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Congestionamento na ponte do Pontal exigiu muita paciência (foto Pimenta)

O motorista que deixou para voltar de Ilhéus para Itabuna nesta noite de domingo, 8, enfrentou lentidão em vários trechos.
Quem veio da zona sul precisou de paciência devido ao tráfego gerado pela festa da Puxada do Mastro de São Sebastião em Olivença. Houve congestionamento na BA-001, principalmente no trecho próximo à cabeceira da pista do aeroporto Jorge Amado.
Na avenida Lomanto Júnior, no Pontal, mais engarrafamento. Por volta das 19 horas, eram necessários pelo menos 15 minutos para se percorrer o trecho de aproximadamente três quilômetros, até a ponte que liga o bairro ao centro de Ilhéus. O trânsito seguia a passos de cágado do outro lado, até a praça Cairu.
O mesmo sofrimento continuou na rodovia Ilhéus – Itabuna, onde filas enormes se formaram em diversos pontos. Nas imediações do posto da Polícia Rodoviária Estadual, o problema se agravava devido aos dois quebra-molas que foram instalados em frente ao posto, gerando “paradões” de até um quilômetro.
Os tais quebra-molas, aliás, são absolutamente desnecessários e obrigam os motoristas a trafegar a menos de 20 quilômetros por hora num trecho onde a velocidade permitida é de 40 quilômetros. Estão mais propensos a causar acidentes do que a servir de alguma forma ao objetivo de ordenar o trânsito.

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Engarrafamentos continuam a ocorrer na Rua Felícia de Novaes

Sem desconsiderar o benefício para o trânsito na Rua Felícia de Novaes após a ampliação da ponte 8 de dezembro, o fato é que os motoristas que trafegam por aquela via continuam sofrendo com os engarrafamentos.
O problema agora não é mais a ponte estreita, mas a ligação um pouco adiante com a ponte Calixto Midlej e a rua Maria Olívia Rebouças. É um verdadeiro nó, que demora a desatar nos horários de pico.
Os engenheiros da Prefeitura de Itabuna bem que poderiam ter pensado numa solução mais abrangente para aquele trecho, mas se recorreu ao remédio pela metade.

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Inaugurada há mais de 40 anos, a Ponte Lomanto Júnior continua sendo a única ligação entre a zona sul e o centro de Ilhéus. Devido aos engarrafamentos, já tem gente considerando o retorno das velhas balsas como uma boa alternativa

Há cerca de dois anos, o Governo da Bahia gastou R$ 1,5 milhão para reforçar a estrutura da Ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal), em Ilhéus, que estava comprometida pelos mais de 40 anos de uso sem manutenção.  Foi uma solução pela metade, já que outro grande problema daquela via é a sua insuficiência para dar vazão ao fluxo de veículos nos horários de pico.
Como já foi informado aqui mesmo no Pimenta, quando o movimento é mais intenso, há motoristas que levam até 40 minutos para se deslocar do Pontal até o centro da cidade (em condições normais seriam 10 minutos).
Agora, o governador Jaques Wagner, no calor de uma carreata, em meio a um engarrafamento na ponte e após nova cobrança do prefeito Newton Lima, anuncia uma obra de alargamento daquela que é a única ligação entre a zona sul e o centro de Ilhéus.
Um atento leitor do Pimenta observa: “não resolve”. E ainda diz que “aumentar o tamanho da ponte só vai aumentar o tamanho dos engarrafamentos”.
Nosso leitor não deixa de ter certa dose de razão, pois, caso a ponte venha a ser alargada, o tráfego no sentido zona sul – centro vai se afunilar mais adiante, na ladeira até a Praça Cairu. Seria uma obra cara, mas – ao final – resultaria em nada mais do que um remendo inócuo.
A solução verdadeira para aquele nó ilheense já é por demais conhecida e compete às lideranças políticas da cidade se fazer respeitar e exigir uma providência, não um paliativo. Somente com a construção de uma nova ponte, tantas vezes prometida, a população de Ilhéus – assim como os turistas – estarão livres do enorme stress que são obrigados a enfrentar sobre a Baía do Pontal.