONTÍNUA

A profissional de saúde também ressalta o estímulo do Hospital à capacitação contínua dos funcionários. “O encaminhamento de enfermeiros do HRCC para curso de formação de captador de tecido ocular humano, anualmente, é fundamental para que a gente mantenha nossos resultados, com possibilidade de ampliar os nossos números nas captações de córneas a cada ano”.

Segundo a enfermeira, no ano passado, apenas 5 unidades de saúde de toda a Bahia captaram mais córneas do que o hospital ilheense. “E vamos buscar avançar mais nos próximos anos”, assegurou.

Além da própria Naama, o time de enfermeiros aptos a fazer a captação de córneas no HRCC é formado por Názio Santana da Silva, Kamayura Vasconcellos, João Henrique Araújo Andrade (gerente de Enfermagem), Vânia dos Santos Oliveira, Hercília Bonfim da Silva e Jessica de Jesus Silva.

Naama Ramos faz palestra sobre transporte de órgãos doados
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A captação e o transplante de órgãos são procedimentos complexos, em vários sentidos. A começar pela família enlutada, que, mesmo sofrendo, autoriza a doação. Nesse contexto, também é fundamental o trabalho da equipe multidisciplinar envolvida no processo, com auxiliares, médicos, técnicos, enfermeiros etc. Depois que os órgãos são captados, entra em campo o time especializado em transportar esse material delicadíssimo, que pode salvar e transformar vidas.

Foi sobre esse trabalho logístico que a enfermeira Naama Ramos e Silva, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital Regional Costa do Cacau, fez, no último dia 19, uma palestra para os funcionários da empresa que transporta material biológico e córneas captadas no HRCC, em Ilhéus, para a Central Estadual de Transplantes, em Salvador. A atividade faz parte do Setembro Verde. Neste ano, o lema da campanha é “Transforme a Dor em Amor. Seja também um doador de órgãos e avise a sua família”.

“Aproveitamos a oportunidade para agradecer a parceria desses profissionais que conduzem a chance de duas pessoas voltarem a enxergar”, relata Naama, referindo-se às córneas doadas para transplante. Ela também ressaltou a importância da sincronia entre as equipes envolvidas no processo captação-transplante, de modo a evitar contratempos.

– Agradeço aos funcionários que participaram da palestra, esclarecendo dúvidas sobre o processo doação-transplante. Motoristas, responsáveis pelo tráfego, auxiliares administrativos, técnicos, assistentes operacionais, responsáveis pelo almoxarifado e manutenção. Enfim, a todos que colaboram com a gente nesta missão de oportunizar que pessoas voltem a enxergar. Meu muito obrigada a todos vocês – concluiu a enfermeira.

Campanha de incentivo à doação de órgãos é lançada pelo Ministério da Saúde|| Foto Divulgação
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O Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (27), a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos de 2022. O objetivo é incentivar a população sobre a importância da doação de órgãos e os profissionais de saúde que lidam com essa situação delicada para as famílias e são agentes importantes para essa conscientização.

O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Lançada no Dia Nacional da Doação de Órgãos, a campanha também mostra a importância de conversar e manifestar o desejo da doação para os familiares, que serão os responsáveis pela decisão.

Atualmente, mais de 59 mil pessoas estão na fila esperando por um órgão. Só em 2022, em média, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação.

TRANSPARÊNCIA

Hoje, o Ministério da Saúde também apresentou uma ferramenta de avaliação e visualização de dados referente ao cenário atual da lista de espera e dos transplantes de órgãos realizados em 2022, com objetivo de promover maior conscientização e também apoio a decisões sobre a doação de órgãos e medula óssea pelos gestores do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Os painéis contêm informações de lista de espera e de transplantes de órgãos e medula óssea realizados durante o ano, até o momento, com atualização semanal. Com as informações da lista de espera, o público visualizará a quantidade de pessoas que aguardam por um órgão para o transplante na última data de compilação dos dados. No painel, é possível visualizar a quantidade de pacientes aguardando pelo tipo de órgão e modalidade de transplante.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, que é garantido a toda a população por meio do SUS. Em 2021, foram feitos cerca de 23,5 mil procedimentos, desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, entre outros. O país tem mais de 600 hospitais de transplantes autorizados.

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O Banco de Sangue e a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna estão mobilizados, agora em junho, para reforçar a ação voluntária para salvar vidas. Até o final deste mês será realizada, em parceria com a Secretaria de Saúde do Município, a Campanha Doe Vida, Seja a Esperança de Alguém!.

A campanha foi iniciada nesta segunda-feira (13), com palestras e bate-papo com pacientes da Unidade Básica de Saúde José Renan Oliveira, no Parque Boa Vista. Nesta terça-feira (14), quando é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, haverá encontro com enfermeiros da rede básica de saúde, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida Firmino Alves, no centro da cidade.

Será promovida durante a campanha a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). “Os agentes mantêm contato quase que diário com os moradores dos bairros. Eles também conhecem a realidade do Banco de Sangue de Itabuna e podem nos ajudar muito nessa campanha de doação de sangue e órgãos”, avalia, a responsável pela triagem do Banco de Sangue, a enfermeira Maria José dos Santos.

A enfermeira destaca que o sangue é essencial para tratamentos e procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. “Ajuda a salvar vidas todos dias, principalmente para atendimento às vítimas de diferentes tipos de acidentes e conflitos armados. Por isso, não pode faltar em estoque”, explica a profissional de saúde. Paralelamente, várias ações estão sendo promovidas com empresas privadas.

DÉFICIT

De acordo com a enfermeira, há muito tempo que os bancos de sangue e hemocentros em todo o país travam uma batalha diária para evitar que milhares de pessoas deixem de receber o atendimento médico. Ela relata que a situação fica mais crítica no início e final de ano, períodos como carnaval e festejos juninos, quando cai o número de doadores e aumenta a quantidade de pacientes necessitando de transfusão de sangue nos hospitais.

Em Itabuna, o déficit é maior para o tipo RH negativo. Nesta segunda-feira, por exemplo, o estoque estava praticamente zerado. O Banco de Sangue precisa ter um estoque com, pelo menos 1.200 bolsas mensais, mas hoje conta com 70% dessa quantidade. Por mês são feitas de 780 a 890 transfusões de sangue nos hospitais de Itabuna e cidades vizinhas.

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No sábado (21), o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, fez a terceira captação de múltiplos órgãos de 2022. O sucesso do procedimento foi comemorado pelos profissionais da unidade, que agradeceram a decisão dos familiares de aceitar a doação dos órgãos do ente querido.

“Esse é um ato de consciência e amor ao próximo. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto”, disse a enfermeira Naama Ramos e Silva, que integra a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott) do Costa do Cacau.

A enfermeira explica que o diálogo da família do doador com os profissionais de serviço social, psicologia e da comissão é muito importante para o esclarecimento do significado que a doação de órgãos tem para a comunidade. “É um momento delicado, no qual precisamos respeitar o luto e, ao mesmo tempo, esclarecer que esse gesto de solidariedade pode salvar a vida de outras pessoas”.

Naama fez questão de elogiar o trabalho da assistente social Fernanda Hage e da psicóloga Katiussa de Magalhães, que, segundo ela, acolheram a família do doador de forma excelente. Também agradeceu aos colegas de enfermagem que contribuíram para o processo de captação.

No Costa do Cacau, o trabalho da Cihdott é feito em parceria com a Organização de Procura de Órgãos (OPO – Sul) e a Central Estadual de Transplantes (CET) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Feita no Costa do Cacau, captação de órgãos ocorreu no último dia 11
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Uma das equipes multidisciplinares especializadas do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, fez a primeira captação de múltiplos órgãos de 2022, no último dia 11, teve atuação de um médico cirurgião, instrumentadores cirúrgicos e enfermeiros, com suporte do Centro Cirúrgico da unidade hospitalar.

O enfermeiro Wagner Campos, coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), descreve como foi a ação. “Tivemos que agir rápido com as captações, porque esses órgãos seriam encaminhados, via aeronave, para estados diferentes, onde beneficiariam pessoas que estavam na fila de espera por transplante há muito tempo”, revelou.

De acordo com o coordenador da CIHDOTT, a família do doador compreendeu a importância do gesto que possibilita salvar outras vidas. “Os familiares colaboraram muito em todo o processo. A gente respeita muito o momento de luto familiar. [Nós] buscamos esclarecer, sensibilizar acerca da doação e sua relevância no transplante de órgãos para outros pacientes”, disse.

SEGURANÇA

O HRCC segue a orientação da Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes (COSET) da Bahia, resguardando o nível máximo de segurança no serviço de captação, inclusive com ajustes necessários para o fluxo desse procedimento. É feita a coleta do material biológico do doador, por meio do exame PCR, para detecção da Covid-19. Caso o teste apresente resultado negativo, a doação prossegue. Caso positivo, a captação é suspensa.

Técnicos iniciaram mobilização da campanha Setembro Verde na Santa Casa
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A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna iniciou a campanha de mobilização para o Setembro Verde, de estímulo à doação de órgãos. A campanha foi iniciada com bate-papo para a sensibilização dos funcionários do Hospital Calixto Midlej Filho, que conheceram um pouco mais sobre o fluxo institucional e os processos sobre a doação de órgãos.

“A Santa Casa de Itabuna tem um importante papel no processo de doação de órgãos no interior da Bahia. Por isso, iniciamos a campanha deste ano com os funcionários da instituição”, relata a coordenadora da CIHDOTT, enfermeira Patrícia Betyar.

A enfermeira explica que a instituição promove, desde a semana passada, ações para orientar e acolher os acompanhantes de pacientes. “Porque são pessoas que podem se tornar multiplicadoras desse grande ato de amor ao próximo. Sabemos que, para muitos que esperam na fila, a doação de um órgão ou tecido é a única chance de recomeço. Quanto mais pessoas se declaram doador, mais vida são salvas”, afirma.

FILA DE ESPERA

De acordo com o Registro Geral da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), no início do ano havia cerca de 2 mil pessoas esperando na fila de doação de órgãos na Bahia. Do total, 1.049 aguardavam o transplante de rins. Outros 893 pacientes esperavam por córneas e 22 por fígado.

Um Levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) indica que o número de doadores de órgão caiu 26% no Brasil neste ano por causa da pandemia do novo coronavírus. Os procedimentos mais afetados foram os de pulmão (62%), rim (34%), coração (34%) e fígado (28%).

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Era Dia Mundial da Gentileza. Era 13 de novembro. Num dia muito especial mais uma captação de múltiplos órgãos foi realizada em Itabuna, no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. “Trabalhamos com pessoas e sentimentos, sempre tentando chegar até eles da melhor forma possível para facilitar esse diálogo”, ao mesmo tempo, respeitando o luto”, afirma o diretor médico do Hospital de Base, Eduardo Kowalski Neto.

– Mesmo nas situações mais difíceis da vida, podemos, sim, através da caridade, doação e amor ao próximo, continuar a viver o milagre da vida, ressignificando a perda do seu ente querido por este ato que é a doação – ressalta.

Para a captação de órgãos no Hospital de Base, existe uma preparação para os profissionais de Enfermagem, Psicologia, Serviço Social, Médica entre outros. Quando a doação é autorizada pela família, uma equipe é mobilizada, já que o “Sim” da família, significa a salvação de pelo menos seis pessoas, que aguardavam ansiosamente um transplante para voltar a viver intensamente.

A Organização de Procura de Órgãos (OPO/SUL) do Hospital de Base de Itabuna realiza um trabalho contínuo para prestar esclarecimentos à comunidade sobre o tema doação. A conscientização contribui para a diminuição da negativa familiar, uma vez que esta constitui em um dos maiores entraves na busca pelo aumento do número de doações na Bahia.

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Lula e Marisa Letícia em foto de 1984 (Foto Acervo PT).
Lula e Marisa Letícia em foto de 1984 (Foto Acervo PT).

A ex-primeira-dama e mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia Lula da Silva, 66, teve morte cerebral nesta quinta-feira (2) em razão de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.

Lula e sua família autorizaram o procedimento de doação de órgãos após constatação de “ausência de fluxo cerebral”. Em post no Facebook, o ex-presidente agradeceu às “manifestações de carinho e solidariedade”.

Marisa estava internada em estado grave no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 24 de janeiro.

Ela chegou a apresentar uma ligeira melhora na terça-feira (31), e a sedação começou a ser reduzida. Como ela não reagiu bem, voltou a ser sedada.

No dia anterior, os médicos haviam informado, em boletim médico, que a ex-primeira dama tinha tido “trombose venosa profunda” detectada nos membros inferiores. A equipe utilizou um filtro de veia cava para impedir que coágulos se deslocassem para outras regiões do corpo.

Além do filho de seu primeiro casamento, Marcos, adotado por Lula, Marisa deixa os filhos Fábio, Sandro, Luís Cláudio, a enteada Lurian (filha do ex-presidente com uma ex-namorada), e o marido, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois foram casados por 43 anos. Informações do Portal UOL.

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Campanhas sensibilizam para doação de órgãos.
Campanhas sensibilizam para doação de órgãos.

O baiano ainda rejeita a doação de órgãos, segundo levantamento da Associação Bahiana de Medicina (ABM). De acordo com a entidade, o percentual de negativa das famílias para doação de órgãos atinge 70% dos casos. As doações podem ocorrer quando a morte cerebral do paciente é constatada.
O estado teve 132 casos de potenciais doadores de órgãos no primeiro semestre, mas apenas em 32 casos a família permitiu a doação. A Bahia ocupa a 5ª posição em número de potenciais doadores, mas fica em 8º em doações efetivas. O baixo número de doadores se deve ao desconhecimento sobre o processo de doação e transplante de órgãos, na análise da entidade médica.
Para reverter essa tendência, a ABM e a Secretaria Estadual de Saúde promoverão congresso estadual, de 25 a 27 de setembro, em Salvador. O evento terá atividades voltadas à comunidade.
Confira entrevista n´A Região

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Captação no Calixto Midlej beneficiou três pacientes.
Captação no Calixto Midlej beneficiou três pacientes.

O Hospital Calixto Midlej Filho realizou a primeira captação de múltiplos órgãos dos últimos dez anos, no último dia 1º de maio. A captação foi confirmada nesta quarta, 8, pela assessoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.
A família de D.J.S., 52 anos, autorizou a doação dos rins e fígado. Segundo a enfermeira coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott), Jaqueline Céo, os órgãos doados passaram por testes de compatibilidade e beneficiaram três pacientes que aguardavam na fila de transplantes.
Céo reforça que todo o trabalho envolveu vários profissionais e foi possível a partir da solidariedade da família do doador. Segundo ela, foram realizados dois exames clínicos com avaliações de médico intensivista e um neurologista, além de exame de imagem comprovando a morte cerebral.
A autorização da família ocorreu em entrevista após conclusão do Protocolo de Morte Encefálica. “Agradecemos muito a mais esta família que se sensibilizou com a importância da doação deórgãos como ato de solidariedade e uma chance de ajudar a salvar vidas”, disse a enfermeira.