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Doaldo Marques responde por sonegação e formação de quadrilha (Foto Fábio Roberto/Pimenta).

Será de aproximadamente R$ 6 milhões a multa contra a processadora e distribuidora de alimentos Casa Padim, de Itabuna. Em julho, o empresário Doaldo Marques, dono da Casa Padim, foi preso na Operação Caracará, acusado de participar de um esquema que sonegou cerca de R$ 1,6 bilhão em impostos devidos ao Fisco Estadual e teve a participação de dezenas de empresas (relembre aqui).
De acordo com o delegado Clodovil Soares, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) ainda não teria decidido se a multa será aplicada já ou ao final da ação judicial contra a empresa. Doaldo responde a quatro tipos de crimes, dentre eles sonegação e formação de quadrilha.
Por conta da sonegação, o proprietário da Casa Padim ficou preso por seis dias e foi liberado por força de um habeas corpus em liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Outras 23 pessoas foram presas no estado, durante a operação desencadeada pela Polícia Civil, Ministério Público estadual e Sefaz.

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Após seis dias recolhido ao Conjunto Penal de Itabuna, o empresário Doaldo Marques, proprietário da Casa Padim, foi solto no final da tarde desta terça-feira, 20, segundo informa o blog Xilindró Web. Marques foi beneficiado por uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, no pedido de habeas corpus impetrado pela sua defesa. Um dos advogados é o criminalista Carlos Burgos, também  secretário da Fazenda de Itabuna.
Doaldo foi preso no dia 14 pela Operação Caracará, sob acusação de envolvimento em um megaesquema de sonegação fiscal. Na manhã desta terça-feira, o Pimenta informou sobre o pedido de habeas corpus em favor do empresário.

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Doaldo Marques está preso há seis dias, no Conjunto Penal de Itabuna (foto Fábio Roberto)

Preso há seis dias no Conjunto Penal de Itabuna, sob acusação de envolvimento num mega-esquema de sonegação fiscal, o empresário Doaldo Marques poderá ser solto ainda esta semana. Seus advogados impetraram ontem (dia 19) um habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia, requerendo a libertação do dono da Casa Padim.
A argumentação é de que Marques já foi interrogado e já houve a apreensão de documentos de interesse da Operação Caracará. Sendo assim, entendem os advogados, não existiria mais razão para manter o acusado preso.
O esquema de sonegação desbaratado pela polícia baiana envolvia empresários, policiais e servidores do fisco estadual, que teriam dado ao Estado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.
Deflagrada no dia 14 de junho, a Operação Caracará cumpriu 30 mandados de prisão, bloqueou contas bancárias e apreendeu diversos bens dos acusados, entre eles 146 veículos (clique AQUI para ler mais sobre o assunto).

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Uma operação da Polícia Civil, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Ministério Público Estadual prendeu, por volta das 5h30min desta quarta-feira, 14, o dono da distribuidora e processadora de alimentos Casa Padim, Doaldo Marques. A prisão ocorreu na residência do empresário.
Doaldo foi encaminhado para o Complexo Policial de Itabuna. Segundo a polícia, foram encontradas notas fiscais frias e dinheiro que comprovariam sonegação de impostos e descaminho. A ação foi comandada pelo delegado regional de Ilhéus, André Viana, e o titular da Furtos e Roubos de Itabuna, Clodovil Soares.
A Operação Caracará foi deflagrada em todo o estado. Desde a madrugada, estão sendo cumpridos 30 mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios de contabilidade. Na Bahia e Sergipe, estima-se que as empresas-alvo da operação tenham sonegado R$ 1,6 bilhão em cinco anos. O esquema contava com a participação de policiais militares e transportadora de cargas
A Casa Padim é a principal marca de feijão comercializada na região sul e sudoeste da Bahia. A empresa também processa açúcar, arroz e derivados de milho. O parque da processadora encontra-se instalado no Centro Industrial de Itabuna, na BR-415, trecho Itabuna-Ibicaraí.
De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz),o esquema envolvia, pelo menos, 50 carretas de transportadoras ligadas ao esquema. O prejuízo mensal girava em torno de R$ 27 milhões, cerca de R$ 320 milhões por ano. “A maioria das mercadorias circuladas pelos esquemas fraudulentos era de produtos resultantes de aves congeladas, bebidas alcoólicas quentes, farinha de trigo e açúcar”.