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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com
A eliminação do Brasil na Copa do Mundo antecipou em uma semana o início da campanha eleitoral, que oficialmente começou na terça-feira, mas certamente iria esperar mais um pouco caso o time de Dunga fosse à decisão e faturasse o hexa.
Dunga já é carta fora do baralho, nem Branca de Neve quer saber do seu notório mau humor e a sucessão entra na ordem do dia, no Brasil e na Bahia.
Embora haja uma profusão de candidatos a presidente da República e a governador da Bahia, na prática a eleição é uma espécie de ´três pra lá, três pra cá´.
Na eleição presidencial, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) são os candidatos com chances de vitória, embora a princípio a disputa pareça estar limitada à petista e ao tucano, que de acordo com as pesquisas de intenção de votos aparecem rigorosamente empatados.
Mas, assim como o futebol, a política às vezes também é uma caixinha de surpresas, daí que Marina não pode ser descartada.
Dilma Rousseff vem no embalo da estratosférica popularidade do presidente Lula e, embora lhe falte carisma, tem a seu favor os resultados positivos -e reconhecidos pela população- do governo que ela representa. Está no jogo e em condições de ganhar.
Carisma, aliás, também não é o forte de Serra, que vai tentar convencer o eleitor usando como trunfo a experiência como ministro, prefeito e governador de São Paulo, entre outros cargos. Deve protagonizar com Dilma (caso Marina não decole) uma disputa para testar quem tem problemas cardíacos.
Na Bahia, a disputa também estará limitada a três candidatos: o atual governador Jaques Wagner, do PT, Paulo Souto, do DEM e Geddel Vieira Lima, do PMDB.

Pesquisas recentes apontam uma vantagem de Wagner, com Souto em segundo e Geddel tentando romper a barreira de um dígito, o que significa passar dos 10% nas intenções de voto

Pesquisas recentes apontam uma vantagem de Wagner, com Souto em segundo e Geddel tentando romper a barreira de um dígito, o que significa passar dos 10% nas intenções de voto.
Wagner, que inegavelmente promoveu avanços significativos na Bahia, pleiteia um novo mandato, para consolidar e ampliar o trabalho realizado nesses quatro anos.
Paulo Souto, agora sem as bênçãos de seu mentor e protetor ACM, tentar juntar os cacos do carlismo e vai apostar na tese do ´era bom e a gente não sabia´. Difícil vai ser convencer as pessoas de que era bom viver num estado com alguns dos piores indicadores sociais do país e onde as oportunidades se limitavam aos amigos e aos protegidos do rei.
Geddel, escudado na estrutura do PMDB e num apetite voraz para fazer política, vai se oferecer como contraponto à Wagner e Souto, em nome de uma pretensa renovação. Não é, decididamente, alguém a ser desprezado, até porque pode ser o fiel da balança num hipotético segundo turno.
Três pra lá, três pra cá, a sorte está lançada.
Quem tremer ou perder a cabeça no meio da disputa, feito aquele time amarelão de Dunga, levará um implacável cartão vermelho do torcedor/eleitor.
Daniel Thame é jornalista e autor do livro Vassouras.

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Blog do Paixão Barbosa:
Iniciada oficialmente a campanha eleitoral para o pleito do dia 3 de outubro próximo, os principais candidatos ao governo da Bahia ainda não deslancharam suas atividades nas ruas, mas os seus assessores estão se preparando com intensidade para esta fase final, que ganhará ainda mais importância após o início do horário eleitoral gratuito, no dia 17 de agosto. As mais recentes pesquisas mantiveram o quadro registrado desde o final de 2009, com o governador Jaques Wagner (PT) à frente, seguido pelo ex-governador Paulo Souto (DEM) e, bem mais distante, o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB).
A expectativa das equipes de Souto e Geddel é que, nesta fase decisiva, o quadro sofra modificações, com a estabilização ou queda de Wagner e o crescimento de ambos, aproveitando-se do fato de que a legislação eleitoral impõe limites na visibilidade do ocupante de cargo que disputa a reeleição. Desta forma, os dois oposicionistas consideram que o jogo agora fica mais igual, o que pode lhes beneficiar.
Quem, por motivos óbvios, mais está apostando nesta etapa da campanha oficial é a candidatura do PMDB, até porque é a que realmente precisa crescer de forma sólida, e rápida, para se garantir no segundo turno eleitoral, superando a candidatura da coligação DEM-PSDB. Os analistas com quem tenho conversado não acham descabida a pretensão peemedebista, levando em conta que Geddel Vieira Lima m0stra ter mais recursos, financeiros e logísticos, para enfrentar esta fase do que Paulo Souto.
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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), está preparando uma verdadeira salada partidária para “degustar” nessas eleições. Nas eleições para deputado federal e estadual, ele apoiará candidatos de cinco partidos (detalhe é que nenhum dos nomes escolhidos é correligionário do alcaide).
Para a Câmara Federal, está praticamente definida a aliança de Azevedo com o jovem Luiz Argôlo (PP). Já as opções para a Assembleia Legislativa são um pouco mais diversificadas, o que deverá provocar um loteamento do governo, ficando uma parte no apoio a Renato Costa (PMDB), outra  com Augusto Castro (PSDB) e ainda mais duas alas com os candidatos Solon Pinheiro (também do PSDB) e Coronel Santana (PTC).

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Depois que caiu nos braços do ex-ministro Geddel Vieira Lima, candidato ao governo baiano, o ex-prefeito Fernando Gomes, de Itabuna, danou a fazer críticas ao ex-aliado Paulo Souto.
A última dele é que Souto foi malvado com Itabuna ao paralisar as obras do Centro de Convenções e do Teatro Municipal. Diz que o governo de Souto tinha R$ 85 milhões em caixa e dava para concluir a obra.
O fato teria afastado os dois, politicamente. Fernando ameaça retomar o terreno doado para as duas obras, pois, passados quatro anos, o CC e o teatro não foram concluídos.
É a política. E o “teatro” eleitoral.

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Entre os candidatos ao Governo da Bahia, o peemedebista Geddel Vieira Lima é o que gastará mais na campanha: R$ 30 milhões. É também o que ficou mais rico entre as eleições de 2006 e esta de 2010.
Segundo matéria do jornal A Tarde, o patrimônio declarado por Geddel há quatro anos foi de R$ 2,1 milhões. Pulou para R$ 3,7 milhões na última declaração apresentada ao TSE, o que significa um crescimento de 78%.
Fazendas no interior baiano, dois apartamentos, uma casa e uma areonave Piper Seneca, de R$ 210 mil, estão entre os itens que compõem o patrimônio de Geddel.
O governador Jaques Wagner (PT) também experimentou uma aceleração do crescimento patrimonial, porém um pouco mais modesta: 50,9%. Declarou R$ 690 mil em 2006 e R$ 1,04 milhão em 2010.

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Há um clima de conflito interno entre as candidaturas de dois petistas baianos à Câmara dos Deputados. E se trata de dois ex-secretários do governo Wagner: Walmir Assunção e Rui Costa.
Revela o site Política Livre um episódio envolvendo a demissão de Arlene Martins, secretária da Assistência Social do município de Amélia Rodrigues, situado a 70 quilômetros de Salvador. Ela teria sido exonerada por apoiar Assunção, já que o prefeito Antônio Paim, também do PT, está com Rui Costa.
Assunção partiu para o desabafo: “não quero acreditar que o prefeito exonere pessoas que não façam campanha para o Rui Costa, coagindo os que dizem que votam comigo”. Ele afirmou que, uma vez comprovado o fato, pedirá providências à direção do partido.

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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias, aplicou hoje (6) multa de R$ 5 mil contra o candidato José Serra (PSDB) pela realização de propaganda eleitoral antecipada.
Na decisão, Dias também pede aplicação de multa no valor de R$ 7.500 contra o PSDB da Bahia.
O julgamento tem como base um comercial que foi ao ar na TV no dia 19 de maio no estado baiano. Na ocasião, Serra aparece como locutor narrando o seguinte trecho:
“A Segurança, por exemplo, ruim. O governo federal tem de criar o Ministério da Segurança. Jogar pesado contra o crime, contra a drogas. Tem de melhorar o atendimento de saúde. Aqui na Bahia nenhum hospital. Falta Inteiro estado. E dá para Fazer. Com união , seriedade e trabalho, eu tenho certeza : o Brasil pode mais muito”.
Na avaliação de Joelson Dias, na fala de Serra há conotação de mensagem eleitoral, capaz de influir na opinião dos eleitores.
Do Blog do Noblat

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"Ficha-suja", Veloso pode não disputar reeleição.

O trio ilheense Raymundo Veloso, Jabes Ribeiro e Valderico Reis também fazem parte do listão dos “fichas sujas” enviado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Jabes Ribeiro anunciou ontem a sua desistência da candidatura a deputado estadual. Descartou que a causa tenha sido legal e alegou falta de estrutura financeira para disputar a campanha. Por baixo, a previsão de entendidos é a de que – na contabilidade real – uma campanha à Assembleia Legislativa neste ano vá custar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão.
Valderico Reis (PMDB) está sumido da política ilheense. Foi prefeito do município entre janeiro de 2005 e agosto de 2007. Acabou cassado por diversas irregularidades e desvio de dinheiro público. Sumiu de cena e, segundo o Ministério Público estadual, está em lugar “incerto e não sabido”. Familiares afirmam que Valderico vive atualmente na Amazônia.
Já o deputado federal Raymundo Veloso (PMDB) tenta disputar a reeleição. Ele consta na lista “Ficha Suja” do Tribunal de Contas dos Municípios por ter cometido diversas irregularidades no período em que foi presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, anos de 2005 e 2006.
Dos três “ilheenses”, Veloso é o único que continua na peleja eleitoral. Quer continuar em Brasília, mas a lista do TCM pode tirá-lo do páreo. A decisão se ele é ou não inelegível será do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Veloso teve as suas contas rejeitadas devido à emissão de cheques sem fundos e outras irregularidades, além de ser condenado a devolver aos cofres públicos R$132.476,46.

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Os três principais nomes na corrida pelo Palácio de Ondina preveem gastos de R$ 76 milhões na campanha que começa, oficialmente, nesta terça-feira. A campanha mais cara será a do peemedebista Geddel Vieira Lima, que, no seu pedido de registro, apresentou previsão de gastos-limite de R$ 30 milhões.
Candidato à reeleição, o petista Jaques Wagner prevê R$ 26 milhões. Paulo Souto, do DEM, espera gastar R$ 20 milhões. Os dados sobre as candidaturas de Marcos Mendes (PSOL) e Luiz Bassuma (PV) ainda não foram disponibilizados.

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A lista dos políticos com condenações no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) foi entregue ontem à Justiça Eleitoral. Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidir quem é inelegível ou não. A lista possui os nomes dos 857 gestores de prefeituras ou órgãos municipais da administração direta ou indireta.
A lista entregue ao TRE possui nomes regionais badalados na política baiana. A lista vai do ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, atualmente no PMDB, ao deputado federal Geraldo Simões (PT).
Também figuram nela a deputada estadual Virgínia Hagge (PMDB), o prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), os ex-presidentes da Câmara de Ilhéus, Alisson Mendonça (PT) e Zerinaldo Sena. O ex-presidente da Câmara de Itabuna, Edson Dantas (PSB), também aparece na lista do TCM.
A lista do TCM foi enviada ao TRE para que o órgão decida quem pode ou não concorrer nestas eleições de 2010. Dos nomes acima, Geraldo Simões disputa a reeleição como deputado federal eVirgínia Hagge concorre novamente a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Geraldo disse estar tranquilo e já ter feito a defesa dos seus processos. Também afirmou que ainda ontem apresentou o seu pedido de candidatura. O médico e ex-presidente da Câmara de Itabuna, Edson Dantas (PSB), disputa vaga na Câmara Federal.
Confira a lista completa

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Uma candidatura a deputado estadual não se viabiliza tendo menos de R$ 1,5 milhão, diz uma velha raposa da política. “Quem falar menos de R$ 1 milhão, está mentindo”, prega. Para federal, coloque aí R$ 2 milhões, por baixo. Já deu para perceber que amanhã, dia 6, começa oficialmente a temporada 2010 do Show dos Milhões!
Quem sucumbiu ao Show dos Milhões foi o ex-deputado federal Jabes Ribeiro (veja nota abaixo), um desistente do projeto de lutar por uma vaga na Assembleia Legislativa.
O ex-prefeito ilheense é gato escaldado nessa peleja. Em 2006, concorreu com o apoio do carlismo, mas faltaram-lhe dinheiro e o apoio do ex-governador Paulo Souto na reta final. Morreu na praia. Hoje, preferiu economizar para 2012. Quer retornar ao Palácio Paranaguá.
Oficialmente, a campanha política começa nesta terça, após o registro das candidaturas a deputado federal, deputado estadual, senador e governador. Ainda não se sabe o número total de candidaturas proporcionais. Para o Palácio de Ondina, os nomes postos são Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL).

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Jabes: desistência.

O ex-prefeito ilheense e ex-deputado federal Jabes Ribeiro confirmou, há pouco, ao Pimenta que está fora da disputa por uma vaga à Assembleia Legislativa. O secretário-geral do PP alegou como principal motivo a falta de dinheiro para a disputa.
Concentrará energias para a campanha eleitoral de 2012. Almeja disputar o cargo de prefeito mais uma vez. Jabes comandou o município de Ilhéus por três oportunidades. “Se eu sentir esse interesse do povo, disputarei [a prefeitura]…”, disse.
Quanto às especulações da falta de apoio no PP, Jabes foi categórico: “Mário Negromonte foi solidário comigo, mas temos outras necessidades. Secretário-geral do PP baiano, ele disse que vai ajudar na campanha à reeleição do governador Jaques Wagner e na eleição da presidenciável Dilma Roussef, além de cuidar das estratégias eleitorais do PP.
Por telefone, o político também afirmou que trabalhará pela reeleição do deputado federal e presidente do PP baiano, Mário Negromonte, e que estuda a quem apoiar na eleição à Assembleia Legislativa. A tendência é que esteja com um nome regional, mas não é descartado o apoio ao filho do presidente do partido, Negromonte Jr.
Hoje foi o último dia do prazo legal para registro de candidaturas. Jabes disse que preferiu ser honesto consigo mesmo ao não entrar na disputa sem os recursos necessários para tocar uma campanha e ter de desistir lá para agosto, por exemplo. Ele defende o financiamento público de campanha, como forma de diminuir a influência do poderio econômico sobre as candidaturas.  Confira nota pública clicando no “leia mais”.
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O advogado ilheense Sidney Neves esclareceu nesta tarde que a campanha da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) tem previsão de gastos de R$ 157 milhões e não R$ 187 milhões, como divulgaram alguns veículos. Neves integra a assessoria jurídica da campanha presidencial petista.
O valor está expresso no pedido de registro de candidatura de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O advogado observou que “o fato de o PMDB instituir R$ 30 milhões [como gasto] não significa que esses serão acrescidos aos R$ 157 milhões”.
A resolução TSE nº 23.217/2010, destaca o assessor jurídico, deixa claro que os gastos do vice estão incluídos no limite previsto da candidata (R$ 157 milhões).
De acordo com a resolução, os valores máximos de gastos de vice e suplente “estarão incluídos naqueles pertinentes à candidatura do titular e serão informados pelo partido político a que forem filiados os candidatos”.

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Segundo informações obtidas pelo Pimenta, passou a ser terminantemente proibido na Rádio Difusora de Itabuna alguém falar mal do peemedebista Geddel Vieira Lima, candidato ao Governo da Bahia. Coordenador da campanha do PMDB no sul do Estado e dono da bola (ou melhor, da rádio), o ex-prefeito Fernando Gomes baixou a ordem em caráter irrevogável.
Gente que segue outras correntes políticas, como o vereador e apresentador do Conexão Direta, Ricardo Bacelar (ver nota abaixo) já está deixando a emissora. Outro que deve bater em retirada é Milton Gramacho, também vereador, que apresenta programa nas manhãs de sábado na Difusora. Gramacho apoia Paulo Souto (DEM).
Quem também apoia Souto  e já cogita deixar a rádio, por não ter como seguir o “decreto”, é Maria Alice, âncora de um sonolento programa vespertino na rádio de Cuma.