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Por decisão do juiz Rui Brito, do TRE-BA, o governador Jaques Wagner (PT) perdeu 8 minutos e 40 segundos no programa eleitoral na TV nesta segunda-feira, 06. A punição resultou de representações dos candidatos Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM).
Os adversários do petista alegaram que ele usou, em benefício próprio, o tempo da propaganda destinado às coligações proporcionais.

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TRAIÇÃO: PPS não deu a César o que deveria ser de César

O ex-vereador  César Brandão, candidato a deputado estadual pelo PPS, nunca se conformou com o posicionamento do correligionário Clóvis Loiola, presidente da Câmara de Itabuna, com relação à sua candidatura.
Loiola, há muito cerrou fileiras com o candidato a deputado estadual pelo PSDB, Augusto Castro. Por isso, era ameaçado com uma ação por infidelidade partidária. A presidente do diretório do PPS em Itabuna, Mariana Alcântara, falava em recorrer à executiva estadual.
Qual o quê… Foi o próprio George Gurgel, o presidente da executiva do PPS na Bahia, que veio à região na semana passada para sacramentar o apoio de Loiola e membros do PPS de Ilhéus a Augusto Castro. O anúncio, como informado aqui no Pimenta, terminou em troca de sopapos num restaurante na Terra da Gabriela.
Por alguns trocados para a campanha de Ed Brasil, candidato a federal, o PPS ilheense jogou a lealdade e a coerência partidária na lata do lixo, não dando a César o que seria seu por lógica e direito: o suporte do próprio partido. Entre a fidelidade e a conveniência, o PPS fez claramente a segunda opção.

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O vereador Wenceslau Júnior, candidato a deputado estadual pelo PCdoB, conquistou o apoio de uma corrente da igreja Assembleia de Deus que também pede votos para o Bispo Marinho (candidato a deputado federal pelo PRB). Segundo Wenceslau, a ramificação da igreja de linha pentecostal tem cerca de 600 templos em toda a Bahia.
O apoio foi selado ontem, numa reunião  em Itabuna. Wenceslau, que calcula em 40 mil o número de votos necessários para se eleger, acredita que o novo aliado tem potencial para lhe garantir quase 3 mil novos eleitores.

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Walmir Rosário | [email protected]
Aos poucos vou me acostumando com as propostas apresentadas pelos candidatos no rádio e na TV. Não preciso nem mesmo prestar atenção nos cargos para os quais pretendem se eleger. Nem precisa, não vou mesmo votar neles, mas, pelo menos, vou anotando os absurdos “vomitados” durante o horário eleitoral gratuito, “herança maldita” que nos foi deixada pelo regime militar, num rompante de abertura.
Só que, naquela época, um dos ministros, mais precisamente o da Justiça, dizia, no rádio, jornal e na TV, não ter nada a declarar. E não tinha mesmo, quer dizer, pelo menos para que pudéssemos ouvir. Caso teimasse em dizer, não seria conteúdo para todos; teríamos que tirar os menores e as mulheres da sala, por serem impublicáveis os assuntos.
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Daniela Galdino

As velhas raposas afirmam contribuir com a formação de novos quadros, mas, para isso, lançam mão de “alianças genéticas”, delegando aos seus filhos e netos a tarefa de levar à frente o cajado do seu “legado político”.

Na Bahia das eleições de 2010, para um (e)leitor atento, ao serem analisados os materiais de campanha, provavelmente a máxima que impera, seja: “em nome de meu pai”. Obviamente eu não me refiro aos candidatos vinculados a grupos cristãos neopentecostais.
Basta um mínimo de esforço, uma gota do exercício de leitura crítica dessa enxurrada de imagens eleitorais, para que se perceba o investimento no “novo”, estratégia experimentada por velhas raposas do cenário político.
Bem, essa aparente oxigenação do quadro político esconde, em verdade, uma estratégia de se manter no poder. Trocando em miúdos, estou fazendo referencia à profusão de “juniores” e “netos” que caracteriza o atual cenário eleitoral e se espraia pelas candidaturas a Deputado Federal, Deputado Estadual e – é preciso prestar muita atenção – à Suplência do Senado.
Em nome de uma atuação política a longo prazo, as velhas raposas afirmam contribuir com a formação de novos quadros, mas, para isso, lançam mão de “alianças genéticas”, delegando aos seus filhos e netos a tarefa de levar à frente o cajado do seu “legado político”.
As “alianças genéticas” são úteis em dois sentidos: podem desviar a atenção dos possíveis candidatos com ficha suja, e também podem servir para caracterizar os bonecos de luxo que irão encenar com base nos comandos de ventríloquos altamente experientes.
Resta a nós, (e)leitores, o exercício de rememoração. Afinal, algumas raposas, agora transmutadas na “ventriloquia”, já protagonizaram, em passado recente, manobras radicais nos quesitos desvio de verbas públicas, sucateamento da educação, esquemas de propina e outros fatores antidemocráticos.
Mas, como disse, o investimento no “novo” contribui também para alimentar o cidadão com imagens pretensamente revigorantes, provavelmente para, como sobremesa, servir, em taças delicadas e porções adequadas, o esquecimento. Esquecimento esse que, claro, vai permitir às raposas a permanência no imaginário eleitoral – tudo regado a campanhas caríssimas, e com o toque de “qualidade” dos marketeiros.
Considerando essas questões todas já tenho uma certeza para o dia 03 de outubro: vou utilizar critérios para a eliminação de candidatos. E o meu primeiro critério será: não às candidaturas hereditárias. Quem conhece a história política baiana entende bem o que estou dizendo…
Daniela Galdino é doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos – UFBA, professora da rede pública e professora visitante da Uneb.

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Comitê de Renato e Jorge Khoury em Itapé

O médico Renato Costa, candidato a deputado estadual pelo PMDB, estava em festa na noite de quinta-feira, 2. Dois comerciantes influentes de Itapé – Geraldo da Granja e Naéliton – oficializaram apoio ao peemedebista e ainda montaram um comitê independente, fincando uma bandeirinha de Renato na cidade.
O comitê, que é também do deputado federal Jorge Khoury (DEM), foi inaugurado com carreata e comício, registrando a participação de aproximadamente 500 pessoas.
A festa dos renatistas em Itapé soou como um desagravo. Recentemente, o médico deixou de atender em uma unidade de saúde do município. Segundo ele, por perseguição do prefeito Jackson Rezende.

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Enquanto no último levantamento do Datafolha a petista Dilma Rousseff ampliou para 22 pontos a vantagem sobre José Serra (PSDB) – ver nota abaixo – , o Ibope aponta a estagnação dos índices na comparação com a pesquisa realizada entre os dias 24 e 26 de agosto.
A nova pesquisa do Ibope foi realizada de 31 de agosto a 3 de setembro, colocando Dilma com 51% das intenções de voto contra 27% de Serra, números iguais aos da consulta anterior. Marina Silva (PV) cresceu um ponto, de 7% para 8%.
Considerando os votos válidos (excluídos os brancos, nulos e indecisos), Dilma teria 59% e venceria a eleição no primeiro turno.

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Souto cumprimenta eleitor na Cinquentenário (Foto Pimenta).

O ex-governador Paulo Souto (DEM) repetiu em Itabuna o discurso de que mostrará a “verdade à população da Bahia” para reverter o quadro que aponta reeleição de Jaques Wagner (PT) ainda no primeiro turno. “Começamos a fazer isso na televisão e está dando muito certo”.
A última pesquisa, divulgada pelo Vox Populi, aponta Wagner com 46% e Souto com 17% (reveja aqui).
Hoje, Souto realizou carreata em Itabuna junto com a chapa majoritária e secretários municipais, como Carlos Burgos (Fazenda), Marcelino Oliveira (Agricultura) e Gustavo Lisboa (Educação). “Essa foi uma cidade que sempre esteve comigo e tenho certeza que aqui teremos
Souto insistiu que, além de falar da “realidade” da Bahia, também falará das suas obras e ações nos dois governos (1995-1998 e 200-2006). “Vamos mostrar o que já fizemos e como esse governo [de Wagner] abandonou a região. O sul da Bahia sofreu crise grande e teve absoluto desprezo do sul da Bahia”.
Entre os planos para o sul da Bahia, o ex-governador falou na polêmica estadualização do Hospital de Base (que o governo de Azevedo rejeita) e duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna.
O democrata disse que, seja qual for o eleito presidente, vai discutir “um plano verdadeiro não só para o cacau, mas para a economia do sul da Bahia”. Ele fez críticas à lentidão do PAC do Cacau, que previa liberação de R$ 2,52 bilhões para a economia regional. O candidato encerraria a carreata com um comício na praça Rio Cachoeira (Beira-Rio).

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O Datafolha acaba de registrar pesquisa para aferir as intenções de voto a presidente, governador e senador na Bahia. O campo será de 8 a 10 de setembro. E a divulgação do resultado poderá ocorrer na próxima sexta. Pela primeira vez, e conforme questionário apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o instituto também vai medir a influência da internet na decisão do voto dos baianos.
Esta será a quarta pesquisa Datafolha sobre a sucessão na Bahia desde quando começou o período da campanha oficial.

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Presidente da Bahiagás diz que será o candidato, "se for para aglutinar" (foto Pimenta)

O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, que se licenciou do cargo para integrar a coordenação política da campanha de Jaques Wagner, confirmou hoje ao Pimenta que poderá candidatar-se a prefeito de Itabuna em 2012. Esse interesse foi comentado pelo blog, em nota do dia 16 de agosto.
Pela manhã, na carreata do governador e candidato à reeleição, Magalhães afirmou que sua prioridade no momento é trabalhar pela vitória de Wagner, Pinheiro e Lídice da Mata (estes candidatos ao Senado). Vice-presidente do PCdoB no Estado, ele disse também que está trabalhando para ampliar a representação do PCdoB na Câmara e na Assembleia Legislativa.
Ultrapassando os objetivos de curto prazo, o comunista mira na Prefeitura de Itabuna. “A consequência natural desse processo que estamos construindo hoje será a conquista de novos espaços em governos municipais em 2012”, declarou, acrescentando que daqui a dois anos a população sul-baiana começará a sentir os efeitos econômicos positivos de projetos como o Complexo Intermodal e o Gasoduto.
“Estou na Bahiagás, mas sou da região e tenho grande motivação para contribuir com o projeto das forças progressistas em 2012”, enfatizou Magalhães. Sobre Itabuna, ele afirmou que, “se for para aglutinar”, unindo forças com todos os partidos de centro-esquerda e lideranças como o petista Geraldo Simões, poderá ser candidato nas próximas eleições municipais.

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EXCLUSIVO

Wagner ao final de carreata em Itabuna (Foto Pimenta).

O governador baiano e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), definiu como “desespero” a tentativa do presidenciável José Serra de atribuir à adversária petista Dilma Rousseff a responsabilidade pela quebra de sigilo fiscal de filiados ao PSDB e de Verônica Serra, filha do tucano.
– É desespero. Nosso governo, nosso partido seguramente não têm nada a ver com isso. Se tiver co-responsável, tem que ser punido. Nós não convivemos com falcatrua. Agora, Serra, na ausência de votos, quer atribuir a nós a falcatrua. Eu também poderia suspeitar que o grupo dele montou [o esquema de quebra de sigilo] para criar esse mal-estar.
Apesar desse imbróglio, Wagner disse confiar que a Dilma Rousseff seja eleita ainda no 3 de outubro. “A posição da ministra Dilma é bem consolidada para ganhar no primeiro turno”. Ele também falou sobre as perspectivas de reeleição. “Já temos 18 pesquisas consecutivas indicando a nossa reeleição no primeiro turno, mas estamos na rua, trabalhando e conversando com o eleitor”.

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Na entrevista exclusiva concedida ao Pimenta, o governador Jaques Wagner antecipou que  que o presidente Lula vem ao sul da Bahia ainda neste mês para o lançamento da pedra fundamental da Ferrovia Oeste-Leste. A obra encontra-se em fase de licitação e absoverá recursos da ordem de R$ 4 bilhões, integrando o centro-oeste brasileiro ao sul da Bahia.
O projeto é parte do complexo intermodal Porto Sul, que prevê aeroporto internacional, porto e ferrovia em Ilhéus. A pedra fundamental da ferrovia será assentada em solo ilheense.
Wagner também falou de ações para o sul da Bahia e em relação a Itabuna, onde participou de carreata nesta sexta, 3, disse que os projetos de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna e do trecho da 415 entre os bairros Nova Itabuna e Ferradas foram finalizados.
O petista disse não ter dúvidas de que é preciso reativar o aeroporto de Itabuna, “não para que funcione comercialmente, mas para recepcionar aqueles que investem na região”, além de serviços de urgência, como UTI aérea. Por fim, considerou que o ritmo da sua campanha à reeleição tem sido o ideal. “Estamos a exatos 30 dias do pleito e a avaliação é positiva e acho que a gente vai ganhar a eleição”.

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Deu-se verdadeira guerra de cotoveladas na caminhonete que transportou o governador Jaques Wagner e demais integrantes da chapa majoritária, durante a carreata em Ilhéus. Era pouco o espaço para acomodar tanta gente que nunca viveu em perfeita harmonia política.
Um espião do Pimenta acompanhava de perto o “chega pra lá, chega pra lá”  e notou que Jabes Ribeiro parecia incomodado. Alguém comentou que o culpado era o vereador Paulo Carqueija, do PT, que teria pisado umas três vezes no pé do ex-prefeito, naturalmente sem querer.
Pior é que Jabes, que iniciou a carreata em cima do veículo principal, desapareceu em determinado trecho (ninguém sabe dizer exatamente qual). E os maldosos saíram espalhando que Carqueija teria empurrado o adversário no momento em que o carro passava pela Ponte Lomanto Júnior.
Tudo uma grande gozação, exceto que Jabes de fato não ficou no carro até o final do cortejo. E que ele mancava.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), é cada vez mais comparado a uma biruta de aeroporto, aquele equipamento que serve para indicar a direção do vento, pois se move de acordo com o mesmo.
Como já foi amplamente divulgado, o prefeito namorou com as candidaturas do PT e do PMDB ao Governo da Bahia e sempre procurou manter uma “distância regulamentar” do candidato de seu partido, Paulo Souto, de quem guarda mágoas surgidas na disputa eleitoral de 2008.
Ocorre que Azevedo não aguenta pressão e por isso fica com um e com outro, sem efetivamente estar com ninguém.
Para se ter uma ideia, na manhã desta sexta-feira havia até secretário do governo local na carreata  de Jaques Wagner em Itabuna. Entre os membros do governo local que se fizeram presentes, o mais animado era Gilson Nascimento, secretário da Administração, que incorporou-se à carreta no bloco do deputado estadual Luiz Argôlo, candidato a vaga na Câmara Federal.
Agora à tarde, carreata de Paulo Souto e (pasme!) Azevedo exigiu que os secretários e ocupantes de cargos em escalões inferiores participassem do cortejo do Democratas. Alguns ficaram sem entender a instabilidade do alcaide, mas outros mais informados asseguram que Azevedo tomou a decisão após levar um “puxão de orelha” da presidente local do DEM, Maria Alice Pereira.

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Newton Lima foi dar as boas-vindas a Wagner, mas Ângela chegou antes (foto Clodoaldo Ribeiro)

A estagnação do desempenho de Geddel Vieira Lima (PMDB) nas pesquisas tem feito os aliados perderem o respeito pelo candidato ao governo baiano. Quem estava pessoalmente inclinado a apoiar Jaques Wagner (PT), mas se continha em função de imposições partidárias, já não tem mais nenhum receio de declarar voto no Galego.
Nesta semana, dois casos emblemáticos: o deputado estadual Capitão Fábio, do PRP, que anunciou seu apoio a Wagner e ainda trocou “gentilezas” com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima; e a deputada Ângela Sousa (PSC), que hoje foi receber Wagner no aeroporto de Ilhéus, antes da carreata do petista. 
Há alguns meses, a executiva estadual do PSC chegou a dizer que negaria a legenda a quem não apoiasse Geddel. Agora, com os números desfavoráveis ao peemedebista, parece que a pressão afroxou.