Carlos Bolsonaro é alvo de busca e apreensão || Foto Redes Sociais
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A Polícia Federal dá continuidade, nesta segunda-feira (29), à Operação Vigilância Aproximada, que investiga o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal. O vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos hoje.

Agentes da PF estiveram no gabinete do parlamentar na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, nesta manhã. “A diligência ocorreu das 7h às 9h, e foi acompanhada pela [equipe de] segurança da Casa e um assessor do parlamentar”, informa a assessoria da PF, em nota.

Segundo informações da Polícia Federal, Carlos Bolsonaro é “a principal pessoa da família que recebia informações da Abin paralela”. As investigações indicam que teria partido dele a ideia de criar esse grupo paralelo, que teria usado a estrutura da Agência para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas.

Mais cedo, ao anunciar que a operação de hoje pretende identificar os “principais destinatários e beneficiários” de informações produzidas ilegalmente pela Abin, a PF informou que cumpre oito mandados de busca e apreensão; cinco deles no Rio de Janeiro e os demais em Brasília, Formosa (GO) e Salvador. Com informações da Agência Brasil.

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Antonio Patriota Agência BrasilAs edições de ontem e hoje (7 e 8) d´O Globo revelam que o Brasil foi um dos alvos da espionagem eletrônica dos Estados Unidos, pelo menos, até 2002. Ontem, o governo brasileiro pediu explicações aos Estados Unidos quanto à espionagem praticada pela Agência Nacional de Segurança daquele país (NSA).

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que as explicações foram cobradas por meio da Embaixada do Brasil em Washington e à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Patriota disse que o governo brasileiro recebeu a notícia de espionagem com “grave preocupação”.

O escândalo sobre o monitoramento das comunicações privadas de cidadãos e empresas de dentro e de fora do país pelo governo dos EUA veio à tona após o ex-técnico em segurança digital da CIA (agência de inteligência norte-americana), Edward Snowden, revelar a prática.

Os dados eram vigiados por meio do Prism, programa de vigilância eletrônica altamente secreto mantido pela NSA. Uma reportagem do jornal O Globo deste domingo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento. Com Agência do Brasil.