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Azeredo renunciou ao mandato após ser denunciado pelo Mensalão do PSDB de Minas.
Azeredo renunciou após ser denunciado pelo Mensalão do PSDB de Minas (Foto Agência BR).

O principal réu do mensalão do PSDB mineiro, o deputado federal Eduardo Azeredo, renunciou ao mandato. Ele é acusado de liderar esquema de desvio de recursos públicos para a sua campanha a reeleição como governador de Minas Gerais em 1998.
A carta de renúncia foi entregue na Câmara dos Deputados pelo filho de Azeredo, Renato Azeredo, sendo lida em plenário. No processo em análise do Supremo Tribunal Federal (STF) , Azeredo foi apontado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como o “maestro” no suposto esquema.
Janot afirma que o tucano desviava recursos públicos em benefício próprio para financiar sua campanha política. E pede que o ex-deputado seja condenado a  22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Eduardo Azeredo não veio para Brasília. Na carta, ele afirma que as pessoas que assumem a atividade política estão vulneráveis a situações ditadas por ataques, pressões e interesses de adversários.
O presidente nacional do PSDB e senador, Aécio Neves (MG), que, ainda pela manhã dizia que apenas tinha “ouvido falar sobre a renúncia”, tentou afastar qualquer rumor de que a decisão tivesse sofrido qualquer pressão do partido que disputa o processo eleitoral deste ano. “Que eu saiba não foi nenhuma [pressão do PSDB]. Foi uma decisão de foro íntimo que tem de ser respeitada”.
Aécio Neves ainda acrescentou que Azeredo “é conhecido e reconhecido em Minas Gerais como homem de bem” e que sua decisão não provocará qualquer influência nas campanhas do partido.
Por duas vezes, ao longo das últimas semanas, Eduardo Azeredo ameaçou se manifestar no plenário sobre as acusações feitas no processo, mas cancelou os dois pronunciamentos. O presidente do partido em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana (MG), daria hoje (19) uma declaração sobre a situação do ex colega e leria parte do pronunciamento de Azeredo. Com informações da Agência Brasil.

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O site Bahia Notícias vasculhou os arquivos para relembrar todos os episódios em que o deputado federal Raymundo Veloso (PMDB) foi flagrado em malfeitos e alegou, candidamente, que não sabia de nada. Isto ocorreu nas “farras” das creches,  das passagens e no golpe das contratações irregulares.

Veloso usou a mesma desculpa de ter sido o último a saber no escândalo da vez, em que reduziu salários de funcionários de seu gabinete para contratar uma coordenadora de campanha.

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Parecer isenta Bahia de sociedade na Infor-Supri.

A Procuradoria-Geral de Ilhéus emitiu parecer descartando a possibilidade de haver “fraude, irregularidade ou ilegalidade” no pregão presencial em que saiu vencedora empresa da qual o secretário de Finanças, Jorge Bahia, foi sócio. A empresa apresentava endereço e telefone residenciais do secretário.

O  pregão teve como único participante a Inforsupri Comércio de Materiais de Informática e Representações Ltda e ocorreu ao final de novembro do ano passado, quando Bahia era chefe de gabinete da prefeitura de Ilhéus. O parecer da Procuradoria não encerra o caso. O imbróglio pode ser investigado pelo Ministério Público Estadual.

A Infor-supri venceu pregão presencial de aproximadamente R$ 39 mil para fornecer computadores e acessórios de informática para a Secretaria de Ação Social de Ilhéus. O procurador observa que os produtos licitados foram entregues. A denúncia de favorecimento ao secretário de Finanças foi feita no blog do procurador federal Israel Nunes.

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Fuça daqui, procura dali e a repórter Sônia Bridi acabou encontrando o compositor Belchior no Uruguai. Uma entrevista com o artista foi exibida hoje à noite no Fantástico.

Belchior não quis saber de falar de situações relacionadas à família ou às suas finanças pessoais, até porque – pelo que se sabe até aqui – nessa seara a coisa tá feia.

Certo é que enquanto Belchior canta “No Corcovado, quem abre os braços sou eu…”, quem anda mesmo abrindo os braços (de desespero) são os credores do compositor. A maioria donos de hotéis, inclusive de Salvador, por onde ele passou e escapuliu sem pagar a conta.