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Um colégio foi arrombado por criminosos na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, e levaram pacotes de leite em pó e biscoitos que faziam parte da merenda escolar dos estudantes. O crime ocorreu na segunda-feira (1º), na Escola Municipal Pequeno Príncipe, que fica no bairro Conquista.

De acordo com a direção da unidade, o furto foi notado pela gestora do colégio, que chegou para trabalhar na manhã da última terça-feira (2) e percebeu os sinais de arrombamento. O caso foi registrado na Polícia Civil da cidade, mas até o momento nenhum suspeito foi encontrado.

A Secretaria da Educação de Ilhéus informou que o material furtado foi reposto e o crime não comprometeu a merenda dos estudantes. Informações da TV Santa Cruz.

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Projeto do Félix Mendonça, de Itabuna, ganha prêmio nacional || Foto Divulgação

O Colégio Estadual Félix Mendonça, em Itabuna, no Litoral Sul da Bahia, conquistou o primeiro lugar do Prêmio Escola Cidadã 2019, promovido pela Controladoria Geral da União (CGU). A iniciativa busca incentivar o debate sobre a importância de mobilizar no ambiente escolar temas voltados à ética, integridade, honestidade, cidadania e combate à corrupção. Neste ano, o tema foi “Faça o que é certo, ainda que ninguém veja!” e contou com a participação de 818.317 estudantes e 27.665 professores de 4.049 escolas em 1.192 municípios de todo o Brasil.

Para o projeto foram promovidos palestras e debates sobre ética, moral, integridade e honestidade, o que levou os estudantes a pensarem ações para serem executadas na comunidade. Foram realizadas visitas a albergues, abrigos e núcleos; doação de roupas; e manutenção de praças.

Os estudantes também visitaram a Câmara Municipal para questionamentos sobre planejamento estratégico para a cidade e tiveram aula pública no lixão, com posterior distribuição de agasalhos e itens alimentícios. Ainda promoveram arrecadação e doações feitas pelos pais e empresários locais para doações. As ações possibilitaram o protagonismo juvenil despertando o espírito de liderança, planejamento e conscientização dos alunos.

A diretora do Félix, Rose Guerra, falou sobre a importância do projeto para a unidade escolar. “O projeto da CGU possibilita fomentarmos no ambiente escolar uma reflexão profunda em relação às ações que realizamos diariamente. Incluir o projeto no PPP da unidade escolar nos possibilita o resgate dos valores morais e éticos e sua efetiva prática pelos estudantes para que eles reflitam e atuem de forma coesa, tornando-se agentes de transformação do meio em que vivem pelas boas práticas de suas ações. Não há formação plena e cidadã senão houver conscientização e ação”, afirmou.

O estudante Iago Oliveira Alves, 16 anos, contou como o projeto contribuiu para sua formação. “Os projetos da Controladoria-Geral da União são essenciais para o pensamento cidadão dos estudantes. Além de incentivar a leitura e a escrita, chamam atenção para temas recorrentes na atualidade, envolvendo a ética, a cidadania, a reflexão, e isso nos possibilita desenvolver ações eficazes em prol da sociedade”, ressaltou.

Professora de Filosofia, Priscila Trindade falou das possibilidades da inserção do projeto na proposta político-pedagógica da escola. “Os projetos estimulam e desenvolvem o protagonismo estudantil, bem como as competências no campo conceitual, atitudinal e procedimental. Os alunos discutem, pesquisam, elaboram conceitos e têm oportunidade de concorrer nas modalidades do concurso. Sem dúvida, é uma grande oportunidade para a escola no desenvolvimento de uma educação integral e integrada na formação do estudante cidadão”, destacou.

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Vinícius Alcântara

 

A ideia de alfabetizar alguém parecia fácil no começo. Bastava mostrar as letrinhas que o milagre aconteceria. Só me esqueci de considerar os problemas de visão, de dicção por falta dos dentes, do cansaço de um dia inteiro de trabalhos braçais, de fome (pasmem!) e dos vícios que impediam alguns de permanecer no desafio de conhecer um novo mundo de possibilidades.

 

A ousadia de sonhar com uma escola do campo instalada na delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Itabuna começou no final de 2017.

Antes disso, eu só “sabia” que nossos vizinhos haviam “invadido” a faixa de domínio para morar, há mais de 40 anos. Desconhecia a condição de extrema pobreza e as tragédias pessoais que os obrigaram a viver em condições tão desumanas, por tanto tempo.

Excluídos da dinâmica econômica e invisíveis às políticas públicas, levantar barracos à beira da rodovia era a única e desesperadora solução para aquelas famílias.

Ainda hoje, algumas dessas habitações não têm energia elétrica. Quase todas não têm água encanada. Acesso à saúde? Imagine… Escola? Pais analfabetos e crianças que andam quatro quilômetros, todos os dias, no sol do meio dia.

Quem aguenta?

Só quem tem a fome batendo na porta e não tem outra alternativa de alimentação, senão a merenda escolar. Sem falar nas desavenças mortais originadas de fatos incrivelmente fúteis dentro da comunidade.

Divididos, abandonados, esfomeados e desinformados. Que realidade absurda era aquela e quais suas consequências?! E o que dava para fazer?

A ideia de alfabetizar alguém parecia fácil no começo. Bastava mostrar as letrinhas que o milagre aconteceria. Só me esqueci de considerar os problemas de visão, de dicção por falta dos dentes, do cansaço de um dia inteiro de trabalhos braçais, de fome (pasmem!) e dos vícios que impediam alguns de permanecer no desafio de conhecer um novo mundo de possibilidades.

Assim, foram as 50 primeiras aulas e nossos 13 primeiros alunos. Mas poderíamos fazer mais por eles, muito mais.

Com a ajuda do chefe da delegacia, Marcus Vinícius Rodrigues, foi estabelecida uma parceria com a Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria Municipal da Educação de Itabuna; e no dia 16 de maio de 2019 deu-se início às aulas da turma infantil e adulta na Escola Municipal do Campo João Café, na sede da delegacia.

Nossa estrutura completamente à disposição: auditório climatizado, cadeiras acolchoadas, acesso à internet, data show, armários, banheiro, cozinha e pátio. Por sua vez, a prefeitura disponibilizou a competentíssima professora Sílvia, o material didático e a alimentação para mais de 30 matriculados.

Estamos só começando e teremos mais vitórias. Levar dignidade a quem precisa também é uma forma de SALVAR VIDAS! PRF, BAHIA, BRASIL!

Vinícius Alcântara é inspetor da delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Itabuna (BA).

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Representantes de clubes de serviço e lojas maçônicas cobram recuperação da BA-120

Nove entidades civis de Itabuna reivindicaram do governador Rui Costa o imediato início das obras de reconstrução e remanejamento do traçado da BA-120, que liga os municípios de Itapé e Itaju do Colônia. Após a inauguração da Barragem do Colônia e da formação do espelho d´água, centenas de moradores da localidade e produtores agropecuários foram afetados com o alagamento no trecho de 23 quilômetros da estrada original que liga os dois municípios.
No último final de semana, os representantes das lojas maçônicas Areópago Itabunense, Acácia Grapiúna, Areópago Grapiúna, Construtora do Templo e a 28 de Julho, além do Rotary Club de Itabuna, Rotary Club Itabuna Sul, Lions Clube Itabuna Sul e Lions Clube Itabuna Centro entregaram carta ao governador cobrando urgência na obra. A recuperação do trecho afetado pela Barragem está prevista na obra, além de remanejamento de toda a rede elétrica.
As comunidades e propriedades rurais mais prejudicadas são, conforme o documento, as localizadas na Zona do Paredão e  na Água Preta. Dentre os prejuízos enumerados pelos clubes de serviço e lojas maçônicas, estão a impossibilidade de escoar a produção, falta de acesso às escolas, postos e mercados locais, além de estarem impedidos de reabastecerem as propriedades com insumos, o que afeta a produção agropecuária e afeta a economia dos dois municípios.

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Vítima era vigilante nesta escola.
Vítima era vigilante nesta escola (Reprodução Street View).

O vigilante do Colégio Estadual Cidade de Camaçari Roque Félix Santa Rosa foi morto a facadas por um aluno da instituição na noite desta segunda-feira (31). Segundo informações do major Gilvan, do 12º Batalhão da Polícia Militar (Camaçari), o crime aconteceu dentro da escola, que fica na avenida do Canal, no bairro Gleba A, por volta das 22h.

O estudante Everton Santiago da Fonseca, 20 anos, atacou o vigilante quando saia da aula, ainda fardado. Roque foi atingido por golpes de faca em várias partes do corpo e morreu dentro do colégio.

O rapaz fugiu após o crime, mas foi localizado por volta de 1h desta terça-feira (1º) por policiais do 12º BPM. Segundo testemunhas, o crime teria sido encomendado por um traficante da região. Ele foi preso em flagrante e levado para a 18ª Delegacia (Camaçari).

O colégio suspendeu as atividades hoje. Em nota, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia informou que Roque estava contratado por uma empresa terceirizada e trabalhava como vigilante na unidade escolar. Ainda segundo a nota, Everton é estudante do turno noturno.

Uma equipe da Secretaria da Educação foi encaminhada ao local para auxiliar nas investigações da Polícia Civil. O caso está sendo investigado pela delegada Thais Siqueira Rosário. Informações do Correio 24h.

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ESCOLA FAMÍLIA

Da Agência Brasil

O envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias têm maior influência no desempenho dos estudantes do ensino fundamental no Brasil do que a infraestrutura das escolas e o fato de os estabelecimentos estarem localizadas no campo ou na cidade. É o que mostra o Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado hoje (30) pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe.

O estudo também considera a disponibilidade de material escolar e a pontualidade dos professores como fatores que melhoram o desempenho. “Não se observam diferenças de desempenho entre escolas urbanas públicas, urbanas privadas, nem rurais, depois de considerar todos os fatores de contexto social, de aula e escolares. O mesmo ocorre com a infraestrutura, que não mostra relações significativas com o desempenho”, diz o estudo.

O Terce avalia o desempenho escolar no ensino fundamental – do 4º ao 7º ano do ensino fundamental, no Brasil; e da 3ª à 6ª série, nos demais países – em matemática, linguagem (leitura e escrita) e ciências naturais. Os primeiros resultados do Terce foram divulgados no ano passado. Nesta divulgação, o estudo incluiu os fatores associados à aprendizagem em cada país.

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

De acordo com o estudo, no Brasil, o desempenho dos estudantes melhora quando os pais acompanham os resultados obtidos na escola, apoiam os filhos e chamam a atenção deles. O desempenho, no entanto, piora, quando os pais supervisionam e ajudam sempre nas tarefas escolares, tirando a autonomia dos filhos.

Segundo o estudo, os estudantes que vivem em regiões desfavorecidas têm desempenho pior, independentemente das condições da própria casa. No entanto, se os pais têm altas expectativas e incentivam os filhos quanto ao que será capaz de alcançar no futuro, ele obtêm melhores resultados.

O Terce mostra ainda que frequentar a pré-escola, desde os 4 anos, melhora o desempenho dos estudantes. Por outro lado, faltar à escola diminui o desempenho.

Em relação às novas tecnologias, os estudantes do 7º ano que usam computadores na escola com frequência tendem a conseguir pontuações menores em matemática. Já os que utilizam o computador fora do contexto escolar tendem a ter melhores resultados em todas as provas.

O Terce é um estudo de desempenho da aprendizagem em larga escala realizado em 15 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai), além do estado de Nuevo León (México). Mais de 134 mil crianças do ensino fundamental participaram da avaliação.

BAIXO DESEMPENHO

O desempenho dos estudantes brasileiros no ensino fundamental é igual à média dos demais estudantes de países avaliados pelo Terce em escrita e em ciências naturais em todos os níveis e em leitura, no 4º ano, e em matemática, no 7º. O país supera a média em matemática, no 4º ano, e em leitura, no 7º ano.

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Professores farão nova assembleia na quarta, dia 28 (Foto APPI).
Professores farão nova assembleia na quarta, dia 28 (Foto APPI).

Os professores da rede municipal de Ilhéus que participaram das paralisação da categoria  em maio sofreram corte no salário. A determinação partiu do prefeito Jabes Ribeiro, segundo a direção da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI-APLB/Sindicato).
Os educadores, segundo nota do sindicato, sofreram “corte no ponto e o desconto dos dias” em que participaram da paralisação. A questão será discutida em assembleia marcada para a quarta (28), às 9 horas, na Câmara de Vereadores.
A presidente da APPI, Enilda Mendonça, disse que a ideia é discutir, na assembleia, as medidas a serem adotadas para garantir o salário dos profissionais. Além do corte de salário, também será discutida a campanha salarial de 2014, que ainda não recebeu resposta do governo.
ACIMA DO LIMITE
Desde o início do mês, o prefeito ilheense anunciava que iria cortar o salário dos professores que participassem de paralisações. Jabes alega que o município gasta mais de 60% das receitas com pagamento de pessoal e não teria como discutir reajuste salarial nem pagamento do piso básico do magistério antes do primeiro quadrimestre, encerrado em abril. A categoria reclama que o prazo venceu e o governo não se abriu para o diálogo.

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Mochilas

Yara Aquino | Agência Brasil
Na hora de comprar o material escolar, um item merece atenção especial: a mochila. Com o peso muitas vezes excessivo, devido à quantidade de livros e outros materiais, as mochilas precisam ser adequadas para distribuir bem o peso e não prejudicar a postura dos estudantes. Os pais devem ficar atentos para evitar que os filhos carreguem peso maior que o recomendável.
A Academia Americana de Pediatria considera que o ideal é que a mochila tenha entre 10% e 20% do peso corporal do estudante. Há instituições que defendem o percentual de 15%. O ortopedista pediátrico e professor na Santa Casa de São Paulo Claudio Santili explica que falta consenso porque não há pesquisas conclusivas sobre o tema. Ele defende que o peso máximo do material escolar carregado pelos estudantes seja 10% do peso corporal.
O uso de mochilas com peso excessivo, especialmente se carregadas de forma inadequada, pode provocar dores e até problemas na postura, explica Santili. “Se for carregada de forma inadequada, apenas de um dos lados do corpo, vai provocar contração da musculatura do lado oposto e a criança pode ter dor muscular. Se isso se prolongar, pode levar à postura inadequada”.
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Alunos que já fazem parte da rede estadual de ensino têm somente até esta segunda-feira (30) para renovar sua matrícula. A solicitação deve ser feita na própria escola que o estudante frequenta.

De acordo com a Direc-7, os alunos, pais ou responsáveis devem se apresentar  na unidade escolar de origem para efetuar a matrícula para o ano letivo de 2014 e assim garantir a vaga.

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A Câmara de Vereadores de Itabuna realizou, nesta terça-feira, 17, sessão especial para debater a violência nas escolas da cidade. A discussão foi proposta pelo vereador Júnior Brandão (PT) e reuniu representantes das polícias civil e militar, Conselho Tutelar, professores e pais. Destaque negativo para a ausência dos próprios vereadores: dos 21 membros do legislativo municipal, a sessão começou com 12 presentes e terminou com 9.

Outro aspecto notado foi a falta de propostas concretas para combater a violência. Os participantes – do Capitão Lemos, da PM, à secretária municipal da Educação, Dinalva Melo – reconheceram a gravidade do problema, mas não vislumbraram soluções. Dinalva observou: “a escola é um microcosmo da sociedade e a desestruturação das famílias é um dado fundamental”. E acrescentou: “não há mais limites depois que fomos bombardeados com a história de que tudo traumatiza”.

A maioria das falas destacou essa questão da falta de limites e o esfacelamento da estrutura familiar como grandes responsáveis pelo avanço da violência. Outros pontos também foram considerados, como a falta de perspectivas para o jovem no mercado de trabalho. Mas o tráfico de drogas ficou no centro do debate.

Com 65 anos de vida e mais de 40 dedicados à educação, a professora Júvia Dantas acredita que as escolas são mal construídas e isso também influencia na violência (leia aqui). Do lado de fora, a polícia reclama da falta de condições para atuar. A delegada Katiana Amorim, que representou o coordenador da 6ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Corpin) na sessão, lamentou a desativação da seção especializada na apuração de atos cometidos por menores em conflito com a lei.

Ao final da sessão, o vereador César Brandão (PPS) propôs a criação de um grupo  de trabalho para dar sequência à discussão do tema visando à formatação de propostas. Já o vereador Júnior Brandão disse que “a questão da violência nas escolas passa a ser assunto permanente na Câmara”.

 

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A invasão de smartphones, tablets e outros bibelôs eletrônicos às salas de aula é vista de forma diversa por educadores. Para uns, os brinquedinhos atrapalham as aulas e tiram a concentração dos alunos; para outros, os dispositivos são importantes auxiliares no processo pedagógico.

Apimentando a polêmica, tramita na Assembleia Legislativa da Bahia o projeto de lei 16.724/2007, do deputado João Carlos Bacelar (PTN), que proíbe o uso de eletrônicos nas escolas, a menos que seja para fins estritamente pedagógicos.

Alguém poderia imaginar que os professores diriam “ufa, Deus ouviu nossas preces!”, mas não foi isso que ocorreu. Na verdade, educadores baianos consideram a proposta de Bacelar equivocada e elaboraram uma carta aberta na qual condenam a iniciativa do parlamentar. O documento será encaminhado aos 63 membros da Assembleia.

A professora Lynn Alves, da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), participou da elaboração da carta. Segundo ela, é preciso esclarecer que “os dispositivos móveis representam espaços de aprendizagem”. A educadora diz que o projeto de Bacelar “representa uma restrição dos limites do que é pedagógico”.

Outro professor que também participou da construção do documento foi Marcos Paulo Pessoa, que atua em instituições privadas de ensino básico e superior. Ele acredita na possibilidade de se discutir uma limitação do uso dos eletrônicos em sala de aula, mas defende que isso seja estabelecido por meio do diálogo entre professores e alunos.

“A proibição é polêmica. Creio que vai na contramão das evoluções do ensino. Acredito que devemos sempre estabelecer o diálogo com nossos estudantes. Não é proibindo que vamos garantir que os aparelhos sejam usados para os devidos fins pedagógicos”, pondera Pessoa.

Os que concordam com os educadores podem assinar a petição eletrônica contra o projeto de Bacelar. O manifesto está disponível neste link.

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violencia_na_escolaA Câmara de Vereadores definiu a data da sessão especial que debaterá os casos de violência em escolas de Itabuna. O evento foi agendado para o dia 17 de setembro, às 18h30, no Plenário Raymundo Lima.

A proposta de realizar a discussão é do vereador Júnior Brandão (PT), que alerta para o aumento das ocorrências em que professores são agredidos por alunos  em Itabuna. Um dos casos mais recentes se deu na semana passada, no Colégio Estadual Sesquicentenário, instalado nas dependências do Centro de Integração Social (Ciso), no Bairro de Fátima (relembre).

Brandão diz que pretende um debate amplo, envolvendo professores, pais, alunos, judiciário, Ministério Público, OAB, entre outros setores da sociedade. A ideia, segundo ele, é elaborar um documento com propostas concretas para combater a violência nos estabelecimentos de ensino.

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Alunas interpretam Anitta e bailarinas em paródia em vídeo educativo (Reprodução Pimenta).
Alunas interpretam Anitta e bailarinas em paródia em vídeo (Reprodução Pimenta).

Um grupo de alunos de escola privada em Itabuna usou a criatividade para fazer da paródia de Show das poderosas uma divertida aula de física. Os sete estudantes do Ensino Médio do Colégio Sistema formam o grupo Gnomos e receberam a missão de gravar um vídeo dissecando – ensinando – o caminho das pedras para assimilar as fórmulas da calorimetria. E fazem o Show das calorosas.

A cantora Anitta, que virou fenômeno musical neste ano, é interpretada por Lara Duque, que tem ao seu lado, no vídeo, as colegas Ticiane Bitt, Alice Espíndola, Brenda Caldas e Gabriele Gomes.

Tayse Cavalcante e Alexandre Barreto foram os responsáveis pela filmagem. “A proposta era que o vídeo fosse feito inteiramente pelos alunos”, disse ao PIMENTA.blog. Barreto aparece sonhando com as colegas e a professora dando o show no palco e desperta com a fórmula na cabeça.

Apesar da boa interpretação de palco e voz, Lara afirma que não é cantora profissional. “A voz é minha. Canto por amor mesmo”. Ela explica o que a equipe fez para produzir o trabalho. “Gravamos o áudio com um microfone legal e pusemos no vídeo pronto”, explica. Abaixo, confira o vídeo postado ontem no Youtube e que já conta com mais de 5 mil visualizações.

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GUSTAVO HAUNGustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Aluno espancando, física e moralmente, professor em sala de aula e vice-versa é “normal”, os noticiários abundam nesse quesito.

Quando tive o privilégio de entrevistar a professora e filósofa Tânia Zagury, em Salvador, quando do lançamento do seu livro Professor Refém, ela nos indicou que a indisciplina em sala de aula era responsável pela maior queixa dos docentes pesquisados para o opúsculo, mais de 40% afirmaram ter problemas com a disciplina dos alunos.
Realmente ela está coberta de razão. Esse é o pior motivo de os futuros universitários não optarem por licenciaturas ao longo da sua formação acadêmica, ganha disparado contra o baixo salário da categoria, além de outros problemas inerentes à profissão.
Pesquisas feitas pelo Datafolha e USP demonstraram que os bons estudantes do Brasil optam em cursar bacharelados, o que faz com que apenas os maus procurassem as licenciaturas, por serem de baixa concorrência no vestibular ou Enem, ficando relegadas, portanto, à ínfima qualidade. É óbvio que o sujeito pode fazer uma licenciatura e se melhorar na faculdade, ser um excelente profissional, no entanto, isso não é uma praxe, nem garantia que vá atuar na área.
A fórmula de tudo isso é muito simples: professores despreparados mais alunos sem educação, respeito, limite, é igual à indisciplina – que não deixa de ser uma violência ao outro.
Infelizmente, não há como dissociar a família desse processo. E como o núcleo familiar está cada dia mais esfacelado, confuso, desestruturado, é normal que se reflita na prole, logo, no mundo!
O lar na pós-modernidade está um pouco sem direção, perdido. Pais precisam trabalhar turnos dobrados para ter condições de sobrevivência, enquanto que a educação dos filhos vai sendo relegada aos parentes, empregados, à mídia, às drogas… A sociedade como um todo ainda não conseguiu um equilíbrio entre as inúmeras variáveis dessa equação.
O resultado tem sido difícil e complicado. Aluno espancando, física e moralmente, professor em sala de aula e vice-versa é “normal”, os noticiários abundam nesse quesito. Brigas, gritarias e conversas durante a aula, atos violentos contra o educador, além da famosa “pesca”, perguntas capciosas dirigidas aos docentes e interesse unicamente por nota são outros fatores gerados pela indisciplina.
Para não ficar só nos discentes, mestres roucos, com pressão-alta, esgotados e estressados, sofrendo com a síndrome de burnout, são o comum visto. É claro que aí reflete também o desestímulo, o descompromisso e a mecanicidade da aula dada por nós, profissionais da educação, que já sofremos pressão enorme de coordenadores e diretores insensíveis.
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A Secretaria da Educação de Ilhéus abre nesta segunda-feira, 7, o período de matrícula de novos alunos. O procedimento será realizado nas próprias escolas, sendo necessário que os pais ou responsáveis apresentem os documentos pessoais dos estudantes.
Alunos que já pertenciam à rede municipal de ensino em 2012 – e não mudaram de escola – fizeram suas matrículas de 6 a 21 de dezembro.  Aqueles que mudaram de estabelecimento dentro da rede municipal foram atendidos no dia 26 do mês passado.