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Vane: sem acordo.
Vane: sem acordo.

Da Redação
O governo não concederá o reajuste pleiteado pelas empresas de ônibus de Itabuna, segundo reafirmou hoje o prefeito Claudevane Leite. “Não tem acordo com eles. Eu não vou dar aumento”, disse Vane em entrevista ao Balanço Geral (TV Cabrália/Record).
De acordo com o prefeito, há possibilidade de greve dos rodoviários. “Espero que os empresários não criem esse caos na cidade”, completou. O gestor repetiu que não há como conceder o reajuste sem que as empresas tenham cumprido acordo de melhorar o serviço prestado.
As empresas querem reajuste de 13,64%. A tarifa saltaria de R$ 2,20 para R$ 2,50. Os donos das empresas São Miguel e Expresso Rio Cachoeira alegam que a tarifa não é reajustada desde o final de 2011. O prefeito espera realizar a licitação do transporte público até agosto, quando poderá ser concedido reajuste.
HBLEM E POLICLÍNICA ELOGIADOS
Durante a entrevista feita pelo apresentador Tom Ribeiro, Vane ainda abordou um dos assuntos mais delicados do governo, a possível exoneração do secretário da Saúde, Plínio Adry. O prefeito procurou sair pela tangente. Preferiu elogiar os avanços conquistados pelo Hospital de Base e Políclinica.
Para ele, o hospital “melhorou muito” e disse que a Policlínica também contratou mais 11 médicos. Vane ainda enfatizou as reformas de unidades de saúde (“com recursos próprios”) e a licitação para compra de medicamentos. A citação foi uma resposta às investidas do PCdoB e do secretário Plínio Adry para derrubar os diretores da Policlínica e do Hospital de Base. Mas o secretário, por enquanto, está mantido.
Vane ainda disse que ele é quem manda no governo. “Qual foi o secretário que eu mandei fazer alguma coisa e não fez?”, questionou, afirmando que as mudanças ocorrerão quando for preciso. E citou a exoneração de Renan Araújo, que comandava a Saúde. O prefeito ainda lembrou do que sofre o vice-prefeito (“meu amigo”) com as especulações dando conta de ser o PCdoB quem manda no governo.

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oduqueO empresário José Oduque Teixeira, que governou Itabuna na década de 70, chega aos 90 anos de idade no próximo dia 18 de outubro. Uma oportunidade perfeita para um balanço da história de vida de uma das figuras mais emblemáticas de Itabuna, conhecida pela riqueza e, ao mesmo tempo, por cultivar uma vida simples.

Quem “se ligou no lance” foi a excelente repórter Celina Santos, do Diário Bahia, que conversou com Oduque sobre sua relação com o dinheiro, seu estilo de vida, sonhos para Itabuna e até sobre sexo.

O empresário tece loas ao seu Ford Del Rey 1980, confessa não ter nenhum desejo de possuir “coisas de luxo” e afirma que gosta de “amar e ser amado”.

Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

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marcelo nilo entrevistaCom agenda de pré-candidato a governador da Bahia, Marcelo Nilo (PDT) participa de eventos nesta sexta e sábado (5 e 6) no sul da Bahia.

O presidente da Assembleia Legislativa participou de congresso de produtores e agricultores familiares desde o início da manhã, na Ceplac, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, e nesta noite visita o V Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia.

Amanhã, dentre outros compromissos, Marcelo Nilo concede entrevista ao programa Resenha da Cidade (Rádio Difusora), às 10h.

Nas entrevistas até agora, o parlamentar tem deixado claro que almeja ser o escolhido da base governista para disputar a sucessão de Jaques Wagner (confira o que ele disse a este blog).

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ENTREVISTA QUE PARECE FRATURA EXPOSTA

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1 ECAUm programa de tevê usou (é literal o termo) uma criança para entrevistar, comprometer e constranger o deputado José Genoíno – criando uma grande polêmica sobre se houve ou não arranhões ao direito da criança, definido em lei. Como este espaço fala de jornalismo, mesmo que ninguém haja pedido minha opinião, dou-a, ainda assim. Deixo a criança ao juizado competente e atenho-me à outra face, o “entrevistado”, para dizer que “arranhão” é muito pouco: o que percebi foi a ética gravemente traumatizada, algo comparável a uma fratura exposta. Genoíno, condenado pelo Supremo Tribunal, não é santo, mas não cabe à mídia fazer-se de carrasco e executar penas.

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Chegaremos à tortura de entrevistados?
Diria aos jovens repórteres que o recurso da câmera escondida, comum nas tevês, me cheira a jornalismo policialesco, um segmento que me ocorreu inventar agora, e que nada tem de bom: tapeia-se o entrevistado para lhe “arrancar” o que ele não quer dizer. Se todos os meios são válidos para obter declarações (até explorar a inocência de crianças), daqui a pouco teremos “repórteres” torturando entrevistados, só para saber o que estes têm a declarar. Se o entrevistado não quer falar, precisamos respeitar seu direito (lembrem-se de que os tribunais, que têm a força, respeitam essa prerrogativa). Se Genoíno não quer falar à imprensa, está no direito dele.
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A lição que toda mãe pode transmitir
3Código de éticaEncerrando, uma observação para os repórteres que ainda raciocinam fora dos padrões em voga: todo entrevistado tem o sagrado direito de, em frente à mídia, saber com quem está falando e a que veículo pertence quem o entrevista. Se esse contato não for feito às claras, estaremos empregando truques e artimanhas que não pertencem à profissão, e tampouco a engrandecem. No mais, se alguém achar que esta coluna defendeu o deputado não terá entendido nada. Aproveitando, uma “lição” sobre ética, que qualquer mãe é capaz de transmitir ao filho (e que serve não só para o jornalismo, mas para a vida): trate os outros da forma como gostaria de ser tratado.
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(ENTRE PARÊNTESES)

Com nada menos do que três e-mails (supostos) leitores desta coluna perguntam onde e como adquirir o livrinho Estória de facão e chuva, do qual a Editus/UESC fez recentemente a segunda edição. Creio que, em sendo a leitura artigo de quarta necessidade, toda uma trinca de leitores potencialmente interessados já ascende o autor ao seleto panteão dos best-sellers regionais, e para atender a tanto interesse esta nota foi feita: Estória… está à venda (além da loja de varejo da Editus, na UESC) na Livraria Nobel, no Shopping, Itabuna, e na Livraria Papirus, na Dois de Julho, Ilhéus.

AUTOR “BRITÂNICA” DIVULGA OBRA DE MARX

David HarveyLeio, com alguma surpresa, este título de primeira página (os inventores de desnecessidades agora chamam primeira página de… “capa”!) num dos principais jornais de Salvador (um que antigamente se gabava de só “dar” verdades): Britânica explica obra de Marx. “Britânica”?  – me interrogo, olhando a cara barbadíssima e nada feminina do geógrafo britânico David Harvey, especialista no pensador alemão que remexeu o mundo e até hoje provoca insônia e urticária na sociedade capitalista. E retornei à antiga dúvida: as razões que levam a mídia a erros tão grosseiros (no caso, uma expressão com cinco palavras, que passou pelas vistas de várias pessoas na redação).
“Poucos se arriscaram a chegar perto”
Mas deixemos de lado o que não tem conserto e, parece, nunca terá. Importante é que o estudioso, com o livro Para entender O Capital (que está à minha cabeceira) incita o público a (re) visitar um dos autores mais importantes da humanidade, um de quem, nas palavras de Harvey, “todos já ouviram falar, mas poucos se arriscaram a chegar perto”.  Aos que, movidos por mercantis filosofias, trombeteiam “o marxismo acabou!”, o analista “britânica”, com 40 anos falando do tema em universidades americanas, afirma que o pensamento daquele barbudo com cara de Jorge Araujo pode ser usado para entender o mundo de hoje – e aponta condições de trabalho (China, Tunísia e México) “similares ao que Marx previu”.

WILSON SIMONAL E O TEMPO DAS CINZAS

7Simonal-SarahUm jovem cantor negro brasileiro dialoga com uma das divas do jazz, tratam-se como iguais e ele até a leva a pronunciar, em português, bobagens como “vou deixar cair” (uma gíria da época). O cantor é Wilson Simonal, aos 30 anos; a diva é Sarah Vaughan, com 45; o ano, 1970. Em outro momento, no Maracanãzinho lotado, ele transformou o público num imenso coral e pôs todos a cantar Meu limão, meu limoeiro em duas vozes, afinados, no tempo certo. Era o “Coro dos 30 mil”, regido por Simonal, que estava com tudo e não estava prosa, até vendia “Para, Pedro!” na França (alguém se lembra?), rivalizava em popularidade com Roberto Carlos. Mas como não há bem que seja eterno, veio o tempo cinzento.
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A queda tão rápida quanto a ascensão
Simonal sumiu das paradas, deixou de fazer shows, ninguém queria gravá-lo mais. Seu crime? Divulgou-se que ele era dedo-duro do DOPS, a entidade que investigava, prendia, torturava e matava os inimigos da ditadura militar. A queda foi rápida como a subida: em 1975, na RCA Victor, a todo vapor, em 1980 grava na Copacabana e vende pouco, em seguida o mesmo resultado na Ariola, vai de déu em déu, até seu último registro, na Happy  Sound (?) em 1998. Em 2000, esquecido e execrado, morreu de cirrose, provocada pelo alcoolismo em que mergulhou. Calava-se uma das mais esmeradas vozes da MPB. A familiares, o cantor dissera, pouco antes: “Eu não existo na história da música brasileira”. No vídeo, Simonal antes da queda, durante show em Lisboa.


(O.C.)

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O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), concede entrevista logo mais, às 12h30, na Sala de Imprensa Jornalista Lúcia Cerqueira, que funciona no Instituto Cultural Brasil-Alemanha, no Corredor da Vitória.
Na entrevista, o gestor fará um balanço do Carnaval. E promente anunciar mudanças a serem implementadas na festa em 2014.

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ENTREVISTA

O paulista Helinton Rocha substituiu na semana passada o paraense Jay Wallace Mota no cargo de diretor geral da Ceplac. Quem saiu era criticado por privilegiar as atividades do órgão no Pará e o sucessor chega com a missão de preparar a Ceplac para um novo momento, no qual a questão ambiental se tornou prevalente e o diálogo com a sociedade absolutamente necessário para romper uma estrutura encastelada.

Engenheiro agrônomo, com duas pós-graduações (uma delas em Tecnologia de Sementes pela Universidade de Pelotas), Rocha está no Ministério da Agricultura há quase 30 anos.

Abaixo, os principais trechos da entrevista concedida ao PIMENTA, na qual o novo diretor mostrou irritação quando ouviu que sua nomeação seria para um período não muito longo:

PIMENTA – O senhor foi escolhido como um nome de transição pelo Ministério da Agricultura para dirigir a Ceplac. Qual é a sua missão?

HELINTON ROCHA – Transição em que sentido você fala?

PIMENTA – É que há a expectativa de que essa gestão seja por um período transitório.

HELINTON ROCHA – Tudo é transitório. Minha nomeação é até que o ministro queira. Eu tenho 30 anos de Ministério e nunca assumi um cargo vitalício ou hereditário.

PIMENTA – Mas foi noticiado que sua nomeação será para uma temporada breve…

HELINTON ROCHA – Isso é boato, até agora eu não sei. Toda missão tem um fim. Eu por exemplo estou há sete anos ocupando diretorias dentro da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário. Depende sempre da conveniência da administração e da confiança do ministro, e acho que é natural. O Jay (Wallace) fez um brilhante trabalho e estava com interesses pessoais, de voltar ao Pará, e acredito que isso motivou essa transferência, mas isso é natural. Cada administrador busca perfis diferentes para diferentes missões. A gente tem que estar preparado para isso, formando lideranças e buscando as parcerias necessárias para tocar o que faz.

PIMENTA – Qual é sua prioridade na gestão da Ceplac?

HELINTON ROCHA – A Ceplac tem um planejamento estratégico e não é um fim em si mesmo. Ela é um instrumento de desenvolvimento das culturas – da cacauicultura, do dendê, da borracha, da agrofloresta – e que são importantes. Há soluções que já estão encontradas há bastante tempo, então a missão da Ceplac tem acompanhado a questão do desenvolvimento sustentável. Acredito que o período que estamos vivendo, pós-Rio + 20, define papéis novos para as instituições. Acontece que a Ceplac já tem um rumo muito bem definido e acredito que nós vamos ter oportunidade de fazer o amadurecimento, a institucionalização e outros processos. A Ceplac é um órgão federal e há necessidade sempre de harmonizar essas políticas com as políticas regionais. A regionalização é uma bandeira do ministro Mendes (Ribeiro), e a Ceplac tem soluções regionais para problemas regionais no que diz respeito à questão do desenvolvimento sustentável.

 

O Jay (Wallace) fez um brilhante trabalho e estava com interesses pessoais, de voltar ao Pará.

 

PIMENTA – A produção de cacau tem crescido, mas ainda é necessário aumentar a produtividade por hectare. Como a Ceplac pode ajudar o produtor a enfrentar esse desafio?

HELINTON ROCHA – Esse é um desafio que faz parte da história da Ceplac, que nunca descuidou da questão da produtividade, da eficiência e estabilidade do sistema de produção, da melhoria da renda e portanto da distribuição do benefício gerado pela cadeia do cacau. Já existe uma estrutura definida e o que a gente pode eventualmente contribuir é fazendo com que ela seja uma instituição que se articule ainda mais com as forças e possibilidades. A gente vê muitas possibilidades para a cultura do cacau.

PIMENTA – A cabruca oferece um ganho ambiental importante, com a preservação da Mata Atlântica, mas hoje existe uma proposta de se investir na cacauicultura em outras regiões, inclusive com o cacau irrigado no semiárido, que oferece maior produtividade. Como o senhor vê essa tendência?

HELINTON ROCHA – É um caminho natural. A cacauicultura baiana tem suas peculiaridades e as potencialidades disso vão ocorrer fundamentalmente com o apoio da cacauicultura baiana, porque aqui você tem as melhores referências científicas, técnicas, conceituais e que são capazes de instrumentalizar essa nova experiência. Não podemos imaginar que as coisas vão nascer da estaca zero com todo esse capital humano que nós temos dentro da Ceplac.

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ENTREVISTA

Prefeito eleito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) fará a partir de 1º de janeiro de 2013 seu quarto mandato à frente do município. Ele venceu as últimas eleições a bordo de uma aliança formada por 16 partidos, e talvez uma de suas tarefas mais complicadas será compor os diferentes interesses de um grupo heterogêneo. Nesta entrevista concedida ao PIMENTA, Jabes assegura que em seu governo não haverá loteamento de cargos e a ocupação das funções levará em conta, além da indicação política, o perfil do indicado. O futuro gestor fala ainda, entre outros assuntos, sobre a questão dos precatórios, que trava o governo ilheense, e as perspectivas do município com a implantação do Porto Sul. Jabes diz defender o desenvolvimento sustentável e salienta: “não sou ecochato nem irresponsável”.

A entrevista com Jabes Ribeiro abre a série que o PIMENTA fará com prefeitos eleitos no Sul da Bahia. Confira abaixo os principais trechos:

PIMENTA – Esta última eleição em Ilhéus mostrou uma população dividida e aparentemente desestimulada com a política. Mais de 33 mil ilheenses deixaram de votar e houve ainda 3.115 votos brancos e 6.105 nulos. O senhor acha que esses números refletem a descrença do eleitorado?

Jabes Ribeiro – De forma alguma. Ilhéus tradicionalmente tem um alto índice de abstenção, primeiro em função da área rural, que é muito grande, e muitos eleitores moram em fazendas. Antigamente, havia o hábito de se fazer o transporte dessas pessoas, mas isso não é mais possível em função da legislação e a justiça eleitoral não toma as providências para viabilizar o deslocamento dos eleitores. Por outro lado, no dia anterior à eleição o tempo não estava bom. Na véspera choveu muito e eu acho que isso foi um fator decisivo para essa abstenção.

PIMENTA – O município enfrenta precariedade em diversos setores, inclusive nos mais essenciais, que são saúde e educação. O senhor já definiu uma estratégia para superar as dificuldades e fazer com que a população possa ter um serviço público mais qualificado?

JR – Ilhéus vive uma situação extremamente grave em todos os setores. Eu fiz uma visita ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e, conversando com alguns técnicos, pessoas que conhecem a realidade de Ilhéus, a constatação é de que o quadro é assustador. O município tem as suas contas rejeitadas desde de 2006. Isso significa que, sucessivamente, O tribunal tem dado parecer contrário, basicamente em função, entre outros, de três itens: problemas na saúde, educação e na área de pessoal. São questões graves. Por outro lado, você tem uma desorganização financeira tal que acaba prejudicando os serviços essenciais. Não funcionam limpeza urbana, iluminação pública, saúde, educação, as estradas rurais se encontram em péssimo estado. Não é uma situação simples, nós já tínhamos essas informações e ninguém está se surpreendendo com nada, mas a cada dia está sendo constatado o fato de que efetivamente o município está na UTI.
PIMENTA – Esse cenário exige a definição de prioridades. O que já se vislumbrou nesse sentido?

JR – Aproveitando até declarações do prefeito, quando estive com ele, de que tem interesse em contribuir com a transição, nós esperamos que na prática isso aconteça. Nesta segunda-feira (29), nós estaremos entregando ao prefeito um ofício, no qual fazemos algumas solicitações. Entre elas, apresentamos o grupo que vai colher os dados dentro da comissão de transição, de acordo com Resolução do TCM. Essa coleta de dados será muito importante para fazermos um diagnóstico. Com ele é que nós teremos condições de tomar as medidas necessárias, primeiro no sentido de saber qual a estrutura administrativa possível, dentro da realidade do município, e a partir daí definir a equipe de governo para que possamos adotar as providências já no início da administração, procurando arrumar a cidade, organizar as finanças e, efetivamente, trabalhar para melhorar os serviços essenciais.

 

Ninguém está se surpreendendo com nada, mas a cada dia está sendo constatado o fato de que efetivamente o município está na UTI.

 

 

 

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Campeã das urnas para a Câmara de Vereadores de Itabuna nas últimas eleições, tendo conquistado 2.054 votos, a Soldada PM Valéria Morais não se intimida quando lhe cobram experiência. A falta deste quesito é colocada como barreira para ela pleitear a presidência do legislativo, mas Valéria rebate a crítica, sustentando que é capaz de aprender e pretende atuar em harmonia com os colegas da Câmara.

Nesta entrevista ao PIMENTA, a vereadora eleita optou por não criticar a atual legislatura e afirmou que pretende pautar seu mandato em valores como fidelidade, respeito e compromisso. Valéria não descarta a possibilidade de vir a se candidatar para a Assembleia Legislativa em 2014.

Confira os principais trechos: 

PIMENTA – Quem é a Soldada Valéria Morais?
Valéria Morais – Sou mineira de Nanuque e vim para Itabuna aos seis anos de idade. Meu pai era motorista da Águia Branca e foi transferido para cá. Nós residimos ali na Vila das Dores, onde eu cresci. Fui feirante, já administrei loja, trabalhei no setor de topografia da Águia Branca. Aos 19 anos, ingressei nos quadros da Polícia Militar, onde estou há 15 anos. Tenho um casal de filhos.

PIMENTA – Como surgiu a decisão de entrar na política?
Valéria Morais – A partir daquele movimento, tivemos consciência de que era necessário ter presença nas Câmaras de Vereadores, assim como na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Nós somos politicamente fortes. Quem levantou o nosso nome foi a própria categoria, por acreditar em nossa capacidade de trabalhar pela comunidade.

PIMENTA – Qual o seu sentimento depois de ter sido a candidata mais votada para a Câmara de Vereadores?

Valéria Morais – Eu me sinto com mais responsabilidade, inclusive porque foi confiada a vários homens a missão de levantar essa candidatura e a escolhida é uma mulher. O que esse resultado me transmite é necessidade de atuar com firmeza nas atitudes e a manter meu compromisso de respeito ao povo de Itabuna. Tive 2.054 votos e não foi fácil. A categoria levantou meu nome e as pessoas acreditaram. Eu sempre falava que nossos votos estavam dentro de nossas próprias casas. Foram muitas igrejas que oraram pela nossa campanha e eu confirmei que nosso Deus não dá nada pela metade a ninguém. Quando Ele dá, é o primeiro lugar.

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A petista Juçara Feitosa concedeu entrevista ao blog Políticos do Sul da Bahia e confirmou que será ela a candidata petista à Prefeitura de Itabuna. As respostas da ex-secretária de Desenvolvimento Social do município são recheadas de petardos contra a administração do prefeito Capitão Azevedo, classificada por ela como “desafinada e sem rumo”.
Juçara fala em conversar com partidos aliados para definir projetos e indica que teria como prioridades reduzir índices como os da dengue e da mortalidade infantil.
Clique aqui para ler a íntegra da entrevista.

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Cleber Isaac Soares (Foto Ed Ferreira).

O empresário Cleber Isaac Ferreira Soares, do Eco Resort e do Itacaré Village, é o novo secretário de Turismo de Itacaré. Nesta entrevista ao PIMENTA, ele aborda sua relação com o município que virou febre no turismo brasileiro, os projetos para a pasta e afirma acreditar que o prefeito Tonho de Anízio terá mais quatro anos de governo pela frente.
Cleber ressalta que Itacaré é o único destino do Nordeste que tem potencial “nota 10” para o turismo rural, ecoturismo e turismo de praia. Ele também aposta na sinergia Ilhéus-Itacaré.
–  Essa sinergia e a capacidade de reação do prefeito Antônio de Anízio vão transformar este eixo até o final do seu segundo governo no melhor destino do Nordeste para um turismo inteligente e não-massivo.
Confira a entrevista.
PIMENTA – Qual é sua relação com Itacaré?
Cleber Isaac Soares – Minha família está em Itacaré há um século e meio. Eu nasci em Salvador e moro em Itacará há 15 anos. Depois de formado, resolvi aproveitar o potencial das propriedades da família na região. Fomos pioneiros no Brasil na implantação de resort-condomínios com o Villas de São José, em 1999.
Como se deu sua ida para a Secretaria de Turismo de Itacaré?
Pelo lado político, agradeço a confiança depositada pelo prefeito Antonio de Anízio, que terá em mim um soldado a serviço de seu projeto. Acredito que o prefeito, que acompanha tudo no município, sabe  do nosso potencial logrado em outras áreas relacionadas também ao turismo. Mas o convite veio principalmente pelo lado técnico – e assim pretendo atuar -, após o afastamento de Diana Quadros por razões pessoais, no final do ano passado. Ela deixa uma secretaria bem-estruturada e uma equipe técnica de qualidade.
Fale de suas experiências nesse setor.
Para mim, o mais importante foi o que citei no início, o Villas de São José, projeto que trouxe para o destino Itacaré pessoas famosas e de alto poder aquisitivo, despertando mundialmente o interesse por conhecer Itacaré. Fui fundador e presidente do Instituto de Turismo de Itacaré, em 2005,  ajudamos no processo de implantação do Conselho de Turismo em 2009, implantamos e operacionalizamos os hotéis Eco Resort e Itacaré Village, ambos situados no condomínio Villas de São José, e idealizamos o projeto Vilas do Rio de Contas, que visa o desenvolvimento do ecoturismo do Rio de Contas em Itacaré.

Temos ideias e projetos para curto, médio e longo prazos.

 
O senhor assume a pasta e já com um projeto para o setor?
Temos ideias e projetos para curto, médio e longo prazos. Tomo a liberdade de incluir o segundo governo de Antônio de Anízio. A princípio, citarei alguns dos projetos que estamos amadurecendo e pretendemos expor ao prefeito e toda sua equipe e aos colegas secretários para que possamos fazer um trabalho em conjunto.
De toda essa experiência e vivência do turismo em Itacaré, quais projetos o senhor encara como fundamentais?
De forma resumida, pensamos em ações de interiorização do turismo, estimulando o turismo de aventura (rafting, rapel e a tirolesa), a inclusão social com agricultores familiares fornecendo produção para pousadas e restaurantes da cidade, o incremento de ações na área de segurança em parceria com o setor privado (videomonitoramento e rádio), projeto de saneamento e a criação de uma agenda de grandes eventos musicais para o destino. Mas gostaríamos de frisar que todas estas iniciativas só resultarão em sucesso se todos comprarem a ideia e participarem.

Itacaré é vista como um paraíso por gente de todo o mundo, mas ainda tem desafios a enfrentar nas áreas social e ambiental, por exemplo. Como superá-los?

Como um desafio possível de ser enfrentado, por termos o apoio do prefeito e sua equipe e do empresariado local. As soluções já foram testadas em destinos como Parati, Búzios, Ouro Preto, Bonito e Fernando de Noronha, para citar apenas destinos nacionais, mas a Costa Rica é o país que teve maior êxito na aplicação de turismo ecológico e rural para ter o verdadeiro desenvolvimento. Nunca esquecerei o que aprendi neste país, in loco.
Como alguém com perfil empresarial pode colaborar com o desenvolvimento de políticas públicas para o turismo?
A cabeça de empresário me dá a facilidade para trazer os colegas para apoiar as políticas públicas – seja em parcerias públicas ou apoios institucionais, em especial com os empresários ligados ao ITI,  que têm uma visão estratégica de longo prazo do destino. Além disso, a eficiência e eficácia da vida empresarial me dá o senso de urgência necessário para gerar os resultados pelos quais o prefeito me incumbiu.

Itacaré é o único destino nordestino que tem potencial nota 10 para turismo rural, ecoturismo e turismo de praia

 
Como o senhor vê o futuro do turismo em Itacaré?  Quais são as tendências para o setor nesta cidade?
Itacaré é o único destino nordestino que tem potencial nota 10 para turismo rural, ecoturismo e turismo de praia – comparado apenas a Parati. Ao mesmo tempo, está ao lado de Ilhéus, que tem o maior potencial do Brasil (ainda não explorado em seu potencial máximo) para o destino cultural, em especial com a refilmagem de Gabriela, 100 anos de Jorge Amado.  Essa sinergia Ilhéus–Itacaré e a capacidade de reação do prefeito Antônio de Anízio vão transformar este eixo até o final do seu segundo governo no melhor destino do Nordeste para um turismo inteligente e não-massivo.
O senhor já pensou em ser prefeito de Itacaré. Os projetos políticos continuam?
Minha pretensão política é clara: apoiar Antonio de Anízio para fazer a melhor gestão possível nos próximos 5 anos e colocar Itacaré no patamar que merece. O restante será consequência.
O poder público local entende a importância do turismo?
Hoje, sim, e a prova é que Itacaré nunca teve uma Secretaria de Turismo com sede, gerente de cultura, gerente administrativa, gerente de eventos… Nos governo anteriores não existia nem uma mesa para a secretaria nem uma cadeira. Antes, o secretário de Administração dispunha de parte de seu tempo para o turismo com as dificuldades que esta falta de exclusividade gera.

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Numa entrevista concedida à revista ISTO É, publicada neste fim de semana, o governador Jaques Wagner falou sobre seus planos políticos para 2014. Ele declarou que não será candidato ao Senado e que pretende retornar à Câmara dos Deputados.
Na entrevista, Wagner disse ainda que se sente realizado politicamente. “Eu sou um cara que está com a vaidade bastante preenchida. É sério. Virei a página na política da Bahia. Apostei 180 graus de mudança na política baiana e deu certo. Estou preparando antecipadamente 2014 e já disse que não serei candidato ao Senado”, prometeu.
Ainda ele: “Serei candidato a deputado federal, para deixar as vagas de vice-governador e senador livres para a composição com os aliados”.

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“Nós entendemos comunicação como política pública”

Em um bate-papo com o PIMENTA, o assessor-geral de Comunicação Social do Governo da Bahia, Robinson Almeida, fala sobre as expectativas para o segundo mandato do governador Jaques Wagner e afirma que existe hoje mais unidade nas alianças políticas firmadas em torno do poder no Estado. Para o assessor, a relação tende a ser menos fisiológica e mais programática, calcada na liderança do governador.
Almeida aborda também questões sensíveis, como a situação da saúde, segurança e sistema carcerário, comenta sobre o desejo do Estado de assumir a gestão do Hospital de Base de Itabuna e dos serviços municipais de água e saneamento (diz que só depende do prefeito) e, naturalmente, defende o atual modelo de comunicação do governo, que se constitui em política pública..
Vários outros assuntos foram tratados nessa conversa, a exemplo das obras tão esperadas pela região sul da Bahia, como a Ferrovia Oeste-Leste, Porto Sul e duplicação da rodovia Ilhéus -Itabuna. Segundo o assessor, todos esses projetos serão concluídos neste mandato do governador Jaques Wagner.
PIMENTA – Nós temos hoje na Bahia um cenário político bem diferente de 2006. Naquele ano, Wagner ganhou como uma surpresa e ainda existia uma oposição com certa solidez. Hoje, temos o PT fortalecido e a oposição em processo de desmonte. Como você vê esse quadro?
Robinson Almeida – Nem o mais otimista dos petistas poderia imagina um cenário como esse. Nesses últimos anos, nós assistimos ao fim de uma oligarquia, de um modelo político que dominou o nosso Estado por décadas, e o surgimento e a consolidação de uma nova hegemonia, que a gente tem chamado de revolução democrática e tem a liderança do governador Jaques Wagner e do PT. A eleição agora de 2010 foi a afirmação desse projeto. Praticamente dois em cada três eleitores votaram na chapa Wagner e Otto [Alencar]. A maioria na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, os dois senadores, a vitória esmagadora de Dilma no primeiro e no segundo turno no Estado. Tudo isso resulta da consolidação dessa nova hegemonia, dessa nova forma de governar.
PIMENTA – Em relação às composições com os aliados, o que ficou de lição?
RA – Você tinha um cenário em 2006 no qual o fator de união e composição era o misto de um programa inspirado no programa do presidente Lula e também a unidade política de oposição ao sistema anterior. Isso foi o que consolidou a aliança de 2006. Em 2010, o que consolidou a aliança foi a identidade programática e o apoio à liderança do governador Jaques Wagner. Houve um processo efetivo do PMDB de estar na eleição de 2006 e depois tentou uma carreira solo que se demonstrou inviável na atual conjuntura baiana. Então eu acho que a aliança atual é muito mais sólida, muito mais calcada no programa e na liderança do governador, e com a perspectiva de ter mais unidade nesse futuro mandato que começa agora em 1º de janeiro.
PIMENTA – Essa unidade não será ameaçada pela disputa em torno da sucessão do próprio Wagner?
RA – Esse é um elemento que vai sempre contribuir para uma espécie de tensão no governo. É natural que todos os aliados busquem apresentar alternativas de condução desse bastão que será passado pelo governador Jaques Wagner. É natural que o PT se apresente para ser o condutor, assim como o PDT, o PP, o PCdoB, o PSB… Agora, acho que deverá prevalecer a unidade programática e o respeito à liderança do governador Jaques Wagner como principal condutor do processo político.
PIMENTA – Na transição federal, fala-se que Wagner optou por indicar menos ocupantes de cargos e priorizar a reivindicação de obras para a Bahia, mas os críticos afirmam que o governador está sem prestígio…
RA – A tradição política brasileira e baiana diz que governador forte é aquele que indica seus próprios ministros.Foi assim com Antônio Carlos, o Jutahy (Magalhães Jr.) chegou a ser ministro, o próprio Geddel (Vieira Lima), mas na prática essas indicações não se traduziram em investimentos para o Estado. Você às vezes tem a posição em uma área, mas não tem a capilaridade no conjunto do governo, que possa, no seu somatório, ser maior do que a presença em uma área. O governador fez uma opção estratégica, que foi a combinação dessas duas dimensões: ter presença em algumas áreas, mas não perder em hipótese alguma a capilaridade a partir da interlocução com a presidente eleita.

Claro que não tem sentido a ferrovia sem o porto, de modo que acreditamos que essas duas obras andarão em compasso para que a atividade econômica se instale em sua plenitude.

PIMENTA – Então é uma estratégia…
RA –
Sim e acho que essa estratégia está dando certo, porque o cenário que se apresenta é o governador e a Bahia com uma presença no Ministério das Cidades, com o deputado Mário Negromonte (PP). É um ministério que tem ações na área da infraestrutura urbana e mexe muito com a população que mora nas grandes cidades baianas; uma presença na condução da principal empresa estatal do Brasil e uma das maiores do mundo, a Petrobras, com o José Sérgio Gabrielli; no Ministério do Desenvolvimento Agrário, com a indicação de Lúcia Falcón, uma baiana que trabalhou com o governador no início da sua carreira e certamente terá uma interlocução com todo o Nordeste e a Bahia em particular; também na Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, com Luiza Bairros, atual secretária da mesma pasta no governo baiano.
PIMENTA – Isso significa que agora é só aguardar a realização dos projetos…
RA –
O cenário está se montando no sentido que o governador, a Bahia e as forças políticas do Estado ocupem espaços importantes no Governo Federal, mas sem deixar de de manter uma relação com a presidente Dilma, a fim de que os projetos estruturantes, que importam investimentos para o Estado, como foi agora a Ferrovia Oeste-Leste, como vai ser com o Porto Sul, e as intervenções na área de saneamento, de habitação, continuem em intensidade e possam melhorar as condições para o desenvolvimento econômico e social da Bahia.
PIMENTA – Com relação ao Porto Sul, ainda há pendências com relação ao licenciamento ambiental.
RA – O presidente da República, em sua última viagem à Bahia, estimou para o primeiro trimestre do ano que vem a possibilidade de resolução das questões ambientais. Então, esse é o prazo com o qual nós estamos trabalhando, até porque nós vamos começar a construção da ferrovia no trecho Ilhéus – Caetité e a principal operadora desse trecho, que é a Bahia Mineração, precisa da licença para a construção da parte privada do porto e assim poder exportar o minério que será extraído em Caetité. Claro que não tem sentido a ferrovia sem o porto, de modo que acreditamos que essas duas obras andarão em compasso para que a atividade econômica se instale em sua plenitude. Além das questões estruturantes, que não são pequenas, é bom salientar que esse complexo é a maior obra de infraestrutura da história da Bahia e vai alterar o nosso modelo de desenvolvimento. Nós vamos interiorizar o desenvolvimento, ativar cadeias produtivas no agronegócio, na mineração, com a possibilidade de criar uma zona industrial aqui na região, porque temos o Gasene. Então, nós vamos alterar aquele modelo centralizado na Região Metropolitana de Salvador e trazer desenvolvimento para o interior do Estado.
PIMENTA – O governo é criticado por não investir em Itabuna. Isso vai mudar no segundo mandato?
RA – Nós teremos uma atuação com mais densidade em Itabuna, na questão social e das carências locais. Além disso, acredito que teremos a duplicação da BR-415 e isso contemplará tanto Itabuna como Ilhéus. É uma obra estruturante regional importante, que vai se agregar a esse complexo (Porto Sul) e melhorar a trafegabilidade na região. Vamos ter também a barragem construída na região de Itapé para resolver a situação do abastecimento de água, que é crítica. E tem ações que dependem muito do comportamento do poder público municipal. Por exemplo, os problemas na área de saúde. O Governo do Estado topa assumir o Hospital de Base e resolver uma questão que se torna cada vez mais complicada e prejudicial à população. Além disso, há o interesse em estadualizar os serviços de água e saneamento, passando a ter uma eficiência na oferta desse serviço fundamental. A viabilidade de parceria com o poder público municipal é que irá também possibilitar uma presença maior do Governo do Estado.
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Representantes de instituições e grupos ligados à cacauicultura darão entrevista coletiva nesta terça-feira, 14, a partir das 8h30min, no Itabuna Palace Hotel. A intenção é apresentar resultados alcançados em 2010 e metas para o ano que está para começar.
Participam da entrevista: Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), APC (Associação dos Produtores de Cacau), institutos Cabruca e Biofábrica da Cacau, Câmara Setorial do Cacau e Grupo Pensar Cacau.

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Machado (o menorzinho, fazendo o "V" da vitória) e os vereadores que o apoiaram (foto Fábio Roberto)

Em entrevista concedida ao PIMENTA, logo após a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Itabuna, da qual será presidente, o vereador Ruy Machado (PRP) assegurou que não permitirá dependência do legislativo diante do executivo. Ele também criticou o atual presidente, Clóvis Loiola, que desmarcou a sessão programada para eleger a Mesa e mandou trancar o plenário nesta terça-feira, 30.
“Eles fecharam a casa como se aqui fosse uma bodega”, afirmou Machado, em seu estilo característico. O vereador também declarou que mantém bom relacionamento com o colega Roberto de Souza (PR), que foi alijado da chapa eleita hoje.
Clique no player abaixo para ouvir o bate-papo.

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O governador da Bahia, Jaques Wagner, será o entrevistado desta segunda-feira, 25, no programa Roda Viva (TV Brasil). Além da sua própria reeleição e questões ligadas à política e economia baianas, Wagner deverá ser sabatinado sobre a campanha eleitoral de Dilma Rousseff neste segundo turno, da qual ele é um dos coordenadores.
O programa, apresentado por Marília Gabriela, começa às 23 horas, no horário de Brasília (22 no horário local). Estão previstas as participações dos jornalistas Paulo Moreira Leite, Augusto Nunes, Mônica Bergamo e Luís Fernando Rila.