Eric Júnior é coordenador do curso de Medicina da UnexMed Itabuna
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Cirurgião do aparelho digestivo, médico intensivista, ex-provedor da Santa Casa de Itabuna e, desde o ano passado, coordenador do curso de Medicina da UnexMed, Eric Ettinger Júnior falou, em entrevista exclusiva ao PIMENTA, dos desafios de aliar as novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem em cursos de Medicina. O coordenador ainda apontou, para ele, o que é preciso para o aluno tornar-se profissional de excelência.

O coordenador ainda falou da expectativa de construção da clínica-escola, com oferta de consultas gratuitas para pacientes do SUS de Itabuna e municípios do sul da Bahia. Formado há 22 anos, MBA Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Eric Júnior contou também sobre a influência de sua mãe, a médica neonatologista Maria Lúcia de Menezes, em sua formação. Leia abaixo.

PIMENTA – Professor, um excelente aluno será, necessariamente, um bom médico?

ERIC ETTINGER JÚNIOR – Essa é uma pergunta complexa. O que posso lhe dizer é que um mau aluno não será um bom médico. Digo-lhe também que a qualidade de ser um bom aluno não é garantia de que teremos um bom profissional. Para ser um médico de excelência é preciso de muitas competências. Ele precisa ter uma boa relação interpessoal, saber respeitar as pessoas, saber acolher um paciente, dentre outros requisitos. São qualidades que, aqui na faculdade, buscamos desde o início. Somos preocupados com o atendimento humanizado. Temos a missão de contribuir para que o nosso aluno assimile o conteúdo transmitido, desenvolva ou aperfeiçoe características fundamentais de um bom profissional.

Qual a importância do professor na carreira do médico?

Na Medicina tem muito de o aluno seguir o exemplo do profissional que contribui para a sua formação acadêmica. O chamado espelho é muito importante. O aluno costuma seguir os bons exemplos e as boas práticas dos mestres, que, além de serem muito capacitados, são profissionais de boa índole, referência por sua capacidade técnica, comportamento ético, cuidado e trato com o paciente. O nosso desafio como faculdade de Medicina é entregar um bom médico para a sociedade.

Como médico e diante das inovações e adoção cada vez maior da tecnologia, o que o senhor elege como principais desafios?

O principal desafio é preparar o aluno para trabalhar com as tecnologias disponíveis. Formaremos a primeira turma daqui a quatro anos e, certamente, esses profissionais chegarão capacitados para usar o ChatGPT, com todas as tecnologias de informação, e outras tecnologias disponíveis, como aliadas. Hoje, trabalhamos muito com tecnologia. Usamos bastante a Inteligência Artificial para oferecer a melhor assistência aos nossos pacientes. Aqui na faculdade, na nossa rede, usamos bastante a tecnologia para o treinamento dos alunos.

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O nosso desafio como faculdade de Medicina é entregar um bom médico para a sociedade.

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Com relação às tecnologias, o que mudou na Medicina?

Quando me formei, há 22 anos, não existia quase nada dessas tecnologias. Na faculdade, treinávamos em cadáver que passava por inúmeras turmas. Por isso, não conseguimos identificar praticamente nada. Além disso, treinávamos em pacientes. Hoje, são práticas inadmissíveis. Não existe mais isso de 5 e 10 alunos examinando o mesmo paciente, fazer as mesmas solicitações. Trabalhamos com turmas menores para facilitar a orientação mais personalizada. Usamos muito a tecnologia nas simulações de atendimento ao paciente, com inteligência artificial, uso de óculos de realidade virtual e utilização de manequim. Com isso, quando for para a prática, o estudante já vai saber exatamente o que fazer. Esse é um grande avanço que a tecnologia permitiu.

O avanço da tecnologia, certamente, traz mais segurança.

Um dos grandes avanços que a tecnologia nos permitiu no processo de aprendizado na Medicina é a condição de fazermos uma educação médica muito mais ética para o paciente, no sentido de preservá-lo. Eu sou de uma geração em que ainda não existia internet, havia outros meios de treinamentos e as aulas práticas eram bem diferentes das de hoje. Por isso, estamos buscando o que existe de mais moderno para a melhor utilização de conteúdo. Como professores e médicos, estamos cada vez mais antenados. A tecnologia não conseguirá substituir o médico, mas é uma grande aliada nesse processo.

Com essas transformações, o que o professor precisa fazer para manter o estudante atento ao conteúdo? Como é que se capacita para transmitir a mensagem ao seu aluno?

Esse é um ponto sobre o qual temos muito cuidado. Na minha época de estudante, as aulas eram somente expositivas, com o professor na frente do quadro, dando aulas para 100 ou 150 alunos na mesma turma. Existiu uma época em que havia 200 estudantes na mesma sala de aula. Eram mais aulas teóricas expositivas. Não estou dizendo que o ensino era ruim. Pelo contrário, era de excelência. Estou afirmando que hoje é muito diferente. O estudante é protagonista de seu aprendizado. Ou seja, precisa buscar muito mais conteúdo do que antes, quando os professores entregavam todo o material de “mão beijada”. Hoje, usamos a metodologia de ensino que tem como aliada sala de aula invertida e tutorial, onde o professor atua guiando o aluno, indicando os caminhos e compartilhando conhecimentos.

O contato do aluno de Medicina com o paciente ocorre quando?

A nossa formação é para que o profissional seja um médico generalista, com capacidade técnica para atender nas unidades básicas de saúde. Estamos em rede, com unidades em Jequié, Vitória da Conquista e Feira de Santana, mas o nosso curso foi desenhado para Itabuna, sob as perspectivas de saúde do nosso município e da nossa região. Desde o primeiro semestre que preparamos o estudante para atuar aqui, na cidade. É lógico que o aluno, no primeiro semestre, não está preparado para atendimento ao paciente, mas precisa frequentar às unidades básicas de saúde, entender os processos: o papel da enfermeira, recepcionista e como o agente comunitário de saúde faz a territorialização e assiste o paciente. Conhecer o papel de cada um.

E nos demais semestres?

No segundo semestre, o aluno já começa a acompanhar o agente comunitário na visita domiciliar. Paralelamente a isso, na faculdade, está aprendendo como fazer a anamnese (entrevista inicial) com o paciente. No terceiro semestre, supervisionado por um médico-professor, o estudante começa o contato com o paciente para colocar em prática o que viu até aquele momento do curso. É um processo construído e pensado desde o primeiro semestre. O estudante passa por etapas com aulas teóricas e práticas até a formação.

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O bom médico reúne um conjunto de características fundamentais. Ele não pode ser somente aquele que sabe receber e atender bem o paciente, mas entende pouco de Medicina.

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Na Medicina, os melhores profissionais são, necessariamente, os mais talentosos, os mais esforçados?

É importante e preciso reunir talento com esforço. Se o estudante for talentoso, do ponto de vista intelectual, mas sem outras habilidades, não será um bom médico. Se o aluno considerado mediano conseguir desenvolver habilidades importantes durante o processo de formação, talvez ele seja mais bem-sucedido que aquele que começou o curso demostrando conhecimento acima da curva. O bom médico reúne um conjunto de características fundamentais. Ele não pode ser somente aquele que sabe receber e atender bem o paciente, mas entende pouco de Medicina. E não pode ser o contrário. O profissional precisa reunir as qualidades de ser acolhedor, receber bem a família, e fazer o diagnóstico correto, dentre os outros atributos fundamentais. Repito: precisa reunir um conjunto de qualidades.

Itabuna, embora tenha enfrentado algumas dificuldades com perdas de serviços importantes, ainda é considerada um polo regional de saúde. O senhor considera o município um polo regional de Medicina?

Sim. Somos um polo de educação na área de saúde. Apesar de a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) estar geograficamente no município de Ilhéus, a história dos cursos da área de saúde têm relação muito estreita com os hospitais de Itabuna. O nosso município abriga duas importantes instituições de ensino superior com cursos na área de saúde. Uma dessas instituições é a nossa faculdade, a Unex. Isso mostra a força de Itabuna como cidade-polo. Entendo que é dever da minha geração trabalhar para que possamos colocar profissionais de excelência no mercado e ajudar a melhorar os serviços prestados nessa área.

Em Itabuna, foi feito o primeiro transplante de rim no interior da Bahia. Aqui foi feita a primeira sessão de hemodiálise em um hospital fora da capital. Entendo que tivemos algumas perdas nessa área, mas que precisamos trabalhar para que o município volte ao seu protagonismo. A nossa faculdade tem um papel fundamental, que é formar bons médicos. O nosso objetivo é presentear Itabuna com bons profissionais.

Quais são, hoje, os desafios para os novos cursos da área?

Um grande desafio é a implementação e aproveitamento das novas tecnologias nos cursos. É um desafio, por exemplo, ter professores, de modo geral, com habilidade para uma atender uma nova geração, que surgiu já no meio de tantos inventos tecnológicos. A maioria dos estudantes é de uma geração bem diferente da nossa. Precisamos estar preparados para entender os anseios, perspectivas e sonhos deles. Por isso, promovemos atualizações constantes para atender a demanda de uma geração que é diferente da nossa.

Qual a diferença do público de hoje para o de duas décadas atrás?

Hoje temos um público heterogêneo, com pessoas de diferentes faixas etárias, com 18, 30, 40, 45 anos. Pessoas casadas, com filhos; solteiras. Isso é muito positivo. Na minha época de faculdade, o público era mais homogêneo, na faixa de 18 e 20. É um grande desafio hoje trabalhar esse público tão heterogêneo, de idade e personalidades.

Volto a uma pergunta sua, de como os professores usam a tecnologia, para dizer que o início de semestre promovemos uma semana pedagógica, que, na verdade, são 15 dias para capacitação de professores, para que possam utilizar bem as novas ferramentas tecnológicas. Aproveitamos para fazer uma análise do que poderia ter sido melhor no semestre anterior. Todo o professor é capacitado para entender e aplicar a nossa moderna metodologia de ensino.

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Entendendo que tenho um compromisso de deixar para a saúde de Itabuna bons médicos. Que as pessoas falem assim: esses médicos saíram da Unex. E nos esforçamos todos os dias para isso.

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Doutor, se eu tivesse interesse em cursar Medicina e estivesse visitando os cursos da região, o que senhor me diria para me convencer a escolher a sua faculdade?

Não posso falar sobre os concorrentes. Posso falar da Unex, que é onde estou. Uma certa vez, uma mãe de aluno, fez-me essa mesma pergunta. Eu respondi: porque estou aqui. Não foi para ser arrogante, mas para que ela entendesse o que eu poderia fazer, o que estava ao meu alcance, a nossa estrutura e meu comprometimento em ofertar o melhor possível. Disse-lhe que eu poderia assegurar a qualidade de ensino que a nossa faculdade oferece. Entendendo que tenho um compromisso de deixar para a saúde de Itabuna bons médicos. Que as pessoas falem assim: esses médicos saíram da Unex. E nos esforçamos todos os dias para isso.

Como ocorre essa relação com os alunos?

Fazemos questão de contato direto com os nossos alunos. Sabemos o nome de cada um, da história familiar, se está ou não com problemas, mora longe ou perto. Conversamos com mãe e pai. Mantemos essa relação bem próxima, cuidadosa e familiar. Além da tecnologia, da estrutura e corpo docente, o nosso diferencial é o acolhimento do aluno. Vou no corredor, questiono como eles estão, como foram na prova do dia anterior. Digo: olha, vai até a minha sala para conversamos. Tenho essa proximidade e o compromisso de entregar bons médicos à sociedade. Enquanto estiver aqui, essa relação será assim.

Qual a influência da sua mãe, a média Maria Lúcia de Menezes, em sua formação e na sua carreira enquanto médico? 

Ninguém nunca tinha feito essa pergunta antes. A minha mãe é neonatologista. Desde pequeno, eu via a dedicação dela com os pacientes e a dedicação com que ela se propunha a fazer as coisas. Ela foi uma das fundadoras da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) do Hospital Manoel Novaes, sempre na vanguarda do tratamento de pediatria. Quando criança, mesmo sentindo falta, porque minha mãe passava muito tempo fora de casa, trabalhando, eu não via isso com negativo. Eu pensava: minha mãe está no hospital, porque está cuidando de alguém que está precisando. O maior exemplo que ela me deu foi de comprometimento com a profissão que ela escolheu. Ela escolheu ser mãe, mas também por ser médica.

Então esse é um legado dela para o senhor?

Sem dúvida. Ela é mãe, mas tem um enorme comprometimento com a Medicina, com a profissão que escolheu. Eu trago isso para a minha vida. Às vezes, a minha filha, de 11 anos, pergunta: poxa, pai, você vai no hospital de novo? E eu respondo: vou porque tem um paciente que está precisando de seu pai. Eu acho que é isso que posso oferecer. Provavelmente, o exemplo da minha mãe tenha me motivado a ser o que sou hoje. Meu exemplo de casa era de uma profissional comprometida. Sempre ouvi coisas boas sempre minha mãe como médica. É isso que tento ser.

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Esse é um grande projeto para 2025. Acreditamos que a Clínica-escola esteja pronta no final do ano que vem e comece a funcionar em 2026. Essa é a nossa meta.

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O que a Unex planeja de investimentos em Itabuna para os próximos anos?

Além do investimento que a faculdade vem fazendo semestralmente, sempre buscando assegurar melhorias para os nossos estudantes e profissionais, ano que vem vamos construir a nossa clínica-escola. A unidade será implantada em um desses blocos. Os alunos continuarão frequentando as unidades básicas de saúde, mas os atendimentos de cardiologia, endocrinologia e neurologia, dentre outros, serão aqui, no campus, com os nossos professores. Serão atendidos pacientes de Itabuna e região. Já somos conveniados com a Secretaria Municipal de Saúde e parceiros da Santa Casa de Itabuna. Vamos oferecer consultas mensais das especialidades, com atuação do nosso aluno numa fase mais avançada. Supervisionados, eles irão atender nesses consultórios. Esse é um grande projeto para 2025. Acreditamos que a Clínica-escola esteja pronta no final do ano que vem e comece a funcionar em 2026. Essa é a nossa meta.

Portinoi, Eric Ettinger e Rafael Andrade em fechamento de parceria para o Mutirão 2024
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Na última sexta-feira (12), o colegiado do curso de Medicina da Unex Itabuna fechou parceria com o Mutirão do Diabetes em 2024. O evento será em novembro. O coordenador do curso de Medicina de Itabuna, Eric Ettinger Júnior, e o diretor-geral da Unex, André Portinoi, visitaram o oftalmologista Rafael Andrade, criador do Mutirão do Diabetes. Realizado anualmente desde 2004, o evento em Itabuna tornou-se referência no Brasil e no mundo.

O presidente da ONG Unidos pelo Diabetes apresentou para a Unex a proposta de realização do projeto que completa 20 anos agora em 2024. O médico Eric Ettinger, que já havia participado durante vários anos do Mutirão, disse ter visto a oportunidade de levar os estudantes de medicina e outros cursos da área de saúde a participarem dessa ação social que visa a prevenção contra o diabetes.

“O curso de Medicina que se destaca com a teoria e a prática a partir do primeiro semestre tem a chance de manter este alto nível de aprendizado dos futuros médicos, oportunizando o contato com o paciente em mais essa participação, o que o permite ampliar seus conhecimentos”, afirmou o intensivista.

Admirado com a dimensão da parceria e do Mutirão, o diretor André Portinoi garantiu envidar esforços para uma participação efetiva da Unex. “A Unex, comprometida com a qualidade da saúde da região, espera dar importantes contribuições”, disse.

Calouros e dirigentes do curso de Medicina da Unex em primeira semana de aulas
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O curso de Medicina da Unex promove, até a próxima sexta-feira (18), a Semana do Acolhimento na unidade de Itabuna, com programação voltada para os estudantes que ingressaram neste semestre 2023.2. As atividades de integração com os colegas e professores mostram o ambiente dos próximos seis anos de formação profissional do futuro médico.

A programação foi aberta na segunda-feira (14). O vice-presidente de Operações da Rede Unex, Cristiano Lobo, ficou entusiasmado com a diversidade regional do grupo com a presença de estudantes vindos de vários estados do Nordeste. “É gratificante presenciar o início destes estudantes que chegam para compor esta turma que fará toda a diferença na Unex, para o bem de Itabuna e de toda a região”, comentou.

O coordenador-geral dos cursos de Medicina da Unex, Lino Sieiro Netto, conduziu a aula inaugural do curso juntamente com o diretor-geral, Kaminsky Cholodovskis, e o coordenador do curso, o médico Eric Ettinger Júnior. Durante a ocasião, eles explicaram aos futuros médicos todo o funcionamento do curso. “Este momento é para boas-vindas e, no decorrer da semana, eles participarão de atividades diversas para que possam se apoderar do nosso curso”, explicou Ettinger.

DESAFIOS E SONHOS

Para Kaminsky, o início de uma nova turma do curso de Medicina em Itabuna é um sonho realizado. “Vai ser uma experiência muito grande para todos eles e, também, para nós aqui. Tenho certeza de que contarão com muita prática e muito conhecimento teórico para se qualificarem e sairão daqui como profissionais de grande relevância”, estimou.

Animado com o início da jornada, o estudante Clímaco Pereira, de 32 anos, começa a segunda graduação. “Sempre foi um sonho cursar Medicina e hoje realizo aqui na Unex”, disse. O calouro João Marcos avaliou o curso como desafiador. “Ciente de que em alguns momentos vai ser mais difícil, mas estou pronto para novos horizontes, novas etapas, e vamos para cima”.

Lino Sieiro, coordenador-geral dos cursos de Medicina da Unex
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Dos dias 31 de julho a 3 de agosto, o curso de Medicina da Unex promoveu a Semana Pedagógica 2023.2 com atividades nos três turnos. A programação ocorreu conjuntamente com a unidade de Medicina de Feira de Santana nas modalidades online e presencial nos dois últimos.

Na noite de quarta-feira (2), os docentes foram recepcionados pelo coordenador do curso, Eric Ettinger Júnior, e participaram de palestra com o tema O manejo na sala de aula com o aluno do século XXI, que teve como conferencista a psicóloga Cira Vieira, do Núcleo de Assistência Psicopedagógica (NAP) da Unex Itabuna.

Houve, ainda, palestra com o coordenador de Laboratórios e Inovações Tecnológicas, Tiago Veltri, sob a temática A nova formação do médico generalista: a importância da interação dos ciclos básico e clínico, no campus de Medicina. Na quinta-feira (03), ele ministrou oficina com os professores do Eixo Básico.

Cira Vieira aborda manejo na sala de aula com o aluno do século XXI

NOVOS DOCENTES

Ainda na quinta-feira, último dia de atividades, a programação da Semana Pedagógica seguiu com a participação do coordenador-geral de Medicina da Rede Unex, Lino Sieiro Netto, que conduziu a reunião de colegiado do curso nota máxima concedida pelo MEC. Na atividade, foram recepcionados dois novos professores, os médicos Maria Carolina de Carvalho e Júlio Cezar Diaz, que passam a integrar a equipe de docentes do curso de Medicina da Unex Itabuna.

A programação, enfatiza o médico Eric Ettinger Júnior, é importante momento de atualização para os professores do colegiado, no qual foram revisitados os planos de ensino das matérias que serão cursadas e direcionadas aos alunos de 1º e 2º semestre. “Capacitamos nossos professores para tirar dúvidas, além da incorporação de novas tecnologias nas matérias e alinhamento do conteúdo que será passado aos estudantes”, explicou.

Kaminsky Melo apresenta estrutura do curso aos rotarianos
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O Rotary Club de Itabuna promoveu reunião no campus de Medicina da Unex, a convite do diretor-geral da instituição de ensino superior, Kaminsky Melo. O encontro, que reuniu rotarianos, contou também com a presença de Lino Sieiro Neto, coordenador geral Medicina da Rede, e Eric Ettinger Júnior, coordenador do curso de Medicina em Itabuna, e foi marcado pela apresentação das inovações do curso, recém-chegado ao município.

Durante a visita, o grupo conheceu a estrutura da faculdade, explorou ambientes como salas de aula, laboratórios, biblioteca e consultórios, e conheceu alguns processos que são parte do aprendizado dos futuros médicos, a exemplo de atividades como cirurgia com óculos de realidade virtual e simuladores de atendimento, além de equipamentos como manequins de última geração. De acordo com Kaminsky, é um curso predominantemente prático, com o grande objetivo de colocar os alunos para exercitar bastante, em todos os laboratórios.

Rotary Club Itabuna e Unex firmaram parcerias de atuação para promoção de trabalhos sociais na comunidade. “Teremos aqui, futuramente, uma Unidade Básica de Saúde, policlínica com 80 salas para atendimento. Assim como vocês, rotarianos, fazem um trabalho tão sério para a sociedade, o objetivo da Unex também é a excelência no atendimento à comunidade”, explicou Kaminsky.

“Modernas instalações que nos apresentaram hoje, estamos motivados e entusiasmados com o que conhecemos”, disse Cláudio Vitor, presidente do clube de serviço. “Sigo encantado com tudo o que vemos, doutores Eric e Lino, um show de apresentação do espaço. Aqui a educação é levada a sério, com investimentos e qualidade”, reconheceu.

Coordenador Eric Júnior fala da tecnologia aliada do conhecimento no curso de Medicina da Unex

O coordenador do curso de Medicina, Eric Ettinger Júnior, fez apresentação específica sobre a graduação e o impacto positivo dela para a região. Mostrou ainda os diferenciais da formação, que coloca o aluno como protagonista da sua formação, incentivando-o a buscar o conhecimento.

Segundo ele, o projeto pedagógico é personalizado para Itabuna e região e formará médicos envolvidos e conhecedores dos problemas de saúde local. Além disso, são orientados por um corpo docente também local, em sua maioria, médicos atuantes. “A rede Unex e a faculdade de Medicina estão à disposição da cidade, da sociedade e do Rotary”, disse o coordenador.

Rotarianos do Club Itabuna conheceram estrutura do curso da Unex

O rotariano Carlos Leahy falou da importância da realização da reunião na unidade de ensino superior. “Essa é uma oportunidade de conhecer a grandiosidade do que significa a Unex aqui em Itabuna. Faz a diferença na economia, traz conhecimento e representatividade. Uma instituição dessas, em Itabuna, já está fazendo a diferença”, afirmou.

O coordenador de Medicina da Rede Unex, Lino Sieiro Neto, falou da satisfação de receber os associados do Rotary no campus. “O que fazemos aqui é para devolver para a sociedade. Então, fico muito feliz por fazer parte desta reunião, por sermos tema dela. É uma oportunidade importante para nós, estar aqui com essas cabeças brilhantes”, finalizou.

Curso de Medicina da Unex terá mais de R$ 30 milhões em investimentos || Foto Divulgação
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A Unex (ex-UniFTC) lançou o curso de Medicina em Itabuna, no sul da Bahia, no campus Saúde, na Avenida J.S. Pinheiro, no Lomanto, com a presença de autoridades públicas e diretores de hospitais, clínicas e laboratórios do sul da Bahia.

O novo campus, ao lado da Polícia Rodoviária Estadual, foi inaugurado pelo diretor-geral da Unex Itabuna, Kaminsky Mello Cholodovskis. Segundo ele, o campus concentrará todos os cursos da área da saúde da Unex/UniFTC, num total de 2 mil alunos de 9 cursos de graduação.

Itabunense, Ihanmark Damasceno, vice-presidente Acadêmico e de Relações Institucionais da Rede Unex, falou da nota máxima do curso de Medicina em avaliação do Ministério da Educação (MEC) e da proposta. “Um curso diferenciado em Itabuna, com novas tecnologias, e que contou com o apoio da prefeitura municipal desde o início. A tendência é que venham mais investimentos, em torno de R$30 milhões, para a graduação em Medicina”, revelou.

Lançamento reuniu diretores da Unex, prefeito Augusto Castro, médicos e secretários municipais

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, reforçou o apoio do município à instituição de ensino e colocou a estrutura da saúde da cidade à disposição da graduação. O gestor pontuou ainda a chegada de mais leitos na cidade e a reabertura do Hospital São Lucas como fatores que irão elevar os padrões da saúde municipal.

O professor Lino Sieiro Neto, coordenador-geral dos cursos de Medicina da Unex, apresentou o currículo do médico Eric Ettinger Junior, coordenador do curso de Medicina em Itabuna. “Já a partir do 1º semestre, o aluno vai conhecer e acompanhar a estrutura SUS, a atenção básica na saúde na cidade, para começar a interagir desde o início. Será um curso diferenciado. Se eu já não estivesse formado há 20 anos, a vontade era de começar de novo, devido aos recursos que estamos trazendo”, disse Eric.

Acompanhado por 60 convidados, o coordenador visitou toda estrutura de laboratórios e salas de aula, localizados no térreo e primeiro andar do prédio, destacando as inovações tecnológicas ali investidas. Outro destaque da nova graduação em medicina é o corpo docente, que conta com professores qualificados, todos especializados, entre mestres e doutores. Com 64 vagas para este primeiro semestre, a expectativa é de que as turmas contem com 100 alunos por semestre nos próximos anos.

Francisco Valdece, Eric Júnior e Silvio Roberto
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Nesta sexta-feira (19), o advogado Francisco Valdece foi eleito provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna para o biênio 2020/2021. A eleição foi em chapa única e com votação por email devido à pandemia. Ele deverá assumir a provedoria da instituição no próximo dia 1º, às 10h, em substituição ao médico Eric Ettinger Júnior.

Além de Valdece para a provedoria, também foram eleitos Antônio Augusto Alves Rossi (vice-provedor), Carlos Veloso Leahy (1º secretário), Sílvio Roberto (2º secretário), Peter Deviris Santos Lemos (1º tesoureiro) e José Moreira Laytynher (2º tesoureiro).

Documentário narra os desafios de unidade Covid-19 em Itabuna
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A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna lança, a partir das 16h, desta segunda (1º), em seu canal no Youtube e nas suas redes sociais, um documentário sobre procedimentos e rotina dos profissionais do Calixto Midlej Filho que atuam na linha de frente de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).

Com duração de 7m30s, o Olhar em Perspectiva narra os desafios e mostra um pouco do dia a dia da batalha travada contra a doença. Inédita na Bahia, produção traz entrevistas com médicos, enfermeiros, fisioterapeuta e pacientes, que relatam as suas experiências na batalha diária pela vida. O documentário poderá ser conferido no Youtube.

Gravado em abril, logo no início da pandemia na região sul da Bahia, o documentário leva o telespectador para dentro da Unidade de Terapia Intensiva para pacientes Covid-19 do Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Itabuna.

DESAFIO

Com o documentário é possível compreender como é esse grande desafio na unidade Covid. Na rotina diária, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, os profissionais de saúde enfrentam uma jornada ainda mais tensa e cansativa.

O provedor da Santa Casa e coordenador médico da Unidade Covid Intensiva, Eric Ettinger Júnior, destaca que, como se trata de uma doença ainda desconhecida da literatura médica, o trabalho dos profissionais é mais desafiador e exige um nível ainda maior de concentração de toda a equipe. “Estamos aprendendo no dia a dia. A história está sendo escrita diante dos nossos olhos”, diz o médico.

Confira o documentário

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Marco Wense

 

O problema é juntar o, digamos, “hibridismo político” no mesmo palanque. Todos de mãos dadas: Geraldo Simões, Fernando Gomes, Augusto Castro, Davidson Magalhães, Claudevane Leite, os médicos Eric Ettinger Júnior e Renato Costa, Roberto Minas Aço e etc .

 

Os articuladores políticos do PT, quando a pauta é a sucessão do prefeito Fernando Gomes, são unânimes em afirmar que a união das legendas da base aliada do governo Rui Costa é imprescindível para derrotar os que eles acham que não farão campanha para o candidato do partido na eleição de 2022.

O comando estadual da legenda, ainda sem o aval do governador, já se posicionou, pelo menos informalmente, mas de maneira incisiva e intransigente, que o lançamento de candidatura própria para o cobiçado Palácio de Ondina é decisão irrevogável.

Os petistas, mais especificamente os mais vistosos, que exercem uma certa liderança sobre os demais, estão preocupados com o fato de que os três prefeituráveis que estão na frente nas pesquisas de intenções de voto não são politicamente confiáveis, não vão rezar pela cartilha dogmática do partido.

Mangabeira, do PDT, é quem mais causa arrepio no staff petista. Vale lembrar que o governador Rui Costa apoiou Fernando Gomes, então candidato do DEM, no pleito de 2016. O alcaide pretende disputar o sexto mandato tendo Rui novamente do seu lado.

O capitão Azevedo, do PTB, vem conversando com o prefeito ACM Neto sobre sua possível filiação ao DEM. O problema do ex-gestor é sua instabilidade política, o que termina colocando algumas pulgas atrás das orelhas do chefe do Palácio Thomé de Souza.

O outro é o ex-tucano e ex-deputado estadual Augusto Castro, hoje filiado ao PSD do senador Otto Alencar. Além de ser um histórico antipetista, que fazia oposição dura aos governos do PT, defende a candidatura de Otto na sucessão de Rui Costa. Como não bastasse, não quer nem ouvir falar do “Lula Livre”.

O problema é juntar o, digamos, “hibridismo político” no mesmo palanque. Todos de mãos dadas: Geraldo Simões, Fernando Gomes, Augusto Castro, Davidson Magalhães, Claudevane Leite, os médicos Eric Ettinger Júnior e Renato Costa, Roberto Minas Aço e etc .

Obviamente que o candidato de ACM Neto, também postulante a ser o morador mais ilustre do Palácio de Ondina, vai ser aquele com mais chances de derrotar a opção que surgirá dessa difícil missão de buscar um nome de consenso da base aliada do governador Rui Costa.

O ex-prefeito Geraldo Simões, hoje uma espécie de “patinho feio” na cúpula do PT, assim que soube da aliança de Rui Costa com Fernando Gomes, a definiu como “casamento de cobra com jacaré”.

Pelo andar da carruagem, parece que Geraldo se enganou. O governador e o prefeito estão tendo um bom relacionamento político. No staff fernandista, tem até quem aposte que o apoio de Rui ao sexto mandato de FG é favas contadas.

PS – Correligionários mais próximos de Fernando Gomes não descartam a possibilidade de ter Azevedo como vice. Esperam, ansiosamente, o resultado da conversa do capitão com ACM Neto.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Sob olhar de Otto, Augusto Castro assina filiação ao PSD || Foto Vagner Souza/BNews

Ex-deputado estadual por dois mandatos, Augusto Castro acaba de assinar a ficha de filiação ao PSD nesta manhã de segunda-feira (6) em evento do partido no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador. A ficha foi abonada pelo senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, e o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, em ato do Diretório Municipal da capital baiana e que reúne representantes da sigla em todo o estado.

Augusto foi deputado estadual pelo PSDB de 2011 a 2019. Deixou o partido apontando discordâncias com a principal liderança de oposição no Estado, o prefeito de Salvador, ACM Neto. Para o ex-tucano, Neto comprometeu as oposições na Bahia ao deixar de disputar o governo do Estado em 2018.

O ex-deputado é dos nomes cotados para disputar a Prefeitura de Itabuna em 2020. Há uma semana vem se reunindo com prefeituráveis de siglas da base de sustentação ao governo do Estado no município, a exemplo de Eric Ettinger Júnior, provedor da Santa Casa de Itabuna e filiado ao PP.

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ericjrEric Ettinger Júnior

 

 

Não menos simbólico é a concretização deste sonho exatamente no ano que completamos 100 anos de fundação.

 

 

Itabuna completa 107 anos e a inauguração da UTI Pediátrica do Hospital Manoel Novaes neste 28 de julho reforça a minha convicção que a história da Santa Casa de Misericórdia se confunde com a própria história da cidade.

Nesta data, eu, que sou filho de Itabuna, nascido no Novaes, fico ainda mais orgulhoso de, ao lado do Governo Estadual e do Governo Municipal, entregar este presente: uma UTI que já nasce com o legado de ter sido construída a muitas mãos.

A Unidade é fruto do olhar empreendedor dos gestores da Santa Casa, do zelo pela saúde pública, das mãos solidárias do GACC e Instituto Ronald McDonald, do amor ao próximo do cidadão grapiúna. Não menos simbólico é a concretização deste sonho exatamente no ano que completamos 100 anos de fundação.

E, assim, junto aos meus colegas de Provedoria, a todo Corpo Clínico e de técnicos profissionais da instituição, seguimos com a missão de preparar a Santa Casa para os próximos 100 anos, mantendo foco em Itabuna, sempre.

Eric Ettinger Junior é provedor da Santa Casa de Itabuna.

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Ettinger Júnior: mobilização contra subfinanciamento do SUS.
Ettinger Júnior: mobilização contra subfinanciamento do SUS.

Instituições filantrópicas baianas da área de saúde se uniram para enfrentar a grave crise financeira no setor. O Hospital Martagão Gesteira e as Santas Casas de Nazaré, de Valença e de Cruz das Almas iniciaram a campanha. Neste mês, também aderiram ao movimento às Santas Casas de Itabuna, de Poções e de Vitória da Conquista.

O principal alvo da campanha é o subfinanciamento do SUS para diversos serviços estratégicos ofertados pelas instituições filantrópicas. Os sete hospitais, segundo divulgado pela coordenação da campanha, somam cerca de 200 mil procedimentos mensais, que deixarão de ser oferecidos caso as Unidades encerrem as atividades.

Somente a Santa Casa de Itabuna, de acordo com a instituição, responde por 66 mil procedimentos por mês. Já as populações de Nazaré, Valença e Vitória da Conquista, pode ver reduzidos 12 mil, 20 mil e 34 mil procedimentos mensais, respectivamente.

O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Eric Ettinger Júnior, reforça a necessidade do setor “unir forças para construir uma solução conjunta para o problema que é coletivo”. A entidade itabunense buscou mobilizar a sociedade civil organizada e alertar gestores públicos dos níveis municipal e estadual.

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Ettinger Júnior assume provedoria no dia 28.
Ettinger Júnior assume provedoria no dia 28.

O médico cirurgião Eric Ettinger Júnior será o novo provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Ele toma pose na próxima quinta (28), quando a instituição comemora 99 anos. A Santa Casa mantém os hospitais Calixto Midlej Filho, Manoel Novaes e São Lucas.

Ettinger Júnior foi eleito ontem (20) à noite, tendo o também médico Sílvio Porto como vice-provedor. O publicitário Silvio Roberto será o primeiro secretário da instituição.

A provedoria terá ainda Edmar Margotto Junior como 2º secretário, Ronaldo Abude como 1º tesoureiro, Peter Deveris Lemos como 2º tesoureiro, 18 membros do Conselho Deliberativo, 3 suplentes e 18 membros das Irmãs Auxiliadoras.

QUEM É
Filho do ex-provedor da Santa Casa e ex-secretário de Saúde de Itabuna, Eric Ettinger, o novo provedor da Santa Casa é especialista em cirurgias do aparelho digestivo e possui MBA Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ettinger Júnior também atuou como diretor técnico do Hospital São Lucas entre outubro de 2012 e agosto de 2014. Ultimamente, era diretor médico do Plansul, o plano de saúde da instituição.

Os membros da nova provedoria da Santa Casa a partir do dia 28 (Foto Manu Berbert).
Os membros da nova provedoria da Santa Casa a partir do dia 28 (Foto Manu Berbert/Divulgação).