Jaques Wagner tem conta de Whatsapp clonada || Foto Pimenta/Arquivo
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O senador Jaques Wagner (PT-BA) apresentou ao Senado um projeto para orientar a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) em um futuro processo de reestatização da Embraer (PL 2.195/2020). Segundo Wagner, a proposta nasceu após o rompimento da parceria da Boeing (empresa norte-americana que fabrica aviões comerciais) com a Embraer, anunciado no sábado (25), e que deve ser contestado na Justiça pela empresa brasileira.

Para o senador baiano, o processo de fusão fracassado, que precisou do aval do governo brasileiro para ser iniciado, mostrou que o negócio “era ruim desde o início”. O parlamentar entende que a Embraer, que foi estatal desde sua criação, em 1969, até 1994, é estratégica para o Brasil, e que a forte crise que se abate sobre o setor de aviação no mundo, fruto do impacto do coronavírus, cobra, neste momento, uma ação do governo brasileiro para preservar a grande cadeia de negócios em que a empresa atua.

“A Embraer gera 17 mil empregos diretos e 5 mil terceirizados, e é a terceira maior exportadora do país. A crise pela qual passamos escancarou a relevância de articularmos Estado e mercado em esforços para que o país se desenvolva, inclusive na tecnologia. O receituário liberal, de redução do Estado e privatizações, amplia a dependência externa, com implicações na atividade econômica”, apontou o senador na justificativa.

Wagner acrescenta que a Embraer detém tecnologia no desenvolvimento e produção de aviões militares, comerciais, agrícolas e executivos, além de peças aeroespaciais, satélites e equipamentos para monitoramento de fronteiras. Considera, portanto, sua “entrega” (venda a concorrente estrangeiro) como “um risco à soberania” e ao desenvolvimento tecnológico.

REPERCUSSÃO

A privatização da Embraer em 1994 concedeu ao governo federal uma “golden share”, pela qual as decisões estratégicas da empresa, como processos de parceria com companhias estrangeiras, precisariam do aval governamental para ocorrerem. Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o vice-presidente, Hamilton Mourão, declararam na segunda-feira (27) que a Embraer pode acabar buscando outros parceiros internacionais, após o fracasso da fusão com a Boeing.

Mourão chegou a declarar que a nova parceria poderá vir de uma empresa chinesa. O vice-presidente ainda disse que as alegações da empresa norte-americana para acabar com o negócio foram “falsas”. A Boeing alegou que a Embraer descumpriu obrigações do processo de venda.Leia Mais

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As operações de pouso e decolagem no Aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo estão suspensas até amanhã, dia 27, informa o presidente do Movimento Conquista Pode Voar Mais Alto, José Maria Caires. O terminal registrou um acidente envolvendo um jato ERJ-145,da Passaredo Linhas Aéreas, às 14h45min de ontem.
A aeronave fabricada pela Embraer apresentou problema no trem de pouso – que não abriu. No pouso forçado, uma das turbinas pegou fogo. O aeroporto estará fechado para investigações do Cenipa (confira mais aqui). As informações são do Blog do Anderson.

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Chamas consomem turbina do ERJ-145, da Embraer (Foto Blog do Anderson).

Está sendo aguardado para os próximos dias o resultado das investigações das causas de um acidente envolvendo um jato ERJ-145, da Passaredo Linhas Aéreas e fabricado pela brasileira Embraer. As investigações serão conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informa o Blog do Anderson.
O jato não conseguiu abrir o trem de pouso e aterrissou “de barriga” no aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, em Vitória da Conquista (BA), às 14h45min de ontem. Uma das turbinas pegou fogo após o jato deslizar na pista e parar no gramado. A aeronave estava com 27 pessoas, incluindo a tripulação, e partiu de Guarulhos (SP).